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Trabalho Interdiciplinar

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Sumário
31 PARTE I: PESQUISA	�
31.1 DELIMITAÇÕES DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA	�
31.2 OBJETIVO	�
41.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PESQUISA	�
41.3.1 PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL	�
51.3.2 ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E DE JOVENS E	�
5ADULTOS	�
61.3.4  PROPOSTAS CURRICULARES E OS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS	�
71.3.5 OS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS	�
81.3.6 DIFICULDADES DE ENSINO E APRENDIZAGEM	�
91.3.7 FUNDAMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DE PROJETOS INTERDICIPLINARES	�
91.3.8 PRATICAS EDUCATIVAS	�
111.3.9 PROCESSOS DE AVALIAÇÃO	�
121.3.10 NOVAS MÍDIAS E EDUCAÇÃO	�
131.3.11 REFERÊNCIAS CURRICULARES PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL	�
162 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO	�
172.1 METODOLOGIA	�
172.2 CRONOGRAMA	�
18REFERÊNCIAS	�
20ANEXO A – ROTEIRO DE ENTREVISTA	�
23ANEXO B- OBSERVAÇÃO	�
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1 PARTE I: PESQUISA
1.1 DELIMITAÇÕES DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA 
 Os desafios para aplicar a metodologia de ensino, nos dias de hoje. Bem como, seus processos de ensino e aprendizagem.
A importância deste trabalho esta focado nos principais entraves para a aplicação do procedimento didático, daí a importância e/ ou desafio na atuação do professor para alcançar os objetivos propostos. 
Ao longo deste trabalho serão apresentadas algumas definições da metodologia como: 
O processo de ensino e aprendizagem (Planejamento, Docência e Avaliação), na Educação Infantil, Anos iniciais do Ensino Fundamental e de Jovens e Adultos. Propostas curriculares e os Parâmetros curriculares Nacionais. Dificuldades de ensino e aprendizagem. Fundamentos para construção de projetos interdisciplinares. Práticas educativas. Processos de alfabetização. Novas mídias e educação. Referencias Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.
1.2 OBJETIVO
O objetivo geral proposto pelo presente projeto de pesquisa é observar e levantar dados a respeito da abordagem de fatores 	que implicam na dificuldade de aprendizado no Colégio Antônio Peixoto Educação Infantil e Ensino Fundamental I.
Observação in loco na sala de aula;
Compreender desafios para aplicar a metodologia de ensino nos dias de hoje;
Conversação com os professores para entender a dificuldade de aprendizagem sobre sua perspectiva;
Socialização com os alunos para entender as dificuldades na aprendizagem, bem como conhecer um pouco sua historia (qual meio esta inserido)
 Identificar a importância do Educador para os Educandos;
Caracterização do Colégio Antônio Peixoto Escola, através de seu PPP e observação.
1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PESQUISA
Inicialmente devemos observar o que chamamos de “precisão termológica”, isto é, quem escreve e quem lê tem que ter o mesmo significado para cada palavra. 
 Assim, metodologia é “o ramo da lógica que se ocupa dos métodos das diferentes ciências” ou “corpo de regras e diligências estabelecidas para realizar uma pesquisa”. 
 (Metodologia – Wikipédia, a enciclopédia livre 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metodologia) 
 
A partir das definições acima, compreendemos a Metodologia de Ensino como um processo. O professor entende seu trabalho com o objetivo de ocupar-se com a instrução, educação e do ensino como processo pedagógico escolar, buscando com isto, mediação de objetivos, conteúdos neste processo, na função de aprendizagem dos alunos. 
Metodologia de Ensino não é algo estático, mas um processo dinâmico buscando sempre melhor o relacionamento docente-discente. Assim, o processo de ensino não pode ser tratado como uma atividade restrita ao espação da sala de aula. 
  
1.3.1 PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 “A primeira infância deve ser concebida não apenas um período em que as crianças necessitam individualmente de certas condições no âmbito da saúde, da educação e do bem estar, mas como um período protegido que deve receber o melhor que a sociedade é capaz de oferecer. Este é um período especial, em que as crianças devem experimentar felicidade e bem estar; em que elas podem desenvolver-se autonomamente, mas em relação às necessidades e o direito de outras crianças e dos adultos; em que lhes é permitido ter suas experiências educacionais, culturais e sociais no seu próprio passo na sociedade em que vivem. “   Bennett, 1999 (apud MITTLER, Peter 2003,p. 57 ).
A aprendizagem deve ser feita de forma natural. O processo não deve ser doloroso e a professora deve compreender que não está apenas transmitido conhecimentos, mas contribuindo na vida da criança.  
Em outras palavras, ensinar crianças significa um trabalho de sua formação, na qual elas se preparam para viver numa sociedade democrática em constante mudança. Devemos diversificar as atividades com objetivo de oferecer um aprendizado o mais adequado possível.  
No processo de aprendizagem o (a) professor (a) é o elo de ligação. É quem planeja as atividades para estabelecer a investigação e a pesquisa que orientam as mudanças de conceitos. 
  
1.3.2 ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E DE JOVENS E  
ADULTOS 
  
Denomina-se Ensino Fundamental a uma das etapas da educação básica no Brasil. Este ensino é obrigatório para crianças de 6 a 14 anos e é uma obrigação da família ou responsável. O Estado, por sua vez, também é obrigado a fornecer vagas para o memo. Esta etapa dura nove anos e é regulamentada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação.  
 Na prática, divide-se em dois períodos. O primeiro, durante cinco anos, é o a etapa denominada anos iniciais e são ministrados por um ou uma professor (a). Nos quatro últimos anos, o ensino é ministrado por uma de equipe de professores, um para cada matéria.              
Este curso é regulamentado pelas leis 11114/2005 e 1127/2006. Não existe um currículo obrigatório para o Ensino Fundamental, mas a Lei de Diretrizes e Bases, de 1996, que é obrigatório o ensino de língua portuguesa, matemática, conhecimentos do mundo físico e natural, bem como realidade social e política, artes, educação e música. 
 Na primeira fase, os estudantes são estimulados com atividades lúdicas, jogos, leituras, imagens e sons para conduzi-los  ao mundo pessoal, familiar e social. Nos três últimos anos, os estudos direcionam os alunos para seguirem ao Ensino Médio. Nesta época, que coincide com a adolescência, repleta de mudanças, quando os jovens buscam sua autonomia, deve ser acompanhada pelos professores, que devem entender estas mudanças.  
Ao lado do Ensino Fundamental é oferecido as pessoas – jovens e adultos –  o “EJA”, Ensino de jovens e adultos, onde as pessoas que não tiveram oportunidade de estudar na idade correta possam buscar o estudo.  
 Existe um problema, que não foi ainda sanado. Os professores que lecionam neste curso, nem sempre estão preparados para a tarefa, que seria a especialização necessária. Lecionar para crianças é diferente de fazê-lo para adultos 
Na verdade, existe no Brasil, desde os anos quarenta, intenção de criar medidas educacionais que valorizem o EJA, devido a evasão de alunos em idade escolar, mas há falta dos responsáveis pela educação em investir e formar políticas que deem qualidade a educação. Há necessidade de formar professores direcionados para este tipo de educação. São raras as Universidades que oferecem esta especialização.   
 
1.3.4  PROPOSTAS CURRICULARES E OS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS  
 
Este tema – PROPOSTAS CURRICULARES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS - está sendo debatido desde sua implementação, pela Lei 11.274 de 6 de fevereiro de 2006, estabelecendo diretrizes e base da educação nacional, dispondo sobre a duração de nove anos para o Ensino Fundamental.  
Não existe unanimidade sobre as multirregulações a que os currículos estão submetidos no quadro das reformas do Estado. Influências que os exames externos e padronizados vêm exercendo na construção de propostas curriculares no contexto de implementação do Ensino Fundamental de nove anos. Existem contradições de uma forma de controle que atua na perspectiva de construção deum currículo nacional.   
As políticas instituídas pelo Estado Brasileiro, especialmente nas últimas duas décadas, estiveram pautadas por princípios neoliberais, passando das mãos do Estado para o mercado.  
A educação é uma área estratégica, sendo o principal instrumento para o desenvolvimento produtivo. 
A percepção sobre como o Estado deve atuar no campo da Educação e no campo do currículo está implicada na elucidação de como operam os novos modos.  
A ampliação da escolaridade obrigatória na rede desaguou na necessidade de reorganização do currículo escolar a propósito de contemplar a inclusão das crianças, aos seis anos de idade. Desenvolvida no centro do processo de arrefecimento do papel regulador do Estado, especialmente pela ampliação das avaliações em larga escala na Educação Básica, considera-se como hipótese de estudo que essa reforma curricular vem tomando por base as delimitações de conteúdos e atividades contempladas nas avaliações estandardizadas. 
A participação de técnicos em educação nos trabalhos desenvolvidos revela que as instâncias intermediárias disputam com as escolas e os professores, como instância local, a definição da proposta de currículo para as séries finas do Ensino Fundamental.  
1.3.5 OS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS 
 
Uma das prescrições dos Parâmetros Curriculares Nacionais, documento elaborado na segunda metade da década de 1990, constituem uma das formas de expressão do Estado na busca por coesão e ordem, atuando no sentido de uniformização do currículo nacional, pela definição de um conteúdo mínimo a ser transmitido na escola básica, o que tem sido uma busca recorrente na história das políticas públicas de educação no Brasil.  
Os Parâmetros Curriculares Nacionais tem a intenção de provocar debates a respeito da função da escola e reflexões sobre o que, quando, como e para que ensinar e aprender, que envolvam não apenas as escolas, mas pais, governo e sociedade. Também,  
apontam para a importância de discutir, na escola e na sala de aula, questões da sociedade brasileira, como as ligadas à Ética, Meio Ambiente, Orientação Sexual, Pluralidade Cultural, Saúde, Trabalho e Consumo ou a outros temas que se mostrem relevantes. 
Segundo Sacristan (1998, p. 201):
“O valor de qualquer currículo, de toda proposta de mudança para a prática educativa, se comprova na realidade na qual se realiza, na forma como se
As  críticas ao documento passaram a circular logo depois da sua divulgação.  concretiza em situações reais. O currículo na ação é a última expressão de seu valor, pois, enfim, é na prática que todo projeto, toda ideia, toda intenção, se faz realidade de uma forma ou outra; se manifesta, adquire significado e valor, independentemente de declarações e propósitos de partida. “Às vezes, também, à margem das intenções a prática reflete pressupostos e valores muito diversos”.
1.3.6 DIFICULDADES DE ENSINO E APRENDIZAGEM  
 
A prática pedagógica deve ser entendida como uma atividade com dois elementos fundamentais: o educador e o educando. Assim, é decisivo o papel que se atribui a cada um desses elementos e sempre será necessária a avaliação de cada papel e o estudo sobre redefinição nestes papeis.  
Tendo estes papeis bem definidos, por que há tantos alunos com dificuldades de aprendizagem? E por que há uma tendência em encaminhar essas crianças para os consultórios médicos? Não seria o caso de “tratar” dessas questões por meio de intervenções pedagógicas individualizadas?   
Corroborando com Vasconsellos 2010.É comum os alunos terem dificuldades de aprendizagem em leitura e escrita, porem este não é um problema especifico do professor de língua portuguesa, os outros professores também se deparam com o mesmo problema, embora, muitas vezes, parece que estes não se preocupam tanto como os professores de português.  Na verdade, toda a escola é responsável pela aquisição da habilidade de leitura e escrita. Já as dificuldades de aprendizagem associadas às causas pedagógicas (não orgânicas) são demarcadas pelo uso equivocado de procedimentos pedagógicos em grupos de alunos incapazes o ou com limitações para acompanhá-los. 
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), encontra-se afirmações sobre a prática do professor a qual deve pressupor uma concepção de ensino e aprendizagem que o leva a compreender os papéis do professor e do aluno, além da função social da escola, da metodologia e dos conteúdos a serem trabalhados e, dentre os fatores que interferem neste processo de conhecimento incluem a formação do professor e sua vida profissional, na qual se inclui sua experiência escolar. 
 Alunos e professores devem se conhecer, conhecerem seus interesses, expectativas e se comprometerem com atitudes de acordo com suas necessidades. 
1.3.7 FUNDAMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DE PROJETOS INTERDICIPLINARES
“Multidisciplinar”,“MULTI”, multus em latim, é aquilo que abrange muitos fatores, significa reunir várias disciplinas em busca de um objetivo final. Assim, multidisciplinaridade na educação é o exame, avaliação e definição de um único objeto sob diversos olhares de diferentes disciplinas.
 Cada especialista, neste caso, faz suas próprias observações considerando seus saberes, sem estabelecer contato com os saberes diferentes do seu.
Um projeto é elaborado para transformar uma ideia em realidade. Desenvolver este projeto, portanto, é definir uma proposta de trabalho e traçar algumas linhas de ação em relação a algo que desejamos alcançar.
A primeira providência da equipe é definir um tema para o projeto da escola, Não é um projeto particular, do professores ou de algum aluno, mas da escola.
A função do projeto é a de tornar a aprendizagem ativa, interessante, significativa, real e atrativa para o aluno, englobando a educação em um plano de trabalho agradável, sem impor os conteúdos de forma autoritária.
O projeto deve ser considerado como um recurso, uma ajuda, uma metodologia de trabalho, destinada a dar vida ao conteúdo, a tornar a escola mais atraente. Significa ainda acabar com o monopólio do educador tradicional que decide, recorta e define, ele mesmo, o conteúdo e as tarefas tornando-o meio cético. Na Pedagogia de Projetos a atividade do sujeito aprendiz é determinante na construção de seu saber operatório e esse sujeito, que nunca está sozinho ou isolado, age em constante interação com os meios ao seu redor.
A Pedagogia de Projetos permite aos alunos terem novos conhecimentos, autonomia e responsabilidade, não só no espaço escolar, bem como no contexto em que eles estão inseridos, as experiências vividas possibilitam aprender a pensar mais criticamente a respeito das informações que são beneficentes para o seu desenvolvimento, tanto intelectual, como cultural sobre o seu aprendizado que é construído para atuarem na sociedade.
1.3.8 PRATICAS EDUCATIVAS 
A obrigação profissional do professor é a instrução, a educação e o ensino como elementos do processo pedagógico escolar, a mediação de objetivos, conteúdos e métodos em função da aprendizagem do aluno. Mas seu trabalho não investiga apenas objetivos, conteúdos, métodos, conexões entre ensino e aprendizagem e as condições e formas que vigoram no ensino, mas também os fatores materiais e sociais reais condicionantes das relações entre docência e aprendizagem.·.
Os professores frequentemente partem do princípio de que a prática educativa é algo que surge na transmissão de saberes provenientes do encontro entre sujeitos. Entretanto, nas relações que se estabelecem entre os sujeitos, principalmente, naquilo que orbita no campo do uso da palavra, vive-se o que podemos denominar como o mal-entendido, pois falamos o que não pensamos e escutamos o que não foi dito. No campo educativo, portanto, assumimos a convicção profunda de que as relações são de encontro entre sujeitos, mas paradoxalmente e para desespero dos educadores, temos na prática educativa uma atividade de desencontro de sujeitos.
 A pratica educativa não deve ser tratada como atividade restritaa sala de aula. O trabalho do professor é uma das modalidades específicas da prática educativa mais ampla que ocorre na sociedade.
Ao estudar a educação nos seus aspectos sociais, políticos, econômicos, psicológicos, para descrever e explicar o fenômeno educativo, a Pedagogia precisa da contribuição de outras ciências como Filosofia, História, Sociologia, Psicologia e Economia.
 A atividade principal do professor é o ensino, que consiste em dirigir, organizar, orientar e estimular a aprendizagem dos alunos.
Os professores, geralmente, partem do princípio de que a prática educativa ocorre na transmissão de saberes provenientes do encontro entre sujeitos, pois nessa situação consideram que se proporcionam as condições necessárias para que se estabeleçam as trocas simbólicas entre eles.
Por mais que se faça controle da Educação não se sabe como esta funciona, portanto, uma má notícia para os pedagogos – não se pode esconder que entre os sujeitos da prática educativa, estando presentes ou a distância, tem-se o desencontro e, sobre isso, por mais que se controle e se vigie, nada sabemos sobre os resultados das relações humanas – o desamparo de não sabermos educar.	
1.3.9 PROCESSOS DE AVALIAÇÃO
 A avaliação da aprendizagem constitui um sério problema educacional há muito tempo. Desde a década de 1960, no entanto ganhou ênfase em função do avanço da reflexão crítica que aponta os enormes estragos da prática classificatória e excludente, os elevadíssimos índices de reprovação e evasão escolar, aliados a um baixíssimo nível de qualidade da educação escolar, tanto em termos de apropriação do conhecimento quanto da formação de uma cidadania ativa e crítica (LIBÂNIO,1994). 
Antigamente a avaliação escolar era feita somente para verificar se os alunos tinham memorizado os conteúdos ministrados em sala de aula e constantes na grade escolar. Falamos em “antigamente”, mas o processo de avaliação continua praticamente a mesma coisa, não mudou muito em relação aos processos realizados no passado. Cada vez mais professores buscam em sala de aula fazer com que os alunos decorem fórmulas, equações, regrinhas, etc., e entendem que, ainda hoje, avaliar o aluno significa aplicar provas, registrar notas, etc. Contudo, o método de avaliação mais utilizado é o sistema de provas, sistema pelo qual os alunos, em sua maioria, são massacrados e ameaçados de reprovação.
LIBÂNEO (1994, p. 195) afirma que: “a avaliação é uma tarefa complexa que não se resume à realização de provas e atribuição de notas. A avaliação, assim, cumpre funções pedagógico – didáticas, de diagnóstico e de controle em relação às quais se recorre a instrumentos de verificação do rendimento escolar”. Avaliar não consiste somente em aplicar provas e dar notas, avaliar vai muito mais além. A avaliação da aprendizagem deve ocorrer de forma contínua e progressiva, buscando compreender as facilidades e dificuldades de assimilação dos conteúdos por parte dos alunos. A avaliação é parte integrante do processo ensino/aprendizagem e ganhou na atualidade espaço muito amplo nos processos de ensino. Na avaliação da aprendizagem, o professor não deve permitir que os resultados das provas periódicas, geralmente de caráter classificatório, sejam supervalorizados em detrimento de suas observações diárias, de caráter diagnóstico.
A avaliação constitui-se em um momento reflexivo sobre teoria e prática no processo ensino-aprendizagem. Ao avaliar, o professor estará constatando as condições de aprendizagem dos alunos, para, a partir daí, prover meios para sua recuperação, e não para sua exclusão, se considerar a avaliação um processo e não um fim.
Considerando-se a parte mais importante de todo o processo de ensino-aprendizagem. Avaliar é mediar o processo o/aprendizagem, é oferecer recuperação imediata, é promover cada ser humano, é vibrar junto a cada aluno em seus lentos ou rápidos progressos. 
 
1.3.10 NOVAS MÍDIAS E EDUCAÇÃO
Desde a invenção do quadro negro, passando pela chegada do projetor de transparências, do fotocopiadora e do videocassete, o foco da tecnologia em sala de aula vinha sendo a apresentação da informação. No século 21, em razão da disseminação de computadores e de programas interativos, o desafio agora é outro: como acessar a informação.
Também é necessário ressaltar que ela é uma fonte de poder, ter informação e controlar a informação é talvez o maior exercício de poder e influência na sociedade contemporânea.
Embora a mídia tenha resistências em relação a sua aplicação no contexto escolar, com o surgimento das novas tecnologias de informação e comunicação, principalmente da internet, tornou-se necessário compreender a influência dos meios de comunicação sobre o trabalho escolar a partir das relações mídia e educação. Não se pode negar o uso dos suportes midiáticos, mas sim discutir suas influências e necessidades no processo pedagógico.
As reflexões em torno do assunto mídia e educação vem sendo aprofundadas há várias décadas dado a constatação de sua influência na formação do sujeito contemporâneo e da necessidade em explorar o assunto diante do rápido desenvolvimento das novas tecnologias de informação e comunicação.
Os perigos de influência ideológica, da uniformização estética e do empobrecimento cultural da mídia, tais como efeitos ideológicos, político-eleitorais, éticos, além dos aspectos de violência e sexualidade, levaram jornalistas e educadores a se preocupar com a formação de crianças e jovens para a leitura crítica dos meios de comunicação.
A educação para as mídias como perspectivas de um novo campo de saber e de intervenção vem se desenvolvendo desde os anos de 1970 no mundo inteiro com o objetivo de formar usuários ativos, criativos, críticos de todas as tecnologias de informação e comunicação.
 Mesmo que para alguns estudiosos a mídia, através de seus aparatos tecnológicos volta-se predominantemente para os interesses dominantes e que acentuam o processo de exclusão social, torna-se necessário, através da educação, o desenvolvimento de um senso crítico, de uma visão de mundo voltada para a promoção da vida que se desenvolve através de uma educação dialógica e autônoma.
Temos que romper com o modelo tradicional e criar abordagens inovadoras de ensino e aprendizagem, utilizando as novas tecnologias com o objetivo de levar o aluno a ser um pensador crítico e criativo, se desenvolvendo através de trabalhos coletivos que envolvam a experimentação de novas formas de se relacionar com o mundo. 
1.3.11 REFERÊNCIAS CURRICULARES PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
Conforme informações disponíveis no site Base Nacionais BNCC, expomos: um conjunto de 10 competências gerais que devem ser desenvolvidas de forma integrada aos componentes curriculares, ao longo de toda a educação básica. As competências foram definidas a partir dos direitos éticos, estéticos e políticos assegurados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais e de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores essenciais para a vida no século 21. A saber:
CONHECIMENTO;
PENSAMENTO CIENTÍFICO, CRÍTICO E CRIATIVO;
REPERTORIO CULTURAL;
COMUNICAÇÃO;
CULTURA DIGITAL;
TRABALHO E PROJETO DE VIDA;
ARGUMENTAÇÃO;
AUTOCONHECIMENTO E AUTOCUIDADE;
EMPATIA E COOPERAÇÃO;
RESPONSABILIDADE E CIDADANIA.				
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/04/BNCC_EnsinoMedio_embaixa_site.pdf
A criança é um ser social que nasce com capacidades afetivas, emocionais e cognitivas. Tem desejo de estar próxima às pessoas e é capaz de interagir e aprender com elas de forma que possa compreender e influenciar seu ambiente. Ampliando suas relações sociais, interações e formas de comunicação, as crianças sentem-se cada vez mais seguras para se expressar, podendo aprender, nas trocas sociais, com diferentes crianças e adultos cujas percepções e compreensões da realidade também são diversas. Para se desenvolver, portanto, as crianças precisam aprender com os outros, por meio dos vínculos que estabelece. Se as aprendizagensacontecem na interação com as outras pessoas, sejam elas adultas ou crianças, elas também dependem dos recursos de cada criança. Dentre os recursos que as crianças utilizam, destaca-se a imitação, o faz-de-conta, a oposição, a linguagem e a apropriação da imagem corporal.
A partir do momento em que a educação infantil passa a ser considerada nos documentos oficiais que norteiam o ensino no Brasil, em especial: o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI, 1998), as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI, 1999/2009) e a Base Nacional Curricular Comum (BNCC, 20162), se instaura no âmbito educativo a responsabilidade de garantir o direito às crianças uma educação que promova o desenvolvimento de suas diferentes linguagens e potencialidades.
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, documento elaborado na década de 1990, buscou atender ao que propôs a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96) ao estabelecer a educação infantil como primeira etapa da educação básica. O mesmo propôs a superação do foco assistencialista dessa etapa da educação e, ainda, a visão de antecipação para etapas posteriores de ensino. Neste sentido, o Referencial indicou uma reflexão aos profissionais da infância ao esclarecer sobre os objetivos, os conteúdos e as orientações didáticas para o trabalho com crianças pequenas. 
A expansão da educação infantil no Brasil e no mundo tem ocorrido de forma crescente nas últimas décadas, acompanhando a intensificação da urbanização, a participação da mulher no mercado de trabalho e as mudanças na organização e estrutura das famílias. Por outro lado, a sociedade está mais consciente da importância das experiências na primeira infância, o que motiva demandas por uma educação institucional para crianças de zero a seis anos.
A estes princípios cabe acrescentar que as crianças têm direito, antes de tudo, de viver experiências prazerosas nas instituições.
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2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO
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2.1 METODOLOGIA
O estágio foi realizado na Escola Estadual Amércio Vespúcio Prates, o qual fica situado no bairro Barreiros São José/SC a caracterização do corpo docente é formado por 23 professores para seus 385 alunos.
Quanto ao Plano Politico Pedagógico, o mesmo não está a disponível a comunidade, nem para pesquisas, pois esta passando por formatação (encadernação e aperfeiçoamento) em um dos setores da UFSC, assim sendo, não foi possível coletar os dados para complementação deste trabalho. Segundo o Diretor Rogério Alves da Silva o mesmo estará disponível para consulta no final do mês de outubro/2018. 
2.2 CRONOGRAMA
	Data
	Turno e horário
	Atividade
	17/09/2018
	MATUTINO
	Português, quando de usa LI ou LHE.
	17/09/2018
	MATUTINO
	Matemática números pessoais.
	18/09/2018
	MATUTINO
	Português: pronomes pessoais
	18/09/2018
	MATUTINO
	Deveres/reforço
	19/09/2018
	MATUTINO
	Apresentação do Mapa do Brasil e suas regiões.
	19/09/2018
	MATUTINO
	Deveres
	20/09/2018
	MATUTINO
	Gestão Escolar (diretor)
	21/09/2018
	MATUTINO
	Gestão Escolar (diretor)
	25/09/2018
	VESPERTINO
	Semana Dinossauro/Desenhos
	25/09/2018
	VESPERTINO
	Pintura e tarefa Dinossauro
REFERÊNCIAS
MITTLER, Peter; EDUCAÇÃO INCLUSIVA 2003, Artmed Editora, Porto Alegre, RS.
LIBÂNO, José Carlos; DIDÁTICA” 1994, Cortez (Coleção Magistério), São Paulo.
SACRISTÁN, J.C. e GÓMEZ, A.I.P.;COMPREENDER E TRANSFORMAR O ENSINO 1998, Artmed Editora, Porto Alegre, RS.
VASCONCELLOS, Celso; AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: PRÁTICAS D MUDANÇA 2010, Libertad, São Paulo 
ARTIGOS NA INTERNET
A CRIANÇA ENQUANTO SUJEITO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZADO Andrea Pereira da Silva, Dani Cristina de Castro,Enir Mores.
MANILDA PASQUAL SCHNEIDER; Revista Teias PROPED/UERJ
CLÁUDIA VALENTINA ASSUNPÇÃO GALIAN; CADERNOS DE 
PESQUISA – FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS
Geraldo Peçanha de Almeida – DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM
PEGORETTE, Josemar Francisco; SOUZA, Flaviani Almeida; et alii. PEDAGOGIA DE PROJETOS.Vitória, SENAI. ES, 2003. 50 p.
DEWEY, John. Democracia e educação breve tratado de filosofia de educação. 2ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1952.
Soraya Mendonça Marques; PEDAGOGIA DE PROJETOS
Rogério Rodrigues A PRÁTICA EDUCATIVA COMO UMA ATIVIDADE DESENCONTRO DE SUJEITOS. Universidade Federal de Itajub.
 ‘	
Gilza Maria Leite Dorigoni e João Carlos da Silva; MÍDIA E EDUCAÇÃO: O USO DAS NOS TECNOLOGIAS NO ESPAÇO ESCOLAR.
SYDNEY. FORGHIERE ZIMBRES; EDUCAÇÃO E MÍDIA: AS NOVAS TECNOLOGIAS NO AMBIENTE ESCOLAR.
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ANEXO A – ROTEIRO DE ENTREVISTA
Nome do(a) Estagiário(a: )Michele Corrêa
Título do Projeto de Estágio: Metodologia do Ensino......
Curso: FFP Formação Pedagógica para Graduados.
Disciplina: Estágio Complementar
Nome do Orientador: Maria José Lozano
Colégio: Escola Básica Estadual Américo Vespúcio Prates
Turma: 5° Ano 
Entrevistada: Professora: Ana Paula C. Dos Santos
Qual sua formação acadêmica, quanto tempo de profissão e possui títulos (cursos que já fez)?
O que a trouxe para esta profissão?
Quais são seus maiores desafios e dificuldades para aplicar a metodologia de ensino atualmente?
Você ensina seus alunos com a mesma didática que aprendeu?
Consegue ministrar as aulas conforme seu planejamento, ou há entreves (superiores)?
Como lidar com alunos com algum tipo de deficiência, é possível fazer a inclusão com os demais alunos?
Já teve algum tipo de reconhecimento e/ ou honras pela sua profissão?
Já pensou em migrar para outra profissão?
Qual o legado pretende deixar para seus alunos?
Nome do(a) Estagiário(a: )Michele Corrêa
Título do Projeto de Estágio: Metodologia do Ensino......
Curso: FFP Formação Pedagógica para Graduados.
Disciplina: Estágio Complementar
Nome do Orientador: Maria José Lozano
Colégio: Escola Básica Estadual Américo Vespúcio Prates
Entrevistado: Gestor escolar: Rogério Alves da Silva
Há quanto tempo você atua como gestor nesta escola?
Qual sua formação?
Porque escolheu esta profissão?
Qual seu maior desafio na gestão escolar?
Quais aspectos positivos e negativos quanto a sua gestão?
A comunidade participa tudo quanto ao funcionamento da escola em questão?
Por favor, descreva esta instituição: numero de alunos atendidos, quantidade de funcionários, estrutura física e história da fundação da escola.
O corpo docente é participativo em sua gestão?
Já pensou em migrar para outra profissão?
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ANEXO B- OBSERVAÇÃO
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Durante o período do estágio foi possível observar a didática usada pelo professor, bem como a gestão escolar junto ao diretor. Os quais relataram grandes dificuldades para conseguir atingir as propostas de ensino, visto que a escola apresenta grande precariedade tanto em sua infraestrutura, até a formação de seus docentes. 
A professora Ana C. dos Santos, relatou que há inúmeros problemas para aplicar a metodologia do ensino. Entre eles cito a falta de material de apoio.
Já o diretor Rogério aponta a falta de profissionais capacitados para formar o corpo docente de sua equipe.
O processo de observação foi presenciais compreendidos entre os dias17 a 21/09/2018. 
		
Centro Universitário Leonardo Da Vinci
Educacional Leonardo Da Vinci
Michele Aparecida Corrêa
FPP- Formação Pedagógica para Graduados em Pedagogia
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PROJETO DE ESTÁGIO
CIDADE
ANO
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