Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SINÔNIMOS E TRADUÇÃO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL DOENÇA CEREBRAL VASCULAR DERRAME CEREBRAL INFARTO CEREBRAL STROKE AVE É UMA DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA DE SURGIMENTO AGUDO DEVIDO A UMA ANORMALIDADE NA CIRCULAÇÃO CEREBRAL, TENDO COMO RESULTADO SINAIS E SINTOMAS QUE CORRESPONDEM AO COMPROMETIMENTO DE ÁREAS FOCAIS DO CÉREBRO. De acordo com a OMS, o AVC refere-se ao desenvolvimento rápido de sinais clínicos de distúrbios focais e/ou globais da função cerebral, com sintomas de duração igual ou superior a 24 horas, de origem vascular, provocando alterações nos planos cognitivo e sensório-motor, de acordo com a área e a extensão da lesão. Diretrizes de atenção à reabilitação da pessoa com acidente vascular cerebral / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013. No Brasil, apesar do declínio nas taxas de mortalidade, o AVE representa a primeira causa de morte e incapacidade no País, o que cria grande impacto econômico e social. Incidência anual: 108 casos/ 100 mil habitantes. Taxa de fatalidade: aos 30 dias de 18,5% e aos 12 meses de 30,9%, sendo o índice de recorrência após um 1 ano de 15,9%. 1 a cada 6 pessoas terá um AVE no mundo ACIDENTE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO – AIT Déficit neurológico focal ,súbito e reversível, secundário a uma doença vascular isquêmica que pode durar de alguns minutos a várias horas, porém não permanence por mais de 24 horas. sem evidência de lesão isquêmica nos exames de imagem. Fator de risco para o AVC 10% evoluem para AVE em 90 dias 5% evoluem para AVE em 05 dias DÉFICIT NEUROLÓGICO ISQUÊMICO REVERSÍVEL. Duração do episódio maior do que 24 horas Mais Grave que o AIT Sintomas demoram 8 a 10 dias para desaparecer Sintomas progressivos que variam durante as primeiras 10 horas. Após se instala totalmente. É comum o indivíduo só procurar assistência médica após a instalação total. É imediata, se instala em segundos, onde as sequelas se mantém durante toda a vida. Perda repentina da função neurológica causada por interrupção do fluxo sanguíneo: •ISQUÊMICO (75 a 85%): ↓ oxigênio e nutrientes na região (TROMBO OU ÊMBOLO) •HEMORRÁGICO: sangramento dentro do crânio no tecido cerebral (hemorragia intracerebral ou intraparenquimatosa) ou para dentro do fluido cerebroespinal que envolve o cérebro e a médula (hemorragia subaracnóidea) Ocorre quando há obstrução de um vaso sanguíneo, bloqueando o seu fluxo para as células cerebrais. No caso de um Acidente Isquêmico Transitório (AIT), este pode ser preditor de um novo evento. EX: Trombos e êmbolos (DCV) Aterosclerose – Principal fator que contribui na instalação do AVC lipídios, fibrina, carboidratos e depósito de cálcio Aumento da Pressão sanguínea ou pela má-formação de vasos (MAV), Rompe com pico de pressão sem causa aparente. Morte celular intensa. HEMORRAGIA INTRAPARENQUIMATOSA HEMORRAGIA SUBARACNÓIDEA (HSA) sangramento proveniente de malformação vascular próximo a superfície meníngea (espaço subaracnóidea) com sangramento nessa região Afrodescendentes Pico de incidência: entre 35 e 54 anos HAS é a causa mais frequente de HIP SINAIS E SINTOMAS: •Alteração da consciência •Déficit neurológico •Cefaleia, náuseas, vômitos •PA extremamente elevada 5% população=aneurismas 10 a15% morrem antes de chegar ao hospital 50% apresentam sequelas graves SINAIS E SINTOMAS: •Tríade clássica: cefaleia súbita forte, náuseas e vômitos (77%) •Rigidez de nuca (35%) •Alteração do nível de consciência (53%) •Déficit neurológico (60%) •Convulsões (25%) GRUPO DE RISCO NÃO MODIFICÁVEL • Idosos • Sexo masculino • Baixo peso ao nascimento • Negros (por associação com hipertensão arterial maligna) • História familiar de ocorrência de AVC • História pregressa de AIT • Condições genéticas como anemia falciforme GRUPO DE RISCO MODIFICÁVEL • Hipertensão arterial sistêmica • Tabagismo • Diabetes Mellitus • Dislipidemia • Fibrilação atrial • Outras doenças cardiovasculares GRUPO DE RISCO POTENCIAL Sedentarismo Obesidade Uso de contraceptivo oral Terapia de reposição hormonal pós-menopausa Alcoolismo Aumento da homocisteína plasmática Síndrome metabólica por aumento da gordura abdominal Uso de cocaína e anfetaminas PARA DIMINUIR O IMPACTO DO AVE DEVEMOS: -Educar a população quanto ao AVE; -Melhorar o controle dos fatores de risco em prevenção primária e secundária; -Organizar os serviços hospitalares e pré-hospitalares para o atendimento da fase aguda. CIRCULAÇÃO CEREBRAL ↓25% DO NORMAL (LOGO APÓS) 1-Forma-se uma lesão focal permanente (núcleo central de tecido infartado) 2-Ao redor dessa área, forma-se uma área de penumbra isquêmica GRAU DA LESÃO DEPENDE Duração Gravidade da ↓do fluxo OCLUSÃO VASCULAR RESULTA ↓oxigênio ↓glicose Glutamato Aspartato Calcio Despolarização anóxica •INFARTO DE UMA ÁREA FOCAL FORMAÇÃO DE UMA ÁREA HIPÓXICA: PENUMBRA ISQUÊMICARadicais livres Infarto da área de penumbra Formação de Edema cerebral- Cede em algumas semanas Medicamentos e procedimentos para evitar o infarto da área de penumbra É possível observar por meio de TC uma área central de isquemia, denominada "núcleo da isquemia", rodeada por uma área de hipoperfusão sanguínea que corresponde a 25-50% do fluxo normal , suficiente apenas para manter o tecido viável por 6 a 8 horas. Contém células ainda vivas porém em sofrimento. A esta região dá-se o nome zona de penumbra, e é justamente no salvamento dos neurônios da zona de penumbra que se concentram os esforços da equipe que atende um paciente com AVE agudo. A área de penumbra se transforma em área de infarto, caso o fluxo normal não seja restabelecido, em 2 a 3 horas Definição do momento exato do início dos sintomas (último momento em que o paciente foi visto sem sintomas) Escala para quantificação do déficit neurológico: National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS) Início Rápido, sintomas já instalados. Preservação da vida Exame neurológico Descobrir as áreas afetadas e o hemisfério comprometido. Nervos cranianos, Motricidade, Sensibilidade. Diagnóstico de AVEh (hiperdenso: mais claro) Diagnóstico de AVEi (hipodenso: mais escuro) Controlar ataques e infecções Controlar a Pressão Intracraniana (PIC), e Edemas Terapia com anticoagulantes - Reduz a morte da área de penumbra. (HEPARINA) Agentes antiplaquetários – ASPIRINA de longa duração e baixa dosagem, reduzir o risco de AVE recorrente. Agentes antihipertensivos Procedimentos cirúrgicos para ressecção de um vaso, ou reconstituição de uma MAV (cateterismo) OBJETIVOS DO TRATAMENTO Melhorar a perfusão cerebral, Manter uma pressão Sanguínea adequada e debito cardíaco suficiente Equilíbrio de líquidos e eletrólitos, glicose, entre outros. Medidas de proteção ao tecido nervoso Prevenir o aparecimento de um novo AVE TOPOGRAFIA DAS LESÕES TOPOGRAFIA TOPOGRAFIA •Hemiparesia contra-lateral principalmente no MI •Perda sensorial principalmente de membro inferior. •Outros comprometimentos: Incontinência urinária, apraxia (tarefas bimanuais) LOBOS FRONTAL / PARIETAL ÁREAS SUBCORTICAIS / GÂNGLIOS DA BASE (N. CAUDADO)/ CÁPSULA INT. •Hemiparesia espástica contra-lateral principalmente MS e face •Perda Hemissensorial da face e MS •MI(menos importante). Lesão do hemisfério E •Afasia de BROCA (não fluente) limitação de vocabulário e fala lenta. •Afasia de WERNICKE (fluente) comprometimento da compreensãoauditiva e fala fluente. • Afasia GLOBAL fala não fluente com compreensão fraca. Lesão do Hemisfério D • Déficits de percepção (Hemianopsia, negligência Unilateral, anosognosia, apraxia e desorganização espacial) LOBOS FRONTAL / PARIETAL E TEMPORAL ÁREAS SUBCORTICAIS / COROA RADIADA / GÂNGLIOS DA BASE (N. CAUDADO / GLOBO PÁLIDO/ PUTÂMEN)/ CÁPSULA INT. EDEMA SIGNIFICATIVO RAMOS TALÂMICOS •Perda sensitiva contralateral (hemianestesia) •Dor central Pós AVE (dor talâmica) • Disestesias REG. OCCIPITAL • Hemianopsias homônimas • Agnosias visuais • Prosopagnosias (nomear pessoas) • Dislexia (dif. Ler) • Anomia ( dif. Nomear cores) TEMPORAL • amnésia PEDÚNCULO MESENCÉFALO • Hemiplegia contralateral LOBO OCCIPITAL / CENTRAL E TEMPORAL INFERIOR TRONCO ENCEFÁLICO SUP. / DIENCÉFALO E TÁLAMO CEREBELO/ MEDULA/PONTE/OUVIDO INT. • Lesões ipsilaterais ou contralaterais á lesão • Comprometimento da sensibilidade tátil e proprioceptiva • Anormalidades cerebelares e dos nervos cranianos • Ataxia cerebelar SÍND. DE WALLENBURG) • Ataxia / vertigem/ nistagmo/ disfagia /disfonia •SÍND. HORNER ( trato simpático desc.) • miose / ptose e diminuição do suor • Trombose da artéria basilar e infarto bilateral da parte ventral da ponte. • Hemiparesia aguda progride para tetraplegia • paralisia bulbar inferior (V ao XII NC) •Disartria e disfonia que progridem para o Mutismo (anartria) •A Sensibilidade e a consciência são preservadas. • Taxa de mortalidade elevada ( 59%) •Coma •Sequelas graves CORTICAL Córtex motor primário CAPSULAR Cápsula interna (Fibras da via de motricidade) MESENCÉFALO Nervos cranianos homolaterais (Motricidade e face) PONTE Nervos cranianos homolaterais (Motricidade, face e audição) BULBO rara, leva a óbito por parada cardiorrespiratória (Formação reticular) CEREBELO Disfunção da motricidade, coordenação e equilíbrio. Ataxia. IDENTIFICAR E CLASSIFICAR AS SEQUELAS NO CORPO DO PACIENTE. HEMIPLEGIA (principal sequela) COMPLETA: Todas as fibras de motricidade foram comprometidas INCOMPLETA: Parte das fibras foram preservadas. PROPORCIONAL: Sequela motora igual (MS e MI) DESPROPORCIONAL: Sequela motora diferente (MS e MI) ALTERNA: Comprometimento de algum par de nervo craniano com a hemiplegia FASE AGUDA (dias ou semanas ) Hipotonia e hiporreflexia Paralisia Muscular (motora) Alteração do esquema corporal Alteração da fala (hemisfério E) Alteração da sensibilidade Alteração da coordenação e do equilíbrio Alteração da marcha FASE CRÔNICA Hipertonia e Hiperreflexia Hipotrofia Diminuição da força contra-lateral a lesão Alteração do equilíbrio Alteração sensorial Alteração da inervação recíproca Marcha patológica Depressão Contraturas musculares Fadiga (degeneração da inervação corticoespinhal) recrutamento anormal das un. Motoras Espasticidade •LESÃO DA VIA PIRAMIDAL •Desequilíbrio do sistema facilitador e o inibidor do tônus muscular. •Hiperatividade do Sistema Extra piramidal Inatividade do sistema Piramidal. DÉFICITS / ÁREAS Repetição continuada de palavras DÉFICITS MOTORES TÔNUS FASE FLÁCIDA (aguda) HIPOTONICIDADE (choque cerebral ) FASE TÔNICA ( Subaguda / Crônica) ESPÁSTICA ( HIPERTONICIDADE ) MS espástico retratores escapulares,adutores do ombro,depressores e rotadores int. do ombro, flexores do cotovelo, pronadores do antebraço, flexores do punho e dedos da mão. PESCOÇO / TRONCO flexão lat. Para o lado hemiplégico MI espástico os retroversores da pelve, adutores e rotadores int do quadril, ext do joelho e quadril, flexores plantares e supinadores e flexores dos dedos. PARESIA Recrutamento muscular reduzido Desnervação córtico-espinal (perda de sinapses de NM-alfa) degeneração dos neurônios Resistência muscular diminuída ( + fadigados ) (Ms é mais comprometido que o MI nos AVE / ACM )20% não recupera a funcionalidade. DÉFICITS MOTORES PREJUÍZO AO CONTROLE POSTURAL AUTOMÁTICO: postura e equilíbrio anormais, risco de quedas aumentado PADRÕES DE MOV. EM MASSA (SINERGIAS) perda da seletividade dos movimentos. Reações associadas: movimentos não intencionais do membro plégico com espirro, bocejo, tosse ou movimento do lado sadio Movimentos estereotipados REFLEXOS ANORMAIS: Aguda: hiporreflexia Crônica: hiperreflexia (clônus, Babinski, sinal do canivete) síndrome do neurônio motor superior. APRAXIA PRAXIS MOTORA: É a capacidade de planejar e executar movimentos coordenados. APRAXIA Lesões no córtex frontal pré-motor / lobo parietal esq. / corpo caloso Mais evidente em lesões do hemisfério E associando-se à afasia Desconhecimento de como realizar sequências de ações. Ações simples como se vestir, comer e beber podem de repente não serem feitas conscientemente. Alguém que sofre de apraxia, por exemplo, não sabe como assoprar uma vela quando solicitado (ação consciente), no entanto, eles o fazem automaticamente quando segurando um fósforo e este estiver queimando o seu dedo. Desordem na execução do movimento que não pode ser atribuída a perdas sensoriais e cognitivas, descoordenação ou fraqueza TIPOS DE APRAXIA IDEACIONAL : incapacidade de produzir movimentos comandados ou automáticos, não tem idéia de como realizar o movimento. IDEOMOTORA : incapaz de se movimentar sob comando, mas é capaz de se mover automaticamente DÉFICITS DE COORDENAÇÃO COORDENAÇÃO AVE’S que afetam o cerebelo, artéria basilar e a ponte. ATAXIAS CEREBELARES / FRAQUEZA MUSCULAR Adaptação a mudanças rápidas de função (AVD’s) CONTROLE E EQUILÍBRIO POSTURAL Estabilidade estática e dinâmica (ALTERADO) Simetria ( assimetria peso para o lado lesado ) Controle postural reativo comprometido Aumento do risco de quedas Síndrome de Pusher impulso para o lado da paresia ( é causado por um erro grave de percepção da orientação corporal em relação à gravidade lesão no tálamo post-lat / somestésicas , pct’s tem recuperações + pobres) SENSIBILIDADE : Os comprometimentos podem variar de acordo com o local e extensão da lesão. Toque sup. / dor / temperatura ( + comuns ) Postura e equilíbrio: Perda da propriocepção ( comuns ) DOR Dor talâmica ( lesão da ACP tálamo / feixe espinotalâmico ) Resposta acentuada aos estímulos ( dores agudas e intermitentes, ardentes espasmos, impedindo o pcte de participar da fisioterapia ) ALTERAÇÕES VISUAIS o , Hemianopsia homônima / Negligência visual (falta de atenção) o Participação do paciente na reabilitação o Incapacidade de perceber a alteração postural ou observar os exercícios realizados com o lado acometido DÉFICITS SENSORIAIS / VISUAIS DÉFICITS LINGUAGEM / FALA LINGUAGEM: etapa psíquica do pensamento que pode ser transmitida pela palavra escrita ou falada. LESÕES DO HEMISFÉRIO ESQ AFASIA: distúrbio na comunicação causado por um dano cerebral, caracterizado por comprometimento da compreensão, formulação e uso da linguagem. AFASIA DE EXPRESSÃO (motora), não fluente ou de BROCA :Córtex pré-motor no lobo frontal E (áreas 44 e 45 de Brodmann)vocabulário limitado, a fala flui lentamente e com hesitação a sintaxe é comprometida / compreensão é boa. AFASIA DE PERCEPÇÃO (sensorial), fluente ou de WERNICKE: Córtex de associação auditiva no lobo temporal E (áreas 21 e 22 de Brodmann) compreensão auditiva fica comprometida, não compreende a linguagem falada; dificuldade em obedecer comandos/ melodia preservada e variedade de construções gramaticais. AFASIA GLOBAL DÉFICITS DE FALA / DEGLUTIÇÃO DISARTRIA: distúrbio motor (articulação e fonação) da fala. 48 a 57 % A respiração Articulação PODEM SER AFETADOS Fonação Ressonância e / ou feedback sensorial DISFAGIA lesões que afetam o tronco encefálico (IX e X NC ) , Ponte , ACM e ACP •dificuldade de deglutição •Sialorréia, aspiração, desnutrição •Sonda nasogástrica, gastrostomia, nutrição parenteral DÉFICITS DE PERCEPÇÃO PERCEPÇÃO: integração e interpretação das informações sensoriais LESÕES NO CÓRTEX PARIETAL DIREITO Dist. Esquema corporal / imagem corporal / relações espaciais Modelo postural do corpo ( partes do corpo com o meio ambiente ) Imagem corporal visual e mental (comprometidos) Desorientação topográfica AGNOSIA: incapacidade de reconhecer informações que chegam apesar das capacidades sensoriais estarem intactas. AGNOSIA TÁTIL (astereognosia) AGNOSIA VISUAL AGNOSIA AUDITIVA DÉFICITS DE PERCEPÇÃO SOMATOGNOSIA: Esquema corporal relação existente entre as partes do corpo e entre o corpo e o espaço por meio de experiências visuais, labirinticas, táteis e proprioceptivas nos lobos parietais. NEGLIGÊNCIA UNILATERAL ANOSSOGNOSIA : não reconhece o lado lesado HEMINEGLIGÊNCIA DÉFICITS COGNITIVOS COGNIÇÃO: processo de saber, que inclui consciência, raciocínio, julgamento, intuição, memória e orientação. FUNÇÕES EXECUTIVAS: capacidade de planejar, manipular informação, iniciar e terminar atividades, reconhecer erros, resolver problemas. DÉFICITS DE ATENÇÃO: incapacidade de focalizar a atividade mental sobre determinado objeto (córtex pré-frontal e formação reticular) DESORDENS DE ORIENTAÇÃO: (córtex pré-frontal) Incapacidade de o indivíduo situar-se em relação a si mesmo e ao ambiente (no tempo e no espaço) CONSCIÊNCIA: estado de alerta: • Delirium: rebaixamento leve do nível de consciência caracterizado por alterações da atenção, orientação, sensopercepção, ilusões…) • Coma: rebaixamento do nível de consciência em que o indivíduo não estabelece contato com o meio: não atende a comandos, não abre os olhos e não pronuncia palavras. ESCALA DE COMA DE GLASGOW PROBLEMAS EMOCIONAIS Afeto pseudobulbar (18%)incapacidade de o paciente regular o próprio afeto (Parvizi et al., 2006). Percebido como portador de um descontrole emocional, que se mostra por meio de episódios de riso e/ou de choro incontrolável. Apatia (22%) Euforia Irritabilidade Depressão (33%) LOBO FRONTAL, HIPOTÁLAMO E SISTEMA LÍMBICO Incontinência urinária e fecal HEMISFÉRIO DIREITO: Dificuldade em iniciar o movimento, planejar a ação, e julgamento espacial. HEMISFÉRIO ESQUERDO: Afasia, depressão, e apraxia MUSCULO-ESQUELÉTICA: Atrofias musculares, perdas de ADM, contraturas e dor. NEUROLÓGICAS: Convulsões, Hidrocefalia. CARDIOVASCULAR/PULMONAR: TVP, tromboflebite, Alterações cardíacas, redução da capacidade pulmonar, aspiração. TEGUMENTAR: Necrose por decúbito prolongado e infecções. CONTROLE DE MORBIDADES Hipertensão Diabetes Obesidade (lipidemia) Doenças cardíacas MODIFICAÇÃO DO ESTILO DE VIDA Alimentação Atividade Física Tabagismo Consumo de álcool Extensão da lesão Regiões afetadas Capacidade de adaptação durante a reabilitação Motivação* MS SEMPRE TEM PIOR RECUPERAÇÃO DO QUE O MI NEUROPLASTICIDADE RETORNO ESPONTÂNEO DA FUNÇÃO Redução do edema cortical PICO DE RECUPERAÇÃO: 3-6 MESES!!! Pode durar até 1 ano após a lesão(menor intensidade) DEPENDE: Tamanho da lesão e áreas acometidas Tempo de início do tratamento clínico após a instalação dos sinais (redução da área de penumbra) Tempo do episódio (após 1 ano da lesão, há poucas chances de recuperação) Idade (menor influência) Escala de recuperação motora Fugl Meyer : mensuração sensório-motora da recuperação do AVC Escala Modifica de Ashworth : mensurar a espasticidade Escala de depressão geriátrica : o rastreamento de sintomas depressivos em idosos Stroke specific quality of life scale : Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde Perfil de saúde de Nottingham: Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde WOLF MOTOR FUNCTION TEST :avaliar a função motora das extremidades superiores em adultos com hemiplegia. Escala de equilíbrio de Berg Box and blocks test : um teste de destreza manual ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA Manter ou melhorar as condições respiratórias do paciente Evolução da Ventilação mecânica para a ventilação espontânea Higiene brônquica (evitar complicações respiratórias) Posicionamento correto no leito Evitar contraturas, encurtamentos, escaras e ativação precoce do padrão espástico TRATAMENTO NA FASE AGUDA Após o período de choque (24 -48 horas) Mobilizações passivas e ativas (quando possível) de membros superiores e inferiores Não mobilizar a cabeça (oclusão da artéria vertebral) Associado com melhora do quadro clínico subagudo BERNHARDT, Julie et al. Early Mobilization After Stroke Early Adoption but Limited Evidence. Stroke, v. 46, n. 4, p. 1141-1146, 2015. ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA FES associado com o treino de marcha ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA TERAPIA DE CONTENSÃO ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA A toxina botulínica reduz a espasticidade Associada com alguma intervenção terapêutica melhora a funcionalidade Treino Aeróbico Benéfico para o indivíduo Reduz o risco do segundo AVE Melhora a capacidade funcional
Compartilhar