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APOL LEGISLAÇÃO PARA GESTÃO

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Questão 1/5 - Licitações e Contratos Administrativos	Comment by User: 
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“Após a devida especificação do produto ou bem a ser licitado, havendo a definição das unidades e quantitativos a serem adquiridos e estando o procedimento administrativo instruído com todas as informações, projetos e justificativas de ordem técnica, além da devida pesquisa de preços para o estabelecimento do valor de referência da contratação, proceder-se-á à elaboração da minuta do edital de licitação, observando os requisitos reunidos no art. 40 da Lei nº 8.666/1993. Determina o parágrafo único do art. 38 da LGL (BRASIL, 1993) que as minutas dos editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios e ajustes, deverão ser previamente examinadas e aprovadas pelo órgão de assessoria jurídica da Administração. A definição de qual será a “assessoria jurídica” depende da estrutura e regulamentação interna de cada órgão ou entidade pública”.
Fonte: Amorim, Victor Aguiar Jardim de, 1986- Licitações e contratos administrativos: teoria e jurisprudência / Victor Aguiar Jardim de Amorim. – Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2017. 240 p. ISBN: 978-85-7018-867-0 Available from < http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/533714/licitacoes_e_contratos_administrativos_1ed.pdf>. access on 19 June 2019.
Tendo em conta o material apresentado pelo professor Érico Hack, que trata sobre os princípios específicos que regem as licitações, analise as opções abaixo e assinale a alternativa que descreve corretamente o princípio da vinculação ao edital.
Nota: 20.0
	
	A
	O princípio da vinculação ao edital estabelece regras de conduta aos particulares e fornecedores no âmbito privado de suas vidas.
	
	B
	O princípio da vinculação ao edital aponta que os licitantes e as autoridades devem se submeter às regras previstas no edital que deu origem à licitação.
Você acertou!
Gabarito comentado: A alternativa correta é: (O princípio da vinculação ao edital aponta que os licitantes e as autoridades devem se submeter às regras previstas no edital que deu origem à licitação). De acordo com o livro base da disciplina, “O princípio da vinculação ao edital aponta que os licitantes e as autoridades devem se submeter às regras previstas no edital que deu origem à licitação, este sendo também denominado vinculação ao instrumento convocatório, conforme Oliveira (2014, p. 24). O edital é o instrumento convocatório que dá início ao procedimento e convoca os interessados, estabelecendo de imediato as condições do contrato a ser celebrado e as regras da licitação. O edital não pode desobedecer aquilo que dispõe a Lei n. 8.666/1993 e outras leis relacionadas, mas tal instrumento deverá ser obedecido por todos os participantes do certame. Junto com esse princípio encontra-se a determinação de que o edital não poderá ser alterado durante o procedimento, de maneira que o licitante terá segurança que as condições e as regras estabelecidas no início serão seguidas até o final pela Administração”.
Esse princípio também foi explicado pelo professor na rota de aprendizagem 1, “Por princípio de vinculação ao edital entende-se que a licitação deverá obedecer ao disposto no seu edital de abertura. Ao iniciar uma licitação, a Administração formula um edital que contém toda a descrição do objeto a ser licitado, além dos critérios e regras para o desenvolvimento da licitação”.
As demais alternativas são, portanto, incorretas.
Fonte: Rota de Aprendizagem 1 (p. 5)
Fonte: HACK, Érico. Licitações e contratos administrativos. Curitiba: InterSaberes, 2018 (p. 38)
	
	C
	O princípio da vinculação ao edital refere-se à neutralidade do agente político em relação aos atos praticados, pois as atividades administrativas são de interesse público.
	
	D
	O princípio da vinculação ao edital exige que todos os atos e ações sejam executados com eficiência, agilidade e qualidade, com utilização correta e proveitosa dos recursos públicos.
	
	E
	O princípio da vinculação ao edital considera desnecessário o formalismo procedimental presente nas licitações. Sua finalidade é abrir um precedente que permita aos participantes pular etapas do edital durante um processo licitatório.
Questão 2/5 - Legislação para Gestão
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“É corrente dizer-se que o Direito Administrativo estabelece a linha divisória entre o poder da Administração e a liberdade dos administrados, mudando de feição conforme se trate de estado mais ou menos liberal. No entanto, com o surgimento das chamadas liberdades positivas, ou seja, das normas que impõem deveres que deve, cumpridos pelo Estado para que se caminhe em direção a uma igualdade material, a Administração passa a ter paulatinamente a incumbência de intermediar o conflito entre a liberdade formal e a liberdade material”.
Fonte: GUIMARÃES, DSA. O dever de transparência e motivação da administração pública. In LIVIANU, R., cood. Justiça, cidadania e democracia [online]. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisa Social, 2009. pp. 96-107. ISBN 978-85-7982-013-7. Disponível em SciELO Books <http://books.scielo.org>.
Partindo da contextualização acima, leia as opções abaixo e responda a seguinte pergunta: o que podemos compreender por direito administrativo?
 
Nota: 20.0
	
	A
	Direito administrativo é um ramo do direito público voltado ao estudo das normas constitucionais.
	
	B
	Direito administrativo é o ramo do direito que lida com as relações jurídicas entre fornecedores de bens e serviços e seus consumidores.
	
	C
	Direito administrativo é um conjunto formado por leis penais sistemáticas, utilizadas para punir e evitar os delitos criminais cometidos no âmbito social.
	
	D
	Direito administrativo é um ramo do direito privado que enfatiza todos os direitos e liberdades básicas, considerados fundamentais para dignidade.
	
	E
	Direito administrativo é o ramo que, pela estrutura administrativa dos órgãos de Estado, busca zelar pelo interesse público e exprimi-lo nas relações com os particulares.
Você acertou!
Gabarito comentado: A alternativa correta é: (Direito administrativo é o ramo que, pela estrutura administrativa dos órgãos de Estado, busca zelar pelo interesse público e exprimi-lo nas relações com os particulares). De acordo com o livro base da disciplina, “O direito administrativo é o ramo que, pela estrutura administrativa dos órgãos de Estado, busca zelar pelo interesse público e exprimi-lo nas relações com os particulares. A supremacia do órgão caracteriza-se pela verticalidade nas relações entre a administração e o particular, ao contrário da horizontalidade das relações entre os particulares. O Estado manifesta sua vontade de forma unilateral. Podemos dizer que o direito administrativo rege toda e qualquer atividade da administração, independentemente desta provir do Executivo, do Legislativo ou do Judiciário. Assim, podemos afirmar que é o ramo do direito que se dedica à dinâmica do Estado, reservando o aspecto estático e estrutural ao direito constitucional ”. As demais alternativas estão, portanto, incorretas.
Fonte: JOBIM, GERALDO; BRITTO, GILBERTO. Legislação para Gestão. Curitiba: InterSaberes, 2013, (livro eletrônico) (p.18).
Questão 3/5 - Legislação para Gestão
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“Maquiavel escreve a sua mais famosa obra - O príncipe - em um universo de crise. Desde 1494, a Itália encontrava-se em estado de fragilidade adiante da invasão das tropas francesas, espanholas, alemãs e suíças. Nessa nova conjuntura, intrinsecamente ligada ao estado permanente de guerra, destacam-se duas vertentes de análise no pensamento político de Maquiavel: a busca pela verdade efetiva das coisas e o exame da situação concreta das circunstâncias do tempo. Para o autor, há tamanha distância entre "o que se vive e como se deveria viver que aquele que trocar o que se faz por aquilo que se deveria fazer apreende antes sua ruína que sua preservação"(Maquiavel, 1996, cap. XV, p. 73). Em O príncipe, Maquiavel deixa claro que gostaria de escrever algo útil: "Deixando de lado as coisas imaginadas acerca de um príncipe e discorrendo sobre as verdadeiras". Para Maquiavel, a bondade não é uma virtude da política. A tentativa de exercício do poder como uma profissão de bondade está fadada a sua própria ruína. Para manter-se no poder, torna-se imperativo que o príncipe aprenda a agir sem bondade, faculdade que usará ou não, em cada caso, conforme as circunstâncias do tempo. Maquiavel parte do princípio de que os homens não são bons por natureza, mas, ao contrário, os homens são maus. A revelação da maldade humana é uma questão de tempo: "O tempo - conhecido justamente como o pai da verdade - vai manifestá-la" (Maquiavel, 2000, p. 29). Desse modo, os homens só fazem o bem quando necessário. Só a lei torna os homens bons” (Adaptado).
Fonte: COELHO, Maria Francisca Pinheiro; MENEZES, Marilde Loiola de. A política da guerra em Maquiavel. Revista Brasileira de Ciência Política., Brasília, n. 12, p.127-153, Dec.  2013.  Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-33522013000300006&lng=en&nrm=iso>. acesso em 22 Apr. 2019.
Partindo da contextualização acima e dos ensinamentos do professor João de Medeiros, analise os enunciados abaixo e responda a seguinte questão: Qual a principal contribuição de Maquiavel para a formação da concepção do Estado Moderno?
Nota: 20.0
	
	A
	Maquiavel observou que o Estado trata, principalmente, da questão da exploração do trabalhador.
	
	B
	Maquiavel analisou o Estado e o poder político como tendo natureza própria e sendo ponto central da política moderna. Referindo-se sempre a um território ou cidades independentes.
Você acertou!
Gabarito comentado: A alternativa correta é: (Maquiavel analisou o Estado e o poder político como tendo natureza própria e sendo ponto central da política moderna. Referindo-se sempre a um território ou cidades independentes). Essa definição pode ser verificada na Rota de Aprendizagem 1, “A origem do termo Estado vem do latim (status, “estar firme”) referindo-se a uma permanente convivência no contexto de uma sociedade política. Assim, o estudo sobre a origem do Estado reflete a importância acerca da explicação de dois aspectos: o primeiro relativo à época de seu surgimento; o segundo referente aos determinantes de seu aparecimento. Segundo Dallari (2001), a denominação Estado aparece pela primeira vez na obra O príncipe, do pensador Maquiavel, escrita em 1515, referindo-se sempre a um território ou cidades independentes, conquistados ou fracionados e com poder político caracterizado e presente”. Ou seja, conforme podemos inferir a partir dessa explicação e do conteúdo apresentado na contextualização, Maquiavel analisa o Estado e o poder político como tendo natureza própria e sendo ponto central da política moderna. As demais afirmativas estão, portanto, incorretas.
Fonte: Rota de Aprendizagem 1 (p. 4).
Fonte: Videoaula 1 (18’15”)
	
	C
	Maquiavel destacou que o Estado é uma entidade hipotética em que cada um é completamente livre para fazer o que quer. É um estado sem normas reconhecidas por todos.
	
	D
	Maquiavel cunhou o termo Estado-Comercial, o que representa a transformação do Estado no ator principal do cenário internacional.
	
	E
	Maquiavel defendeu um Estado Burguês de regulamentação fraca, para evitar que “o homem seja lobo do homem”. O autor militou pela democracia e pelo totalitarismo, com vistas a garantir a segurança aos súditos.
Questão 4/5 - Licitações e Contratos Administrativos
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“A partir dos ensinamentos doutrinários, é possível apresentar um conceito objetivo de “licitação” nos seguintes termos: procedimento administrativo pelo qual uma pessoa governamental, pretendendo alienar, adquirir ou locar bens, realizar obras ou serviços, outorgar concessões, permissões de obra, serviço ou de uso exclusivo de bem público, segundo condições por ela estipuladas previamente, convoca interessados na apresentação de propostas, a fim de selecionar a que se revele mais conveniente em função de parâmetros antecipadamente estabelecidos e divulgados (MELLO, 2009, p. 519). Vale observar que o conceito de Bandeira de Mello é adequado, pois contempla todas as espécies de tratativas possíveis a serem realizadas pela Administração e formalizadas mediante contrato administrativo: aquisição de bens, contratação de serviços, alienação de bens móveis e imóveis, concessões de serviços públicos, permissões de uso de bem público, entre outras pretensões contratuais. Ou seja, sempre que a Administração pretende realizar uma contratação (de qualquer espécie), em regra deve realizar procedimento licitatório. O termo “licitação”, derivado da expressão latina licitatione (“arrematar em leilão”), apresenta diversos sinônimos, destacando-se: “procedimento licitatório”, “certame”, “prélio”, “disputa”, entre outros”.
Fonte: Amorim, Victor Aguiar Jardim de, 1986- Licitações e contratos administrativos: teoria e jurisprudência / Victor Aguiar Jardim de Amorim. – Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2017. 240 p. ISBN: 978-85-7018-867-0 Available from < http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/533714/licitacoes_e_contratos_administrativos_1ed.pdf>. access on 19 June 2019.
Partindo do conteúdo trabalhado pelo professor Érico Hack sobre o dever de licitar, analise as afirmativas abaixo e marque verdadeiro ou falso para as alternativas que fizerem uma análise correta sobre o tema.
I - Todos os integrantes da Administração Pública Direta de todos os entes da Federação estão obrigados a licitar.
II - Os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário são as únicas instituições que são isentas do dever de licitar, portanto, não precisam licitar. 
III -  Todos os órgãos públicos (ministérios, secretarias de Estado, secretarias municipais e outros a estes subordinados) incluem-se na pessoa jurídica dos entes da Federação e seguem o procedimento de licitação.
IV - As autarquias, as fundações públicas e as entidades de direito público se submetem ao regime jurídico administrativo da mesma maneira que os entes da administração pública direta, de maneira que também têm o dever de licitar.
Nota: 20.0
	
	A
	V, F, V, V
Você acertou!
Gabarito comentado: A alternativa correta é a que contém a seguinte sequência: (V, F, V, V). As afirmativas I (Todos os integrantes da Administração Pública Direta de todos os entes da Federação estão obrigados a licitar), III (Todos os órgãos públicos (ministérios, secretarias de Estado, secretarias municipais e outros a estes subordinados) incluem-se na pessoa jurídica dos entes da Federação e seguem o procedimento de licitação) e IV (As autarquias, as fundações públicas e as entidades de direito público se submetem ao regime jurídico administrativo da mesma maneira que os entes da administração pública direta, de maneira que também têm o dever de licitar) são verdadeiras.
De acordo com o livro base da disciplina “Os destinatários são os entes ou as pessoas que estão abrangidos pela obrigatoriedade constitucional de contratar com prévia licitação. Inicialmente, todos os integrantes da Administração Pública Direta de todos os entes da Federação estão obrigados a licitar. Assim sendo, União Federal, estados, Distrito Federal e os municípios estão nesta categoria. Dentre estes, os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário se submetem ao dever de licitar. Todos os órgãos públicos (ministérios, secretarias de Estado, secretarias municipais e outros a estes subordinados) incluem-se na pessoa jurídica dos entes da Federação e seguem o procedimento de licitação (art. 1º, parágrafo único da Lei n. 8.666/1993). Na Administração Pública Direta, todos os seus integrantes têm o dever de licitar. Tal regra é mais fácil nesses entes; todavia, há maior complexidade na administração pública indireta. Não há dúvida que as autarquias se submetem ao regime jurídicoadministrativo da mesma maneira que os entes da Administração Pública Direta, de maneira que também têm o dever de licitar. O mesmo se aplica às fundações públicas e às entidades de direito público. Há maior dificuldade, porém, quanto às empresas públicas e às sociedades de economia mista, as quais, apesar do controle público, são regidas por regime de direito privado. Para estas, a Lei n. 13.303/2016 passou a reger procedimento próprio. Tal lei trouxe procedimento diferenciado a essas sociedades, já que suas características nem sempre permitiam a obediência aos rigores da Lei n. 8.666/1993”.
A afirmativa II (Os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário são as únicas instituições que são isentas do dever de licitar, portanto, não precisam licitar) é, portanto, falsa.
Fonte: HACK, Érico. Licitações e contratos administrativos. Curitiba: InterSaberes, 2018 (p. 39 e 40)
 
	
	B
	V, V, F, F
	
	C
	V, V, F, V
	
	D
	F, V, F, V
	
	E
	V, F, V, F
Questão 5/5 - Licitações e Contratos Administrativos
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“A licitação, como atividade administrativa, é norteada por alguns princípios – alguns previstos expressamente na CRFB e em lei –, os quais definem os critérios interpretativos e conferem a possibilidade de supressão de lacunas e omissões normativas. Os princípios básicos encontram-se delineados no art. 37 da CRFB: legalidade, impessoalidade (igualdade), moralidade (probidade administrativa), publicidade e eficiência (BRASIL, 1988). Por sua vez, o art. 3º da Lei Geral das Licitações (LGL) prevê, expressamente, alguns princípios específicos da licitação: vinculação ao ato convocatório e julgamento objetivo (BRASIL, 1993). De todo modo, existem princípios correlatos à matéria que não podem ser olvidados: competitividade, sigilo das propostas, economicidade, “vantajosidade”, formalismo moderado e adjudicação compulsória”.
Fonte: Amorim, Victor Aguiar Jardim de, 1986- Licitações e contratos administrativos: teoria e jurisprudência / Victor Aguiar Jardim de Amorim. – Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2017. 240 p. ISBN: 978-85-7018-867-0 Available from < http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/533714/licitacoes_e_contratos_administrativos_1ed.pdf>. access on 19 June 2019.
Tendo em conta o material apresentado pelo professor Érico Hack, que trata sobre os princípios específicos que regem as licitações, analise as opções abaixo e assinale a alternativa que descreve corretamente o princípio da isonomia.
Nota: 0.0
	
	A
	O princípio da isonomia implica que os atos administrativos sejam realizados com ética e honestidade.
	
	B
	O princípio da isonomia exige transparência e publicação dos atos praticados para que o cidadão tenha acesso às informações e possa exercer o controle externo.
	
	C
	O princípio da isonomia determina o tratamento igualitário de todos os participantes da licitação, permitindo, a todos, igualdade de condições na apresentação e julgamento das propostas.
Gabarito comentado: A alternativa correta é: (O princípio da isonomia determina o tratamento igualitário de todos os participantes da licitação, permitindo, a todos, igualdade de condições na apresentação e julgamento das propostas). De acordo com o livro base da disciplina, “O princípio da isonomia determina que todos os licitantes terão tratamento igualitário, garantindo igualdade de condições para participação no procedimento. Essa regra está no texto constitucional que trata da licitação e na Lei n. 8.666/1993 (art. 3º, parágrafo 1º, inciso I). É pressuposto lógico da licitação a igualdade de condições entre os participantes do certame, já que seria inviável pretender selecionar a melhor proposta se não se permitisse aos participantes igualdade de condições. Também pela impessoalidade se exige o tratamento impessoal a todos os licitantes, de maneira que preferências pessoais da autoridade ou do agente público não desiguale concorrentes”.
Esse princípio também foi explicado pelo professor na vídeo-aula 1 “isonomia é entendido como igualdade. Dentro dos procedimentos da licitação, deve-se tratar todos os participantes iguais. Sem dar preferência, ou sem preterir o direito de ninguém. Todos devem ser tratados da mesma maneira. A única distinção que se pode fazer é de ordem técnica para distinguir um licitante de outro por causa do objeto, mas distinção de ordem pessoal não pode ser feito. Se não houver isonomia a competição fica prejudicada. Eu não consigo ter competitividade com pessoas em situações diferentes” (Adaptado).
As demais alternativas são, portanto, incorretas.
Fonte: Video-aula 1 (35’35”)
Fonte: HACK, Érico. Licitações e contratos administrativos. Curitiba: InterSaberes, 2018 (p. 37 e 38)
	
	D
	O princípio da isonomia determina que o custo do controle não pode ser superior aos benefícios proporcionados. O que controla não pode ser mais caro do que o que é controlado.
	
	E
	O princípio da isonomia determina que o funcionário que realiza o controle deve ter conhecimento adequado para o desempenho de suas funções. Aquele que controla não pode ter menos qualificação do que o agente controlado.
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“A legislação coloca ao Administrador diversas modalidades de licitação que serão utilizadas conforme situações específicas determinadas pela lei. Os princípios e as características são comuns a todas elas, já que se referem à licitação como instituto jurídico. Todavia, cada modalidade terá peculiaridades que devem ser conhecidas, com o objetivo de se compreender qualquer melhor uso do instituto. Os institutos jurídicos são criados com fins determinados, devendo ser usados nas situações para as quais foram concebidos. No caso das modalidades de licitação, o legislador criou as diversas modalidades como ferramentas ao Administrador Público, que deverá utilizar a mais adequada para o caso concreto” (Adaptado).
Fonte: HACK, Érico. Licitações e contratos administrativos. Curitiba: InterSaberes, 2018 (Capítulo 2).
Tendo como referência o conteúdo abordado no livro base da disciplina sobre espécies de licitação, analise as afirmativas abaixo e selecione a alternativa que descreve corretamente as características da carta-convite.
 
Nota: 20.0
	
	A
	A carta-convite é a modalidade de licitação destinada à venda de bens por parte da Administração Pública. Relaciona-se, geralmente, às licitações, à compra de bens ou à tomada de serviços.
	
	B
	A carta-convite é a modalidade destinada à seleção de trabalho técnico, artístico ou científico. O destinatário da carta recebe um prêmio, cedendo sua criação ou trabalho à Administração Pública.
	
	C
	A modalidade carta-convite é a de menor complexidade, reservada para contratação de pequena monta. Nela, a Administração envia convite para apresentação de propostas de pelo menos três possíveis licitantes.
Você acertou!
Gabarito comentado: A alternativa correta é: (A modalidade carta-convite é a de menor complexidade, reservada para contratação de pequena monta. Nela, a Administração envia convite para apresentação de propostas de pelo menos três possíveis licitantes). De acordo com o livro base da disciplina, “A modalidade de convite (também conhecida como carta convite) é a de menor formalismo e é destinada a aquisições de pequena monta. Ela tem menos formalismo que as demais, não possuindo edital. O certame ocorre com o envio da “carta convite” a, pelo menos, três possíveis licitantes. Estes podem ser escolhidos dentro daqueles já cadastrados ou não. A escolha dos convidados é livre pela Administração. Admite-se a participação também de terceiros não convidados originalmente, devendo o edital ser afixado em local público para divulgação do certame. Se apenas dois interessados apresentarem proposta, o certame pode ser realizado entre estes, havendo o entendimento que se apenas um deles apresenta a proposta poderá ser o contrato celebrado diretamente com este. Cabe à Administração justificar a contrataçãoapenas com este pela falta de outros possíveis convidados no local do fornecimento ou pelas peculiaridades do objeto”. As demais afirmativas estão, portanto, incorretas.
 
Fonte: HACK, Érico. Licitações e contratos administrativos. Curitiba: InterSaberes, 2018 (p. 51 e 52).
	
	D
	A carta-convite é utilizada nas contratações de grande vulto, geralmente para concessões de serviços públicos de grande valor ou contratações de compras de bens complexos e que causem grande impacto nas despesas públicas.
	
	E
	A carta-convite visa a contratação e aquisição de “bens comuns”, não havendo valor mínimo ou máximo para que ocorra. Costuma-se dizer que o carta-convite destina-se à compra de bens que possam ser identificados por sua quantidade ou qualidade, sem a necessidade de maiores especificações.
Questão 2/5 - Legislação para Gestão
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“A moralidade não se identifica com a legalidade, pois a lei pode ser imoral e a moral pode ultrapassar o legal. A falta de moralidade administrativa acarreta a nulidade do ato, que poderá ser revisado pela própria administração ou tornado sem efeito pelo Poder Judiciário. E consenso que a moralidade administrativa integra o direito como elemento infestável na sua aplicação e na sua finalidade”.
Fonte: JOBIM, GERALDO; BRITTO, GILBERTO. Legislação para Gestão. Curitiba: InterSaberes, 2013, (livro eletrônico) (Capítulo 4).
Com base no conteúdo discutido na disciplina “Legislação para a Gestão”, analise as opções abaixo e assinale a alternativa que descreve corretamente o fundamento da moralidade.
Nota: 20.0
	
	A
	O princípio da moralidade implica que os atos administrativos sejam realizados com ética e honestidade.
Você acertou!
Gabarito comentado: A alternativa correta é: (O princípio da moralidade implica que os atos administrativos sejam realizados com ética e honestidade). De acordo com a Rota de Aprendizagem 5, “Nesse momento das discussões acerca da atuação do gestor público no contexto dos instrumentos legais de sua atuação, torna-se importante destacar os princípios legais específicos do controle da gestão orçamentária na administração pública, com observância aos princípios constitucionais previstos no art. 37. O princípio da moralidade implica que os atos administrativos sejam realizados com ética e honestidade”. As demais alternativas estão, portanto, incorretas. Esse conteúdo também foi discutido na Videoaula 5.
Fonte: Rota de Aprendizagem 5 (p.4).
Fonte: Videoaula 5 (16’42”)
 
	
	B
	O princípio da moralidade destaca que todos os atos relacionados com a administração pública devem seguir as previsões legais, sob pena de ato ilícito.
	
	C
	O princípio da moralidade refere-se à neutralidade do agente político em relação aos atos praticados, pois as atividades administrativas são de interesse público.
	
	D
	O princípio da moralidade exige transparência e publicação dos atos praticados para que o cidadão tenha acesso às informações e possa exercer o controle externo.
	
	E
	O princípio da moralidade exige que todos os atos e ações sejam executados com eficiência, agilidade e qualidade, com utilização correta e proveitosa dos recursos públicos.
Questão 3/5 - Legislação para Gestão
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“A administração pública pode ser entendida como a atividade que desenvolvem os órgãos que compõem o Poder Executivo com vistas à consecução da finalidade do Estado, traduzida na satisfação do interesse social e no cumprimento de suas obrigações fundamentais de Estado”.
Fonte: FANUCK, Lia Celi. O Estado, os serviços públicos e a administração de pessoal. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 2, n. 4, p. 440-448, Dec. 1986. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1986000400004&lng=en&nrm=iso>. acesso em  10  May  2019.
Partindo dos conteúdos trabalhado no livro “Legislação para a Gestão”, analise as afirmativas abaixo e selecione a alternativa que faz uma análise correta acerca da classificação dos órgãos públicos.
(   ) Quanto à classificação dos órgãos públicos, várias são as propostas, porém mais importante é diferenciá-los como independentes, autônomos, superiores e subalternos.
(   ) São consideradas subalternos as Corporações Legislativas (Congresso Nacional, Senado Federal, Câmara dos Deputados, Assembleia Legislativa e Câmara de Vereadores) e as Chefias do Executivo (a Presidência da República e os governadores de estados).
(   )  Órgãos superiores são aqueles que possuem o poder de direção, o controle e o comando dos assuntos de sua competência específica, mas subordinados a uma chefia mais alta. Não possuem autonomia administrativa nem financeira. Exemplos são Gabinetes.
(   ) São autônomos os órgãos de cúpula da administração, colocados abaixo dos órgãos independentes e subordinados a seus chefes. Possuem ampla autonomia financeira, técnica e administrativa. Exemplos são os Ministérios, as Secretarias de Estado e Município.
Nota: 20.0
	
	A
	V, F, V, V
Você acertou!
Gabarito comentado: A alternativa correta é a que contém a seguinte sequência: (V, F, V, V). As afirmativas I (Quanto à classificação dos órgãos públicos, várias são as propostas, porém mais importante é diferenciá-los como independentes, autônomos, superiores e subalternos), III (Órgãos superiores são aqueles que possuem o poder de direção, o controle e o comando dos assuntos de sua competência específica, mas subordinados a uma chefia mais alta. Não possuem autonomia administrativa nem financeira. Exemplos são Gabinetes) e IV (São autônomos os órgãos de cúpula da administração, colocados abaixo dos órgãos independentes e subordinados a seus chefes. Possuem ampla autonomia financeira, técnica e administrativa. Exemplos são os Ministérios, as Secretarias de Estado e Município) são verdadeiras. De acordo com o livro base da disciplina “Quanto à classificação dos órgãos públicos, várias são as propostas, porém mais importante é diferenciá-los como independentes, autônomos, superiores e subalternos. São autônomos os órgãos de cúpula da administração, colocados abaixo dos órgãos independentes e subordinados a seus chefes. Possuem ampla autonomia financeira, técnica e administrativa. Enquadram-se entre os órgãos autônomos os Ministérios, as Secretarias de Estado e Município, a Advocacia-Geral da União e todos os órgãos subordinados diretamente aos chefes de poderes. Autonomias administrativa e financeira são seus atributos. Órgãos superiores são aqueles que possuem o poder de direção, o controle e o comando dos assuntos de sua competência específica, mas subordinados a uma chefia mais alta. Não possuem autonomia administrativa nem financeira. Fazem parte dos órgãos superiores Gabinetes, Secretarias--Gerais, Inspetorias-Gerais, Procuradorias Administrativas e Judiciais, Coordenadorias, Departamentos e Divisões. Órgãos subalternos são aqueles que dependem de órgãos mais elevados, com reduzido poder decisório e predominância de atribuições de execução. Executam tarefas rotineiras, formalização dos atos administrativos, cumprimento de decisões superiores” (Adaptado).
A afirmativa II (São consideradas subalternos as Corporações Legislativas (Congresso Nacional, Senado Federal, Câmara dos Deputados, Assembleia Legislativa e Câmara de Vereadores) e as Chefias do Executivo (a Presidência da República e os governadores de estados)) é falsa porque apresenta uma informação equivocada acerca dos órgãos subalternos.
Fonte: JOBIM, GERALDO; BRITTO, GILBERTO. Legislação para Gestão. Curitiba: InterSaberes, 2013, (livro eletrônico) (p.42, 43 e 44).
	
	B
	F, V, V, V
	
	C
	F, V, V, F
	
	D
	V, V, F, F
	
	E
	F, V, F, V
Questão 4/5 - Legislação para Gestão
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“Estabelece o artigo 153, § 2º, da Constituição da República, que: "Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei." Está aí consagrado, a nível constitucional, o princípiode legalidade, pelo qual somente a lei com exclusão de quaisquer atos administrativos, tais como decretos, portarias ministeriais, etc. pode determinar que alguém (aí incluídas as pessoas jurídicas, além das pessoas naturais) proceda ou deixe de proceder desta ou daquela maneira”.
Fonte: RAGA, Waldir Luiz. O princípio constitucional da estrita legalidade e o parecer normativo CST nº 46, de 17.08.87. Revista de Administração de Empresas., SãoPaulo, v.28, n. 3, p. 15-22, Sept.1988. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75901988000300003&lng=en&nrm=iso>. acesso em  06  May  2019.
Com base no conteúdo discutido na disciplina “Legislação para a Gestão”, analise as opções abaixo e assinale a alternativa que explica corretamente o fundamento da legalidade.
Nota: 20.0
	
	A
	O princípio da legalidade implica que os atos administrativos sejam realizados com ética e honestidade.
	
	B
	O princípio da legalidade destaca que todos os atos relacionados com a administração pública devem seguir as previsões legais, sob pena de ato ilícito.
Você acertou!
Gabarito comentado: A alternativa correta é: (O princípio da legalidade destaca que todos os atos relacionados com a administração pública devem seguir as previsões legais, sob pena de ato ilícito). De acordo com a Rota de Aprendizagem 5, “Nesse momento das discussões acerca da atuação do gestor público no contexto dos instrumentos legais de sua atuação, torna-se importante destacar os princípios legais específicos do controle da gestão orçamentária na administração pública, com observância aos princípios constitucionais previstos no art. 37. O princípio da legalidade destaca que todos os atos relacionados com a administração pública devem seguir as previsões legais, sob pena de ato ilícito”. As demais alternativas estão, portanto, incorretas. Esse conteúdo também foi discutido na Videoaula 5.
Fonte: Rota de Aprendizagem 5 (p. 3 e 4).
Fonte: Videoaula 5 (16’10”)
	
	C
	O princípio da legalidade refere-se à neutralidade do agente político em relação aos atos praticados, pois as atividades administrativas são de interesse público.
	
	D
	O princípio da legalidade exige transparência e publicação dos atos praticados para que o cidadão tenha acesso às informações e possa exercer o controle externo.
	
	E
	O princípio da legalidade exige que todos os atos e ações sejam executados com eficiência, agilidade e qualidade, com utilização correta e proveitosa dos recursos públicos.
Questão 5/5 - Licitações e Contratos Administrativos
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“Atualmente, as aquisições de bens e as contratações de empresas para a prestação de serviços são feitas, no âmbito da Administração Pública federal, preferencialmente, por pregão, na sua forma eletrônica. O pregão eletrônico caracteriza-se pela utilização de recursos de tecnologia de informação nos procedimentos licitatórios, proporcionando a comunicação e a interação a distância, pela internet, entre os agentes públicos responsáveis pela licitação (pregoeiro e equipe de apoio) e os licitantes (empresas interessadas em fornecer ou contratar com a Administração). Destacam-se entre as vantagens proporcionadas por este instrumento a maior celeridade dos procedimentos, a ampliação do leque de interessados e a maior transparência e publicidade dos atos administrativos”.
Fonte: FREITAS, Marcelo de; MALDONADO, José Manuel Santos de Varge. O pregão eletrônico e as contratações de serviços contínuos. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 47, n. 5, p. 1265-1281, Oct. 2013. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-76122013000500009&lng=en&nrm=iso>. access on 11 June 2019.
Vimos que no regime jurídico das licitações existem diversas modalidades de procedimento. Com base nessa informação, leia as opções abaixo e marque verdadeiro ou falso para a alternativa que faz uma análise correta acerca das atribuições do pregão.
I - A modalidade de pregão foi introduzida em 2002. Tal modalidade destina-se à aquisição de bens e serviços comuns.
II - O pregão deve ser utilizado quando a administração pública deseja comprar bens ou serviços comuns. Exemplos seriam “caneta esferográfica azul”, ou “resma de papel A4 gramatura 75g”.
III -  A modalidade de pregão possui três objetivos: a) vender bens imóveis inservíveis; b) vender produtos legalmente apreendidos ou penhorados; e c) vender bens imóveis adquiridos em procedimento judicial ou por dação em pagamento.
IV - No pregão existem duas espécies: a presencial e a eletrônica, mas a preferência tem sido dada aos pregões eletrônicos, em virtude das vantagens de custo e de eficiência e também pela maior publicidade e controle que o procedimento possui.
Nota: 0.0
	
	A
	V, F, V, V
	
	B
	V, V, F, F
	
	C
	V, V, F, V
Gabarito comentado: A alternativa correta é a que contém a seguinte sequência: (V, V, F, V). As afirmativas I (A modalidade de pregão foi introduzida em 2002. Tal modalidade destina-se à aquisição de bens e serviços comuns), II (O pregão deve ser utilizado quando a administração pública deseja comprar bens ou serviços comuns. Exemplos seriam “caneta esferográfica azul”, ou “resma de papel A4 gramatura 75g”) e IV (No pregão existem duas espécies: a presencial e a eletrônica, mas a preferência tem sido dada aos pregões eletrônicos, em virtude das vantagens de custo e de eficiência e também pela maior publicidade e controle que o procedimento possui) são verdadeiras. De acordo com o livro base da disciplina, “Em 2002 foi introduzido, pela Lei n. 10.520, a modalidade de pregão. Conforme o art. 1º da lei, tal modalidade destina-se à aquisição de bens e serviços comuns. Por bens e serviços comuns entendemos aqueles “cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado” (parágrafo 1º, art. 1º, Lei n. 10.520/2002). A definição de bem comum não é precisa, de maneira que podemos interpretar de diversas formas o que seria bem ou serviço comum. Entendemos que se trata de bem que possa ser delimitado conforme categorias de mercado comuns, que podem ser fornecidas por diversos produtores diferentes. Por exemplo, como categoria determinada temos “caneta esferográfica azul”, ou “resma de papel A4 gramatura 75g”. Estariam excluídos, portanto, produtos e serviços únicos e específicos, que necessitam de produção própria por fornecedores especializados.
Uma consideração importante é que a modalidade de pregão não possui valor mínimo ou máximo para sua aplicação, sendo seu âmbito de incidência delimitado pelo bem a licitar, e não pelo valor da contratação. No dizer de Carvalho Filho (2017, p. 218), a modalidade de pregão é facultativa, podendo ser adotada a critério da Autoridade nos casos de aquisição de bens ou serviços comuns. A União Federal, indo além, tornou obrigatória a adoção dessa modalidade, especialmente na sua forma eletrônica, só se admitindo pregão que não seja por esta modalidade mediante fundamentação suficiente da Autoridade. Ainda de acordo com o mesmo autor, o pregão é regido pelo princípio da oralidade, o qual, em análise mais aprofundada, aponta para o princípio do informalismo (Carvalho Filho, 2017). O procedimento, nessa modalidade, desenvolve-se principalmente por lances verbais, ao contrário das modalidades mais tradicionais, nas quais prevalece a forma escrita. No pregão, o procedimento é descrito como um “leilão ao contrário” em que os licitantes oferecem suas propostas iniciais por escrito, manifestando a vontade de participar do certame. Posteriormente, passam a ofertar lances verbais decrescentes, até que se obtenha o menor valor de contratação. Aquele que ofertar o menor valor ganha a licitação e celebra o contrato pelo preço ofertado. No pregão existem duas espécies: a presencial e a eletrônica. A descrição de lances verbais descritos anteriormente se refere ao pregão presencial. Todavia, a preferência tem sido dada aos pregões eletrônicos,em virtude das vantagens de custo e de eficiência e também pela maior publicidade e controle que o procedimento possui. O pregão eletrônico se desenvolve em ambiente eletrônico, em sites na internet. É o que ocorre com o site para compras do Governo Federal, o Portal de Compras (Brasil, 2019.). Neste sistema é cadastrado o procedimento e os interessados se habilitam de maneira eletrônica e oferecem seus lances no ambiente virtual”.
A afirmativa III (A modalidade de pregão possui três objetivos: a) vender bens imóveis inservíveis; b) vender produtos legalmente apreendidos ou penhorados; e c) vender bens imóveis adquiridos em procedimento judicial ou por dação em pagamento) é falsa porque apresenta uma informação incorreta acerca do procedimento de pregão.
 
Fonte: HACK, Érico. Licitações e contratos administrativos. Curitiba: InterSaberes, 2018 (p. 55, 56 e 57).
 
	
	D
	F, V, F, V
	
	E
	V, F, V, F
Questão 1/5 - Legislação para Gestão
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“Em sentido formal, o ato administrativo classifica-se em geral e especial. "Geral" é o ato administrativo cuja declaração diz respeito a uma pluralidade de pessoas ou casos indeterminados e indetermináveis, ou seja, é geral e abstrata (regulamentos, circulares). "Especial" é o ato administrativo cuja declaração se refere a uma ou mais pessoas ou casos individualmente determinados ou determináveis, ou seja, concreta (decretos de nomeação de vários administrados, que foram aprovados em concurso público, ou decreto de nomeação de um só administrado que foi aprovado em primeiro lugar e foi nomeado para cátedra universitária; demissões; ato que concede licença; portaria que suspende funcionário). A portaria é um ato administrativo especial, ou seja, declaração concreta de vontade, de opinião, de juízo, de ciência, de um órgão administrativo do Estado ou de outro sujeito de direito público administrativo no desdobramento da atividade de administração. Há, entretanto, a portaria geral, que consiste em declaração dirigida, de modo abstrato, a situações ou pessoas indeterminadas, impessoais, não concretas, não-identificadas. Dirige-se a um conjunto de administrados, funcionários ou não”.
Fonte: CRETELLA JÚNIOR, José. Valor jurídico da portaria. Revista de Direito Administrativo, Rio de Janeiro, v. 117, p. 447-459, nov. 1974. ISSN 2238-5177. Disponível em: <http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/view/40205>. Acesso em: 07 Mai. 2019.
Tendo como referência a contextualização acima, analise os enunciados abaixo e assinale a alternativa que explica corretamente as atribuições da portaria.
Nota: 20.0
	
	A
	A portaria publica avisos para cientificar os subordinados dos assuntos de rotina, notadamente no âmbito do poder Legislativo.
	
	B
	A portaria visa otimizar a realização de determinado serviço e se dirige unicamente aos subordinados da autoridade que expediu o ato.
	
	C
	A portaria pode ser considerada a manifestação de vontade do executivo por excelência. É a exteriorização cabal dos poderes do chefe do Executivo.
	
	D
	A portaria é um ato decorrente de análise técnica e que encerra entendimento passível de ser convertido em norma ou retrata um manifesto técnico que, se não vincula a autoridade, também não pode ser questionado por leigos.
	
	E
	A portaria, no âmbito interno da repartição, objetiva transmitir orientações gerais aos seus administrados ou conferir tarefas mediante designação a determinado servidor. Ela tem o poder, ainda, de inaugurar alguns procedimentos de caráter investigatório.
Você acertou!
Gabarito comentado: A alternativa correta é: (A portaria, no âmbito interno da repartição, objetiva transmitir orientações gerais aos seus administrados ou conferir tarefas mediante designação a determinado servidor. Ela tem o poder, ainda, de inaugurar alguns procedimentos de caráter investigatório). De acordo com o livro base da disciplina, “Já sobre a atuação administrativa menor, ou seja, a ser utilizada pelas autoridades de escalão inferior, cabe à portaria, no âmbito interno da repartição, transmitir orientações gerais aos seus administrados ou conferir tarefas mediante designação a determinado servidor. Ela tem o poder, ainda, de inaugurar alguns procedimentos de caráter investigatório”. As demais alternativas estão, portanto, incorretas.
Fonte: JOBIM, GERALDO; BRITTO, GILBERTO. Legislação para Gestão. Curitiba: InterSaberes, 2013, (livro eletrônico) (p.71).
Questão 2/5 - Licitações e Contratos Administrativos
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“a regra para contratações pelo poder Público é da realização de procedimento licitatório, com garantia de igualdade de condições entre os concorrentes e obediência aos princípios da Administração Pública. Tal regra visa obter o melhor resultado para a Administração, com as condições mais favoráveis para contratação de serviços, aquisição de bens e realização de obras. Todavia, a própria regra do art. 37, inciso XXI, da Constituição de 1988 excetuou situações em que o procedimento licitatório pode não ser realizado. Isso ocorre porque a licitação não é um procedimento burocrático realizado por amor ao formalismo ou à burocracia exacerbada da Administração Pública. A finalidade de se realizar uma competição entre possíveis contratantes é obter a melhor contratação para o Poder Público com a máxima eficiência, preservando recursos públicos e obtendo o resultado mais eficaz para as necessidades públicas”.
Fonte: HACK, Érico. Licitações e contratos administrativos. Curitiba: InterSaberes, 2018 (Capítulo 3).
Tendo como base os ensinamentos do professor Érico Hack, analise as afirmativas abaixo e marque verdadeiro ou falso para as alternativas que descrevem, corretamente, os procedimentos de contratação direta utilizados pela administração pública.
I - Exemplos de contratação direta são os procedimentos de concorrência e carta-convite.
II - Exemplos de contratação direta são os procedimentos de dispensa e inexigibilidade da licitação.
III - Exemplos de contratação direta são os procedimentos de tomada de preços, concurso e leilão.
IV - Exemplos de contratação direta são os procedimentos de pregão e Regime Diferenciado de Contratações (RDC).
 
Nota: 20.0
	
	A
	V, F, V, V
	
	B
	V, V, F, F
	
	C
	F, V, V, V
	
	D
	F, V, F, F
Você acertou!
Gabarito comentado: A alternativa correta é a que contém a seguinte sequência: (F, F, V, F). A afirmativa II (Exemplos de contratação direta são os procedimentos de dispensa e inexigibilidade da licitação) é verdadeira. De acordo com o livro base da disciplina, “As exceções previstas pela Constituição Federal e regulamentadas pela lei justamente reconhecem que nem sempre o melhor resultado, ou o resultado mais eficaz, é obtido por meio da realização do procedimento de licitação. Em alguns casos, a formalidade necessária pode atrasar a contratação, de maneira que o objeto desejado não será mais necessário ou útil quando o processo for concluído. Ou, ainda, a realização do procedimento pode ser inútil pela impossibilidade lógica de sua execução, pela falta de licitantes ou pela inviabilidade de concorrência entre eles. Assim há situações em que a licitação é inexigível ou pode ser dispensada pela Administração. Convém expor que a denominação contratação direta, a qual geralmente se aplica a estes casos, pode levar à falsa ideia de ausência de procedimento e formalidade para a contratação. Não é, todavia, o que ocorre”.
As afirmativas I (Exemplos de contratação direta são os procedimentos de concorrência e carta-convite), III (Exemplos de contratação direta são os procedimentos de tomada de preços, concurso e leilão) e IV (Exemplos de contratação direta são os procedimentos de pregão e Regime Diferenciado de Contratações (RDC)) são falsas porque não são procedimentos de contratação direta da administração pública e, sim, espécies de licitação.
 
Fonte: HACK, Érico. Licitações e contratos administrativos. Curitiba: InterSaberes,2018 (p. 68 e 69).
	
	E
	F, F, V, V
Questão 3/5 - Licitações e Contratos Administrativos
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“a exclusividade não pressupõe preferência por determinada marca de produtos. Assim, a Administração deve adquirir o bem pela sua categoria, e não pela marca pretendida. Aquele fornecedor de determinado bem que se enquadre na categoria e traga a melhor proposta vencerá a licitação, seja qual for a marca adotada. Eventual preferência de marca só seria justificada por razões de necessidade administrativa, como a padronização de produtos entre diferentes órgãos ou a continuidade do uso, sempre sendo necessário justificar a aquisição pela marca. A inexigibilidade deve ser comprovada por atestado fornecido por órgão de registro, sindicato ou outra entidade equivalente. Com essa formalidade, comprova-se a exclusividade do bem, de maneira a respaldar a contratação direta”.
Fonte: HACK, Érico. Licitações e contratos administrativos. Curitiba: InterSaberes, 2018 (Capítulo 3).
Tendo como base os conteúdos da disciplina “Licitações e Contratos Administrativos”, analise as afirmativas abaixo e marque verdadeiro ou falso para as alternativas que tratam, corretamente, sobre as situações em que levam à inexigibilidade do procedimento licitatório.
I - Sempre que se constatar situação em que não seja possível a competição de propostas entre dois ou mais licitantes, a licitação será inexigível.
II - A licitação será inexigível nas seguintes situações: fornecedor exclusivo, contratação de serviços técnicos de natureza singular (os discriminados no art. 13 da Lei no 8.666/1993) e contratação de atividades artísticas.
III - Quando se constatar que o objeto é específico e só pode ser fornecido por uma pessoa determinada, em razão de característica pessoal, a licitação será inexigível.
IV - A licitação será inexigível em situações excepcionais, como grave perturbação da ordem, guerra ou emergência. Há, nestes casos, característica de urgência na contratação, em que não se pode aguardar a realização da licitação sob risco de agravação da situação que justificou a contratação.
Nota: 0.0
	
	A
	V, F, V, V
	
	B
	V, V, F, F
	
	C
	V, V, V, F
Gabarito comentado: A alternativa correta é a que contém a seguinte sequência: (V, V, V, F). As afirmativas I (Sempre que se constatar situação em que não seja possível a competição de propostas entre dois ou mais licitantes, a licitação será inexigível), II (A licitação será inexigível nas seguintes situações: fornecedor exclusivo, contratação de serviços técnicos e contratação de atividades artísticas) e III (Quando se constatar que o objeto é específico e só pode ser fornecido por uma pessoa determinada, em razão de característica pessoal, a licitação será inexigível) são verdadeiras. De acordo com o livro base da disciplina, “O conceito legal de inexigibilidade é bastante direto e preciso: “É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição”. Tal preceito encontra-se no art. 25 da Lei n. 8.666/1993. Ou seja, sempre que se constatar situação em que não seja possível a competição de propostas entre dois ou mais licitantes, a licitação será inexigível. Trata-se de situação fática de inviabilidade de competição, na qual se constata que não existem diversos fornecedores a competir, ou que o objeto é específico e só pode ser fornecido por pessoa determinada, em razão de característica pessoal. A Lei n. 8.666/1993 dispõe, em seu art. 25, sobre três situações de inexigibilidade. Todavia, é pacífico que o rol é exemplificativo (Carvalho Filho, 2017, p. 199). As situações são fornecedor exclusivo, contratação de serviços técnicos e contratação de atividades artísticas”.
A afirmativa IV (A licitação será inexigível em situações excepcionais, como grave perturbação da ordem, guerra ou emergência. Há, nestes casos, característica de urgência na contratação, em que não se pode aguardar a realização da licitação sob risco de agravação da situação que justificou a contratação) é falsa porque não diz respeito as situações em que levam à inexigibilidade do procedimento licitatório.
 
Fonte: HACK, Érico. Licitações e contratos administrativos. Curitiba: InterSaberes, 2018 (p. 70)
 
	
	D
	F, V, F, V
	
	E
	V, F, V, F
Questão 4/5 - Legislação para Gestão
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
"O Poder Público busca, com o necessário e prévio certame licitatório, convocar as empresas aptas a prestar o melhor serviço à população. Assim, são negociados por meio da concessão os serviços de telefonia, energia elétrica, fornecimento de água e gás, construção e exploração de tráfegos viários e transporte coletivo”.
Fonte: JOBIM, GERALDO; BRITTO, GILBERTO. Legislação para Gestão. Curitiba: InterSaberes, 2013, (livro eletrônico) (Capítulo 6).
Tendo como referência o livro “Legislação para a Gestão”, analise os enunciados abaixo e assinale a alternativa que faz uma análise correta acerca do contrato de concessão.
I - Compete à administração pública fiscalizar a atividade do concessionário.
II - A natureza pública do serviço não é alterada pelo fato de ter sido delegada a particular, cabendo ao Estado, no interesse da coletividade, atuar sempre que necessário.
III - É considerado um contrato social firmado entre dois entes privados. Caracteriza-se por enfatizar o bem-comum a partir da promoção de segurança pública universal como mecanismos de progressão social.
IV - É o contrato administrativo por meio do qual o Poder Público confere a particulares a utilização exclusiva de um bem público para exploração ou prestação de um serviço que deveria ser efetivado originariamente pelo ente público à população.
Nota: 0.0
	
	A
	Está correta apenas a afirmativa IV
	
	B
	Estão corretas apenas as afirmativas I e II
	
	C
	Estão corretas apenas as afirmativas II e IV
	
	D
	Estão corretas apenas as afirmativas I, II e IV
Gabarito comentado:  A alternativa correta é a que considera a seguinte resposta: (Estão corretas apenas as afirmativas I, II e IV). A afirmativa I (Compete à administração pública fiscalizar a atividade do concessionário), II (A natureza pública do serviço não é alterada pelo fato de ter sido delegada a particular, cabendo ao Estado, no interesse da coletividade, atuar sempre que necessário) e IV (É o contrato administrativo por meio do qual o Poder Público confere a particulares a utilização exclusiva de um bem público para exploração ou prestação de um serviço que deveria ser efetivado originariamente pelo ente público à população) está correta. De acordo com o livro base da disciplina, “Como não há significativa divergência conceituai na doutrina, podemos dizer que a concessão é o contrato administrativo por meio do qual o Poder Público confere a particulares a utilização exclusiva de um bem público para exploração ou prestação de um serviço que deveria ser efetivado originariamente pelo ente público à população. O Poder Público ou privado, segundo as normas do contrato, buscará a remuneração do serviço prestado à população por meio dos preços públicos, que devem atender àqueles princípios que já elencamos, notadamente a modicidade. Não é dado ao particular enriquecer em razão da prestação do serviço, tampouco se locupletar indevidamente, mas aplicar preços razoáveis conforme prévia disposição contratual.  Do rol de caráter exemplificativo, concluímos a vital importância no mundo moderno desse instrumento contratual do direito administrativo. Contudo, vale lembrar que, conforme jurisprudência, a questão tarifária - aspecto que diz respeito à remuneração pela prestação do serviço -, é de competência do poder concedente na figura do Estado. Assim, compete à administração pública fiscalizar a atividade do concessionário. A natureza pública do serviço não é alterada pelo fato de ter sido delegada a particular, cabendo ao Estado, no interesse da coletividade, atuar sempre que necessário” (Adaptado).
A afirmativa III (É considerado um contrato social firmado entre dois entesprivados. Caracteriza-se por enfatizar o bem-comum a partir da promoção de segurança pública universal como mecanismos de progressão social) está, portanto, incorreta.
Fonte: JOBIM, GERALDO; BRITTO, GILBERTO. Legislação para Gestão. Curitiba: InterSaberes, 2013, (livro eletrônico) (p.83 e 84).
	
	E
	Estão corretas apenas as afirmativas I, II e III
Questão 5/5 - Licitações e Contratos Administrativos
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
 “O ato convocatório consiste no ato por meio do qual se convocam os interessados em participar do certame licitatório e estabelece as condições que o regerão. Trata-se de documento obrigatório para todas as modalidades de licitação, ainda que, no caso do convite, seja mais simplificado (e, conforme se convencionou, seja denominado “carta-convite”). São as seguintes as funções desempenhadas pelo ato convocatório: a) confere publicidade à licitação; b) identifica o objeto licitado e delimita o universo das propostas; c) circunscreve o universo de proponentes; d) estabelece os critérios para análise e avaliação dos proponentes e propostas; e) regula atos e termos processuais do procedimento; f) fixa as cláusulas do futuro contrato” (Adaptado).
Fonte: Amorim, Victor Aguiar Jardim de, 1986- Licitações e contratos administrativos: teoria e jurisprudência / Victor Aguiar Jardim de Amorim. – Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2017. 240 p. ISBN: 978-85-7018-867-0 Available from < http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/533714/licitacoes_e_contratos_administrativos_1ed.pdf>. access on 19 June 2019.
Partindo da contextualização acima e dos ensinamentos do professor Érico Hack, leia as opções abaixo e selecione a que responde a seguinte questão: qual é o documento mais importante da licitação?
Nota: 20.0
	
	A
	Avocação.
	
	B
	Edital.
Você acertou!
Gabarito comentado: A alternativa correta é: (Edital). De acordo com o livro base da disciplina “Pelo princípio da vinculação ao instrumento convocatório, o edital é o documento mais importante da licitação. É costume dizer que o “edital é a lei da licitação”, contendo todas as regras que são necessárias ao desenvolvimento do certame. Uma vez publicado, o ente Público e os participantes passam a ser vinculados a ele, sendo o edital o documento que organiza a licitação e permite dar publicidade do certame”.
As demais alternativas são, portanto, incorretas.
Fonte: HACK, Érico. Licitações e contratos administrativos. Curitiba: InterSaberes, 2018 (p. 76).
	
	C
	Contrato.
	
	D
	Petição.
	
	E
	Requisição.
Questão 1/5 - Legislação para Gestão
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“Os bens públicos são inalienáveis enquanto destinados ao uso comum do povo ou a fins administrativos especiais, isto é, enquanto tiverem afetação pública, ou seja, destinação pública específica. Tomemos como exemplo uma praça ou um edifício público, que não pode ser alienado enquanto tiver essa destinação, mas que poderá ser objeto de transferência de titularidade, doando ou permutando quando por lei for desafetado da destinação que a lei originariamente lhe imputou. Tal procedimento carrega o bem para a categoria de bem dominial, isto é, do patrimônio disponível da administração”.
Fonte: JOBIM, GERALDO; BRITTO, GILBERTO. Legislação para Gestão. Curitiba: InterSaberes, 2013, (livro eletrônico) (Capítulo 8).
Partindo dos conteúdos discutidos no livro “Legislação para a Gestão”, analise as opções abaixo e assinale a alternativa que apresenta corretamente a definição de permuta.
 
Nota: 20.0
	
	A
	Permuta é a entrega de um bem para solver dívida e está prevista nos arts. 356/359 do Código Civil Brasileiro.
	
	B
	Permuta é um contrato civil, amparado na liberalidade do doador, embora possa existir doação com encargos para o donatário.
	
	C
	Permuta é o contrato pelo qual as partes transferem e recebem um bem uma da outra. É, na realidade, uma troca. A permuta pressupõe igualdade de valor entre os bens.
Você acertou!
Gabarito comentado: A alternativa correta é: (Permuta é o contrato pelo qual as partes transferem e recebem um bem uma da outra. É, na realidade, uma troca. A permuta pressupõe igualdade de valor entre os bens). De acordo com o livro base da disciplina, “Permuta - É o contrato pelo qual as partes transferem e recebem um bem uma da outra. E, na realidade, uma troca. A permuta pressupõe igualdade de valor entre os bens; entretanto, pode haver disparidade, desde que o valor restante seja acertado entre as partes. Deve haver autorização legislativa para comprovar a compatibilidade do bem a ser trocado e o interesse da administração no referido bem. Exige-se autorização legal e avaliação prévia dos bens a serem trocados. Nesse caso, não há exigibilidade de licitação. Está amparada pelo art. 17 da Lei n° 8.666/1993”. As demais alternativas estão, portanto, incorretas.
Fonte: JOBIM, GERALDO; BRITTO, GILBERTO. Legislação para Gestão. Curitiba: InterSaberes, 2013, (livro eletrônico) (p.121).
	
	D
	Permuta é o contrato pelo qual uma pessoa (doador) por liberalidade, transfere um bem do seu patrimônio para o de outra (donatário), que o aceita, tudo a teor do art. 538 do Código Civil Brasileiro.
	
	E
	Permuta é o contrato civil ou comercial, conforme o art. 481 do Código Civil Brasileiro, sendo o instrumento pelo qual uma das partes (alienante) transfere a propriedade de um bem à outra (adquirente), mediante preço certo em dinheiro. 
Questão 2/5 - Licitações e Contratos Administrativos
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“conforme Di Pietro (2017, p. 301), a permissão é ato unilateral que não seria enquadrado como contrato. Segundo a mesma autora, a permissão é precária e pode ser unilateralmente revogada quando se trata de uso de bem público. Todavia, na permissão de serviço público, seria exigido prazo para a delegação, o que a aproxima substancialmente do contrato de concessão”.
Fonte: HACK, Érico. Licitações e contratos administrativos. Curitiba: InterSaberes, 2018 (Capítulo 5).
Tendo como referência o conteúdo trabalhado na disciplina “Licitações e Contratos Administrativos”, leia as opções abaixo e responda a seguinte questão: qual é a diferença entre permissão e concessão de serviços púbicos?
Nota: 20.0
	
	A
	A diferença consiste no valor do objeto. É preciso um contrato de pequeno valor para tornar-se uma concessão. Enquanto que, na permissão não se cogita qualquer quantum em relação ao valor.
	
	B
	A principal diferença é a possibilidade de permissão à pessoa física, o que é impossível na concessão. Outra diferença é que para a permissão não há licitação, pois, o serviço só interessa ao particular.
Você acertou!
Gabarito comentado: A alternativa correta é a que considera a seguinte resposta: (A principal diferença é a possibilidade de permissão à pessoa física, o que é impossível na concessão. Outra diferença é que para a permissão não há licitação, pois, o serviço só interessa ao particular). De acordo com o livro base da disciplina, “As diferenças mais visíveis desta para a concessão são a possibilidade de a pessoa física ser permissionária do serviço e o caráter precário da delegação. Na permissão não é tão evidente a necessidade de comprovação das condições para a prestação do serviço, de maneira que seria possível concluir que essa delegação seria aplicável para serviços públicos de menor complexidade e que demandem menos recursos para sua execução. Um ato efetivamente distintivo colocado pela lei é a possibilidade de permissão à pessoa física, o que é impossível na concessão. Convém distinguir a permissão da Autorização de serviço público, que se trata de ato unilateral, discricionário e precário em que se delega ao particular serviço público que será prestado por sua conta e risco geralmente em favor do próprio delegatário. Nessa modalidade não há licitação, pois, o serviço só interessa ao particular, não havendo competição para se decidir quem irá prestá-lo. Nessa categoriase enquadram as autorizações da Administração para a construção de pequenas usinas geradoras de energia elétrica, em que o beneficiário da energia será o próprio delegatário” (Adaptado).
As demais alternativas estão, portanto, incorretas.
Fonte: HACK, Érico. Licitações e contratos administrativos. Curitiba: InterSaberes, 2018 (p. 113 e 114).
	
	C
	A concessão prevê a alienação de bens e imóveis mediante pagamento e doações. Enquanto que, a permissão se materializa a partir da contratação de profissionais ou de empresas de notória especialização.
	
	D
	A concessão de serviços públicos se torna possível quando realizada por membros integrantes de conselhos federais e sociedade civil organizada. Enquanto que, a permissão de serviços públicos é utilizada para contratar o serviço de políticos renomados.
	
	E
	Na concessão ocorre a impossibilidade de competição pelo fato de haver apenas um competidor. Na permissão de serviços públicos a competição é possível, mas o administrador tem a faculdade de não realizar a licitação se for cabível algumas das hipóteses previstas em lei.
Questão 3/5 - Legislação para Gestão
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“Para a microeconomia, bens públicos não são aqueles de domínio público e sim aqueles que possuem duas características: não são rivais e nem excludentes, ou seja, o fato de uma pessoa usar determinado bem não reduz a disponibilidade para outros e as pessoas não são impedidas de usar esse bem. E, nessa teoria, recursos comuns são aqueles rivais, mas não excludentes, de modo que as pessoas não são impedidas de usá-los, mas o uso por uma pessoa pode prejudicar a disponibilidade para os demais (Mankiw, 2005). Deste modo, a maioria dos recursos ambientais pode ser entendida como recursos comuns, pois seu uso pode prejudicar a disponibilidade para os demais, e, apesar das regras, as pessoas não são impedidas de usá-los. As teorias institucionais também propõem definições sobre bens públicos e recursos de acesso comum. Por instituições, foco de estudo dessa teoria, apreende-se que são mecanismos estabelecidos pelo homem, projetados para alterar a resposta comportamental humana em determinada situação física e social. São regras formais e informais, em uso, que as pessoas reconhecem em dada situação. Regras formais incluem a legislação, as decisões do Executivo e do Judiciário, além de contratos entre particulares (Ostrom, 2005)”.
Fonte: SABBAGH, Roberta Buendia. Bens públicos e recursos de acesso comum: instituições que influenciam sua conservação nos bairros Cota do Parque Estadual da Serra do Mar de São Paulo. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 46, n. 6, p. 1625-1647, Dec.  2012. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-76122012000600010&lng=en&nrm=iso>. acesso em 10  May  2019.
Tendo como referência o livro “Legislação para a Gestão”, analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa que faz uma análise correta da classificação dos bens públicos.
I - Os bens se classificam segundo sua destinação. O Código Civil reparte os bens públicos em três categorias: de uso comum do povo; de uso especial; e dominicais.
II - Os bens se classificam quanto à natureza de sua personalidade. Pode ser federal, estadual ou municipal, conforme a pessoa jurídica de direito público a que pertençam ou à autarquia, à fundação ou à entidade paraestatal a que se conectem.
III - Os bens se classificam de acordo com a sua utilização. Em relação ao uso do bem, há também os bens do domínio público (uso comum do povo, como as praças) e os bens do patrimônio administrativo.
IV - Os bens se classificam a partir de critérios valorativos. Primeiro considera-se o maior valor de mercado na compra dos imóveis, e depois cabe ao Estado comprar esses edifícios mais caros, pois eles são vitais ao funcionamento das instituições da administração pública.
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas a afirmativa I está correta
	
	B
	Apenas a afirmativa II está correta
	
	C
	Apenas as afirmativas I e III estão corretas
	
	D
	Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas
	
	E
	Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
Gabarito comentado: A alternativa correta é a que considera a seguinte resposta: (Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas). As afirmativas I (Os bens se classificam segundo sua destinação. O Código Civil reparte os bens públicos em três categorias: de uso comum do povo; de uso especial; e dominicais), II (Os bens se classificam quanto à natureza de sua personalidade. Pode ser federal, estadual ou municipal, conforme a pessoa jurídica de direito público a que pertençam ou à autarquia, à fundação ou à entidade paraestatal a que se conectem) e III (Os bens se classificam de acordo com a sua utilização. Em relação ao uso do bem, há também os bens do domínio público (uso comum do povo, como as praças) e os bens do patrimônio administrativo) estão corretas. De acordo com o livro base da disciplina, “Os bens se classificam quanto à natureza de sua personalidade, segundo sua destinação e de acordo com a sua utilização. Quanto a personalidade: A personalidade pode ser federal, estadual ou municipal, conforme a pessoa jurídica de direito público a que pertençam ou à autarquia, à fundação ou à entidade paraestatal a que se conectem. Quanto à destinação: Segundo a destinação, o Código Civil (Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002) reparte os bens públicos em três categorias (Brasil, 2002): 1. de uso comum do povo (mares, rios, estradas, ruas e praças); 2. de uso especial, como os edifícios ou terrenos aplicados  a serviço ou estabelecimento federal, estadual ou  municipal; 3. dominicais, isto é, os que constituem o patrimônio disponível, como objeto de direito pessoal ou real. Quanto à utilidade: Em relação ao uso do bem, há também os bens do domínio público (uso comum do povo, como as praças) e os bens do patrimônio administrativo ou patrimoniais indisponíveis (uso específico da administração, como os prédios que abrigam os entes públicos)”.
A afirmativa IV (Os bens se classificam a partir de critérios valorativos. Primeiro considera-se o maior valor de mercado na compra dos imóveis, e depois cabe ao Estado comprar esses edifícios mais caros, pois eles são vitais ao funcionamento das instituições da administração pública) está, portanto, incorreta.
Fonte: JOBIM, GERALDO; BRITTO, GILBERTO. Legislação para Gestão. Curitiba: InterSaberes, 2013, (livro eletrônico) (p.113 e 114).
Questão 4/5 - Licitações e Contratos Administrativos
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“A doutrina entende que esse ajuste não é um verdadeiro contrato pelo fato de não possuir diversas características inerentes a esse instituto. Para a celebração de um contrato é necessária capacidade jurídica das partes, ou seja, elas devem ser sujeitos de direito, com possibilidade de contrair obrigações e titularizar direitos. O contrato celebrado entre dois órgãos públicos, por exemplo, não tem essa característica, já que o órgão não possui personalidade jurídica própria. Outra questão é que o contrato pressupõe autonomia da vontade e ajuste entre as partes. Nesse caso, a autonomia é limitada pelo fato de que o ajuste se dará para realizar atividades que já são de competência do órgão. Todavia, o contrato de gestão tem mais importância quando celebrado com uma entidade privada sem fins lucrativos. Neste caso, a celebração do contrato qualifica tal entidade como organização social, a qual realizará atividade estatal com base no contrato. Logo, tal contrato preverá metas e serviços a serem prestados, atribuindo-os à entidade, que será qualificada de organização social, conforme estipula a Lei n. 9.637 (Brasil, 1998b)”.
Fonte: HACK, Érico. Licitações e contratos administrativos. Curitiba: InterSaberes, 2018 (Capítulo 5).
Tendo como base a contextualização acima, leia os enunciados abaixo e assinale a alternativa que faz uma análise correta acerca do contrato de gestão.
Nota: 20.0
	
	A
	O contratode gestão é um procedimento político, uma sequência de fases e etapas formalizadas que tem por objetivo chegar a uma deliberação.
	
	B
	O traço mais marcante do contrato de gestão é que sua celebração cria uma pessoa jurídica nova, distinta dos celebrantes, a qual poderá ser de direito público ou privado.
	
	C
	O contrato de gestão é um ajuste entre o poder público e as entidades públicas e privadas para a realização de interesses em comum por intermédio de mútua colaboração respaldada na permuta.
	
	D
	O contrato de gestão envolve a construção, a reforma ou a ampliação de um bem público de uso coletivo ou da administração pública. Para a celebração desse tipo de contrato exige-se, inicialmente, um projeto básico.
	
	E
	O contrato de gestão é celebrado entre um ente da administração pública direta, de um lado, e, de outro lado, os órgãos da própria administração direta, entidade da administração indireta ou entidades que atuam paralelamente ao Estado e são designadas paraestatais.
Você acertou!
Gabarito comentado: A alternativa correta é a que considera a seguinte resposta: (O contrato de gestão é celebrado entre um ente da administração pública direta, de um lado, e, de outro lado, os órgãos da própria administração direta, entidade da administração indireta ou entidades que atuam paralelamente ao Estado e são designadas paraestatais). De acordo com o livro base da disciplina, “O contrato de gestão foi introduzido no texto da Constituição Federal pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998, inserindo o parágrafo 8º no art. 37. Este tipo de contrato é celebrado entre um ente da Administração Pública Direta, de um lado, e, de outro lado, os órgãos da própria Administração direta, entidade da Administração indireta ou entidades que atuam paralelamente ao Estado e são designadas paraestatais. A ideia desse contrato é estabelecer um ajuste entre entes públicos, com metas de eficiência e de desempenho, de maneira que o ente ganhe mais autonomia e esteja livre de certos tipos de controle. Assim, por consequência lógica, o contratante da Administração direta deverá ter posição hierárquica superior ao outro ente ou ter algum tipo de ingerência e controle sobre ele. O objeto do contrato de gestão é que o ente inferior, controlado, obtenha maior autonomia do ente controlador por meio da fixação de metas de desempenho a serem atingidas. Seria uma forma de relativizar a rigidez dos formalismos da Administração em favor de uma maior eficiência e melhoria de desempenho. Por esse motivo o contrato deverá estabelecer metas a serem alcançadas e formas de controle de tais metas”.
As demais alternativas estão, portanto, incorretas.
Fonte: HACK, Érico. Licitações e contratos administrativos. Curitiba: InterSaberes, 2018 (p. 119).
 
Questão 5/5 - Licitações e Contratos Administrativos
Leia o texto abaixo e depois responda à questão:
“A classificação das parcerias público-privadas (PPP) é, por vezes, também associada à duração dos contratos, sendo denominadas, neste caso, de PPP de longa e de curta duração. Neste contexto, devem ser analisados os acontecimentos imprevisíveis, a incerteza do futuro e a transferência dos ativos entre contratos sucessivos. Como os preços, a tecnologia de produção e a procura não são conhecidos com rigor e se alteram ao longo do tempo, e dado que as PPP, além da operação, envolvem também o investimento em ativos de longa duração e irrecuperáveis (sunk), a duração do contrato é um assunto controverso e da maior relevância (Posner, 1972)” (Adaptado).
Fonte: MARQUES, Rui Cunha; SILVA, Duarte. As Parcerias Público-Privadas em Portugal. Lições e Recomendações. Tékhne, Barcelos, n. 10, p. 33-50, dez. 2008. Disponível em <http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-99112008000200004&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 18 jun. 2019.
Tendo como referência os ensinamentos do professor Érico Hack, leia as afirmativas abaixo e selecione a alternativa que faz uma análise correta da modalidade de concessão patrocinada.
I - O risco na concessão patrocinada é integralmente assumido pelo ente privado que recebe a concessão.
II - Na concessão patrocinada o parceiro privado recebe dinheiro do parceiro público para realizar a obra ou prestar o serviço, além de poder cobrar tarifa do usuário do serviço.
III - A concessão patrocinada é o contrato de prestação de serviços em que a Administração Pública é a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.
IV - O risco na concessão patrocinada é dividido entre o público e o privado. As partes compartilham o ganho econômico decorrente da redução de risco de crédito do parceiro privado em financiamentos por este utilizado.
Nota: 20.0
	
	A
	Apenas as afirmativas I e II estão corretas
	
	B
	Apenas as afirmativas II e IV estão corretas
Você acertou!
Gabarito comentado: A alternativa correta é a que considera a seguinte resposta: (Apenas as afirmativas II e IV estão corretas). As afirmativas II (Na concessão patrocinada o parceiro privado recebe dinheiro do parceiro público para realizar a obra ou prestar o serviço, além de poder cobrar tarifa do usuário do serviço) e IV (O risco na concessão patrocinada é dividido entre o público e o privado. As partes compartilham o ganho econômico decorrente da redução de risco de crédito do parceiro privado em financiamentos por este utilizado) estão corretas. De acordo com o livro base da disciplina, “A concessão patrocinada está assim definida no parágrafo 1º do art. 2º da Lei n. 11.079/2004: “Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado”. Do texto legal logo verificamos a similitude desse instituto com a concessão de serviço ou obra pública vista anteriormente. Distingue-se daquela a característica da remuneração do parceiro privado por parte do parceiro público. Ou seja, na concessão patrocinada o parceiro privado recebe dinheiro do parceiro público para realizar a obra ou prestar o serviço, além de poder cobrar tarifa do usuário do serviço. Pelo parágrafo 3º do art. 2º, notamos que só será PPP quando o contrato envolver a contraprestação do público ao prestador privado, sendo este a principal característica desse tipo de contrato. Esta é a diferença principal, mas existem outras diferenças da concessão patrocinada para a concessão comum. O risco na concessão comum é integralmente assumido pelo privado que recebe a concessão; na PPP é dividido entre o público e o privado. As partes compartilham o ganho econômico decorrente da redução de risco de crédito do parceiro privado em financiamentos por este utilizado (conforme dispõe o art. 5º, inciso IX, da Lei n. 11.079/2004). Os riscos que ocasionam a mutabilidade do contrato pela teoria da imprevisão e pelas áleas administrativas são repartidos entre os parceiros públicos e privados”.
As afirmativas I (O risco na concessão patrocinada é integralmente assumido pelo ente privado que recebe a concessão) e III (A concessão patrocinada é o contrato de prestação de serviços em que a Administração Pública é a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens) estão incorretas porque apresentam informação equivocada acerca das concessões patrocinadas.
 
Fonte: HACK, Érico. Licitações e contratos administrativos. Curitiba: InterSaberes, 2018 (p. 115 e 116).
	
	C
	Apenas as afirmativas III e IV estão corretas
	
	D
	Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas
	
	E
	Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas