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Alunos: Eloany Duque Lopes da Silva e Rafaela de Paula Silveira
Extinção do Crédito Tributário
 Os tributos são uma contraprestação sobre os serviços que disponibilizados pelo Estado, assim limitando o mesmo que só pode cobrar tributos se garantir os direitos dos contribuintes. No Brasil as receitas tributarias são fonte primordial de custeio das atividades fornecidas pelos entes públicos estatais, que estão previstas em nossa Carta Magna como direitos fundamentais. 
A extinção dos créditos tributários prevista no art.156 do Código Tributário Nacional, é o ultimo elemento da relação jurídica, que versa sobre as relações obrigacionais; estas obrigações não devem perdura infinitamente, assim o CTN no artigo mencionado acima previu hipóteses de extinção do crédito.
Pagamento : é a principal modalidade de extinção do credito tributário, dá-se pelo adimplemento do débito; fazendo o pagamento do credito, porem quando a multa não é capaz de extinguir o crédito assim é necessário o pagamento de forma integral. 
Compensação: nada mais é que um encontro de contas entre o credor e o devedor, ocorre quando o contribuinte deve tributos mas também detém créditos a receber da Fazenda Pública, então credor\devedor nivelam-se até os limites de suas reciprocas obrigações. Vale ressaltar que é uma forma do contribuinte receber uma ‘’vantagem’’ trocando o que tem a receber do Fisco, pelo que deve ao mesmo, já é de conhecimento do geral a morosidade do Estado quando se trata do pagamento de suas dividas. 
Transação: acontece através de um acordo para que haja a extinção ou a prevenção crédito tributário, a lei autoriza acordos por concessões mútuas que importem em terminação. A modalidade preventiva surge quando há um conflito ou duvida entre os sujeitos da relação, decidem cessar a obrigação e para que evitar problemas futuros; já na terminativa já existe um conflito, então as partes celebram um acordo judicial para findar o litigio. A modalidade de preventiva é considerada por maioria arriscada pelo fato de a administração fazendária negociar com particulares sem nenhum acordo judicial, não tem previsão legal; somente a terminativa tem previsão no artigo a seguir: 
Art. 171. A lei pode facultar, nas condições que estabeleça, aos sujeitos ativo e passivo da obrigação tributária celebrar transação que, mediante concessões mútuas, importe em determinação de litígio e consequente extinção de crédito tributário. Parágrafo único. A lei indicará a autoridade competente para autorizar a transação em cada caso.
Remissão: consiste no perdão, total ou parcial, do crédito tributário, as hipóteses para o consentimento deste perdão estão estabelecido por lei no art. 172 do CTN, são elas: 1) a situação econômica do sujeito passivo; 2) erro ou ignorância escusável do sujeito passivo quanto á matéria de fato; 3) diminuta importância do crédito tributário; 4) considerações de equidade, em relação com as características pessoais ou materiais do caso; 5) condições peculiares á determinado região de território da entidade tributante. 
Prescrição e decadência: a prescrição ocorre quando a Fazenda Pública tem o direito de cobrar determinado crédito, mas mora no prazo que é de cinco anos para efetuar a cobrança e não fazendo gera caducidade, ou seja, a prescrição do crédito sem o efetivo pagamento da divida. Como disposto no art. 174, paragrafo único do CTN á possibilidade de se interromper a prescrição, diante das seguintes hipóteses: pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; pelo protesto judicial; por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor. Já a decadência delimita o findar do prazo para instituir o crédito tributário, é o período entre o fato gerador e o lançamento do mesmo, não fazendo o lançando dentro deste prazo o crédito é extinto.
Conversão de depósito em renda: ocorre geralmente em processos judiciais, nas ações declaratórias ou anulatórias de lançamento tributário, que tem por objetivo impedir a Fazenda Publica de continuar a cobrança em sede de execução fiscal. Quando há depósito em discursão judicial ou posterior improcedência da ação, então o montante é convertido em renda para a Fazenda Publica, assim terminando o crédito tributário.

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