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• As primeiras aplicações da resina acrílica na indústria datam de 1933. • Em 1936,foi introduzida na odontologia,em sua forma termo ativada, como material para base de próteses totais. • Por volta de 1945 e 1950,a forma quimicamente ativada ganhou seu espaço. • Nos anos 50, houve tentativa de utilizá-la como material restaurador direto, porém sem sucesso, • Constituinte principal: Metacrilato de metila (monômero). • Hidroquinona (inibidor): evitar a polimerização espontânea durante o armazenamento. • Dependendo do uso: podem ser acrescentados agentes de ligação cruzada e plastificantes • Resinas acrilicas ativadas quimicamente: o ativador químico (geralmente uma amina terciária- Dimetil-para-toluidina). • Composto por microesferas de polimetacrilato de metila, (polímero) polimerizadas industrialmente. • Os fabricantes colocam o monômero, previamente misturado com peróxido de bezoíla (iniciador), suspensos em uma solução aquosa. A mistura é agitada, e formam-se pequenas esferas dispersas na solução aquosa • Confecção da base de próteses parciais e totais • Placas miorrelaxantes • Moldeiras individuais • Padrões de fundição (condutos radiculares) • Próteses provisórias imediatas • Coroas provisórias • Dentes artificiais • Reparo de próteses totais • Acrilização de aparelhos ortodônticos • Resistência à tração • Fácil manuseio • Baixo custo para dentista • Tempo de trabalho suficiente • Estética • Reembasamento • Boa tolerância pelos tecidos de suporte • Baixa flexibilidade • Pouca resistência à deflexão e ao impacto • Baixa resistência transversal • Temperatura na polimerização • Proporção recomendada entre pó e líquido é 3:1, em volume (3 partes de pó para 1 parte de líquido) • Ficar atento à compactação do pó • Quanto maior a quantidade de líquido maior a contração de polimerização e maior a quantidade de monômero residual • A manipulação consiste em molhar o pó com o líquido, para obter uma massa trabalhável que pode ser modelada. RAAQ • Resina Acrílica Ativada Quimicamente • Amina terciária atua como ativador da polimerização RAAT • Resina Acrílica Ativada Termicamente • Calor (aproximadamente 65°C atua como ativador da polimerização) RAFA • Resina Acrílica Fotoativada • A irradiação por luz visível atua como ativador da polimerização 1-Indução: • A indução engloba 2 fenômenos: ativação e iniciação • Ativação:o ativador químico ou físico quebra a molécula do peróxido de benzoíla ao meio, formando 1 ou 2 radicais livres • Iniciação: O radical livre rompe a dupla ligação do metacrilato de metila e se liga ao monômero, transferindo seu estado à nova molécula Propagação: O radical livre como subproduto da iniciação, permite que a reação se auto- propague, transferindo novamente seu estado de excitação à nova moléculas,nesse processo a cadeia polimérica vai crescendo e aumentando seu peso molecular Terminação: • Terminação por acoplamento direto: • Dois macrorradicais se ligam, estabilizando um no outro • Transferência de 1 átomo de hidrogênio: • O radical que ganha 1 átomo de hidrogênio estabiliza o átomo que apresentava elétron desemparelhado • 1ºFase Arenosa: Pérolas de polímero são completamente envolvidas pelo monômero que preenche os espaços vazios e adquire uma cor translúcida. O nome atribuído a esta fase é consequência do aspecto semelhante a uma massa de areia molhada, que apresenta baixo escoamento e ganha brilho superficial por afloramento do excesso de líquido quando pressionada • 2ºFase Fibrosa: Na fase pegajosa o líquido dissolve as longas cadeias de polímero, tornando a mistura viscosa e aderente, fazendo com que na tentativa de manipulação apareçam inúmeros fios finos e pegajosos entre as porções resultantes. • 3ºFase Plástica: Durante a fase plástica a massa resultante perde a pegajosidade a partir de certo ponto de saturação da solução de polímero no monômero, começa a escoar de modo homogêneo, torna‐se manipulável e sem aderência, sendo esta conhecida como fase de trabalho. • 4ª Fase Borrachóide: ocorre o aumento da concentração de cadeias de polímero no monômero e a evaporação do monômero residual, tornando o líquido escasso, fazendo com que o escoamento da massa torne‐se precário e apareçam características de recuperação elástica. • Fases da mistura correspondem à reação física (dissolução do polímero em solvente orgânico) • Fases da polimerização correspondem à reação química de formação de cadeias poliméricas a partir do monômero • Para as RAAQs as fases de polimerização ocorrerão simultaneamente à fase de mistura, neste caso a fase final borrachóide é caracterizada pelo aumento da temperatura, decorrente da reação exotérmica, que acelera a reação de polimerização, produzindo rápido enrrijecimento da massa. • As RAATs, a polimerização só ocorrerá se levada ao ciclo térmico, tendendo a aumentar ainda mais a temperatura • Independente do ativador (químico ou físico), a reação de polimerização em ambas as resinas é exotérmica • O grau de polimerização alcançado pelas resinas quimicamente ativadas não se completa como nas termoativadas. Isto indica grande quantidade de monômero não reagido na resina confeccionada via ativação química • Monômero residual: Irritante tecidual e age como plastificador, diminuindo a resistência • Estabilidade da cor nas resinas quimicamene ativadas é menor do que as termoativadas, em virtude das aminas terciárias, pois são susceptíveis à oxidação • Tempo de trabalho é menor nas resinas quimicamente ativadas