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pág. 1 RADIOLOGIA APARELHO DE RAIO X É formado por braço articulado, painel de controle, cabeçote e base móvel. Somente o cabeçote é formado por: ampola de raio X, óleo isolante, câmara de expansão, dispositivo localizador, colimador, diafragma e filtro de alumínio. PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO • Revelação: onde doa-se elétron para os íons prata da emulsão; • Lavagem intermediaria: lavar o filme por 30 segundos removendo o revelador do filme; • Fixação: remover da emulsão os cristais não ionizados; • Lavagem final: deve ser executada em agua corrente durante 20 minutos para remover a solução fixadora; • Secagem: secar completamente o filme em temperatura ambiente. ERROS DE PROCESSAMENTO Em caso de radiografias muito escuras (muito densa), houve tempo excessivo de revelação. Em caso de radiografias muito claras (pouco densas), houve tempo insuficiente de revelação. Manchas amareladas podem ser causadas por falta ou pouco tempo de lavagem final. E manchas escuras ocorrem devido a pingos de substancia reveladora após o processamento da radiografia. Também podem ocorrer distorções devido a angulação do cabeçote. TÉCNICAS RADIOGRAFICAS INTRABUCAIS • Técnica periapical com paralelismo: com o auxilio de posicionadores, o filme deve ficar paralelo ao longo eixo do dente e o feixe de raios X deve incidir perpendicularmente ao dente e ao filme; • Técnica periapical com bissetriz: o feixe de raios X deve incidir perpendicularmente a bissetriz do ângulo formado pelo longo eixo do dente e o filme radiográfico; • Técnica interproximal: registra em um único filme as coroas dentais e as cristas ósseas alveolares dos dentes superiores e inferiores. Indicado para avaliação de carie. TÉCNICA DE CLARK É indicada para dissociação de raízes e condutos radiculares, localização de corpos estranhos, processos patológicos e anomalias. A mesma diz que quando dois objetos se encontram na mesma linha e são vistos de frente, o mais próximo ira encobrir o mais distante. Se o observador desloca-se para direita ou para esquerda, o objeto mais distante (pela palatina) ira acompanhar o deslocamento. São 3 incidências: ortoradial, mesioradial e distoradial. pág. 2 DENTÍSTICA CLASSIFICAÇÃO DE BLACK • Classe I: cavidades preparadas em regiões de má coalescência. São elas: face oclusal de molares e pré-molares, 2/3 oclusal da face vestibular dos molares inferiores, face lingual dos incisivos e caninos superiores, 2/3 da face palatina dos molares superiores. • Classe II: cavidades preparadas nas faces oclusais e proximais dos pré-molares e molares. • Classe III: cavidades preparadas nas faces proximais dos incisivos e caninos, sem remoção do ângulo incisal; • Classe IV: cavidades preparadas nas faces proximais dos incisivos e caninos, com remoção do ângulo incisal; • Classe V: cavidades preparadas no terço gengival, não de cicatrículas, nas faces vestibular e lingual de todos os dentes. Exemplos de classificação de cavidades: M, D, MO, OD, MOD. PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR • Rasa: sistema adesivo (ataque acido 20 seg em esmalte e 15 em dentina, lavagem, secar a cavidade com bolinha de algodão embebida na clorexidina – aplicar uma camada e secar, aplicar outra camada e fotopolimerizar); • Media: cimento de ionômero de vidro + adesivo; • Profunda: cimento de hidróxido de cálcio + cimento de ionômero de vidro + adesivo; • Profunda com exposição pulpar: cimento de hidróxido de cálcio PA + cimento de ionômero de vidro + adesivo. RELAÇÕES INTERPROXIMAIS • Matriz: dispositivos com a finalidade de substituir as paredes ausentes da cavidade, devolvendo as características anatômicas do dente. Tem como objetivos a proteção do dente vizinho, substituir as paredes faltantes, dar forma correta a relação de contato; • Cunha de madeira: servem para estabilizar e permitir um correto ajuste da matriz na região cervical, além de ajudar a afastar os dentes e evita extravasamento de material na região cervical. ÍNDICE DE PLACA • Aplicar o corante em todas as superfícies dentarias; • Lavar para remover o excesso - Sugador o tempo todo na boca; • Colocar o pior índice do sextante. Códigos: o 0: sem nada; o 0,5: pontos esparsos; o 1: ate 1/3 da coroa; o 2: ate 2/3 da coroa; o 3: mais de 2/3 da coroa; • Somar e dividir o total pelo numero de sextantes presentes (ex: 6), obtendo o índice; pág. 3 • Fazer porcentagem: 3 ---- 100% (máximo que o índice pode dar) Nº --- X • Fazer uma conta para faces livres e uma para faces interproximais; • X no sextante que não tem nada; • Não conta oclusal. • + 35% à alto risco; 35% à médio risco; 35% à baixo risco. RESTAURAÇÕES Em caso de remoção da restauração em amalgama, deve-se usar a broca tronco cônica diamantada ou carbide em alta rotação com refrigeração, pois há menor remoção de estrutura dental sadia. Já quando deve-se remover a restauração em resina composta, a broca de escolha é a broca esférica diamantada em alta rotação com refrigeração. Quando remover tecido cariado, utilizar colher de dentina e fresas esféricas lisas em baixa rotação. Após a remoção deve-se fazer a limpeza da cavidade com clorexidina 2% e proceder para a proteção do complexo dentino-pulpar. Técnica incremental: faz-se incrementos oblíquos pois favorece a anatomia final e evita coração de polimerização. Em restaurações classe II tentar optar por preparos mais conservadores, que buscam manter a crista marginal no dente. Deve-se optar por slot horizontal entra a broca no sentido horizontal pela vestibular ou lingual. • Profilaxia: pedra pomes e agua (quando em resina); • Seleção da cor: escala VITA – terço cervical e médio; • Pré-acabamento faz na mesma sessão, mas o acabamento e polimento final deve ser feito após 24 horas; • Ajuste oclusal: MIH e lateralidade e protrusão; • Esmalte sempre com suporte de dentina à se não fratura; • Recortador de margem gengival para remover esmalte sem suporte; • Isolamento: o Anterior: de canino a canino à grampo no pré-molar; o Posterior: um para trás e dois para frente. Sequencia: anamnese à profilaxia à diagnostico à seleção das cores e resinas à anestesia à isolamento absoluto à preparo cavitario à condicionamento acido à proteção pulpar à inserção da resina à ajuste oclusal à acabamento e polimento. Usamos o sistema adesivo convencional de dois passos à condicionamento acido e aplica o adesivo. pág. 4 REPARO DAS RESTAURAÇÕES Quando há falhas na restauração temos as seguintes opções: acabamento e polimento, reparo com selamento, substituição (grande perda, grande fratura ou carie secundaria). O reparo tem como vantagem a preservação de estrutura, menor risco de injuria pulpar, técnica simples, economia de tempo e material, menor custo para o paciente. Deve-se realizar exame radiográfico para avaliar presença e profundidade de infiltrações, fendas marginais, caries secundarias e restaurações insatisfatórias. Falhas com possibilidade de reparo: perda de forma ou desgaste da restauração, falta de retenção, alteração de cor e durabilidade do material restaurador, integridade marginal, pontos de contato deficientes, excessos ou defeitos cervicais; Falhas sem possibilidade de reparo: fratura do corpo da restauração, exposição do material de base ou forramento, diversas falhas numa mesma restauração, área elevada (concentração de tensão), lesões de carie secundarias. Quando há restauração de amalgama com fendas marginais, deve-se verificais pontos de contato (para ver se não é o motivo da fratura) e desgastar a margem com brocas pequenas (½ ou ¼), fazer ataque acido, adesivo e resina flow. Etapas do reparo em restaurações de resinacomposta: 1. Profilaxia: escova de robson, taca de borracha, pedra pomes e agua; 2. Seleção da resina composta: luz ambiente, fotopolimerizar o incremento; 3. Isolamento; 4. Preparo da superfície: remoção da parte comprometida e ataque acido; 5. Aplicação dos agentes de união: sistema adesivo; 6. Aplicação da resina composta selecionada: técnica incremental, tempo de fotopolimerização de acordo com o fabricante; 7. Acabamento e polimento da restauração: movimentos em MIH, guias protrusivas e lateralidade – após 24 horas. PLANEJAMENTO INTERDISCIPLINAR O espaço biológico pode ser relacionado com dentistica, periodontia e prótese. Já as lesões periodontais com endodontia. Ele compreende a distancia entre a porção mais coronária do epitélio juncional (base do sulco histológico) e o topo da crista óssea alveolar. • É composto pelo epitélio juncional e fibras; • Tem cerca de 2,04mm (0,97mm referente ao epitélio juncional e 1,07mm referente a inserção conjuntiva); • Deve haver uma faixa de 2 a 3mm de estrutura dental sadia da porção mais apical do preparo ou restauração da crista óssea; o Se não, realizar osteotomia (baixa rotacao), pois esse espaço corresponde ao espaço biológico que não pode ser invadido; o É necessário um espaço de pelo menos 2mm para inserção (espaço biológico) do tecido conjuntivo acima da crista óssea e para o epitélio juncional inserir-se ao dente. pág. 5 As restaurações devem sempre ser mantidas longe da gengiva (sempre que possível), pois se colocada subgengivalmente, tornam-se mais difíceis os procedimentos de higienização bucal do paciente para controlar a colonização bacteriana. Se a restauração invadir o espaço biológico, não haverá lugar para o aparelho de inserção (epitélio juncional e inserção conjuntiva). • Se houver perda de inserção e migração apical, haverá resposta inflamatória; • Por que o espaço biológico deve ser preservado? Todo o metabolismo periodontal se processa nele (defesa, ataque) – a doença periodontal depende do espaço biológico para se defender. Localização das margens da restauração ou preparo protético: supra sulcular, gengival, intra sulcular (limite cervical da restauração localizado dentro das dimensões do sulco gengival, sem invadir o espaço biológico de 0,5mm a 1mm do topo da crista gengival) e sub sulcular (jamais – limite cervical da restauração ou preparo invadindo o espaço biológico – fazer cirurgia). Com o objetivo de tornar as restaurações melhor adaptadas, há vários recursos para o afastamento gengival – cirurgias periodontais: • Retalhos periodontais: intervenção cirúrgica para criar morfologia ideal e restaurar contorno fisiológico; • Osteotomia: desgaste ósseo – quando não há espaço para inserção do espaço biológico; • Gengivectomia: corrigir o excesso de gengiva, ocorrendo assim o blow up, ou seja, as fibras gengivais se reorganizam mais apical (crescimento para cima); o Epitelização da ferida: entre 7 a 14 dias; o Cicatrização completa: em 4 a 5 semanas; o Nova unidade dentogengival: 45 a 60 dias. pág. 6 RESTAURAÇÕES EM RESINA 1. Anamnese; 2. Profilaxia: deve ser feita com pedra pomes e agua, taca de borracha (superfícies lisas) e escova de robson (superfície oclusal) – não pode pasta profilática pois o óleo interfere; 3. Diagnostico: atividade da lesão (ativa ou inativa) – uso de exame radiográfico; 4. Verificação de contatos oclusais: checar contatos e tentar mantê-los sempre que possível, em estrutura dental sadia; 5. Seleção das cores e resinas: o dente deve estar úmido para não interferir na seleção. Portanto o isolamento deve ser realizado depois da seleção; 6. Anestesia; 7. Isolamento absoluto: para não interferir nas propriedades dos materiais de proteção e restauradores – uso de cunha e matriz; 8. Preparo cavitario e limpeza da cavidade: remoção do tecido desmineralizado. Paredes de fundo planas e lisas, ângulos arredondados, paredes circundantes devem ser paralelas entre si e perpendicular à parede de fundo, paredes da cavidade suportadas por dentina sadia – preparo conservador (mantes o max. possível de estrutura dental sadia); 9. Proteção do complexo dentinho-pupar: de acordo com a profundidade da caixa; 10. Condicionamento acido e aplicação do sistema adesivo: usar antes da aplicação do adesivo. São 20s em esmalte e 15s em dentina – exposição de fibras colágenas e dos túbulos dentinarios. Lavagem da cavidade. Secar cavidade com bolinha de algodão, deixando a dentina úmida e o esmalte seco. Aplicação do sistema adesivo, após inserir utilizar jatos de ar para evaporar o solvente e depois polimerizar – 2x; 11. Inserção da resina composta: técnica incremental – inserir incrementos que apresentem pequeno volume, sendo polimerizados de maneira gradual, pois pode haver contração de polimerização causando fendas, e as resinas fotopolimerizaveis so polimerizam ate onde a luz alcança; 12. Ajuste oclusal: o dente deve estar seco e deve-se utilizar papel carbono + pinça Muller. Remover com brocas diamantadas F e FF; 13. Acabamento: o Dentes posteriores classe II onde teve muito excesso de material deve-se retirar o excesso com lâmina de bisturi nº 12; o Tiras de lixa em classe III e IV para manter a convexidade cervico-incisal, com movimentos de tração. A inserção da lixa deve ser pela parte neutra, onde não tem granulação; o Desgastar com brocas multi-lâminadas de 12 ou mais laminas, sendo com forma de Chama e Piriforme para vertentes das cúspides e formato Esférico para sulcos; o Discos abrasivos - 4 granulações, sempre indo do mais escuro para o mais claro, ou seja, do mais granuloso para o menos granuloso. A parte áspera é a superfície ativa do disco. 14. Polimento: o Brocas diamantadas F (fina) e FF (extrafina); o Pontas siliconadas sem pasta. A forma da ponta ativa irá depender do local a ser trabalhado; o Discos de feltro + Pasta diamantada; pág. 7 RESTAURAÇÕES EM AMALGAMA 1. Preparo cavitário: remoção do tecido desmineralizado. Paredes de fundo planas e lisas, ângulos arredondados, paredes circundantes devem ser convergentes para oclusal; 2. Proteção do complexo dentinho-pupar: de acordo com a profundidade da caixa; 3. Trituração do amalgama: pó + liquido; 4. Inserção do amálgama: porta amálgama; 5. Condensação: eliminação do excesso de mercúrio, melhor adaptação e contato íntimo do amálgama com as paredes cavitárias; 6. Brunidura pré-escultura: diminuição do conteúdo de mercúrio residual e da porosidade do amálgama – obtenção de uma superfície lisa e melhorar adaptação marginal; 7. Escultura: reprodução de detalhes anatômicos, início nas vertentes da cúspide; 8. Brunidura pós-escultura: diminuição do conteúdo de mercúrio residual e da porosidade; 9. Ajuste oclusal: verificação de contatos oclusais, MIH, protrusão e lateralidade; o Com brocas diamantadas F de baixa rotação; o Bater carbono para remoção dos pontos de contato 10. Acabamento: o Com brocas multi-lâminadas de 12 ou mais laminas, sendo com forma de Chama e Piriforme para vertentes das cúspides e formato Esférico para sulcos - com refrigeração; o Nunca fazer movimentos vai e vem, porque esquenta e risca a restauração. O movimento deve ser no sentido contrario ao movimento da broca; o Pedras montadas o Sonda exploradora para ver se a superfície se encontra lisa, sem degraus; o Tiras de lixa - usado em restauração classe II. Começando com o lado que é mais granuloso e finalizar com o lado menos granuloso. 11. Polimento: o Taça de borracha em forma de cone para vertentes e sulcos, e taça de borracha em forma de taça em vertentes lisas e cristas marginais. A taça pode ser a seco ou com gel específico. Semprena maior granulação para menor granulação; a. 1º marrom (maior granulação); b. 2º verde (granulação media); c. 3º azul (menor granulação); o Tiras de lixa em restauração classe II com pasta abrasiva; o Taça de borracha ou escova Robinson + álcool 96º e óxido de zinco ou Amalgloss + álcool 96º / água ou pedra pomes + álcool 96º / água. pág. 8 PERIODONTIA Uma gengiva normal tem características como: cor rósea ou rosa pálido, contorno em forma de arco (depende a forma e alinhamento do dente), forma em lamina de faca, gengiva inserida fortemente aderia ao periósteo e pontilhada (aspecto de casca de laranja – devido a fusão das cristas epiteliais com as papilas do tec. conjuntivo), a posição ideal é nível da gengiva marginal junto com a junção amelo-cementaria, e ausência de sangramento. INSTRUMENTAIS • Cureta McCall – supragengival (dois ângulos de corte): o 13-14: Anteriores; o 17-18: Posteriores; • Cureta de Gracey - subgengival (um ângulo de corte): o 3-4: Anteriores; o 5-6: Anteriores e pré; o 11-12: Posteriores mesial; o 13-14: Posteriores distal; • Sondas: o Norte Carolina: Milímetros; o WHO: Profundidade de sulco 3,5 e 5,5 mm; o Nabers: Medir bifurcações; • Outras: o Foice monoangulada goldmanfox: Raspador mais bruto; o Recortador gengival: Recortar margem gengival. EXAME DE PSR O exame de PSR avalia o risco do paciente em desenvolver determinada doença. Com a sonda WHO são feitas 6 sondagens em casa dente, e o maior valor do sextante (em códigos) deve ser anotado. Apenas em pacientes maiores que 18 anos. Códigos: • *: indica presença de mobilidade, envolvimento de furca, retrações gengivais maiores que 3.0mm ou problemas mucogengivais no sextante; • Código 0: parte colorida totalmente visível, sem sangramento (gengiva normal ou normalizada); • Código 1: parte colorida totalmente visível, com sangramento; • Código 2: parte colorida totalmente visível, com sangramento, mas com fatores retentivos (calculo, excesso ou falta de material restaurador, próteses); • Código 3: parte colorida parcialmente visível ou parcialmente coberta (+ que 3.0mm = processo inicial de perda óssea); • Código 4: parte colorida totalmente coberta (mais que 5.5mm de bolsa). pág. 9 PERIOGRAMA • Dente e/ou porção coronária ausente: preencher em preto; • Dente incluso: contornar em preto; • UEC-MG (distância entre união esmalte-cemento e margem gengival): marcar os valores na linha correspondente de cada quadrado, em preto. Lembrar que o ponto de partida é a UEC; o Retração gengival: valor positivo (por ex. 2); o Hiperplasia gengival: valor negativo (por ex. -2) ; o MG = UEC: valor zero; • Traçar no gráfico a posição da margem gengival em relação à UEC em azul; • PCS (profundidade clínica de sondagem): marcar os valores na linha correspondente de cada quadrado, em preto. Lembrar que o ponto de partida é a MG; o Se houver sangramento à sondagem (SS) fazer um ponto vermelho acima ou abaixo do número correspondente; o Pintar no gráfico, em vermelho, os valores ≥ 4.0 mm; • NCI (nível clínico de inserção): somar os valores de UEC-MG e PCS. Anotar os valores na linha correspondente de cada quadrado, em preto; • Mobilidade: seguir a classificação de Miller (grau 1, 2 ou 3). Anotar em azul na face oclusal do dente correspondente. o 1: movimento vestibul-lingual; o 2: movimento vestíbulo-lingual e mesio-distal; o 3: gira em torno do seu eixo; • Envolvimento de furca: seguir a classificação de Hamp (grau I, II ou III). A ponta do triângulo deve apontar para a furca envolvida. Desenhar, em vermelho, triângulos, como a seguir: o Grau I: o Grau II: o Grau III: • Problema muco-gengival: freio, recessão gengival, quant. insuficiente de gengiva inserida, etc. Marcar um * verde entre o quadrado e o desenho do dente envolvido; • Tratamento endodôntico e/ou lesão periapical: desenhar, em azul, imitando a condição radiográfica; • Diastema: desenhar, em azul, o símbolo || entre os dentes envolvidos; • Contatos interproximais insuficientes: desenhar, em azul, o símbolo = entre os dentes envolvidos; • Cárie e/ou excesso marginal: desenhar, em vermelho, o símbolo ≈ na face correspondente; • Implante dentário: desenhar, em preto, o símbolo sobre o dente que está substituindo; • Prótese fixa: desenhar, em preto, o símbolo |_______| sobre os dentes adjacentes ao espaço protético. O(s) pôntico(s) é (são) simbolizadas) pelo preenchimento da(s) raiz(es) em preto. pág. 10 CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS PERIODONTAIS • Uteis na elaboração de diagnostico, prognostico e plano de tratamento; • Ex: gengivite induzida por placa modificada por medicamento. I - Doenças gengivais Doenças gengivais induzidas pela placa: • Gengivite induzida por placa e associada com placa dental somente o Sem outros fatores contribuindo; o Com fatores locais contribuindo (anatomia dental, restaurações, fratura); • Doenças gengivais induzida por placa e modificada por fatores sistêmicos o Associada ao sistema endócrino (puberdade, ciclo menstrual, gravidez, diabetes mellitus); o Associada a discrasiais/alterações sanguíneas (leucemia, anemia falciforme); • Doenças gengivais induzida por placa e modificada por medicamentos (ciclosporina) o Doenças gengivais influenciadas por drogas (hiperplasia gengival); o Gengivite influenciada por drogas (contraceptivos orais); • Doenças gengivais induzida por placa e modificadas por má nutrição o Gengivite associada com deficiência de vitamina C, outras. Doenças gengivais não induzidas pela placa: • Doença gengival causada por bactéria especifica (Neisseria gonorrheae, Treponema palidum, Streptococus sp, etc); • Doença gengival causada por vírus (herpes vírus – apresenta-se com ulcerações, muita dor, sem acumulo de biofilme possivelmente); • Doença gengival causada por fungos (candidíase gengival generalizada, eritema gengival linerar, histoplasmose, etc); • Doença gengival de origem genética (fibromatose gengival hereditária); • Manifestações gengivais de condições sistêmicas o Desordens mucocutanas (liquen plano, eritema multiforme, induzidas por drogas, etc); o Reações alérgicas (a material restaurador, dentifrício, enxaguatórios, alimentos); • Lesões traumáticas (injurias químicas, físicas, térmicas); • Reações de corpo estranho; • Não especificada. Periodontite: perda óssea sempre esta associada ao biofilme pág. 11 II - Periodontite crônica – classificadas por extensão e severidade (mais em adultos): • Extensão (localização): o Localizada: sitio em apenas um sextante; o Generalizada: em mais de um sextante; • Severidade (gravidade): o Leve (ate 1/3 de perda de inserção); o Moderada (de 1/3 a ½ de perda de inserção); o Severa (mais de ½ de perda de inserção) III - Periodontite agressiva – casos fora do padrão, destruição rápida em sítios específicos, muitas vezes a gengiva parece estar normal mas na sondagem é profunda a perda (mais em jovens) – NÃO TEM FATOR PREDISPONENTE: • Localizada: inicio próximo a puberdade, perda de inserção localizada em INCISIVOS e 1º MOLARES; • Generalizada: normalmente atinge pessoas abaixo de 30 anos e idosos, INCISIVOS E 1º MOLAR estão afetados, mas deve haver pelo menos MAIS UM SÍTIO nos outros dentes (ex: 2º pré-molar). IV - Periodontite como manifestação de doença sistêmica: • Associada a desordens hematológicas (neutropenia adquirida, leucocemias, etc); • Associado com desordens genéticas (síndrome de down, síndrome de papillon, etc); V - Doença periodontal necrotizante: • Gengivite ulcerativa necrotizante (GUNA): necrose com inversão de papila,doe e sangramento, causada por fumo, higiene oral precária, má nutrição e stress. Sensação de cunha entre os dentes e gosto metálico, dor e mau hálito. o Tratamento: remoção dos irritantes locais (gaze para remover o tecido necrótico) , controle químico do biofilme, reestabelecimento progressivo das medidas de higiene. Metronidazol 250mg 3x por dia (antibioticoterapia) • Periodontite ulcerativa necrotizante (PUNA): perda ossea e necrose tecidual; VI - Abcesso periodontal: • Abcesso gengival, abcesso periodontal e pericoronarite (tirar da fase aguda para diminuir carga viral, depois exodontia). GUNA: presença de pseudomembrana e gosto metálico, origem bacteriana, acomete indivíduos mais adultos, acoteme gengiva marginal e inserida (áreas interproximais). Gengiva estomatite herpética (GEHA): acomete indivíduos mais jovens, origem viral e distribuído pela mucosa. pág. 12 VII - Periodontite associada com lesões endodônticas: • Lesões combinadas periodonto-pulpares • Periodonto primaria: começa pelo periodonto; • Endodôntico primaria: começa pela polpa e via canais acessórios chega ao periodonto; • Combinada: ambos; VIII - Condições e deformidades de desenvolvimento ou adquiridas (deformidades mucogengivais ou trauma): • Fatores locais relacionados ao dente que modifica ou predispõem a placa causadora da doença gengival periodontal (anatomia dos dentes, restaurações, fraturas radiculares, reabsorção cervical, etc); • Deformidades mucogengivais e condições ao redor do dente (recessão gengival, freios, bridas, etc); • Deformidades mucogengivais e condições em áreas edentulas; • Trauma oclusal: o Primário: periodonto saudável não da conta das forças mastigatórias; o Secundário: periodonto reduzido não da conta da demanda fisiológica; São doenças periodontais agudas: GEHA, GUN, PUN, abcesso gengival e periodontal, pericoronarite. FATORES • Determinantes: são considerados os causadores principais da doença, sem ele a doença não aparece. Responsáveis pelo inicio, desenvolvimento e manutenção da doença. – biofilme; • Predisponentes: são fatores que interferem na quantidade e qualidade da placa, propriciando a retenção/impacção de alimentos. A presença de fatores predisponentes não significa que o individuo terá doença periodontal. Podem ser: morfologia do periodonto, fatores iatrogênicos, problemas mucogengivais, aparelhos, sistema imunológico, hereditariedade; • Modificadores: podem exacerbar a doença, podendo atuar como predisponentes (facilita a incidência) e depois modificadores (agravando e modificando o curso da doença já instalada) – doenças sistêmicas, pacientes fumantes, trauma. pág. 13 CASO CLINICO Queixa principal: mobilidade dentária (pode ter sido causada por trauma) e dor abrir a boca (disfunção). • Alérgico a penicilina à clindomicina; • Tabagista: 1 maço de cigarro por dia à fator modificador; • Range os dentes dormindo à bruxismo; • Escova os dentes 3x ao dia, não faz uso de fio dental, escova de cerdas macias e cabeça grande, última visita ao dentista a quatro meses, gengiva sangra como escovação. Quando utilizar antibiótico em periodontia? R: quando houver abscesso ou linfodenopatia. Somente raspagem não há necessidade PSR: 4 4 4 4 4 4 Fatores determinantes: associação placa cálculo; Fatores predisponentes: restaurações e próteses mal adaptadas, contato anormal das ameias, margem cervicais subgengivais; Fatores modificadores: fumo, fatores traumatizantes (contatos do oclusais excessivos, hábitos parafuncionais); Diagnóstico: periodontite crônica severa e generalizada pág. 14 ENDODONTIA CONICIDADE: • Lima 30.02 à D0: = 0,30mm à aumenta 0,02mm a cada 1; • Ex: D7 no instrumento 40 manual (40.02) à D0 = 0,40mm... D7 = 0,54mm. TIPOS DE LIMA A lima K é utilizada em canais apertados com cinemática de alargamento e limagem. Possui secção transversal quadrangular, guia de penetração inativa, instrumento torcido. A lima F (flexofile) é utilizada em canais curvos com cinemática de alargamento e limagem. É mais flexível e possui maior numero de espirais, instrumento torcido de secção transversal quadrangular ou triangular. A lima H é utilizada em canais retos com cinemática de limagem. Possui baixa flexibilidade, formato aspiral e grande capacidade de corte. A lima MTWO possui anais no cabo: 01 é conicidade 04, 02 é conicidade 05, 03 é conicidade 06, 04 é conicidade 07. PLANEJAMENTO ENDODONTICO 1. Radiografia diagnóstica – Ingle; 2. Isolamento absoluto; 3. Desinfecção do lençol de borracha com hipoclorito; 4. Determinar o ponto de eleição: o Anteriores: 2-3 mm acima do cíngulo; o Posteriores: fossa central; 5. Determinar direção de trepanação: o Anteriores: perpendicular ao longo eixo do dente; o Posteriores: paralelo ao longo eixo do dente; 6. Acesso a câmera pulpar: o Esmalte: broca esférica diamantada o Dentina: broca esférica carbide 7. Regularizar as paredes circundantes da câmara pulpar dando-as expulsividade com broca ENDO –Z; 8. Usar explorador nº 5 para saber se tirou todo material pulpar/necrótico; 9. Determinar forma de contorno: o Incisivos: triangular com base voltada para incisal; o Caninos: forma de lança; o Pré- molares: § Superior: oval; § Inferior: circular; o Molar: § Superior: triangulo regular com base maior voltada para vestibular; § Inferior: trapezoidal com face maior para mesial 10. Irrigar câmara pulpar e embocadura do canal com ENDO-PTC utilizando seringa de 5ml com agulha endo TIP – azul; pág. 15 11. Gotejar hipoclorito de sódio 2,5% utilizando seringa com NaviTips – agulha deve ser introduzida 3mm antes do CRT; o Aspirar com cânula White Mac; 12. Odontometria: o CRI= CAD – 3; o CRD= CRI+/- AJUSTE; o CRT= CRD – 1; o CAD (comprimento aparente do dente): usar o compasso medindo na radiografia desde a cúspide ao ápice; o CRI (comprimento real do instrumento): CAD- 3; o Exploração do canal – introduzir lima de fino calibre (10,15) até o CRI com cinemática de cateterismo (1/4 de volta anti-horario e horário com leve pressão); o Radiografia com lima no canal; o Ajuste apical: medir a distancia da ponta do instrumento ate o forame apical com compasso. § Lima depois do forame = negativo (confirmar ajuste); § Lima antes do forame = positivo; § Lima no nível do forame = 0; o OBS: valores de ajuste apical > 4 ou negativo confirmar o ajuste: O CRT passa a ser o novo CRI. Colocar a lima neste comprimento e radiografar começando novamente a odontometria; o CRD (comprimento real do dente): CRI +/- AJUSTE; o CRT (comprimento real de trabalho): CRD – 1 (1mm antes do forame, para que não haja extravasamento no periodonto). PREPARO CERVICAL SERIADO (CANAIS AMPLOS E RETOS) – MANUAL Preparo de terço cervical e médio com Gates-Glidden: 1. Subtrair do CRT o comprimento da coroa à obtém o comprimento da raiz; 2. Dividir o tamanho da raiz em 3 (terço cervical, médio e apical); 3. Somar comprimento da coroa + terço cervical + terço médio à onde trabalhar com a GG em baixa rotação. 4. Irrigar com hipoclorito 2,5% e Endo PTC leve a câmara pulpar e entrada dos canais; 5. Entrar com GG1 (50 de diâmetro) em um movimento único de avanço e retrocesso no final do terço médio; 6. Irrigar com hipoclorito 2,5% e Endo PTC leve e aspirar (2 a 3mm aquém do CRT); 7. Entrar com GG2 (70 de diâmetro) 2mm aquém da GG1 à proceder ate a GG4. Preparo do terço apical com limas manuais: 1. Irrigar a câmara pulpar e entrada do canal com Hipoclorito 2,5% e Endo PTC; 2. Seguindo a seriação das limas a partir do instrumentodeterminado na odontometria (quando se ajustou ao CRT – # anatômico), deve-se utilizar no mínimo 4 instrumentos para o aumento do diâmetro do canal, chegando no mínimo no diâmetro #40; 3. Ex: utilizou lima #15 à #20, #25, #30, #35 mas deve chegar ate o #40, então � #20, #25, #30, #35, #40; pág. 16 4. Sempre trocando a substancia química a cada troca de lima (hipoclorito + endo PTC leve) através da aspiração e irrigação. INSTRUMENTAÇÃO ROTATÓRIA (CANAIS CURVOS E ATRÉSICOS) – MTWO 1. Irrigar com Hipoclorito de sódio 2,% e Endo PTC a câmara pulpar e entrada dos canais; 2. Exploração do contudo com lima manual de fino calibre (#15) no CRI – garantindo livre acesso a porção apical do canal; 3. Se necessário, remover interferências do terço cervical com broca CPdrill (baixa rotação); 4. Motor de endo no sentido horário com as MTWO na sequencia: 10/04 (roxa), 15/05 (branco), 20/06 (amarelo), 25/06 (vermelho), 30/05 (azul), 35/04 (verde), 40/04 (preto), (45/04 (branco), 50/04 (amarelo), 60/04 (azul)); o Calibrar lima no CRT; o Fazer 4 movimentos de avanço e retrocesso, se não chegou no CRT, remove o instrumento, limpa (gaze e álcool), troca substancia química e volta a instrumentar. MEDICAÇÃO INTRA CANAL – MIC 1. Irrigação do canal com EDTA-T com agulha fina a 2mm do CRT – aguardar de 3 a 5 minutos; 2. Irrigar com hipoclorito de sódio 2,5% no CRT; 3. Secar com cânulas de aspiração grossa (branca), media (verde) ou fina (roxa); 4. Secar com cones de papel absorvente (CellPack) com calibre correspondente ao diâmetro da ultima lima no CRT. Polpa viva: 1. Seringa estéril com ponta de irrigação NavTips amarela; 2. Completar com 7 gostas de OTOSPORIN e irrigar canal a 2mm do CRT; o Em sessão única: deixar agir por 5 min; o Em sessão fracionada: deixar agir de 3 a 5 dias (7 no max); 3. Aspirar excesso coronário, mantendo canal preenchido; 4. Selamento triplo da cavidade: mecha de algodão (3), bastão de guta-percha (2), coltosol (1). Polpa mortificada: 1. Espatular sobre placa de vidro uma porção de HIDROXIDO DE CALCIO PA + 2 ou 3 gotas de POLIETILENOGLICOL 400; o Sem lesão apical: 7 dias; o Com lesão apical: 14 dias; 2. Inserir medicação a 2mm do CRT com lentulo de diâmetro menor (preparo ate #40 � lentulo #35 ou #30) à vermelho (25), azul (30), verde (35), preto (40); 3. Verificar rotação do instrumento lentulo para inserir a medicação corretamente e não fraturar (rotação no sentido horário); 4. Remover excesso coronário com algodão, mantendo o canal preenchido; 5. Selamento simples da cavidade: coltosol. pág. 17 OBTURAÇÃO DO CANAL • Limite da obturação: 1mm aquém do ápice à CRT; • Técnica cervical seriada: técnica do cone principal com secundários; • Instrumentação rotatória: técnica do cone único. 1. Isolamento; 2. Remoção da restauração provisória; 3. Irrigação e aspiração com hipoclorito de sódio 2,5% para remover MIC; 4. Introduzir a ultima lima usada no PQM para auxiliar a remoção do MIC; 5. Irrigar com EDTA-T por 3 a 5 min e em seguida hipoclorito de sódio 2,5% para remoção do mesmo; 6. Secagem com canulas e cones de papel absorvente; 7. Seleção dos cones de guta-percha (mesmo diâmetro do ultimo instrumento usado); 8. Adaptação dos cones – com régua calibradora; 9. Desinfecção dos cones de guta-percha com hipoclorito de sódio 5,25% por 1 minuto; 10. Testes: a. Visual (mensura o comprimento de trabalho no cone – visualizar se chegou no CRT); b. Tátil (se o cone esta justo ao diâmetro do canal no CRT); c. Radiográfico (confirmar através do exame radiográfico se o cone chegou ao CRT); 11. Espatulação do cimento endodôntico (Sealer 26) – liso, brilhante, homegeneo, formar fio de 1,5 a 2,5 cm; 12. Inserir cimento e cone principal e secundários (técnica servical seriada) ou cone único com cimento (técnica com rotatórios); Técnica do cone principal com secundários – técnica cervical seriada: 1. Envolver a ponta do cone principal no cimento; 2. Inserir cone principal no canal radicular com movimentos de avanço e retrocesso (fazer 3x para passar cimento no canal); 3. Colocar cone principal no CRT (calibrar na régua); 4. Envolver cones secundários no cimento e inseri-los no espaço ate que fique todo preenchido; 5. Radiografia de qualidade – verificar se não há bolhas ou espaços sem preenchimentos; 6. Cortes do cone de guta-percha com condensador de guta-percha aquecido em movimento único ate a embocadura do canal; 7. Limpeza da câmara pulpar com esponja e álcool 100%; 8. Restauração do acesso endodôntico; 9. Radiografia final sem isolamento absoluto (5ª radiografia). Técnica do cone único – instrumentação rotatória: 1. Envolver a ponta do cone principal no cimento; 2. Inserir cone principal no canal radicular com movimentos de avanço e retrocesso (fazer 3x para passar cimento no canal); 3. Colocar cone principal no CRT (calibrar na régua); pág. 18 4. Radiografia de qualidade – verificar se não há bolhas ou espaços sem preenchimentos; 5. Cortes do cone de guta-percha com condensador de guta-percha aquecido em movimento único ate a embocadura do canal; 6. Limpeza da câmara pulpar com esponja e álcool 100%; 7. Restauração do acesso endodôntico; 8. Radiografia final sem isolamento absoluto (5ª radiografia). SEMIOTÉCNICA EM ENDODONTIA – DIAGNÓSTICO Reconhecer a doença à estipular terapia à analisar viabilidade à prognostico. O diagnóstico do paciente consiste em 3 etapas: anamnese, exame físico-clinico e exames complementares. Consiste na queixa principal, historia medica e historia progressiva e atual; • Frequência continua ou intermitente; • Localidade ou irradiada; • Dor provocada ou espontânea; • Tempo que vem ocorrendo; • Duração da dor. São exames objetivos que definem se a dor é pulpar ou periodontal: • Avaliação extra-oral: inspeção visual e palpação; • Avaliação intra-oral: inspeção visual, palpação e percussão; Testes: 1. Teste de sondagem: com sondas periodontais, verifica-se a presença de bolsas, inflamações, calculo, sangramento ou lesões próximas ao sulco gengival 2. Teste de palpação: palpação digital, leve em tecido ósseo e mucosa, para verificar edema, dor, pápula, mobilidade – pressão apical com o dedo para verificar lesão; 3. Teste de percussão: faz-se pressão com o cabo do espelho da seguinte forma: o Horizontal: pressiona a vestibular dos dentes verificando as fibras do ligamento periodontal lateral, mobilidade e sensibilidade; o Vertical: pressiona a incisal/oclusal dos dentes verificando o ligamento periodontal apical, pericemento, mobilidade e sensibilidade; 4. Teste térmico: para avaliar se o dente esta vital ou necrótico – sempre associar com um dente assintomático (normalidade do paciente); o Teste frio: realizado com bolinha de algodão compatível com o tamanho da coroa, procedendo aplicação na vestibular do dente mais voltado para cervical; o Teste quente: vasilinar o dente, aquecer bastão de guta-percha e aplicar na vestibular do dente mais voltado para cervical; ANAMNESE EXAME FÍSICO-CLÍNICO pág. 19 o Quando a polpa vital esta sem alteração, o tempo de estimulo e cessão da dor são os mesmos e são curtos (em torno de 2 segundo). Quando a polpa vital esta com alteração os tempos de estimulo e cessão da dor são bem distintos e o tempo de cessão da dor é aumentado; 5. Teste de transiluminação: colocar sobre o dente luz do fotopolimerizador, e verificar alterações na passagem da luz na câmara pulpar; 6. Teste de anestesia: realizar anestesia intraligamentar na distal do dente suspeito (ALGÓGENO); o Paciente pode-se queixar de dor em um elemento integro e sem sinais de alteração(DENTE SINALGICO), mas o profissional suspeita de outro dente que possui alterações e pode ser o gerador da dor reflexa (DENTE ALGÓGENO); 7. Teste de cavidade: para confirmação de polpa necrosada, procede-se abertura da cavidade ate próximo a polpa sem anestesiar a região. Se o paciente relatar dor, significa polpa viva, se não relatar dor, significa polpa morta à endodontia. 1. Radiografia periapical/tomografia: verificar condição pulpar, tecidos periapicais, osso, ligamento periodontal; 2. Exames laboratorial: hemograma indica alterações do organismo frente a um processo inflamatório. EXAMES COMPLEMENTARES pág. 20 PULPOPATIAS As pulpopatias podem ser classificadas em inflamatórias e degenerativas. As inflamatórias são: hiperemia (reversível), pulpite aguda (irreversível), pulpite crônica ulcerativa, pulpite crônica hiperplásica (pólipo pulpar). Já as degenerativas provem da idade do tecido pulpar e são: esclerose pulpar, reabsorção interna/externa, distrófica. PULPOPATIAS INFLAMATÓRIAS HIPEREMIA (REVERSIVEL): Alteração somente no teste frio. A dor é provocada (por frio), de curta duração, moderada, intermitente e intensa. É exacerbada por alimentos ácidos e açucares. Tratamento: remoção do estimulo (carie, fratura, infiltração). Utilizar medicação com analgesia se necessário. PULPITE AGUDA (IRREVERSIVEL): Muita alteração no teste térmico frio e calor. A dor é espontânea, de longa duração, intensa, pulsátil, intermitente e difusa. É exacerbada quando deita-se devido a irrigação cefálica. Tratamento: avaliar formação radicular. Realizar pulpectomia, mas em caso rizogenese incompleta, promover apicigenese e realizar pulpotomia. PULPITE CRONICA ULCERATIVA: Polpa exposta a cavidade bucal devido a destruição de tecidos duros, transforma-se em ulcera de aspecto granuloso e que sangra facilmente. Pode apresentar dor provocada com carie profunda com aspecto de lesão ulcerativa. Tratamento: avaliar formação radicular. Realizar pulpectomia, mas em caso rizogenese incompleta, promover apicigenese e realizar pulpotomia. Se necessário utilizar antibiótico e anti-inflamatório no local e, analgesia e anti-inflamatório sistêmicos. PULPITE CRONICA HIPERPLASICA (PÓLIPO PULPAR): Alteração no teste térmico frio e no teste de percussão vertical e exame radiográfico. A dor é provocada (somente) e de curta duração. A câmara pulpar resta exposta ao meio bucal devido a carie profunda, formando um pólipo pulpar encapsulado de cor avermelhada (epitelização do tecido). Tratamento: avaliar formação radicular. Realizar pulpectomia, mas em caso rizogenese incompleta, promover apicigenese e realizar pulpotomia. Se necessário utilizar antibiótico e anti-inflamatório no local e, analgesia e anti-inflamatório sistêmicos. PULPOPATIAS DEGENERATIVAS ESCLEROSE PULPAR: Redução da dimensão da câmara pulpar, causado por trauma e irritantes; O tecido esclerosado apresenta calcificações. REABSORÇÃO INTERNA/EXTERNA Interna: reabsorção interna a nível de raiz com aspecto elíptico ou ovoide. Tratamento com pulpectomia para cessar. Externa: ocorre por ocorrência patológica (inflamatória) ou fisiológica (trauma dental). DEGENERAÇÃO DISTRÓFICA Alterações estruturais da polpa por causas desconhecidas associadas ao envelhecimento detectáveis histologicamente. Assintomática. NECROSE PULPAR Ausência de dor, podendo ocorrer se houver alteração apical. Todos os testes dão negativos, podendo o exame radiográfico apresentar-se alterado ou não. Tratamento: penetração desinfetante. São elas: abcesso periapical crônico, abcesso periapical agudo, granuloma periapical e cisto periapical. pág. 21 PERIAPICOPATIAS Tem origem na evolução das alterações pulpares (somente a periodontite apical aguda de origem traumática/asséptica não depende). As periapicopatias podem ser divididas em agudas e crônicas. São agudas: pericementite (traumática, bacteriana e química) e abcesso periapical agudo. São crônicas (não tem dor): granuloma periapical, cisto periapical e abcesso periapical agudo. PERIAPICOPARIAS AGUDAS PERICEMENTITE: Aumento do espaço pericementario – sensação de dente crescido. Traumática/asséptica: • Alteração no teste de percussão vertical; • Dor aguda, provocada, de curta duração e intermitente; • Tratamento: ajuste oclusal. Infecciosa/séptica: • Alteração no teste de percussão vertical, teste térmico frio e exame radiográfico; • Dor aguda, espontânea, de longa duração, continua e localizada; • Tratamento: ajuste oclusal/penetração desinfetante. ABCESSO PERIAPICAL AGUDO: Fase inicial/celulite • Dor aguda, espontânea, longa duração, continua, pulsátil, localizada – muita dor; • Alteração: teste de percussão vertical, horizontal, frio e exame radiográfico. Fase de evolução/flagmao • Dor aguda, espontânea, media duração, intermitente e continua, pulsátil, localizada – dor moderada; • Destruição da lamina dura; • Alteração: palpação, percussão vertical, horizontal, frio, radiográfico. Fase evoluída/flutuação • Dor aguda, espontânea, de curta duração, intermitente e continua, pulsátil, localizada – pouca dor; • Alteração: palpação, percussão vertical, horizontal, frio, exame radiográfico; Tratamento: drenagem, tratamento endodôntico/exodontia. PERIAPICOPATIAS CRONICAS ABCESSO PERIAPICAL CRONICO Alteração no teste de percussão vertical; Não há dor; Presença de fistula e polpa morta com lesão; Tratamento: sem penetração desinfetante. GRANULOMA PERIAPICAL Alteração no teste de percussão vertical, teste térmico frio e exame radiográfico. Assintomático; Achado radiográfico; CISTO PERIAPICAL Alteração no teste de percussão vertical, teste térmico frio e exame radiográfico. Assintomático; Achado radiográfico; Tratamento: endodôntico/cirurgia. pág. 22 PRÓTESE TOTAL A prótese total é um aparelho protético do tipo removível, destinado a substituir todos os dentes ausentes do arco dental, assim como a parte gengival ausente, afim de restituir a função, estética e fonética. É classificada como mucosuportada. AREAS CHAPEAVEIS • Zona de suporte principal: região destinada a suportar a carga mastigatória e onde os dentes devem ser colocados. Na maxila vai de um tuber, passando pela crista do rebordo ate o outro tuber. Na mandíbula: abrange de uma papila piriforme a outra; • Zona de suporte secundário: ajuda a absorver a carga mastigatória, dando assim estabilidade. Na maxila passa ao longo das vertentes/flancos vestibulares e palatinas de uma tuberosidade a outra. Na mandíbula: vertentes/flancos vestibulares e linguais se iniciando na papila piriforme de um lado e terminando na do lado oposto; • Zona de selado periférico: mantem o vedamento periférico – retenção. Na maxila são as inserções musculares (freio labial superior, freio bucal, ligamento pterigomandibular, orbicular do lábio, incisivo superior). Na mandíbula são freio labial inferior, frio bucal inferior, linha obliqua externa, frio lingual e linha obliqua interna. • Zona de selado posterior: impede a entrada de ar e deslocamento da prótese Na maxila são 5 zonas: atrás da tuberosidade direita, região do forame palatino – fóvea direita, região da rafe palatina, região do forame palatino – fóvea esquerda, atrás da tuberosidade esquerda. Na mandíbula compreende os 2/3 posteriores da papila piriforme; • Zonas de alivio: regiões anatômicas que posteriormente possam causar incômodos ao paciente. Na maxila são elas a rafe palatina mediana, papila. Na mandíbula são elas forame mentoniano em caso de excessiva reabsorção, papila piriforme, região de freios e bridas e rebordo em lamina de faca. CURVAS DE COMPENSAÇÃO São importantes pois os côndilosrealizam o movimento de Walker (para frente a para baixo), por isso faz-se necessário compensar o abaixamento dos côndilos com uma curva anteroposterior. Se não houver curvatura durante a protrusão ocorrera o Fenômeno de Christensen, ou seja, a perda de contato entre os dentes superiores e inferiores na região posterior durante o movimento de protrusão. pág. 23 • Curva de Spee: curva anteroposterior do arco dental com a inclinação da cavidade glenoide; • Curva de Wilson: curva que passa pelas cúspides V e P de pré-molares de uma hemiarcada ate a oposta. RELACIONAMENTO MAXILO MANDIBULAR VERTICAL A dimensão vertical de oclusão (DVO) é a posição vertical da mandíbula em relação a maxila, quando os dentes inferiores e superiores estão em contato intercuspidico na posição de fechamento máximo. É estabelecida pelos dentes naturais quando estão presentes e em oclusão. Quando esta aumentada, pode causar desgaste precoce dos dentes de resina, aceleração no processo de reabsorção, dor na musculatura facial, problemas na fonética e etc. quando esta diminuída pode reduzir a eficiência mastigatória, levar a um perfil de polichinelo, falta de suporte nos ângulos da boca, sulcos e rugas faciais. A dimensão vertical de repouso (DVR) é a posição da mandíbula em que os músculos elevadores e abaixadores se encontram em equilíbrio. É influenciada pelos dentes naturais, estado da ATM, cansaço muscular, etc. O espaço funcional livre (EFL) é o espaço existentes entre as duas superfícies oclusais dos dentes maxilares e da mandíbula quando o paciente esta em repouso com a mandíbula na posição postural e com a cabeça reta. Na altura dos incisivos é em media de 3,3 mm o espaço. Caso haja espaço insuficiente, os dentes se tocam durante a fala, prejudicando a pronuncia e provocando cansaço muscular. RELACIONAMENTO MAXILO MANDIBULAR HORIZONTAL A relação cêntrica é a posição de escolha para reabilitação pois é a única posição clinicamente reproduzível. É a posição articular onde o côndilo e o disco estão firmemente alojados na posição mais anterior e superior da cavidade glenoide, fixados por ligamentos e músculos. A máxima intercuspidação habitual (MIH) é, a independente da posição dos côndilos, a posição em que há maior numero de contatos dentários, e na grande maioria não coincide com a relação cêntrica. A oclusão cêntrica é a posição em que a relação cêntrica e a MIH coincidem, é a posição ideal dos côndilos. Em PT usamos a relação cêntrica para montagem dos modelos no articulador, porem, quando os dentes artificiais estiverem em oclusão, a relação cêntrica devera ser igual a oclusão cêntrica, isto é, devemos ter o máximo de contato oclusal. PADRÕES OCLUSAIS A oclusão em PT sempre será bilateral balanceada, pois na grande maioria dos casos o rebordo é desfavorável. Além de proporcionar estabilidade, retenção, equilíbrio, distribuição dos estresses da área basal e preservação do rebordo alveolar residual. A oclusão mutuamente protegida é indicada quando o rebordo é favorável, geralmente quando o paciente é dentado. Nela os dentes posteriores protegem os anteriores na posição estática da mandíbula, e os anteriores protegem os posteriores durante os movimentos extrusivos (protrusão e lateralidade). Além disso possuem os guias de desoclusão: pág. 24 • Guia protrusiva: os dentes anteriores inferiores deslizam pela concavidade palatina dos anteriores superiores, desocluindo os posteriores; • Guia canina (lateralidade): somente o canino do lado de trabalho (lado que a mandíbula vai) toca durante o percurso de desoclusão; • Função em grupo: o Parcial: quando o guia canino também mantem os pré-molares em toque; o Total: quando o guia canino também mantem os pré-molares e molares em toque; A oclusão bilateral balanceada não apresenta guia de desoclusão, mas possui contatos simultâneos bilaterais tanto em relação central quando nos movimentos excêntricos, sendo eles 3 pontos: um anterior e dor posteriores. Além disso possui características como trespasse vertical 0mm e curvaturas de compensação (Spee e Wilson para não ocorrer o fenômeno de Christensen). • A falta curvatura de Wilson na lateralidade geraria a impossibilidade de balancear a PT, devido ao abaixamento que o côndilo sobre de um lado e elevação do outro; • A presença de pontos bilaterais simultâneos faz com que não haja o rompimento do selamento posterior e o descolamento da PT. A oclusão lingualizada é a mais indicada quando a reabsorção severa do rebordo. Nela as cuspdes de suporte se relacionam com as oclusais mandibulares tanto no lado de trabalho como no lado de balanceio, além de os dentes artificias superiores serem anatômicos e os inferiores serem ou semi-anatomicos ou funcionais. isso faz com que não gere forcas horizontais para não ter deslocamento ou perda de estabilização e retenção da PT. MOVIMENTOS MANDIBULARES O movimento de rotação é o processo de girar em torno de um eixo. Ocorre quando a boca abre e fecha em torno de um ponto fixo ou eixo dentro dos côndilos. O movimento de translação é o movimento no qual cada ponto do objeto que se move também, simultaneamente, a mesma velocidade e direção. Movimento de abertura e fechamento da boca: • Fase 1: A mandíbula sai da posição de oclusão (MIH) e vai para a posição de repouso muscular RC (mandíbula se desloca a custa do seu próprio peso); • Fase 2: abertura da boca no ato de preensão de pequenos objetos (palitos, pequenos alimentos), havendo equilíbrio dos músculos supra-hioideos e infra-hioideos; • Fase 3: abertura máxima da boca, havendo atuação dos músculos pterigoideo externo/lateral, digastrico, genioglosso e milo-hioideo; pág. 25 FASES CLÍNICAS Exame do paciente à moldagem inicial à moldeira individual à moldagem final à ajuste clinico do plano de orientação superior à montagem dos modelos no articulador à tomada do arco facial à registro da dimensão vertical à registro da relação cêntrica ou oclusão cêntrica à seleção dos dentes artificiais à prova dos dentes e seleção da cor da gengiva à instalação da PT à reajustes clínicos (3 sessões de proservação). EXAME CLÍNICO DO PACIENTE Deve-se analisar a amplitude de abertura bucal, aspecto da área chapeavel, avaliar o espaço livre entre os rebordos (normal de 2 a 2,5mm), verificar presença de tuberosidade, tamanho e mobilidade da língua, verificar presença de raízes residuais, dentes inclusos, cisto e outros através do exame radiográfico e avaliar os fatores biológicos do paciente (saúde geral, idade, vícios...). O exame da área chapeavel é o mais importante. Nele devemos analisar o aspecto e coloração da fibromucosa de revestimento, a altura e espessura dos rebordos, presença de anomalias ou formações ósseas que podem interferir na estabilidade da PT. • Analisar resiliência da mucosa: se esta flácida ocorrera desestabilização da PT, se esta rígida haverá desconforto. A mucosa resiliente/media é a ideal; • Forma dos maxilares: quadrado, triangular (os dentes ficam fora do rebordo, além de prejudicar a estabilidade e retenção) e oval (favorável); • Forma do rebordo: arredondado (mais favorável), triangular (lamina de faca) e estrangulado (em C, é o mais desfavorável); • Anomalias: hiperplasias (por câmara de sucção ou papilomatosa), ulceras traumáticas, quelite angular, candidíase e tumores – só iniciamos o tratamento após a cicatrização. MOLDAGEM ANATÔMICA/INICIAL É estática e tem como finalidade verificar as inserções, tamanho, forma, inclinação e espessura do rebordo, e confeccionar a moldeira individual. A escolha do material de moldagem: quando rebordo favorável à silicone pesado (elástico), quando rebordo retentivo à alginato (deforma e enrijece), quando rebordo extremamente reabsorvido à godivade alta fusão (rígido, consegue afastar melhor os tecidos e moldar o osso basal). Como fazer: paciente com a cabeça ereta à seleção da moldeira de estoque TT iniciando pela do meio à escolha do material (quando alginato, deve-se forrar moldeira com cera utilidade, riscar com lecron e passar algodão para o alginato ficar retido) à colocar material na moldeira à colocar no paciente (colocar, centralizar e pressionar em região de pré-molares, sendo que na mandíbula moldar de anterior para posterior, e na maxila moldar de posterior para anterior, evitando extravasamento na orofaringe) à aguardar presa à retirar à lavar em agua corrente e passar clorexidina 4% à verter gesso à inverter molde sobre bancada. pág. 26 CONFECÇÃO DA MOLDEIRA INDIVIDUAL São mais precisas e devem conter alívios nos locais adequados. Como fazer: delimitar limite da moldeira (2 a 3mm da área chapeavel) à fazer alívios nas regiões retentivas à isolar modelo com isolante de resina acrílica à manipular a resina autopolimerizavel incolor à aplicar resina a na fase fibrilar e espalhar com o dedo molhado no monômero à cortar excesso com lecron à fazer cabo e inserir com 60º de inclinação para vestibular à acabamento e polimento com brocas minicut e maxicut ate a linha demarcatória à acabamento geral com lixa fina montada no mandril. MOLDAGEM FUNCIONAL É a moldagem dinâmica que registra todos os detalhes anatômicos, inserções musculares e seus movimentos, assim dando mais retenção, estabilidade conforto e estética ao paciente. Como fazer: dispensar pasta ZOE em porções iguais sobre papel de espatulação preso na placa de vidro à colocar pasta ZOE na moldeira à inserir moldeira no paciente, centralizar e pressionar com os 2 indicadores na região posterior e anterior (pressão uniforme) à deixar um dedo na posição central e com a outra mão tracionar lábios e mucosa julgar para baixo à fazer testes de retenção vertical e horizontal à processar gesso e verter sobre a moldeira para obter o modelo funcional. Moldagem postdamming ou do selado posterior: é uma moldagem complementar do selado posterior. Sobre a pasta ZOE, na região de selado posterior, deposita-se cera de baixa fusão e leva a boca do paciente, para assim remoldar zona de compressão e melhorar a retenção. A zona de selado palatino é uma área de tecido mole ao longo da união do palato duro com o palato mole, sobre qual a pressão fisiológica pode ser aplicada para favorecer a retenção. PLANO DE ORIENTAÇÃO O plano de orientação é formado pela base de prova e plano de cera. Tem como objetivo guardar o espaço para montagem dos dentes artificiais, registrar a relação maxilo-mandibular, registrar a curva de Spee e curva de Wilson e delimitar limite vestibular do arco. Deve haver espaço do orredor bucal, aproximadamente 2mm. Base de prova: é confeccionada sobre o modelo funcional, com material adequado que permite a realização de todas as operações sem deformar ou romper. Confecção: // Identificar áreas retentivas do modelo funicional e promover alivio com cera (flanco vestibular, rugosidades palatinas) à passar isolante de resina na modelo funcional à manipular a resina acrílica no pote paladon à aplicar a resina na fase fibrilar e espalhar com o dedo molhado de monômero à retirar excessos com mini e maxicut, e acabamento com tira de lixa. Plano de cera: deve registrar os dados da relação intermaxilar, como: dimensão vertical de oclusão (DVO), forma do arco dental, limite vestibular do arco, curva de compensação, relação cêntrica e posição de oclusão e linhas de referencia. Confecção: // Marcar o centro da crista do rebordo na base de prova à juntar 2 laminas de cera e dobrar com cerca de 1cm, unir o plano de cera com a base de prova com espátula 7 aquecida à pág. 27 posicionar a cera a frente da papila incisiva na região anterior, devido a reabsorção em espessura na região à altura incisal: determinação da porção visível dos dentes quando o lábio estiver em repouso, é feita de acordo com a idade do paciente (menos de 40 anos: 2mm abaixo do tubérculo do lábio, de 40 a 60 anos: 0mm com o tubérculo do lábio, mais de 60 anos: 2mm acima do tubérculo do lábio) à individualizar plano de cera e confirmação com régua de FOX (anterior: uma na boca e outro na pupila, devem ficar paralelas, posterior: um na boca e outro no plano de camper, devem ficar paralelas). As curvas devem ser obtidas pelo método de Hanau. A curva de Spee (anteroposterior) é obtida apertando o plano de cera sobre a placa de vidro da região de canino para tras. Já a curva de Willson (latero-lateral) é obtida apertando o plano de cera sobre a placa de vidro de vestibular para lingual. RELACIONAMENTO MAXILO MANDIBULAR VERTICAL Para a obtenção da DVO utilizamos o método de Lytle modificado (FOUSP): 1. Paciente deve estar ereto e a vontade para conseguir a posição de repouso muscular; 2. Pede-se para o paciente abrir e fechar aboca levemente, ate tocar os lábios (fazer 3x); 3. Com o compasso de Willis, mede-se a distancia que vai do mento a base do nariz, obtendo a DVR; 4. Diminui-se 3mm (referente ao EFL) do valor encontrado, obtendo a DVO; 5. Confecciona o plano de cera com a DVO encontrada; 6. Faz-se a reavaliação da DVO com os planos de cera instalados no paciente, considerando os fatores estética (plano de fox) e fonética (método de Silvermann – palavras sibilantes). DVO = DVR – 3 Para o plano inferior, confeccionamos o rodete de cera da mesma forma como fizemos no plano de orientação superior, levamos os planos na boca no paciente e vaselinamos. Em seguida colocamos a DVO obtida no compasso de Willis e pedimos para o paciente morder ate alcançar a medida da DVO no compasso. RELACIONAMENTO MAXILO MANDIBULAR HORIZONTAL Para obtenção da relação cêntrica utilizamos a técnica de House: 1. Confeccionamos o plano de cera superior e inferior na dimensão vertical correta; 2. Pedimos ao paciente que morda levemente os planos de orientação, varias vezes, executando pequenos movimentos de abertura e fechamento; 3. Observamos a parte anterior dos planos de cera e marcamos com um lecron as posições de mordida; 4. Fixamos os planos de cera na posição de fechamento habitual, considerando-a como posição de oclusão. Em seguida devemos marcar as linhas de referencia: linha media, linha alta do sorriso, linha do canino (marcar a distal). pág. 28 MONTAGEM DOS MODELOS NO ARTICULADOR É realizada no articulador semi-ajustavel (classe III), com os seguintes ajustes: guia condilar 30º, ângulo de Bennett 0º, pino incisal na marca padrão e plataforma incisal com seu centro no pino incisal. 1. Adaptar o arco facial nos meatos auditivos externos e ajustar a distancia intercondilar no articulador 2. Pré-ajustar o articulador; 3. Prender o plano de orientação no garfo com cera 7; 4. Posicionar o conjunto plano de orientação + garfo na boca do paciente e apertar articulador; 5. Transferir o arco facial para o articulador, removendo o pino incisal e nazium; 6. Adaptar o modelo de gesso no plano de orientação; 7. Fazer retenções no modelo, fixar com cera na base de prova e verter gesso; 8. Encostar porção anterior do ramo superior do articulador no arco facial; 9. Aguardar presa do gesso e remover arco e garfo; 10. Recolocar pino incisal na marca padrão (0); 11. Montagem do modelo inferior: levar plano de cera superior e inferior na boca do paciente e fixa-los com grampo (técnica de House); 12. Checar adaptação dos modelos no plano de orientação; 13. Fazer retenções no modelo, fixar com cera na base de prova e verter gesso; 14. Chegar se o pino incisal esta tocando na mesa incisal e fixar os ramos com elástico. SELEÇÃO DOS DENTES ARTIFICIAIS Os fatores que devem ser considerados na escolhados dentes de uma PT são: material, cor, forma, tamanho e superfície oclusal. • Material: porcelana (menor desgaste, maior eficiência mastigatória, higienização facilitada / ruído em contato oclusal, abrasão dos dentes naturais, perigo de fratura) ou resina acrílica (maior facilidade de montagem, não produz ruído oclusal, menor risco de fratura, desgaste mínimo dos dentes naturais, facilidade de ajuste e polimento / instabilidade de cor, baixa resistência a abrasão, maior cuidado na limpeza; • Cor: deve-se levar em conta matriz e tonalidade, croma ou saturação, brilho e translucidez. A cor pode ser influenciada por: sexo (homem mais amarelo), idade (idosos mais amarelo), cor da pele (pele escura, dente mais escuro), outros (manchas, desgaste, estado da polpa); o A escolha deve ser feita em luz natural indireta, 50cm de distancia, utilizando escala com dentes umedecidos, deve-se desviar de interferências; • Forma: podem ser ovoide, triangular, quadrangular ou combinações. É utilizada a técnica do triangulo estético de Nelson (biótipo do paciente, forma do arco dental superior e formato do rosto); o Biótipo do paciente: § Leptossômico – alto e magro – triangular; § Atlético – mediano – quadrado; § Picnico – baixo e gordo – oval; pág. 29 o Formato do arco dental superior: triangular, quadrangular e ovoide; o Formato do rosto: a forma dos incisivos centrais superiores é análoga a da face (quadrado, misto, triangulo, ovoide); o A forma do incisivo central também é influenciada pelo sexo do paciente. Mulheres possuem dentes mais arredondados, mais claros, com menos desgaste, já os homens possuem dentes com ângulos vivos, mais escuros, com mais desgaste. • Tamanho: a linha do sorriso determina a altura dos incisivos centrais, e a distancia entre as comissuras é igual a distancia entre as distais dos caninos superiores. • Superfície oclusal: anatômicos (cúspides em 33 graus, maior eficiência mastigatória, permite oclusão balanceada e maior estética – indicado para rebordos alveolares remanescentes bem definidos), não anatômicos/funcionais (cúspides em 0 graus – indicado para rebordos muito reabsorvidos e falta de controle neuromuscular) e semi- anatomicos (cúspide com menos de 33 graus, cúspides mais baixas que o anatômico – indicado para rebordo bem formado ou reabsorvido, espaço inter-rebordos normal ou reduzido). Na montagem dos dentes devemos observar a disposição (sequencia de montagem dos dentes), alinhamento (dando uma conformação natural, funcional e estética), posição (posição dos dentes em relação ao alinhamento), articulação e oclusão. PROVA FUNCIONAL E ESTETICA (EM CERA) E SELECÃO DA GENGIVA Esta avalição é feita antes da acrilização, para identificar erros e corrigi-los. Deve ser feita primeiro no articulador e depois no paciente. No articulador devemos avaliar se as placas articulares estão intimamente adaptadas ao modelo, se as bordas preenchem a largura e profundidade do sulco do modelo, se no arco superior a base esta estendida ate a região de travamento posterior e no arco inferior se esta estendida ate a região de triangulo retro molar, verificar se os dentes estão na zona neutra, e avaliar contatos oclusais e articulação balanceada. Na avaliação em boca devemos avaliar a retenção aplicando forca vertical nos dentes anteriores, avaliar extensão da base (se a prótese se adapta na profundidade e largura dos sulcos), avaliar subextensão ou sobreextensão. Com as próteses juntas na boca do paciente, devemos avaliar a oclusão (verificar se a mandíbula esta em relação cêntrica, e confirmar DVO com compasso de Willis), o espaço funcional livre (verificar proporções faciais do paciente e relações com o lábio, paciente deve ser solicitado a falar para ver se dentes não tocam durante a fala – contar de 60 a 70, Mississipi), e estética (reavaliar forma, tamanho, arranjo dos dentes, nível do plano oclusal, posicao da linha mediana, grau de suporte labial e corredor bucal). Em seguida ocorrera o processamento da base de prova, que visa substituir a base que esta em cera pela resina (deve-se escolher a cor da gengiva) sem provocar alterações dimensionais ou morfológicas. pág. 30 INSTALAÇÃO DA PROTESE Devemos examinar parte interna da prótese e remover qualquer aresta cortante e perolas de resina, assentar primeiro o superior e depois a inferior fazendo leve pressão para retirada do ar, examinar freios e inserções se estão livres, pedir ao paciente para fazer pequenos movimentos de lábios e bochecha e examinar o paciente de vista frontal e lateral. Se necessário pode-se realizar ajustes na região de post-damming se houver ânsia, ou em qualquer região se houver dor. Fazer testes de retenção, verificar linha media e oclusão. Além disso devemos orientar o paciente sobre a higienização da mesma (escova especifica e usar sabão/detergente neutro) e aconselhar a retirada para dormir (manter PT em agua enquanto isso). Pode-se também fazer reembasamento da PT se necessário. O reembasamento é o acréscimo de material, podendo ser total ou parcial. É indicado quando o aparelho não responde aos testes de retenção. Técnicas: 1. Reembasamento total: o Técnica 1: usando a PT como moldeira individual: a moldagem é feita com Pasta ZOE ou silicone leve, moldagem com boca fechada respeitando a oclusao; o Técnica 2: usando apenas os dentes: moldamos os rebordos para obter um novo modelo funcional e sobre o modelo, baseado em alguns pontos de referencia, adaptamos o arco dental da PT a reembasar livre das partes gengivais V e L; 2. Reembasamento parcial: o Feito com resina acrílica ativada quimicamente. Na fase inicial de polimerização, é depositado na região a reembasar e levado diretamente a boca; § Região do postdamming: a PT com o material é mantida sob compressão, ocluindo com os arcos dentais ate que se complete a polimerização; § Região do selado perifierico: realizamos movimentos dessa região para obtermos a forma do fundo de sulco, arredonda, lisa, sem sulcos, arestas ou irregularidades. REAJUSTES E PROSERVAÇÃO Deve-se realizar 3 sessões de proservação, sendo a primeira 24 horas após a instalação da prótese, na qual é examinada a área chapeavel e verificado escoriações. Já nas outras sessões devemos verificar a oclusão, realizar desgastes se necessário, verificar movimentos de protrusão e lateralidade, verificar oclusão bilateral balanceada (deve- se permitir os 3 pontos de contato, 1 anterior e 2 bilaterais). pág. 31 PROTESE TOTAL IMEDIATA É uma PT confeccionada para ser instalada imediatamente após a extração dos dentes naturais, sendo usado por um curto período de tempo por razoes estéticas, mastigatória, suporte oclusal, conveniência ou para a adaptação do paciente do estado dentado ao desdentado, ate que a prótese definitiva seja instalada. Após a cicatrização, uma nova PT é confeccionada para ser uma reabilitação de longo prazo. Indicada quando há condenação dos dentes remanescentes, e contra indicado em casos de periodontoparias avançadas, ou pacientes com estado físico e/ou psíquico não compatível com uma intervenção cirúrgica invasiva, alterações patológicas que requeiram grande remoção de tecido, falta de cooperação do paciente. Vantagens: melhor estética, mastigação, fala e nutrição, suporte mucoso, tônus muscular, DVO, relacionamento maxilo-mandibular e preservação da zona neutra, menor dor pós- operatória devido a proteção das feridas cirúrgicas, controle da hemorragia, proteção contra trauma e infecções, rapidez na cicatrização. Desvantagens: rebordo residual anterior (quando há presença de remanescentes dentais) pode interferir na moldagem, presença de remanescentes em diferentes posições no arco levam a registros incorretosda OC, maiores cuidados pós-operatórios, ajustes e reembasamentos. 1. Exame, diagnostico e plano de tratamento: avaliar tecidos subjacentes (porção anterior da maxila), reduzir tuber durante extração se necessário, DVO correta, reproduzir ou alterar oclusão; 2. Redução da contaminação: raspagem e profilaxia; 3. Extração: primeiro posteriores e depois anteriores; 4. Moldagem inicial: com a moldeira para desdentado (vernes), moldar com alginato; 5. Moldagem funicional: com a moldeira individual, moldar com pasta ZOE (área edentula) + alginato (área dentada); 6. Relacionamento maxilo-mandibular: DV, OC; 7. Seleção da cor dos dentes; 8. Prova dos dentes e seleção da cor da estética vermelha (gengiva); 9. Extração e instalação: extrair dentes, lavar com agua as próteses desinfectadas na clorexidina 4%, instalar primeiro a superior e depois inferior, checar sobrextensoes, ajustar oclusao previa, passar instruções de higiene. 10. Instruções ao paciente: não remover ate o dia seguinte, se soltar colocar em posição imediatamente, dieta liquida/pastosa por 24h, evitar bochecho, medicação analgésica, saliva vermelha (sangue) – normal; 11. Controle após 24 horas: remover a prótese e limpar – avaliar áreas de ulceração; 12. Controle após 1 semana: avaliar áreas de ulceração, utilizar de reembasadores temporários se necessário, remover convexidades e depressões para evitar defeitos de cicatrização. Explicações aos pacientes sobre próteses imediatas: adaptação não é tão favorável quanto a convencional, a dor pós extrações e as áreas ulceradas causadas pelas PTs irão tornar as primeiras semanas difíceis, dificuldade na fala e alimentação inicial, estética não é tão possível pois apenas parte dos dentes são provados. pág. 32 ODONTOLOGIA PREVENTIVA BIOFILME É um fator determinante para o aparecimento da doença periodontal e da carie. • Calculo dental: quando o biofilme não é removido, calcifica e se transforma em calculo; • O biofilme é removível pela escovação, já o calculo dental não, necessita de auxilio profissional. TÉCNICAS DE ESCOVAÇÃO PARA ADULTOS • Técnica de Stillman: o Indicada para pacientes com recessão gengival, pois evita a mesma – pacientes mais velhos; o Escova em um ângulo menor do que 45º em relação a gengiva, sem introduzir as cerdas no sulco gengival, realizando suavemente movimentos vibratórios curtos sobre os dentes nas faces vestibulares e linguais. Nas oclusas realizar movimento anteroposterior. • Técnica de Stillman modificada: o Mesma indicação, mas é mais efetiva; o Acrescentar movimentos vertical de varredura em direção as pontas dos dentes nas faces vestibular, lingual e oclusal. • Técnica de bass: o Indicada para pacientes sem recessão gengival, pois remove a placa principalmente a nível gengival – problemas gengivais; o Escova em um ângulo de 45º em relação a gengiva no sentido apical, realizando suaves movimentos anteroposteriores vibratórios curtos sobres os dentes nas faces vestibulares e linguais. • Técnica de bass modificada: o Mesma indicação, mas mais efetiva. É a mais recomendada para os pacientes; o Acrescenta o movimento de varredura para oclusal ao final de cada ciclo de 10 movimentos vibratórios exercido sobre um ou no máximo dois dentes. ATIVIDADE DAS LESÕES INCIPIENTES • Atividade: superfície opaca, rugosa e porosa, em áreas de alto risco, opacidade na entrada das fissuras, fundo da fissura acastanhado claro; • Inativas: superfície lisa, brilhante e polida, em áreas de baixo risco, ausência de opacidade na estrada das fissuras, fundo da fissura escurecido. ATIVIDADE DAS LESÕES EM DENTINA • Atividade: presença de tecido amolecido, cor amarelada ou castanho claro, aspecto úmido, opacidade no esmalte adjacente; • Inativas: tecido endurecido no fundo da lesão, cor marrom escura ou negra, aspecto seco, ausência de opacidade no esmalte adjacente. pág. 33 ICDAS Realizar isolamento relativo para deixar os dentes secos e utilizar códigos ICDAS para classifica-los: Código Sinais clínicos 0 Nenhuma alteração na translucidez do esmalte apos secagem de 5s. 1 Opacidade visível apos secagem de 5 segundos (pigmentação restrita ao fundo da fissura). 2 Opacidade visível mesmo na presença de umidade (pigmentação difusa). 3 Cavidade restrita ao esmalte. 4 Sombreamento da dentina subjacente. 5 Cavidade com exposição da sentina subjacente em menos de metade da superfície. 6 Cavidade com exposição da sentina subjacente, envolvendo mais de metade da superfície. FLÚOR SISTÊMICO É ingerido em alimentos e água de abastecimento e sai pelo fluido gengival após ser absorvido pelo corpo. FLÚOR TÓPICO Utilizado somente quando o dentifrício não consegue fazer sua função. Aplicações com alta frequência e baixa frequencia (dentifrício). Ocorre a formação de fluoreto de cálcio CaF2 (sal solúvel na cavidade bucal – libera flúor quando o dente mais precisa). pág. 34 MÉTODOS DE UTILIZAÇÃO DO FLÚOR • São aplicados em lesões de mancha branca em esmalte; • Promove a remineralização do local; • Sempre fazer profilaxia e isolamento relativo antes de aplicar; • Formas de utilização no flúor tópico: dentifrício, agua de abastecimento, enxaguantes, gel, verniz, mousse, materiais restauradores. • Dentifrício: 1000 a 1500 ppm, é a forma mais eficiente do controle da carie; • Enxaguatório: indicar apenas para crianças com mais de 5 anos, e quando há alta atividade de carie; • Aplicação tópica profissional: o Gel: usado em crianças com restauração; o Mousse: melhor aceitação; o Vernizes com flúor: permite maior tempo de contato do flúor com a superfície. VERNIZ FLUORETADO – DURAPHAT • É mais o concentrado, por isso aplicar em menor numero de lesões; • Concentração: 22.600ppm; • Aplicar em lesões de mancha branca ativas, onde não há extensão da cavidade para dentina; • Muito usado em faces vestibulares e em odontopediatria; • Passos: 1) Fazer profilaxia (remover bem creme dental para não interferir na ação do flúor); 2) Isolamento relativo; 3) Aplicar Duraphat com microbrush em toda extensão da lesão; 4) Não remover, paciente remove na próxima escovação. FLÚOR GEL • Aplica-se em toda cavidade em pacientes de alto risco; • Concentração: 12000 pmm; • Duas técnicas: o Técnica de aplicação com cotonete; o Técnica da moldeira; • Passos: 1) Colocar o gel na moldeira ou no dappen (cotonete); 2) Aplicar o por 1 minuto em cada arcada (não fazer as duas arcadas ao mesmo tempo); 3) Sugador na boca o tempo todo; 4) Remover excesso com sugador; 5) Pedir para paciente cuspir o excesso. • Aplicar 1x por semana, por 1 minuto, por 4 semanas – fazer reavaliação. pág. 35 OUTROS ODONTOGRAMA Se necessário, realizar exame radiográfico interproximal ou oclusal para auxiliar no mapeamento do odontograma. Tratamento realizado marcar em preto.
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