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PATOLOGIA VETERINÁRIA - Doenças do S Respiratório (resumo)

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PATOLOGIA VETERINÁRIA
DOENÇAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO:
Palatosquise ou Fenda Palatina
Anomalia congênita relativamente comum em suínos e bovinos; 
Comunicação entre a cavidade nasal e a cavidade oral;
Rinite
Inflamação da mucosa nasal;
Causa primária geralmente viral;
Gases nocivos, desidratação, redução da atividade dos cílios e agentes lesivos à mucosa predispõem o surgimento de infecções;
Classificadas quanto ao curso em:
Agudas: Presença de exsudato: seroso, mucoso, catarral, purulento, sanguinolento.
Crônicas: alterações proliferativas do epitélio. Exemplo: pólipos nasais (hemorrágicos ou não);
2.1. Rinite Atrófica dos Suínos
 Atrofia das conchas nasais e desvio séptico (deformidade visível);
Importante perda econômica; 
Classificada em: 
 
	Não Progressiva
	Progressiva
	• Bordetella bronchiseptica
• Lesões superficiais;
• Atrofia menos grave;
• Espirros;
• Corrimento ocular;
• Descarga nasal;
mucopurulenta em leitões de maternidade e creche.
	• Pasteurella multocida;
• Grandes perdas econômicas.
• Aspectos macroscópicos: 
– Atrofia dos turbinados e outros ossos; 
– Desvio, encurtamento do focinho;
– Formação de crostas.
 
3. Rinosporidiose
Rinosporydium seeberi (Mesomycetazoa);
Equinos, bovinos e cães;
Pólipo único ou bilateral, séssil ou pedunculado;
Aspecto de “couve-flor”;
Sangra com facilidade;
Espécie de Rinite Granulomatosa.
4. Sinusite
Inflamação dos seios paranasais 
Causas: 
– Evolução de uma Rinite Crônica;
– Larvas de Oestrus ovis;
– Periodontite;
– Descorna e fratura de ossos do crânio com exposição dos seios.
Consequências: 
– Atrofia e metaplasia do epitélio de revestimento dos seios nasais;
– Meningite.
5. Neoplasias:
Epiteliais: Papilomas, Adenomas, Carcinomas, Adenocarcinomais;
Mesenquimais: Fibromas, Osteossarcomas, Condrossarcomas.
6. Rinotraqueite Bovina Infecciosa (IBR) 
Herpesvírus tipo 1 (BoHV-1) ;
Forma reprodutora e respiratória;
Confinamentos com alta densidade populacional;
Lesões nas células ciliadas e caliciformes do trato respiratório superior e traqueia;
Exsudato seroso inicial e conforme a evolução da doença torna-se fibrinopurulento;
7. Cinomose
Família Paramixovírus;
Cães;
Transmissão através de fluídos corporais;
Multissistêmica (Sistemas digestório, respiratório e nervoso);
Evolução aguda, subaguda ou crônica;
A replicação viral ocorre nos tecidos linfoides principalmente nas tonsilas palatinas.
8. Adenite Equina (Garrotilho) 
Inflamação das Bolsas Guturais e dos seios paranasais;
Doença aguda e contagiosa: Streptococcus equi;
Pode evoluir para Broncopneumonia Supurativa;
Descarga nasal purulenta (Rinite Supurativa);
Aumento dos linfonodos regionais (Linfadenite Purulenta);
9. Hemiplegia Laringeana
Equinos;
Degeneração na inervação laríngea (nervo laríngeo inferior ou N laríngeo Recurrente); 
Classificada em:
─ Primária: Degeneração idiopática do nervo laríngeo inferior = atrofia muscular. 
─ Secundária: Compressão ou Inflamação do nervo.
Causas: injeção de substâncias irritantes (frequentemente aplicadas na região cervical esquerda, que também é uma possível hipótese para justificativa de maior incidência da doença do lado esquerdo), doenças primárias como abcessos da bolsa gutural (empiema), micoses da bolsa gutural, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, intoxicações por organofosforados ou infecções variadas dos tipos virais e bacterianas do trato respiratório, ou qualquer outra causa que leve à isquemia e consequente neuropatia;
Os animais afetados possuem a famosa ‘’ronqueira’’(sons inspiratórios anormais), que é o ruído causado pela vibração do ar sobre as paredes da prega, que permanecem flácidas.
10.Laringite necrótica 
Necrobacilose laríngea (Fusobacterium necrophorum);
Patógeno oportunista;
Comum em bezerros confinados e em condições sanitária impróprias; 
Podem ocorrer lesões ulceradas e necróticas na língua, palato, mucosa e faringe, circundadas por uma zona de hiperemia;
Laringe é área de transição: lesão em sist. resp. superior ou inferior;
Exsudato fibrino-necrótico amarelo-acizentado;
11. Colapso Traqueal
Estreitamento do lúmen traqueal por achatamento dos anéis cartilaginosos;
Comum em raças de cães miniaturas;
Causa desconhecida;
Dificuldade respiratória e colapso respiratório.
12. Distúrbios Circulatórios que acometem a Traqueia (hemorragias)
Carbúnculo sintomático (C. chauvoei); 
Peste suína;
 Salmonelose (S. pullorum; S. Choleraesuis);
Tuberculose, Parasitas (sangramento decorrente de inflamações);
13. Bronquite
Inflamação dos grandes brônquios;
Difícil distinção entre processo inflamatório bronquial e broncopneumonia;
Pode ser aguda ou crônica conforme a evolução da doença;
Causas: – Agentes virais, bacterianos, micóticos, parasitários, gases tóxicos, corpos estranhos e alérgenos.
Classificada quanto exsudato: 
– Catarral; 
– Mucopurulenta; 
– Purulenta;
– Fibrinopurulento; 
– Fibrinoso.
14. Broncoestenose
Estreitamento do lúmen bronquial;
Causas: Bronquites, compressões, contração da musculatura lisa bronquial (Asma, verminoses).
15. Bronquiectasia
Dilatação do lúmen bronquial;
Complicação da bronquite crônica;
Acúmulo de exsudato no lúmen com destruição da parede bronquial;
Os brônquios não contraem na expiração;
Classificada em:
─ Sacular: e caracteriza-se por dilatação de uma pequena porção da parede brônquica ou bronquiolar, resultando em uma formação saculiforme.
─ Cilíndrica: Atinge o brônquio parcial ou totalmente, resultando em uma dilatação cilíndrica uniforme. (É a forma mais comum principalmente em bovinos e suínos);
Pode evoluir para um Enfisema (acúmulo de ar nos pulmões devido a dilatação excessiva dos alvéolos) 
16. Atelectasia:
Expansão incompleta do pulmão, podendo ser generalizada ou localizada;
Condição na qual os alvéolos encontram-se vazios, sem ar ou líquido;
Pode ser:
─ Congênita
• Difusa = atelectasia total (natimortos, sem nenhum movimento respiratório); 
• Focal ou multifocal (neonatos com pouco movimento respiratório);
• Pode ocorrer em caso de partos distócicos, devido hipóxia;
─ Adquirida:
• Obstrutiva: Decorrente da obstrução total de uma via aérea, provocada por exsudato, parasita, corpo estranho, etc.
• Compressiva: Compressão externa do parênquima pulmonar devido a tumores, abcessos.
17. Melanose Maculosa 
Acúmulo anormal de melanina no parênquima pulmonar em consequência da migração errônea de melanócitos;
É comum em bovinos e suínos e por isso, causa prejuízos econômicos. Mas, não causa dano funcional ao órgão.
18. Antracose
Inalação contínua e acúmulo de partículas (pigmentos) de carvã conferindo uma coloração preta ao tecido pulmonar;
A pigmentação preta pode difundir-se para os linfonodos mediastinais e bronquiais; 
Frequente em cães que vivem em grandes áreas urbanas;
Geralmente, não causa comprometimento funcional ao órgão.
19. Hiperemia Passiva (Congestão)
Estase sanguínea nos capilares alveolares;
Causas: ICC Esquerda.
20. Edema Pulmonar
Acúmulo de líquido nos alvéolos pulmonares provenientes dos vasos sanguíneos;
Decorrente de outros fatores/patologias: 
─ ICC;
─ Aumento da permeabilidade capilar (inalação de gases nocivos, anafilaxia, choque, processos inflamatórios no pulmão toxinas);
─ Diminuição da pressão oncótica do plasma; 
─ Aumento da pressão hidrostática. 
21. Embolismo, Trombose e Infarto
Embolismo
O pulmão é um órgão bastante acometido devido a grande quantidade de sangue circulante;
 Caracteriza-se pela passagem do sangue dificultada por um êmbolo (corpo estranho que se desloca no espaço intravascular);
O êmbolo pode ter diferentes origens: sépticos (pneumonia tromboembólica) e neoplásicos (metástase);
Trombose
Decorrente do embolismo, obstrução da passagem do sangue.
Infarto
Morte/lesões celulares resultantes da trombose. 
22. Pneumonia
Inflamação pulmonar de diversas origens ecausas (Embólica, Verminótica, Gangrenosa, Hipostática, Granulomatosa);
Evolução aguda, subaguda ou crônica;
Broncopneumonia
Início na junção bronquíolo-alveolar, infecção por via aerógena;
Consolidação cranioventral;
Principal fator predisponente superlotação de animais;
Subdividida em: Supurativa (exsudato purulento) e Fibrinosa (exsudato fibrinoso);
Fases do processo pneumônico:
Congestão: hiperemia ativa, exsudato seroso com presença de hemácias;
Consolidação/Hepatinização Vermelha: aspecto de fígado, maior presença de hemácias nos alvéolos, presença de leucócitos células descamadas e de fibrina;
Hepatinização Cinzenta: áreas acizentadas com extensa presença de leucócitos, principalmente neutrófilos;
Fase de resolução: Em casos de resolução satisfatória os agentes infecciosos são eliminados, e a fibrina é liquefeita por substâncias líticas produzidas pelos neutrófilos. O material resultante é expelido pelos vasos linfáticos. Em resoluções não satisfatórias, podem ocorrer atelectasia, fibrose do parênquima pulmonar, bronquiectasia, formação de abcessos com áreas de necrose, aderências. 
23. Pneumonia Lobar
Broncopneumonia fulminante, evolução mais rápida e processo mais extenso;
Aguda ou superaguda;
Exsudato: fibrinoso, fibropurulento, hemorrágico e necrótico.
24. “Febre dos Transportes”
Broncopneumonia Fibrinosa;
Mannheimia haemolytica;
Fatores predisponentes: Transporte, estresse, desidratação;
25. Pneumonia Intersticial
Inicia-se nos septos alveolares;
Curso crônico;
Via aerógena ou hematógena;
Consolidação difusa (maior nos lobos caudais).
Causas da Pneumonia Intersticial
Infecciosas
─ Vírus da Cinomose;
─ Peritonite Infecciosa Felina;
─ Salmonelose septicêmica (bov. /sui);
─ Toxoplasmose;
─ Migração de larvas de parasitos.
Químicas 
─ Fumaça;
─ O2 excesso;
─ Querosene;
Toxinas 
─ Endógenas;
─ Acidose metabólica;
─ Uremia (Insuficiência Renal Crônica);
─ Casos de pancreatite.
26. Pneumonia Granulomatosa
Tuberculose (Mycobacterium sp.);
Granulomas de tamanhos variáveis no parênquima pulmonar;
Curso crônico;
Focal ou multifocal;
Exsudato necrótico caseoso. 
 
27. Neoplasias
O pulmão é um órgão bastante cometido por metástases devido seu vasto aporte sanguíneo;
Dentre as neoplasias pulmonares primárias mais frequentes podemos citar principalmente as de origem epitelial, como o carcinoma bronquíolo-alveolar (Metástases no próprio parênquima pulmonar)

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