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Dia 21 de Maio de 2019 Sala de Recuperação Pós Anestésica. Foi observado na SRPA um ambiente organizado, tanto em relação aos pacientes quanto em relação aos funcionários, cada um sabe seu papel e o realiza de forma correta. A enfermeira se reveza entre sala Pré-Operatória, intraoperatório e SRPA, fazendo com se ausente por um bom tempo. As técnicas e auxiliares de enfermagem realizam a coleta de sinais vitais para a escala de Aldrete e Kroulik, assim que o paciente atinge 10 na escala, as técnicas e auxiliares levam o instrumento de coleta para que o anestesiologista assine e de alta do centro cirúrgico, mesmo sem avaliar pessoalmente o paciente. A comunicação entre a equipe de enfermagem é boa, houve passagem de plantão de uma técnica para outra técnica, para que uma pudesse realizar seus 15 minutos de intervalo para tomar o café. Um cateter vesical intermitente foi necessário para uma paciente que apresentava repleção vesical, apenas observamos o procedimento pois a mesma continha um fio guia na uretra, por possíveis complicações que poderiam ocorrer, uma das enfermeiras realizou o procedimento. Uma segunda paciente apresentou repleção vesical, onde a professora de enfermagem e seus alunos realizaram o procedimento sem complicações. A equipe foi bem acolhedora, esclarecendo duvidas e explicando a rotina da SRPA. Dia 22 de Maio de 2019 Sala Pré-operatória. Nessa unidade fomos muito bem acolhidos pela técnica de enfermagem Laize, onde nos ensinou a realizar a admissão dos pacientes, preenchendo o instrumento de coleta de dados e colhendo sinais vitais, realizado tricotomia em 2 pacientes. Essa unidade é bem agitada, pois os pacientes tanto entram para realizarem as cirurgias, quanto saem de alta para suas respectivas clinicas. Os pacientes chegam tensos e preocupados, pois não sabem quando vão entrar na sala cirúrgica, se a cirurgia será adiada, muitos não sabem nem qual cirurgia irão fazer. Os médicos conversam pouco com os pacientes, apenas para colher alguns dados e colher assinatura de consentimento, não dão muitos detalhes sobre o tipo de cirurgia e nem como será realizada. A enfermeira também não está presente nessa unidade, não é realizado o exame físico pela enfermagem. Dia 23 de maio de 2019 Intraoperatório. Escolhemos uma colecistectómica para assistirmos, a princípio tudo corria bem, mas quando a paciente chegou na sala, estava nervosa, não sabia direito como seria realizada a cirurgia e perguntou para o anestesista, que com deboche disse que seria por laser. Em relação aos profissionais, eles faltaram com respeito a paciente, fazendo chacota com a situação depois que a paciente já estava anestesiada e dizendo palavrões durante a cirurgia. A cirurgia segura foi realizada pela circulante, que estava sentada em uma mesa de costas para a mesa cirúrgica, não foi realizada em voz alta. A cirurgia foi rápida, realizada por um residente e seu preceptor, não houve complicações. A enfermeira mais uma vez não estava presente durante a cirurgia, só estava no começo, no preparo de materiais.