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Odontologia Integrada: Pinos Intra-Radiculares e Inter-Relação Periodontia-Prótese

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA- UEPB
CENTRO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA
ODONTOLOGIA INTEGRADA EM ATENÇÃO BÁSICA E MÉDIA COMPLEXIDADE II
PORTFÓLIO 
ARARUNA- PB
2019
YASMIN GUIMARÃES SERRA
PORTFÓLIO
Trabalho apresentado com finalidade da obtenção de nota para a disciplina de odontologia integrada em atenção básica e média complexidade II da Universidade Estadual da Paraíba- UEPB campus VIII
Araruna-PB
2019
SUMÁRIO
1. PINOS INTRA-RADICULARES ....................................................................4	
2. INTER-RELAÇÃO PERIODONTIA-PROTÉSE.............................................6	
3. LESÕES ENDO-PERIO.................................................................................7
4. PRÓTESE ADESIVA....................................................................................10	
5. REFERÊNCIAS............................................................................................13						
PINOS INTRA- RADICULARES
Dentro dos tratamentos estéticos e funcionais muitas vezes é necessário reconstruir dentes com paredes perdidas, e em muitos casos esses elementos possuem mais de 2 a 3 paredes destruídas, sendo assim restaurações convencionais apenas com resinas compostas não possuem tanta resistência em grandes destruições para resistir às forças mastigatórias. Dessa forma foram criadas alternativas para a reconstrução desses dentes e elas frequentemente são feitas com a utilização de pinos intra-radiculares permitindo o reforço dessa estrutura.
Devido a ampla variedade de pinos disponíveis no mercado é necessário que o profissional saiba selecionar a melhor opção aumentando assim a longevidade para cada caso levando em consideração a anatomia do dente, estrutura dental remanescente, a área de localização do dente (se é necessário mais estética ou resistência ao estresse), a adesão, retenção e estabilidade do pino, reversibilidade em casos de falha, fácil manipulação e baixo custo.
Atualmente houve um aumento na utilização dos pinos de fibra de carbono e vidro, pois eles possuem características de não sofrerem corrosão, possibilitam um preparo conservador, melhores resultados estéticos e reduzem o tempo clínico pois não precisam ser encaminhados ao laboratório para a fabricação diferente dos pinos metálicos. Porém eles possuem como desvantagem uma possível dificuldade de adesão no interior do conduto podendo ocasionar deslocamento, sendo assim o profissional deve ter bastante conhecimento do protocolo para evitar possíveis falhas na cimentação do pino.
O protocolo que aprendemos em aula foi destinado para a cimentação de pinos de fibra de vidro, que ocorre dessa forma:
1. Seleção do pino que melhor se encaixa no conduto, tendo que ser 2/3 do comprimento radicular;
Pinos de diferentes comprimentos e diâmetros.
2. Depois prossegue-se com a etapa de desobturação parcial do conduto com as brocas largo e depois com a broca disponibilizada pelo fabricante do pino que corresponde ao tamanho do pino selecionado. Sempre deixando 5mm de guta percha no canal.
Desobturação com as brocas Largo.
Verificação dos 5mm de guta percha remanescente.
3. O profissional se quiser pode realizar a individualização do pino, onde a intenção é fornecer um pino que se adapte da melhor maneira possível a anatomia do dente. Essa individualização começa com o preparo do pino aplicando o ácido fosfórico a 37% e posteriormente o silano, depois é feito o isolamento do conduto radicular com lubrificante, coloca-se resina composta envolta do pino, insere o pino no canal e fotopolimeriza em duas vezes (uma dentro do canal e outra fora do canal para complementar).
Processo de individualização do pino.
4. A última etapa é a cimentação. É feita uma profilaxia da cavidade, condicionamento ácido do dente e do pino, aplicação do adesivo no dente e do silano no pino, inserção do cimento no conduto, encaixe do pino, fotopolimerização, confecção do núcleo de preenchimento e restauração definitiva. 
Pino cimentado com o núcleo de preenchimento.
INTER-RELAÇÃO PERIODONTIA-PROTÉSE
É muito importante que sempre os procedimentos dentro da odontologia estejam relacionados. Na confecção de uma prótese é necessário ter atenção com a saúde periodontal, pois a confecção de uma prótese inadequada pode ter efeito iatrogênico sobre o periodonto e a doença periodontal sem tratamento pode comprometer o sucesso da terapia protética, então antes de qualquer procedimento protético é necessário o estabelecimento da saúde periodontal.
Existem cirurgias periodontais com finalidade protética que possuem como objetivos deixar os tecidos periodontais em total normalidade, corrigir irregularidades morfológicas, tornar as condições clínicas e anatômicas mais favoráveis. É preciso avaliar o limite cervical das restaurações protéticas (o limite ideal é fora de contato com as estruturas gengivais ou respeitando sempre o espaço biológico), o perfil de emergência (acabamento e adaptação das margens da restauração) e a quantidade e qualidade da mucosa ceratinizada. 
A prótese precisa ter um perfil de emergência ideal, pois o subcontorno leva a impactação alimentar no sulco gengival e o sobrecontorno dificulta a remoção de placa. Caso haja a invasão do espeço biológico pode ocorrer perda óssea recessão marginal, hiperplasia gengival localizada e combinação de vários desses fatores. 
Uma das cirurgias mais comuns na relação periodontia-prótese é a de aumento de coroa clínica onde visa reestabelecer o espaço biológico para viabilizar a reabilitação dentária e aumentar a retenção de próteses em dentes com coroas muito curtas. Essa cirurgia consiste em basicamente em realizar um gengivectomia seguida de osteotomia e osteoplastia. 
Molares superiores com preparos subgengivais e possível invasão do espaço biológico.
Molares superiores após cicatrização da cirurgia de aumento de coroa e reestabelecimento da distância biológica.
Estabelecimento da
LESÕES ENDO-PERIO
As lesões endodôntico-periodontais são caracterizadas como um desafio ao CD, pois uma única lesão pode apresentar características de envolvimento de duas estruturas (polpa e periodonto), as características clínicas muitas vezes se apresentam de forma semelhante, dessa forma essas lesões podem levar o profissional a realizar o diagnóstico e a conduta errada de tratamento. Essas lesões podem se apresentar primariamente endodônticas ou primariamente periodontais, suas vias de comunicação podem ser perfurações e fraturas na raiz, túbulos dentários, canais laterais e acessórios, forame apical e sulco gengival. Também podem ser ocasionadas por fatores microbianos (bactérias, vírus e fungos) e por fatores não microbianos como colesterol, resto epiteliais de Malassez e corpúsculos de Russel. 
São classificadas em:
1. Lesão endodôntica primária: apresentam polpa não vital, fístula e ausência de dor. Tem a presença de cáries extensas e restaurações profundas ou com infiltração;
Lesão endodôntica primária em um primeiro molar inferior com polpa necrótica.
2. Lesão endodôntica primária com envolvimento periodontal secundário: decorrente de um problema endodôntico primário sem tratamento. Começa com o acometimento pulpar que ocasiona a necrose, drenagem de abscessos via ligamento periodontal, se essa drenagem ficar crônica ocorre perda óssea, formação de bolsa periodontal e inflamação gengival;
Lesão endodôntica primária com envolvimento periodontal secundário em um primeiro molar inferior.
3. Lesão periodontal primária: evolução da doença periodontal sem tratamento. Uma periodontite crônica que vai progredindo ao longo da superfície radicular até atingir a região apical. Possui a presença de biofilme, inflamação gengival, perda óssea e formação de bolsa e a polpa se encontra vital;
Lesão periodontal primária em primeiro pré-molar superior.
4. Lesão periodontal primária com envolvimento endodôntico secundário: colapso periodontal que promove envolvimento pulpar através da comunicação pelos canais laterais e forameapical. Presença de inflamação, bolsas periodontais profundas, acúmulo de biofilme e cálculo, perda de inserção nos dentes adjacentes ausência de fatores etiológicos da doença pulpar, ocorre a interrupção do suprimento sanguíneo o que leva ao comprometimento pulpar;
Perda óssea em um terço da raiz e uma radiolucidez periapical separada. A coroa estava intacta e os testes de sensibilidade à polpa foram negativos.
Após a terapia do canal radicular o canal lateral foi exposto ao ambiente oral devido à perda óssea. O canal lateral exposto é um dos possíveis caminhos de infecção do canal radicular.
5. Lesão combinada verdadeira: nesse tipo ocorre o envolvimento pulpar e periodontal. A destruição simultânea do osso periapical e da crista óssea ocorre independentemente e eventualmente se comunicam. Nesses casos a polpa está sem vitalidade, destruição periodontal e a presença de bolsa periodontal.
Lesão combinada verdadeira em um primeiro molar inferior.
Para o diagnostico deve ser levado em consideração a história clínica, exame clínico e exames complementares. Na história clínica será feita a anamnese onde o profissional deve fazer a coleta de subjetividades e deve instigar o paciente para saber mais sobre o problema. No exame físico deve ser feita a inspeção visual e inspeção da morfologia. Nos exames complementares são feitos os testes de percussão, de mobilidade, vitalidade, profundidade de sondagem, radiografia e rastreamento de fístula.
O correto diagnóstico é fundamental para determinar o tratamento e o sucesso do mesmo. O tratamento deve ser iniciado pela lesão primária e em casos das lesões combinadas verdadeiras devem ser realizado a remoção dos fatores etiológicos, depois selagem imediata das perfurações radiculares, terapia do canal radicular, cirurgia endodôntica avançada, terapia periodontal com procedimentos como hemisecção, ressecção radicular. O prognóstico deve ser cauteloso e depende da destruição causada pela doença periodontal.
PRÓTESE ADESIVA
As próteses adesivas são utilizadas quando há necessidade da reposição de um dente, são de baixo custo, fácil e rápida execução. Esse tipo de prótese é fixada através da confecção de canaletas nos dentes de suporte e no dente protético que pode ser natural ou artificial. Há alguns anos como forma de incrementar esse tipo de prótese passaram a ser utilizadas as fibras de vidro que garantem um preparo minimamente invasivo, maior reforço, aumento da resistência e melhor estética. 
Essas fibras podem ser unidirecionais com fibras paralelas ou multidirecionais sendo trançadas e entrelaçadas. Podem também ser classificadas como impregnadas com resina ou sem impregnação. As fibras impregnadas com resina apresentam aumento da resistência e durabilidade do tratamento executado. 
O protocolo de confecção dessas próteses repassado em aula:
1. Seleção do dente;
2. Isolamento absoluto sempre que possível;
3. Confecção das canaletas (1mm) nos dentes pilares e no dente protético, essas canaletas devem ser confeccionadas na região média do dente;
4. Cunhas de madeira na região interproximal para evitar o escoamento de resina para essa região e dificultar a higienização;
5. Condicionamento dos dentes com ácido fosfórico 37% por 30 segundos;
*Dentes de porcelana devem ser condicionados com ácido fluorídrico por 1 minuto e silanizados;
6. Lavagem e secagem;
7. Aplicação do sistema adesivo;
8. Fotopolimerização;
9. Aplicação de uma fina camada de resina composta para o melhor assentamento da fibra;
10. Corte da fibra do tamanho necessário para a utilização na prótese, lembrando sempre que esta não deve ficar exposta a luz e nem deve ser manipulada com a mão, somente com pinça;
11. Inserção da fibra na canaleta e sua correta adaptação;
12. Fotopolimerização;
13. Aplicação de uma camada de resina recobrindo toda a extensão da fibra. A fibra não deve ficar exposta ao meio bucal pois a saliva pode prejudicar as suas propriedades;
14. Acabamento e polimento próprio para resina. 
REFERÊNCIAS
GONÇALVES, Manuela Colbeck et al. Lesões Endodôntico – periodontais: do diagnóstico ao tratamento. Braz J Periodontol, v.27, n.1, p.40-45, 2017.
GOYATÁ, Frederico dos Reis et al. Prótese adesiva em resina composta reforçada por fibra de vidro: relato de caso clínico. International Journal of Dentistry, v.9, n.1, 2010.
MIORANDO, Bruna et al. Utilização de pinos intra-radiculares. Journal of Research in Dentistry, v.6, n.1, p.16-22, 2018.
MONTE-ALTO, Rafael Vieira et al. Dicas: Pinos de fibra de vidro personalizados. Angelus Ciência e Tecnologia, 2016.
STEFFENS, Susana Pertille et al. Inter-relação dentística x prótese x periodontia para reabilitação estética funcional: relato de caso. Clín. Int. J. Braz. Dent., v.12, n.2, p.156-162, 2016.
 
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