Buscar

Trabalho processo trabalho

Prévia do material em texto

Frederico Augusto Machado de Carvalho . RA 11411277 8 Periodo Newton Noite Buritis
Pesquise em sites de tribunais três julgados recentes que trabalhem as seguintes hipóteses narradas no texto do trabalho:
Contradita de testemunha por amizade íntima
TRT-20 - 00004431120135200002 (TRT-20)
Jurisprudência•Data de publicação: 22/06/2017
Ementa: RECURSO ORDINÁRIO - TESTEMUNHA - AMIZADE ÍNTIMA - CONTRADITA - A amizade íntima, que implica na ausência de isenção, a despeito de ser conceito de índole subjetiva, pressupõe relacionamento contínuo e próximo e pode ser traduzido por componentes objetivos, entre outras ocorrências, por visitas à residência, compartilhamento de atividades de lazer, laços de solidariedade, troca de confidências, etc.; devendo ser observada, todavia, caso a caso, conforme as particularidades apresentadas, bem assim ser levado em consideração que as alegações de amizade íntima devem ser demonstradas para que possam ser acatadas, sob pena de caracterizar-se mera convivência social gerada pelo trabalho em conjunto, incapaz de desqualificar o depoimento prestado pela testemunha. Demonstrada a existência de amizade íntima e a testemunha, impõe-se desconsiderar o depoimento desta.
Como foi demonstrado a existência de amizade intima com a testemunha, foi correto desconsiderar o depoimento dela. Como podemos no art.829 da Clt dispõe que : A Testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes, não prestara compromisso, e seu depoimento valera como simples informação. Preceitua ainda, o art. 447, , § 3º , III, do CPC/2015 que São Suspeitos o Inimigo capital da parte, ou seu amigo íntimo. 
Contradita de testemunha empregado que exerce cargo de confiança na empresa
TRT-6 - Recurso Ordinário RO 00008955420135060020 (TRT-6)
Jurisprudência•Data de publicação: 22/08/2017
Ementa: RECURSO ORDINÁRIO. TESTEMUNHA OCUPANTE DE CARGO DE CONFIANÇA. PRESUNÇÃO DE SUSPEIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA. Reputa-se irrelevante, de per si, a circunstância de os empregados arrolados pela empresa ocuparem cargo de confiança. É que tal constatação, isoladamente, não aponta, necessariamente, para a suspeição das testemunhas. Inaplicável a presunção de suspeição, faz-se necessário comprovar que a pessoa a ser ouvida desempenha encargo de gestão, atuando com poderes inerentes ao próprio empregador e que, por conseguinte, possui nítido interesse no litígio, amoldando-se à hipótese do art. 447 , § 3º , II , do CPC/2015 . Este é o entendimento pacífico no âmbito do Tribunal Superior do Trabalho. In casu, o Juízo a quo restringiu-se a consignar em ata que as testemunhas contraditadas exerceriam cargo de confiança, nada discorrendo acerca dos poderes que possuem no âmbito do empregador. Desta forma, a dispensa de seus depoimentos, sobretudo seguida do indeferimento da substituição, importa em nítido cerceamento do direito de defesa, em afronta ao art. 5 , LV , da CF/88 , e, como corolário, em nulidade processual. Preliminar acolhida. (Processo: RO - 0000895-54.2013.5.06.0020 (01697-2006-008-06-00-8), Redator: Gisane Barbosa de Araújo, Data de julgamento: 22/08/2017, Segunda Turma, Data de publicação: 27/08/2017)
Como podemos no art.829 da Clt dispõe que : A Testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes, não prestara compromisso, e seu depoimento valera como simples informação. Como foi demonstrado que a testemunha tinha possuía nítido interesse no litigio, como podemos constatar no art.447, § 3º , II , do CPC/2015. Que são suspeitos o que tiver interesse no litigio.
Contradita de testemunha que litiga contra o mesmo empregador
TRT-3 - RECURSO ORDINARIO TRABALHISTA RO 00679201400503006 0000679-88.2014.5.03.0005 (TRT-3)
Jurisprudência•Data de publicação: 09/11/2015
Ementa: PROVA TESTEMUNHAL- CERCEAMENTO DE DEFESA NÃO CONFIGURADO - TESTEMUNHA QUE LITIGA CONTRA A RECLAMADA VINDICANDO DANOS MORAIS. É de acolher a contradita à testemunha que litiga contra o então empregador vindicando, deste, danos morais, porquanto aquela no recôndito da consciência não possui a necessária isenção de ânimo para depor, haja vista a própria razão de sua irresignação e indignação contra a demandada. Inaplicabilidade da Súmula 357 do TST à espécie.
Em Sentido contrário, encontra-se a presente ementa oriunda do STF, que as testemunhas arroladas pelos autores que demandam contra o réu, considerando o objeto do processo, tem interesse no desfecho desta última devendo ser tidas como suspeitas. Prova testemunhal. Arcabouço. Inexiste vicio a revelar transgressão ao devido processo quando a sentença condenatória lastreia-se em depoimento de testemunha do próprio réu, muito embora fazendo alusão, também, ao depoimento de testemunhas que demanda, considerando o mesmo objeto do processo.
TRT-4 - Recurso Ordinário RO 00201823120165040512 (TRT-4)
Jurisprudência•Data de publicação: 19/06/2018
Ementa: CONTRADITA. TESTEMUNHA QUE LITIGA CONTRA O EMPREGADOR. A testemunha que também litiga contra a reclamada, por isso apenas, não pode ser considerada suspeita, ainda que haja identidade de pedidos. A interpretação do art. 447, §3º, inc. II do CPC deve ser no sentido de que a testemunha é suspeita quando o interesse é pessoal na solução da lide, o que não se constata no caso. Não há qualquer indício de favorecimento ou de falta de isenção de ânimo que comprometa o depoimento colhido, razão pela qual deve ser observada no caso a disposição da Súmula nº 357 do TST. Cabe referir que a Jurisprudência consolidada pela Súmula 357 não faz qualquer ressalva em relação à identidade ou diferença entre pedidos ou procuradores.
Como podemos notar na sumula 357 do TST , Não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou de ter litigado contra o mesmo empregador. E fica claro também a interpretação do art. 447, §3º, inc. II do CPC, que deve ser suspeita a testemunha quando a interesse pessoal na solução da lide, o que não se contatou nesse caso.

Continue navegando