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O tema do trabalho de conclusão de curso a ser projetado baseia-se nos conceitos e Greenways, um parque linear a ser projetado na cidade Li- meira. Localizado as margens do Ribeirão Tatu, a região é caracterizada por ser composta por bairros predominantemente residenciais e algumas vias concentram comercio e serviços. Desde 2009 a prefeitura da cidade propôs em seu plano diretor a requalificação da área: ‘Art. 67 o programa de requalificação ambiental do Vale do Tatu tem como diretrizes: I - Elaborar Plano de Recuperação para a Área de Preservação Permanente - APP ao longo do Ribeirão Tatu, no prazo máximo de 3 (três) anos conforme plano de metas a ser elaborado no prazo de 1 (um) ano, a partir da data de promulgação desta Lei, prevendo: a. Solução integrada para a deficiência e conflitos de macrodrenagem nessa sub-bacia, utilizando-se as áreas das ZIEs para constituição de bacias de detenção ou conten- ção ou outros equipamentos e para constituição de áreas verdes, além de outras áreas ao longo de seus afluentes; b. Implantação de pequenas e médias áreas verdes e, onde possível, de corredores ecológicos de fauna, de forma a constituir uma rede verde tanto nas margens do Ribeirão e seus afluentes quanto ao longo das marginais; c. Reflorestamento com mata nativa através da diversificação florística em cada área entre espécies pioneiras e secundárias, conforme exigências do órgão licenciador; d. Continuidade da implantação de marginais adequando seus traçados de for- ma a se reduzir as intervenções em mananciais e Áreas de Preservação Permanente - APPs e propiciar a melhor integração entre os dois lados urbanizados da cidade; e. Utilizar este vale como lugar estratégico para implantação de atividades de lazer, inclusive noturnas.” (Lei Complementar 442/2009) INTRODUÇÃO MACROLOCALIZAÇÃO S L RIBEIRÃO TATU Figura 1. vista de satélite da macrolocalização. Fonte primaria: Google Earth, ano 2018. Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2018. N O A área de intervenção se localiza as margens do Ribeirão Tatu e a Via Antônio Lucato, sua localização estratégica pelo acesso facilitado pela po- pulação local e regional conforme apresenta a figura (2). Em seu perímetro se localiza importantes pontos de referência tais como: Terminal Rodo- viário, Terminal Municipal de Transporte publico, Supermercados Covabra, Escola SENAC e Estação Ferroviária. Limeira esta situada a 28km do aglomerado de Piracicaba, reconhecida pela sua forte produção de Semi – joias e Laranjas, que atualmente desta- ca - se, também, por abrigar muitas universidades tais como: UNICAMP e UNIP. Este trabalho de estudo da macroárea, analisa e avalia varias questões, bem como de ordem urbana e ambiental. Com isto foi necessário estabelecer uma macroárea de diagnostico, analisando um raio de 500 Metros de distancia pré estabelecido como na figura (2). DEFINIÇÃO DA MACROAREA DE DIAGNOSTICO RAIO DE INTERVEÇÃO DELIMITAÇÃO DA MACROAREA MACROAREA DE DIAGOSTICO RIBEIRÃO TATTU SISTEMA VIARIO RODOVIARIA TERMINAL DE TRANSPORTE COLETIVO 1 Km Figura 2. vista de satélite da microlocalização da área de intervenção e demarcação da macroárea de diagnostico. Fonte primaria: Google Earth, ano 2017. Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2018. MICROLOCALIZAÇÃO 0 100 200 300 m R E Q U A L IF IC A Ç Ã O D O R IB E IR Ã O T A T U - L IM E IR A IN T R O D U Ç Ã O UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP - CAMPUS LIMEIRA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ORIENTADOR: PROF. LARISSA FONSECA ALUNO: JOÃO VITOR CANALE RA: B904BH9 ANO: 2018 01/24 A área de analise é fragmentada devido a barreira natural o próprio ribeirão, que recebe esgoto da cidade onde encon- tra-se boa parta da sua área vegetal desmatada. A canalização do ribeirão não resolveu as constantes inundações em alguns pontos incluindo sua margem. A ferrovia atualmente utilizada somente para transporte de cargas intermunicipais, acabou gerando áreas degradadas e suscetíveis a marginalidade, além disso, as vias marginais com o trafego intenso de veículos dificulta o acesso as mar- gens do ribeirão. A pouca permeabilidade aos pedestres, ciclistas e usuários de forma geral, esses usuários dependem de duas passarelas distantes. A proposta do parque linear abrange uma ampla área onde hoje boa parte dela esta sem uso, em estado precário, a in- tenção da proposta de intervenção é requalificar o espaço dando um novo uso com características voltada ao lazer e a cultura e subi entende a importância do Ribeirão Tatu para cidade, com isso a intervenção engloba um projeto cujo as características principais é a requalificação do espaço incluindo um projeto arquitetônico multicultural e a revegetação das áreas em questão, resgatando a biodiversidade local. Em resumo a proposta tem por objetivo transpor as barreias físicas lineares, (vias, Ribeirão, e ferrovia); fazendo a conexão entre “Cidade x Bairros x Usuários.” Figura 3. Números de Matriculados nas Escolas. Fonte primaria: http://cidades.ibge.gov.br/ Acessado em 11 setembro 2018 Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2018.DENSIDADE DEMOGRAFICA ECONOMIA Figura 5. Economia Municipal. Fonte primaria: http://cidades.ibge.gov.br/ Acessado em 11 setembro 2018 Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2018. NUMEROS DE MATRICULA POR SERIE DE 2010 PIRÂMIDE ETÁRIA VULNERABILIDADE SOCIAL (IVS) Ano 2010 IVS INFRA. IVS CAPITAL IVS RENDA Região URBANA HUMANO E TRABALHO Brasil 0.326 0.295 0.362 0.32 Alto Limeira 0.17 0.077 0.236 0.197 Muito Alto Figura 8. Tabela de Vulnerabilidade Social (IVS) Fonte primaria: http://ivs.ipea.gov.br/index.php/pt/planilha Acessado em 27 setembro 2018 Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2018. Área de intervenção 02/24 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP - CAMPUS LIMEIRA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ORIENTADOR: PROF. LARISSA FONSECA ALUNO: JOÃO VITOR CANALE RA: B904BH9 ANO: 2018 R E Q U A L IF IC A Ç Ã O D O R IB E IR Ã O T A T U - L IM E IR A D A D O S E S T A T IS T IC O S Conforme o atlas da vulnerabilidade, desenvolvido pelo IPEA - Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas, o índice de vulnerabilidade avalia índices e indicadores que expressão a exclusão e a vulnerabilidade social e também a multidimensionalidade da pobreza nas três esferas, - infraestrutura urbana que se refere ao acesso a saneamento básico e mobilidade, capital humano, a trajetória educacional das famílias, renda e trabalho. Os demais dados apresentados foram coletados no âmbito da cidade de Li- meira e apresentados nos gráficos ao lado, esses são (Economia, Densidade demográfica, pirâmide etária, numero de matriculas por série, e renda mé- dia). 0 a 11,99 hab/ha 12 a 24,99 hab/há 25 a 49,99 hab/há 50 a 99,99 hab/há 100 a 179,99 hab/há Composição da população de 18 anos ou mais de idade População economica- mente ativa ocupada População economica- mente ativa desocupada População economica- mente inativa Escolaridade da população de 25 anos ou mais Em 2010 , considerando-se a população municipal de 25 anos ou mais idade, 4,79% eram analfabetos, 56,59% tinham o ensino fundamental completo, 38,66% possuíam o ensino médio completo e 11,76% o superior completo. Fundamental incompleto e analfabeto Fundamental Incompleto e alfabetizado Fundamental completo e médio incompleto Medio completo e superior incompleto Superior completo Distribuição da Renda por quintos da População (ordenada segundo a renda do- miciliar per capita) A renda per capita media de Limeira cresceu 61,14% nas ultimas décadas passando de R$565,26 em 1991, para R$ 910,85 em 2010. isso equivale a uma taxa anual de crescimento nesse período de 2,54%, A proporção de pobres, ou seja com renda domiciliar a R$140,00 (a preços em agosto de 2010), passou de 8,56% em 1991, para 3,25 em 2010. Entre 2000 e 2010 a população de Limeira cresceu a uma taxa anual de 1,03% enquanto o Brasil foi de 1,17%, no mesmo período, nesta década, a taxa de ur- banização do município passou de 95,70% para 97,02%. Em 2010 viviam no mu- nicípio 276.022 pessoas. Entre 2000 e 2010, a razão de dependentes no município passou de 47,20% para 39,79% e a taxa de envelhecimento de 6,06% para 7,87% Evolução O IDHM passou de 0,70 em 2000 para 0,77 em 2010 - uma taxa de crescimento de 10,71%. O hiato de desenvolvimento, ou seja a distancia entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 75% entre 2000 e 2010. nesse periodo, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absoluto foi educação (com crescimento 0,12%) em seguida por longeividade e por ren- da. IDHM 0,561 0,700 0,775 Figura 7. IDH. Fonte primaria: http://ivs.ipea.gov.br/index.php/pt/planilha Acessado em 27 setembro 2018 Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2018. Figura 4. Mapa Densidade Demográfica. Fonte primaria: Prefeitura de Limeira, ano 2017. Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2018. Figura ¨6. Pirâmide Etária. Fonte primaria: http://cidades.ibge.gov.br/ Acessado em 11 setembro 2018 Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2018. EVOLUÇÃO URBANA E HISTORICA 2005 Figura 10. Vista de satélite da microáea ano 2005.Fonte primaria: Google Earth, ano 2017. Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2018. Figura 11. Vista de satélite da microárea ano 2010. Fonte primaria: Google Earth, ano 2017. Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2018. Figura 12. Vista de satélite da microárea ano 2012. Fonte primaria: Google Earth, ano 2017. Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2018. Figura 13. Vista de satélite da microárea ano 2015. Fonte primaria: Google Earth, ano 2017. Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2018. Figura 14. Vista de satélite da microárea ano 2017. Fonte primaria: Google Earth, ano 2017. Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2018. 2010 2012 2015 2017 Limeira passou por um forte processo de urbanização entre os anos de 1970 e 1980, devido às atividades industriais, au- mentando o percentual da população urbana de 84% para 91.5%. Nessa década o anel viário se constituiu numa via estruturadora (ou anel estruturador) de grande destaque, englobando o eixo da “Barroca Funda” e “Laranjeiras, onde praticamente 80% dos loteamentos aprovados foram inseridos. A consolida- ção das industrias já instaladas Maquinas São Paulo, Chapéus Prada, e a chegada das Industrias Maquinas D’ Andrea, Rocco e Limeira Clube Influenciaram a abertura de novos loteamentos. A implantação da rodovia Anhanguera atraiu novas instalações industriais. O crescimento industrial a ferrovia e a rodovia Anhanguera marcam a implantação de novos e maiores loteamentos nos eixos Barroca, Laranjeiras, e campinas, esses lo- tes em sua maioria são glebas de médio e pequeno porte para classe média baixa. A urbanização do tecido se da de forma desconexa e dispersa devido aos lotes em vários eixos, principalmente nos eixos Piracicaba e Mogi, o parque industrial foi implantado devido a privilegiada localização em relação a Rodovia, Ferrovia, e o Aeroporto de Viracopos em Campinas, nos eixos Anhanguera, campinas e o anel viário se localizam os primeiros conjuntos habitacionais. As transformações ocorridas na cidade apontaram para a problemática de enfrentar a deterioração das condições de vida e alertaram para a necessidade de se realizarem estudos com essa preocupação, voltados principalmente para a organiza- ção da cidade e a necessidade de um planejamento para o crescimento, uma vez que os problemas continuam a persistir na cidade. observa-se que a tendência da mancha urbana de crescimento é para a zona sul, região perto da Rodovia dos Bandeirantes SP-348, porém existe um aumento significativo no número de condomínios fechados e projetos aprovados para verticalização urbana, conforme o Plano Diretor da cidade. verifica-se o processo de expansão urbana para a zona sul. A população cresceu numa taxa menor do que o crescimento da mancha urbana. conforme vários fatores como, estradas, shopping centers, novas universidades, especificamente minha área que esta dentro do inicio da evolução essa que se des- taca pela forte descaracterização ocorrida pelas industrias juntamente a ferrovia que servia de apoio para as mesmas, com o progresso da cidade e a migração das industrias, a área de interesse se encontra quase que toda degradada e sem uso. Figura 9. Mapa da evolução urbana de Limeira ano 2010 - s/escala Fonte primaria: https://www.prp.unicamp.br/pibic/congressos/xxcongresso/paineis/103223.pdf Acessado em 11 setembro 2018. Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2018. VOCAÇÃO DA MICROAREA Observa - se que no período de 2005 a 2017 figuras (10a 14), a macroárea sofreu uma forte descaracterização física e pai- sagística. Neste sentido, contando com o sistema viário, os acessos para as demais regiões da cidade, e até mesmo para as rodovias que se dão nas extremidades da mesma. Vale salientar que estas mudanças ocasionam muitos vazios urbanos, vazios que hoje estão sem ocupação, muitos servem de local para jogar entulhos, com isso se faz necessário um novo uso para a área de analise, a proposta do parque vem para atender as necessidade da população, por locais de convivo social e cultural já que o maior publico está localizado no entorno da macroárea. 03/24 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP - CAMPUS LIMEIRA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ORIENTADOR: PROF. LARISSA FONSECA ALUNO: JOÃO VITOR CANALE RA: B904BH9 ANO: 2018 R E Q U A L IF IC A Ç Ã O D O R IB E IR Ã O T A T U - L IM E IR A E V O L U Ç Ã O U R B A N A E H IS T O R IC A A n h a n g u e ra Figura 15. Figura 16. Mapa Gaba- rito de Alltu- Figura 17. Mapa Áreas Verdes. MAPA DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO , GABARITO DE ALTURA E ÁREAS VERDES 04/24 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP - CAMPUS LIMEIRA CURSO DE ARQUITETURAE URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ORIENTADOR: PROF. LARISSA FONSECA ALUNO: JOÃO VITOR CANALE RA: B904BH9 ANO: 2018 R E Q U A L IF IC A Ç Ã O D O R IB E IR Ã O T A T U - L IM E IR A U S O , O C U P A Ç Ã O D O S O L O , Á R E A S V E R D E S INSTITUCIONAL AREAS VERDES INDUSTRIAL VAZIOS URBANOS RIBEIRÃO TATU ÁREA DE INTERVENÇÃO RESIDENCIAL COMERCIAL SERVIÇO A macroárea tem uso e ocupação diversificada. O predomínio é residencial e ocorre com dimensões de bairros. Na porção sul do mapa (centro), Também em menor proporção verificamos algumas poucas empresas ainda em funcionamento. Na região central identifica -se diversos lotes vazios, alguns com fins de estacionamento, outros abandonados são constata- dos também equipamentos urbanos importantes. A área de intervenção concentra - se 3 bairros, sendo eles: Jardim Merce- des (centro), Vila Gioto e Vila Camargo. Ainda na região podemos identificar e destacar algumas escolas publicas e privadas, o Terminal Rodoviário, e também o Terminal de Ônibus Urbano municipal. Mesmo com tantos lotes vazios conforme identificados, ainda sim essa é uma área com grande potencial para o projeto, além do sistema viário que liga diversas regiões da cidade, até mesmo as rodovias em sua extremidade. O gabarito de altura da área analisada apresenta pouca diversidade de altura, predominando edificações de até 2 pavi- mentos, sendo as edificações térreas a maioria distribuída na área de intervenção. Os poucos edifícios de maior altura es- tão concentrados na região sul do mapa, consequência da urbanização que iniciou - se deste lado, das barreiras da ferro- via e do Ribeirão Tatu que acaba por priorizar o adensamento do lado privilegiado pela Aproximação com a região central, toda infraestrutura oferecida e o menor tempo de custo e deslocamento á região central. A proposta agrega um uso diferenciado para a cidade, tornando essas áreas um forte potencial, pela população local e municipal, mas também para empreendedores que possivelmente investiria em comércios e serviços de apoio tais como, lanchonetes, cafés e restaurantes, é importante conectar o os dois lados onde a principal barreira é a ferrovia e as áreas industrias. Principais públicos da área de analise: Publico flutuantes frequente: 2º a 6º feiras, período diurno e noturno, estudantes, comerciantes, e trabalhadores da empresas locais. Publico permanente: Todos os dias da semana, 24hrs/dia, residentes, hospedes e trabalhadores do Hotel Publico flutuante eventual: eventuais finais de semana, período diurno e noturno, visitantes locais e turistas regionais. Ribeirão Tatu em seu curso mantém poucas áreas de mata ciliar e são poucas as áreas preservadas no perímetro analisado, observando as imagens (18, 19, 20, 21 e 22), podemos identificar esses pontos, onde o predomínio maior são matos e capins, onde podemos encontrar árvores de grande porte esta representada pela figura (19) . Na antiga empresa (União) hoje não mais em funcionamento, sua área que antes havia edificação hoje concentra um terreno baldio sem uso um projeto de revege- tação de espaços remanescentes valorizaria o local e seu entorno. As figuras (18, 19, 20, 21 e 22), ressaltam as áreas livres e de vegetação e seu estado atual, ambas as áreas representadas por imagens, estas que encontra - se em estado de abandono ou degradadas sem quaisquer uso ou cuidado, seja pela popu- lação ou pelo poder público. A proposta se qualifica nessa área justamente por contar com predomínio de grandes e amplos espaços abertos, junto a espaços que contém pequenas quantidades de vegetação, vale salientar que o Ribeirão Tatu que margeia todo esse perímetro de analise deixa claro o tamanho da importância de uma nova requalificação, novos usos, pro- postas que atenda as necessidades não apenas da população como um todo, mas que também esteja atenta a essas ques- tões ambientais, da fauna e da flora local. RIBEIRÃO AREA DE INTERVENÇÃO ATÉ 2 PAVIMENTOS DE 2 A 5 PAVIMENTOS ACIMA DE 5 PAVIMENTOS AREA DE INTERVENÇÃO RIBEIRÃO AREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE AREAS VERDES PUBLICAS REMANESCENTE SISTEMA VIARIO AREAS VERDES PRIVADAS LOTES OCUPADOS 5 Figura 19. Vista da Via Antônio Lucato. Fonte primaria: Google Earth, ano 2017. Organização : João Vitor Canale, ano 2018. Figura 22. Vista da Via Antônio Lucato. Fonte primaria: Google Earth, ano 2017. Organização : João Vitor Canale, ano 2018. Figura 21. Vista da Via Antônio Lucato. Fonte primaria: Google Earth, ano 2017. Organização : João Vitor Canale, ano 2018. Figura 18. Vista da Via Antônio Lucato. Fonte primaria: Google Earth, ano 2017. Organização : João Vitor Canale, ano 2018. Figura 20. Vistada Via Antônio Lucato. Fonte primaria: Google Earth, ano 2017. Organização : João Vitor Canale, ano 2018. EQUIPAMENTOS PUBLICOS DA MACROAREA Percebe se que no raio de analise, há equipamentos públicos suficiente para a demanda da macroá- rea. Conforme sinalizados na figura (23), há uma variedade grande de serviços públicos e privados bem como: Terminal Rodoviário, Terminal De ônibus intermunicipal, escolas publicas e privadas, servi- ços públicos como Justiça do Trabalho. O Terminal Rodoviário e Terminal Municipal de Transporte publico Local. Destes equipamentos mape- ados 70% deles sendo públicos estão em mal estado de conservação, sendo assim não possibilita o uso com qualidade para os moradores e visitantes regionais. É visível a ausência de áreas comuns (Praças), e espaços de convívio. Os equipamentos públicos concentra - se a maior parte na região central, conforme representado pela figura (33). A proposta de intervenção concentra alguns, com a requalificação a área terá um fluxo maior de usuários com isso o terminal rodoviário e de transporte publico municipal estes considerados equipamentos públicos estão na área de intervenção sendo de suma importância para o local onde faremos a intervenção. A tabela acima citamos os parques existentes na cidade e analisamos os equi- pamentos dentro de cada um e seu esta de conservação. PARQUES BANCOS BEBEDOUROS MESA DE XADRES CALÇADAMENTO ARVORES PARQUINHO A PARQUE CIDADE DA CRIANÇA - - - - X - B PARQUE CIDADE DE LIMEIRA X X - X X X C BOSQUE MARIA THEREZA X X X X X X D PARQUE ECOLOGICO JD. DO LAGO X x - x X x E HORTO FLORESTAL ANDRE FRANCO MON- X X - - X X 05/24 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP - CAMPUS LIMEIRA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ORIENTADOR: PROF. LARISSA FONSECA ALUNO: JOÃO VITOR CANALE RA: B904BH9 ANO: 2018 R E Q U A L IF IC A Ç Ã O D O R IB E IR Ã O T A T U - L IM E IR A E Q U IP A M E N T O S P U B L IC O S x P A T R IM O N IO S A B c D E 6 5 5 4 4 2 1 3 2 11 4 6 5 10 7 1 3 9 8 6 5 5 4 1 3 2 Estação ferroviária Colégio São José Terminal Rodoviário Terminal de trans- porte publico Senac Justiça Federal PATRIMÔNIO HISTORICO Figura 23. Mapa de equipamentos Públicos. Fonte primaria: Google Earth, Ano de 2017. Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2018. NOME ANO LOCALIZAÇÃO OCUPAÇÃO USO ATUAL SITUAÇÃO 1 Igreja Nossa Senhora da Boa Morte 1856 Rua Boa Morte - Centro Total Sem informações Interesse histórico - municipal 2 Estação Ferroviária 1876 Praça João Pessoa Parcial Guarda Municipal Interesse histórico - municipal 3 Palacete Levy 1881 Rua Boa Morte esq com Rua Alferes Franco - Cen- tro Total Oficina Cultural e Regio- nal Carlos Gomes Interesse histórico - municipal 4 Palacete Tatuibi 1900 Praça Vereador Vitório Bortolan Filho - Rua Boa Morte, 135 Total Secretaria Municipal de Educação Interesse histórico - municipal 5 Edifício Coronel Flamínio Ferreira 1901 Praça Coronel Flamínio Ferreira de Camargo - Centro Total Biblioteca e Casa de Cul- tura TOMBADO - CONDEPHAAT 6 Machina São Paulo 1914 Av Campinas Parcial Central de Ambulâncias Interesse histórico - municipal 7 Gruta da Paz 1920 Praça Toledo Barros - Centro Total Sem informações Interesse histórico - municipal 8 Edifício Prada 1937 Rua Prefeito Dr. Alberto Ferreira, 179 - Centro Total Prefeitura Municipal Interesse histórico - municipal 9 Creche Prada 1937 Rua Prefeito Dr. Alberto Ferreira - Centro Total Escola Infantil Interesse histórico - municipal 10 Teatro Vitória 1940 Praça Toledo Barros - Centro Total Sem informações Interesse histórico - municipal 11 Casa dos Azuleijos - Rua Tiradentes, 211 - Centro - Sem informações Interesse histórico - municipal A macroárea concentra dois dos principais Patrimônios da cidade, conforme sinalizado na figura () sendo que dois deles estão dentro da área de intervenção, Entende se que esses patrimônios para a área de intervenção tem é de grande importância, já que a proposta é uma requalificação urbana. Esses patrimônios é a preservação estando dentro da área de intervenção, pois os mesmos comtemplam e fazem parte do acervo cultural da cidade, dentro da macroárea de estudo, na qual se desenvolve a proposta há dois dos onze patrimônios cita- do conforme a tabela abaixo sendo eles a Estação Ferroviária e a Casa dos azulejos ambos estão dentro do Raio de Estudo. Fica como diretriz para a Estação ferrovia de Limeira, uma nova reestruturação e implantação de trens para passageiros fa- zendo viagens intermunicipais, já que a estrutura ferroviária existente contribui para essa implantação, sendo assim além de ser um patrimônio histórico e cultural. A casa dos Azulejos também dentro da área de intervenção mantemos seu uso e sua função, A proposta agrega mais duas áreas verdes onde acontecerá dois parques, com uso diversificado. A tabela acima cita todos os patrimônios hoje na cidade de Limeira, sendo a grande maioria de interesse municipal, esses patri- mônios são tão importantes quanto aos que estão dentro da área de intervenção. Essas edificações preservadas e tombadas contribui para o acervo cultural da cidade . Mobiliário Urbano Nas praças analisadas e apresentadas na tabela acima, neste diagnostico destaca - se o Parque ecológico Jd. Do Lago o par- que é frequentado por pessoas de todas as idades, o parque apresenta uma estrutura muito especifica como (lago, brinquedos, passeios, e uma área de convívio) o parque da cidade não apresenta uma estrutura esportiva. Nas demais praças nota - se des- cuido tanto do mobiliário, quanto a em relação a vegetação . Não foi constatado nenhum usuário em permanecia devido a falta de atrativos e as condições apresentadas anteriores. MAPA DE FLUXOS - ACESSOS LOCAIS E REGIONAIS Figura 24. Mapa Fluxos. Fonte primaria: Google Earth, Ano de 2017.Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2018. Limeira é cortada por importantes rodovias do pais bem como: (Anhanguera, Bandeirantes, Pi- racicaba x Limeira e Mogi Mirim que segue ate o sul de Minas Gerais pela SP 147). O acesso regional do fluxo das cidades ocorre por essas rodovias, sendo que a distancia média entre as cidades é de 30km. O aeroporto mais próximo é o Aeroporto internacional de Viracopos, locali- zado em Campinas cerca de 73km de distancia. Com transito intenso em todos os acessos em horário de pico. O acesso Intermunicipal tendo como base o centro da cidade ou mesmo o Terminal Rodoviário é facilitado, o anel Viário é um dos principais eixos de acesso para qualquer região da cidade. Limeira ainda conta com a Linha férrea que mantem seu uso restrito apenas para transporte de cargas. Para os usuários locais que queiram se locomover pela cidade, existe o transporte Publico Municipal, hoje administrado pela companhia SIT (Sistema integrado de Transporte Publico de Limeira). Conforme a figura (24) destaca - se também os principais trajetos Intermunicipais, cujo o obje- tivo é evidenciar também as distancias de algumas cidades da região para a área de interven- ção, que tem como objetivo além de atender os moradores Municipais, mas dar um parâmetro de acessos e percurso para turistas vindos de outras cidades, seja para a visitação do parque ou até para mesmo outras localidades da cidade. 06/24 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP - CAMPUS LIMEIRA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ORIENTADOR: PROF. LARISSA FONSECA ALUNO: JOÃO VITOR CANALE RA: B904BH9 ANO: 2018 R E Q U A L IF IC A Ç Ã O D O R IB E IR Ã O T A T U - L IM E IR A T R Â N S IT O 1 Km AREA DE INTERVENÇÃO DISTANCIA ENTRE AS CIDADES ATÉ O LOCAL PONTOS COM TENDENCIA A MAI- OR FLUXO DE TTRANSITO 0,0KM 23h 5h Conforme o artigo de Laurindo Filho que justifica a exemplo da cidade de são Paulo, “(...) mais de duas centenas de mi- lhares de caminhões que passam diariamente pelo sistema viário da cidade de São Paulo, 46% circulam vazios. Além disso, 20% dos veículos removidos por panes são caminhões, resultado do envelhecimento da frota e a falta de manu- tenção preventiva que tem idade média de 20 anos. Os caminhões somados aos ônibus a diesel, respondem por 16,4% dos gases nocivos liberados nas ruas ainda, segunda a companhia de engenharia de tráfego. A exemplo da cidade de São Paulo foram tomadas medidas para a redução dos efeitos causados pelo tráfego pesado: a divisão de zonas que possuam restrição ao trânsito de caminhões de 2ª a 6ª das 5h ás 21:00 e aos sábados das 10h as 14h. Essas medidas foram adotadas há anos, para diminuir conflitos e otimizar a eficiência do sistema viário e já é notá- vel a mudança na cidade. CIRCULAÇÃO DE VEICULOS PESADOS Os caminhões são imprescindíveis e acabam se tornando indispensáveis para as cidades, para a cidade de Limeira Co- mo resolução do conflito de menor proporção do que o visto na cidade de São Paulo fica a seguinte proposta. A medida da restrição da circulação dos veículos pesados na Via Marginal e na Avenida Engenheiro Antônio Lucato, sendo a rota alternativa pelo anel viário conforme representado pela ampliação, figura (25) composto pela via Fran- cisco D’ Andrea que circundam a cidade. Ao repensar a restrição de caminhões, o abastecimento da área central se- rá com o incentivo ao uso de veículos de entrega mais limpos, menores e que trafeguem em menor velocidade sen- do permitida a circulação na Via Marginal e AV. Eng. Antônio Lucato nos horários entre 23 e 5 horas, a medida visa diminuir o trânsito de caminhões e incentivar o uso de ciclofaixa. Figura 25. Mapa Circulação Veículos Pesados. Fonte primaria: Google Earth, Ano de 2017. Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2018. RIBEIRÃO TATU ANEL VIARIO VIA ÂNTONIO LUCATO ACESSOS AO ANEL VIARIO Figura 27. Mapa Linhas de Ônibus Municipal. Fonte pri- maria: Prefeitura de Limeira, ano 2017. Organi- zação e elaboração: ANALISE DO TRANSPORTE PUBLICO PROPOSTA DE PROJEÇÕES FUTURAS Conforme identificado no mapa figura (28) e nas imagens ao lado figuras (29,30 e 31), po- demos ver que há possibilidades de criar uma via de uso “exclusivo’” para os Ônibus tanto do Terminal Rodoviário, quanto do Terminal Municipal de Transporte Publico, esta via pro- porcionara aos mesmos, um trafego direto na qual os leva para o Viaduto onde poderia acessar diretamente a via Antônio Lucato na qual se caracteriza como Via Expressa. Cabe também uma alteração considerável em uma das linha tal como a Linha Odécio De- can - Pq. Hipolito, que deixaria de circular na Av. campinas, passando a alterar a rota para a Av. Marginal e finalizando no Terminal como é atualmente. Ausência de 07/24 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP - CAMPUS LIMEIRA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ORIENTADOR: PROF. LARISSA FONSECA ALUNO: JOÃO VITOR CANALE RA: B904BH9 ANO: 2018 R E Q U A L IF IC A Ç Ã O D O R IB E IR Ã O T A T U - L IM E IR A T R A N S P O R T E P U B L IC O MAPA HIERARQUIA VIARIA MACROÁREA A macroárea de diagnostico é cortada pela via Antônio Lucato, é caracterizada como Via Ex- pressa de Fluxo intenso com duas pista de rolagem, As vias Coletoras possuem fluxo de transito mediano com velocidade máxima e 40km/h, enquanto as Vias Locais detém de pouco fluxo de trânsito, sem cruzamentos esemáforos e velocidade máxima de 30km/h. Com relação aos sentidos, as Vias coletoras possuem sentido único, as Vias Locais duplo sentido, a Via Expressa possui duplo sentido, a via arterial Duplo sentido em pontos pre determinados quando elas se (unem). MOBILIDADE A Ferrovia e o Ribeirão Tatu cortam e dividem a cidade em duas. É uma barreira física e soci- al e em conjunto com as vias de alta velocidade afastam pedestre da área. Assim como em outras cidades a Ferrovia sofre com o abandono, pouco uso e a degradação, gerando inse- gurança e marginalidade. As passarelas são distantes dificultando a permeabilidade entre os lados, os pedestres con- centram - se próximos ao Terminal Urbano Central, nas ruas de comercio e na região central não existe ciclofaixa no perímetro de analise, devido ao mau planejamento do sistema viário. PROPOSTA DE PROJEÇÕES FUTURAS Implantação de novos viadutos entre os lados fazendo com que os bairros dividido pela bar- reira física se conectem tornando o acesso entre os pedestres viável. Ampliar a ciclofaixa e interligá-las junto ao anel viário onde atualmente tem a ciclofaixa im- plantada . Reestruturação da estação Ferroviária, implantando novo sistema de iluminação, acesso faci- litado nas calçadas de forma que amenize ou acabe com a degradação e marginalidade do entorno. Figura 28. Mapa Hierarquia Viaria. Fonte primaria: Google Earth, Ano de 2017. Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2018. O transporte publico de Limeira é administrado pela empresa Viação Limeiren- se, contando com uma frota de 55 Veículos (ônibus) e empregando em média 600 profissionais da área. O mapa ao lado figura (27) demonstra o trajeto per- corrido pelas linhas atuais, não é o intuito fazer uma analise criteriosa do trans- porte publico da cidade, mas sim, evidenciar de modo geral o como é possível identificar as porções territoriais que apresenta a ausência do transporte publico nas área destacadas por um circulo cor de laranja. A área de diagnostico é bem servida de transporte publico, contando com seis linhas principais, tendo em media um percurso de 10 a 15km o tempo de espera varia de 10 min nos locais mais próximos da região central e 50 min nos bairros mais afastados, o mapa abaixo representado pela figura (26) a localização do Terminal de Transporte Publico Urbano, a Rodoviária municipal e a Estação Fer- roviária. 3 1 2 Figura 26. Mapa Localização. Fonte primaria: Google Earth, Ano de 2017. Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2018. 1 2 3 Figura 29. Mapa Hierarquia Viaria. Fonte primaria: Google Earth, Ano de 2017. Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2018. Figura 30. Mapa Hierarquia Viaria. Fonte primaria: Google Earth, Ano de 2017. Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2018. Figura 31. Mapa Hierarquia Viaria. Fonte primaria: Google Earth, Ano de 2017. Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2018. ESTAÇÃO FERROVIARIA RODOVIARIA TERMINAL MUNICIPAL AUSENCIA DE LINHA DE ONIBUS VIA LOCAL VIA ARTERIAL VIA COLETORA VIA EXPRESSA VIA DE INTERVENÇÃO ROTATORIAS HIDROGRAFIA E INSOLAÇÃO APP E VENTOS DOMINATES A macroárea de intervenção tem quase que em sua totalidade topografia plana onde sua altitude não pas- sa de 546.0 em relação ao nível do mar, por conta desse nível em quase todo o curso do ribeirão temos a ferrovia que se instalou na área no inicio na urbanização junto as varias empresas que ali havia se instala- do, devido ao forte crescimento da cidade e o declínio da indústria na cidade de Limeira, muitas dessas in- dustrias hoje estão abandonadas, essas áreas que hoje se tornou institucional, mantém - se sem uso. A área de intervenção contempla um total de aproximadamente 240.040.00 m², esta localizada, com áreas em aclive em alguns terrenos que estão acima do Ribeirão Tatu, o nível mais alto encontrado na área é de 564.0 em relação ao nível do mar, há diferenças de até 10 metros de um nível ao outro vista na figura (33) onde essa grande diferença concentra - se na antiga área da empresa união, a requalificação desta área se dará por revegetação e muros de arrimo sem alterar sua topografia natural atualmente. A macroárea é servida de infraestrutura básica do que se refere sistema viário, sistema de transporte e for- necimento de agua, captação de esgoto e energia elétrica. há pontos com risco de alagamentos, tal que se da devido a falta de manutenção nas caixa coletoras, muitas vezes entupidas ou dimensionada de forma incorreta , já que a cidade cresceu e não houve uma manutenção preventiva das mesmas, levando em conta também as diversas áreas verdes permeáveis degradadas hoje. ORIENTAÇÃO SOLAR A orientação solar pegando o Ribeirão Tatu como referência acontece de forma gradativa, com baixo índice de sombra paraaquela área de forma geral. Os ventos predominantes se concentra do Norte a Noroeste, o Ribeirão Tatu por se tratar de uma região considerada Região de “vale” a um amplo espaço desprotegido de ventos e da Luz solar, observa se que há uma pre- dominância em canalização dos ventos por conta destes aspectos. ASPECTOS GERAIS Alguns pontos foram encontrados e considerados conforme a figura (32) como área de risco principalmente no perímetro do Ribeirão Tatu tais como: enchentes, alagamentos e transbordamentos, não identificamos áreas de risco como, deslizamentos de terra até mesmo por ser uma área que boa parte de sua cobertura já esta consolidada e com infraestrutura adequada. Figura 32. Mapa hidrográfico e insolação da maroárea. Fonte primaria: SEURB, ano 2016. Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2018. Sol Manhã Verão Sol Manhã Inverno Sol Tarde Inverno Sol Tarde Verão Meio dia 300 m 200 0 100 Ribeirão Tatu A preservação das matas ciliares é de suma importância para a preservação dos fundos de vale, pois elas diminuem a ocor- rência de erosões, reduzindo os assoreamentos, além de melhorarem a paisagem local. Conforme diagnosticado a área pre- servada, a área verde em relação ao local, percebe - se a degradação e a falta de mata ciliar em diversos pontos ao longo do ribeirão. DIRETRIZ Fica como diretriz a recuperação e a manutenção das margens do Ribeirão Tatu ao longo do seu curso dentro do perímetro municipal restaurando as vegetações nativas e com isso recuperando a biodiversidade local. 08/24 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP - CAMPUS LIMEIRA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ORIENTADOR: PROF. LARISSA FONSECA ALUNO: JOÃO VITOR CANALE RA: B904BH9 ANO: 2018 R E Q U A L IF IC A Ç Ã O D O R IB E IR Ã O T A T U - L IM E IR A T O P O G R A F IA VENTOS PONTOS DE ENXENTES RIBEIRÃO TATU VIA ANTONIO LUCATO MATA CILIAR LEGENDA TOPOGRAFIA E DECLIVIDADE Figura 33. Mapa de Topografia. Fonte primaria: pt-br.topographic-map.com/places/Limeira-5442352. ano 2018 Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2018. MAPA ZONEAMENTO ZONEMANTO DA MACROAREA Figura 34. Mapa de zoneamento da macroárea. Fonte primaria: SEURB ano 2016. Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2018. A área de intervenção se localiza quase que por completa na zona 2C. Esta zona compreende ainda outros setores na região central.. Na macroarea concentram - se ainda as seguintes zonas. ZC - Na ZC, que compreende o centro histórico da cidade e as area contiguas, caracterizadas pela co- existência de edificações térreas e verticalizadas, comércios e serviços diversificados, destacando - equipa- mentos e edifícios de valor histórico e arquitetônico, deve - se. Manter e valorizar suas características e solucionar de sistema viário e acessibilidade. Incentivar a manutenção de grande diversidade de usos e inclusive estimular o uso residencial. Incentivar a preservação dos imóveis históricos, através dos instrumentos de politica urbana, previstos no estatuto da cidade. ZIE 2 - Na ZIE 2, Imóveis que por se situarem em locais próximos ao centro com grandes concentrações resi- denciais e grande fluxo de veículos devem ter uma ocupação dirigida, admitindo usos que gerem incomodo ou impacto, a critério da CEAUOS, é obrigatoriamente que participem e promovam a requalificação do entor- no através do programa elabora pela SEPLAN. ZPR 1 - Na ZPR 1, que inclui a maior parte do território urbanizado da cidade com bairros consolidados e utili- zados predominantemente por uso residencial, deve - se. Manter e incentivar o uso existente compatíveis. Adequar usos incômodos. Manter concentração de usos diversificados em vias assim. Incentivar a implantação de áreas permeáveis e ajardinadas. LEI ESTADUAL Nº 15.684, DE 14 DE JANEIRO DE 2015 Subseção I Da Regularização da Área de Preservação Permanente Artigo 14 - A recomposição das Áreas de Preservação Permanente poderá ser feita, isolada ou conjun- tamente, nos prazos do PRA, pelos seguintes métodos: I - condução de regeneração natural de espécies nativas; II - plantio de espécies nativas conjugado com a condução da regeneração natural de espécies nativas; III - plantio de espécies nativas; ou IV - plantio intercalado de espécies lenhosas, perenes ou de ciclo longo, com nativas de ocorrência regi- onal com exótica, exceto pinus e eucaliptos, em até 50% (cinquenta por cento) da área total a ser recom- posta, no caso das propriedades ou posses rurais a que se refere o inciso V do artigo 3º da Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012. DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE LEI FEDERAL Nº 12.651, DE 25 DE MAIO DE 2012. Seção I Da Delimitação das Áreas de Preservação Permanente Art. 4o Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei: I - as faixas marginais de qualquer curso d’água natural, desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima de: I - as faixas marginais de qualquer curso d’água natural perene e intermitente, excluídos os efêmeros, desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima de: (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012). a) 30 (trinta) metros,para os cursos d’água de menos de 10 (dez) metros de largura; b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos d’água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de largura; ZONA T.O. C.A. Nº MAX. PAV. RECUO FROTAL RECUO LATE RAL ZC 0,8 2 4 5 3 ZPR-1 0,65 1,3 4 5 3 ZIE-2 - - - - - Síntese dos índices urbanos da macroarea. Plano Diretor Territorial ambi- ental - Lei complementar 442/09 - alterado pela LC 765/16. Conforme descreve o art. 53 da Lei complementar nº 442/2009 (Plano Dire- tor), as ZIEs que se caracterizam como grandes áreas localizadas estrate- gicamente no município, regiões ou imóveis a serem recuperados ou ocu- pados. Determina o Plano diretor que as ZIEs podem ser utilizadas total ou parcial- mente para implantação de bacias de contenção, dispositivos de drenagem e constituição de áreas verdes. 0 100 200 300 m Escala: 1:7.500 Os coeficientes de aproveitamentos apresenta- dos na tabela ao lado demonstra um índice de adensamento baixo, no entanto a zona ZIE2 ainda em desenvolvimento permite adensa- mentos ou ocupações por edificações ou área publicas livres de restrições, podendo assim ser implantado qualquer projeto desde que se- ja voltado para a área institucional da cidade, levando em conta as características social , cultural e econômica de cada área ou do muni- cípio todo. 09/24 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP - CAMPUS LIMEIRA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ORIENTADOR: PROF. LARISSA FONSECA ALUNO: JOÃO VITOR CANALE RA: B904BH9 ANO: 2018 R E Q U A L IF IC A Ç Ã O D O R IB E IR Ã O T A T U - L IM E IR A L E G IS L A Ç Ã O E I N C ID E N T E S O diagnostico da macroárea apresenta densidade demográfica considerável, com uso predomi- nantemente residencial na região Leste e comercial na região Oeste. Está destaca se como área (central); ambas destaca se com baixo gabarito de altura, essas áreas são identificadas como oportunidade de adensamento a médio e longo prazo. A área é servida também por concentrar alguns serviços, comércios, e poucas industrias de pequeno porte, equipamentos públicos como: saúde, lazer, áreas de convívio (Praças), são quase inexistente nessa região que conforme de- monstra o mapa (Figura 35) ao lado estão localizados distantes ou fora da macroárea de diag- nostico. Desta forma, destaca se um grande vazio urbano na área de diagnósticos onde seu predomínio é residencial com potencial de instalação de equipamentos tais como: parques, áreas de convivo social, edificações de interesse social, comercial e serviços Também pode se desenvolver nessa área para melhor atender a população local, no que se refere a transporte publico, a indicação no mapa (Figura 55) demonstra a localização do Terminal Rodoviário, e o Terminal Municipal de Transporte Coletivo, sendo nítido a facilidade de uso dos mesmos. A área de A.P.P. apresenta segmentos de interferência humana, ao longo do ribeirão em ponto aleatórios estão carentes de revegetação que garanta a preservação da biodiversidade local e dos recursos hídricos, no percurso pela via Antônio Lucato, observa se diversas áreas verdes au- sentes de vegetação, a via não apresenta ciclovias ou (ciclo faixa) também não foi visto a presen- ça de áreas que transmite sombras nem locais para permanência e descanso aos que transitam por ali, sejam ciclistas ou pedestres, percebe se também a carência no sistema de lazer, já que o parque cidade da criança esta desativado, especificamente sobre a área de intervenção levando em conta sua excelente localização de topográfica nas margens do Ribeirão plana, é observado a ausência do seu desenvolvimento urbano por ser tratar de uma zona predominantemente insti- tucional. A legislação municipal que ordena as diretrizes deste zoneamento não leva em conta suas características urbanísticas, limitando seu potencial de urbanização e desenvolvimento. SÍTESE DO DIAGNOSTICO DA MICROÁREA 10/24 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP - CAM- PUS LIMEIRA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ORIENTADOR: PROF. LARISSA FONSECA ALUNO: JOÃO VITOR CANALE RA: B904BH9 ANO: 2018 R E Q U A L IF IC A Ç Ã O D O R IB E IR Ã O T A T U - L IM E IR A S IN T E S E D O D IA G N Ó S T IC O Figura 35. Mapa Síntese Diagnostico. Fonte primaria: Fonte primaria: Google Earth, Ano de 2017. Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2018. JARDIM BANDEIRANTES JARDIM ROSSI CENTRO Área de intervenção Principais avenidas Rua importante para ônibus Área predominante residencial Área predominante comercial Áreas verdes Praças vazios Urbanos Industria ativa Ribeirão Tatu Ferroviária Rodoviária municipal Terminal Municipal Escolas Ampla estrutura viária de transito rápido Topografia que direciona o escoamento ao Ribeirão Serviços de Transporte Área predominantemente comercial suporte de hotelaria e restaurantes Área residencial publico alvo Áreas verdes Praças mal conservadas Áreas verdes sem uso Pontos 4,5,6 Risco de alagamentos e deslizamento Indústria Ativa Vazio urbano Área com concentração de prostituição Figura 36. Mapa Potencialidades Fonte primaria: Google Earth, Ano de 2017. Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2017. Figura 37. Mapa Fragilidades. Fonte primaria: Google Earth, Ano de 2017. Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2017. Ausência de linha de ônibus e ponto na via Antonio Lucato POTENCIALIDADES FRAGILIDADES 04/23 FERROVIA Inaugurada em 1876, a ferrovia de limeira foi o prolongamento do primeiro trecho Jundiaí-campinassentido Rio Claro, São Carlos e demais cidades do interior. A implantação da linha férrea contribuiu para a expansão e industrialização da cidade. Assim como o restante do pais, a falta de investimento em modernização e em ampliação da malha ferroviária, o crescimento das rodovias e os incentivos a indústria automobilística comprometeram as ferrovias existentes resultando em sua subutilização. Na cidade de limeira desde 2001 o trem de passageiros foi desativado e atualmente a ferrovia e utili- zada apenas por trens cargueiros, que cruzam a cidade em áreas adensadas. A linha férrea é um elemento linear, uma barreira física que divide a cidade em duas. O aspecto da ferrovia é de degradação, vandalismo, abandono e desvalorização do entorno imediato, juntamente ao Terminal intermunicipal e o Terminal municipal de transporte publico coletivo. A desativação total da ferrovia não foi é uma solução viável, mesmo com toda precariedade do transporte ferroviário é um modal mais eficiente do que o rodoviário e com as tecnologias atuais, poderá tornar-se mais sustentá- vel. Flavio Villaça em o “espaço intra-urbano” descreve sobre a formação das cidades brasileiras e os importantes traços organizacionais, dentre eles, a ferrovia. Um ponto comum entre as cidades interioranas brasileiras é que foram atravessadas por ferrovias. Essas cidades se alojaram no fundo de vale, próximo ao centro, dividindo o espaço urbano em duas metades, o mesmo que o ocorre em limeira. Nessa configuração, o conjunto “vale-ferrovia” funciona como uma barreira, definindo o centro e o lado oposto a este. Esta barreira divide o espa- ço urbano em duas partes que se caracterizam com custo e tempos de deslocamentos diferenciados e o fator acessibilidade ao centro Para kevin Lynch em sua obra “A imagem da cidade” também menciona cinco elementos estruturadores das cidades, e a ferrovia é consi- derada como limite que são elementos lineares constituídos pelas bordas de duas regiões distintas, configurando quebras lineares na con- tinuidade. Os limites fortemente percebidos são aqueles não apenas proeminentes visualmente, mas também contínuos na sua forma e sem permeabilidade á circulação. Podem ser considerados barreias, podem ter qualidades direcionais e podem ter um efeito de segregação nas cidades. Limites numero- sos e que atuam mais como barreiras do que como elementos de ligação acabam separando excessivamente as partes da cidade, e pre- judicando uma visão do todo. Como alternativa a barreira que segrega a cidade e a degradação gerada pela ferrovia no atual momento, a solução é a reativação da estação para transporte intermunicipal para passageiros, sendo assim não se limita apenas a carga, mas sim ambos os serviços, já que um vez tendo toda a malha férrea a disposição se tonar mais fácil uma nova readequação para que possa comportar um fluxo não só de cargas, mas também agregar passageiros. Essa solução acarretaria a reativação das estações de parada rápida entre as cidades, sendo considerada uma distancia determina- da conforme o trajeto total dentro de cada cidade conforme na figura (42), desta forma, a reativação da ferrovia para passageiros, além dos benefícios do transporte municipal interno e intermunicipal, essa medida valorizaria o entorno, agregaria mais trabalho a po- pulação local, além de que já existe toda uma malha que passa por cidades até chegar em Santos no litoral de SP representado no mapa figura (38). ESTRATEGIA ‘ Paradas do Trem municipal Área de requalificação 11/24 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP - CAMPUS LIMEIRA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ORIENTADOR: PROF. LARISSA FONSECA ALUNO: JOÃO VITOR CANALE RA: B904BH9 ANO: 2018 R E Q U A L IF IC A Ç Ã O D O R IB E IR Ã O T A T U - L IM E IR A F E R R O V IA Figura 38. Mapa Linhas Ferroviárias SP. Fonte primaria: SEURB, ano 2016. Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2018. Figura 42. Mapa Estratégia. Fonte primaria: Google Earth, Ano de 2017. Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2018. Figura 39. Estação Ferroviária. Fonte primaria: Google Earth, Ano de 2017. Organização e elaboração: João Vitor Canale, ano 2018. Figura 41. Trecho Linha Férrea. Fonte primaria: Google Earth, Ano de 2017.
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