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Princípios mecânicos da exodontia - TÉCNICA FECHADA E TÉCNICA ABERTA

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PRINCÍPIOS DA EXODONTIA 
Princípios mecânicos 
PRINCÍPIOS MECÂNICOS 
Na exodontia há dois instrumentos principais: as 
alavancas e os fórceps, que devem ser manuseados 
com movimentos organizados que são baseados em 
princípios mecânicos. São eles 
• Alavanca; 
• Cunha; 
• Roda e eixo. 
PRINCÍPIO DE ALAVANCA 
→ Feito com os instrumentais alavancas: 
• Funcionam como elevadores de dente dentro 
do alvéolo; 
• Transmitem força; 
• Precisa ser braço de alavanca longo e braço 
efetor curto; 
→ Permite que seja efetuada uma força modesta 
que movimenta uma grande resistência; 
→ Luxação mais efetiva. 
 
PRINCÍPIO DA CUNHA 
→ Objeto pontiagudo pressionado sob um objeto 
mais cilíndrico, como consequência ele recebe 
essa força e sofre uma expansão para as laterais; 
→ Os fórceps conseguem desempenhar esse 
princípio de cunha: 
• Possuem pontas finas; 
• Força apical deve ser realizada. 
→ Promove expansão do osso alveolar; 
→ As alavancas, principalmente, retas também 
desempenham esse princípio com uma pressão 
apical tendo a expansão do ligamento 
periodontal, provocando o deslocamento oclusal 
da raiz, facilitando a remoção do dente. 
 
 
PRINCÍPIO DE RODA E EIXO 
→ Alcançado com a utilização da alavanca 
triangular (bandeirinhas); 
→ Útil quando há fragmentos de raiz no alvéolo; 
→ A alavanca é colocada dentro do alvéolo e 
realiza movimentos giratórios – roda e eixo; 
→ O movimento giratório provoca deslocamento 
oclusal do fragmento radicular. 
 
TÉCNICA DE EXTRAÇÃO FECHADA 
→ Ou alveolar; 
→ Mais usada; 
→ Menos invasiva – pouco acesso ao operador; 
→ Descolamento; 
→ Uso do fórceps e alavancas de maneira 
convencional; 
→ Tem como objetivo expandir as paredes do 
alvéolo ósseo e romper as fibras do ligamento 
periodontal; 
→ Força excessiva pode remover osso junto com o 
dente, rompimento da membrana do seio maxilar 
e complicações no pós operatório. 
→ INDICAÇÕES: 
• Exodontia de dentes irrompidos. 
PASSO A PASSO 
1. Descolamento do tecido – confirma a anestesia 
(questionando dor ou desconforto) e permite o 
posicionamento das alavancas e dos fórceps. 
• Solta o tecido mole ao redor do dente; 
• Feito com uma incisão na região do sulco 
próximo do dente com a lâmina de bisturi; 
• Utiliza-se o descolador para soltar o tecido ao 
redor do dente. 
2. Luxação com alavancas – expansão do osso 
alveolar e rompimento do ligamento periodontal. 
• Alavancas retas conseguem ser posicionadas 
no espaço interdental – deve ser inserida com 
90º com o dente em questão, girar na direção 
ao dente com força controlada e amplitude 
pequena. 
 
3. Adaptação dos fórceps – 
• Escolher o fórceps adequado; 
• Empunhadura correta dos fórceps; 
• Ponta dos fórceps deve estar adaptadas à raiz 
– abaixo do tecido mole; 
• Manter a ponta paralela ao longo do eixo do 
dente – melhora a expansão do osso alveolar 
e evita fraturas radiculares. 
 
4. Luxação com fórceps – promover expansão do 
osso alveolar e rompimento do ligamento 
periodontal: 
• Luxar em direção do osso mais fino – 
geralmente cortical vestibular; 
• Acontece no sentido vestíbulo-lingual 
utilizando força lenta e constante; 
• Tomar cuidado com o dente do lado; 
• Movimentos: 
❖ Pressão apical – alvéolo é expandido, 
promove centro de rotação desviado 
apicalmente; 
❖ Força vestibular – promove expansão da 
lâmina vestibular, expansão da crista 
óssea e pressão lingual apical; 
❖ Pressão lingual – promove expansão da 
crista palatina, evita pressão excessiva na 
vestibular; 
❖ Pressão rotacional – promove expansão 
interna da alvéolo e rompimento do 
ligamento periodontal, porém é mais 
efetivo e seguro em dentes 
unirradiculares. 
5. Remoção do dente do alvéolo – só pode 
acontecer depois: 
• Só pode acontecer depois da expansão do osso 
alveolar e da luxação do dente; 
• Feito com o último movimento do fórceps – 
movimento de tração: 
❖ Remoção do dente de dentro do alvéolo, 
força limitada e gentil; 
❖ Se utilizar força excessiva é necessário 
melhorar a luxação. 
TÉCNICA DE EXTRAÇÃO ABERTA 
→ Ou cirúrgica; 
→ Confecção de retalho elaborado e, se necessário, 
desgaste ósseo; 
→ Maior acesso e mais segura – operador consegue 
ver melhor e controlar melhor as etapas da 
cirurgia; 
→ Não é apenas para situações extremas. 
→ INDICAÇÕES: 
• Para cirurgias com pouco acesso e visibilidade 
– dentes inclusos e semi-inclusos. 
• Onde realiza forças excessivas – pacientes 
com lâmina vestibular densa, hipercementose 
(dificuldade de luxação) e dentes com raízes 
dilaceradas/divergentes. 
PASSO A PASSO PARA DENTES UNIRRADICULARES 
1. Confecção do retalho; 
 
2. Remoção ou não remoção do osso – optar por 
técnicas que não removem: 
• Recolocar o fórceps sob visualização direta no 
dente em questão para luxar, se conseguir 
remover o dentes assim, a cirurgia termina; 
 
• Se recolocar o fórceps na posição e não for 
suficiente, deve-se agarrar um porção do osso 
vestibular – aumenta mecânica entre fórceps 
e dente ajudando na luxação e aumentando 
chance de remoção do dente. 
 
 
• Se a porção do osso vestibular não for 
suficiente, é necessário utilizar uma alavanca 
reta para romper o ligamento periodontal. 
 
• Se as três falharem, opta-se pela remoção do 
osso – remover o osso da tábua vestibular, com 
brocas cirúrgicas realizando uma canaleta no 
osso vestibular para facilitar a luxação, com 
alavanca reta com pressão apical e remoção 
com fórceps. 
 
• Caso falhar, pode-se criar um ponto de apoio 
sob o dente – com brocas cirúrgicas faz ponto 
de apoio no dente com o auxílio de alavancas 
empurra o dente de oclusal até sair de dentro 
do alvéolo. 
 
3. Alisamento ósseo – remoção, com lima para osso, 
qualquer espicula óssea que restou dentro do 
alvéolo; 
4. Irrigação abundante dentro do alvéolo; 
5. Reposicionar o retalho e confeccionar a sutura. 
PASSO A PASSO PARA DENTES 
MULTIRRADICULARES 
→ Dente é dividido com broca para transforma-lo 
em dente unirradicular – facilidade em remover: 
• Dente com coroa intacta – coroa seccionada 
para facilitar a remoção das raízes; 
• Dente com coroa ausente – separar as raízes 
para elevá-las; 
→ MOLARES INFERIOR COM COROA: 
1. Confeccionar o retalho; 
2. Confecção da canaleta vestibular – cria espaço 
entre osso e dente – broca cirúrgica 701 ou 702, 
com irrigação abundante; 
 
3. Odontosecção – transformação do dente 
multirradicular em unirradicular com corte no 
sentido vestíbulo-lingual – com brocas cirúrgicas 
com irrigação abundante. 
• Gerando um dente mesial e outro distal; 
• Por ser molar inferior, deve-se deixar 1/3 da 
coroa lingual sem seccionar, pois, possui 
estruturas próximas ao nervo e artéria lingual. 
 
4. Luxação com alavancas 
• Alavanca reta no espaço da secção 
confeccionada e girar a alavanca luxando as 
duas partes. 
 
5. Exodontia da parte mesial e distal como se 
fossem dentes unirradiculares. 
 
6. Alisamento; 
7. Irrigação; 
8. Sutura. 
 
→ MOLARES INFERIOR SEM COROA: 
1. Confeccionar o retalho; 
2. Secção das raízes com auxílio de borcas sob 
irrigação separado em raiz mesial e distal. 
 
3. Remover as raízes – luxar com alavancas 
bandeirinhas e remover de dentro do alvéolo. 
 
4. Alisamento; 
5. Irrigação; 
6. Sutura. 
 
→ MOLAR SUPERIOR COM COROA: 
1. Confeccionar o retalho; 
2. Secção das raízes vestibulares – mesial e distal 
 
3. Exo da coroa + raiz palatina; 
 
4. Exo das raízes vestibulares 
 
 
5. Alisamento; 
6. Irrigação; 
7. Sutura. 
 
→ MOLAR SUPERIOR COM COROA – OUTRA TÉCNICA: 
1. Confecção do retalho; 
2. Confecção da canaleta em força de Y – três 
dentes unirradiculares. 
 
3. Luxação com alavancas; 
 
4. Remoção da palatina, mesial e distal; 
 
5. Alisamento; 
6. Irrigação; 
7. Sutura. 
 
→ MOLAR SUPERIOR SEM COROA: 
1. Confeccionar o retalho; 
2. Secção de raízes – 3 raízes com brocas; 
 
3.Luxação e remoção das raízes de dentro do 
alvéolo – como se fossem undirraidiculares: 
primeiro a mesiovestibular, depois a 
distovestibular e a palatina. 
 
4. Alisamento; 
5. Irrigação; 
6. Sutura. 
ESCOLHA DAS TÉCNICAS 
→ Técnica mais atraumática possível – dependendo 
do andamento da avaliação da cirurgia; 
→ Visualização adequada; 
→ Caminho sem impedimento para remoção do 
dente; 
→ Força controlada.

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