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Resenha Direito Constitucional Internacional

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Pós-graduação em Direito Público: Constitucional, Administrativo e Tributário
Resenha Crítica do Artigo: ONU cobra investigação imediata sobre barbárie em presídio maranhense
 
NOME
Matrícula
Trabalho da disciplina: Direito Constitucional Internacional
Tutor: Professora Mariana de Freitas Rasga
Rio de Janeiro
2019
TÍTULO
ONU cobra investigação imediata sobre barbárie em presídio maranhense
REFERÊNCIA: http://veja.abril.com.br/politica/onu-cobra-investigacao-imediata-sobre-barbarie-em-presidio-maranhense/
Introdução
O artigo retrata a precariedade de infraestrutura do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão, e o tratamento desumano dispensado aos encarcerados e familiares deles. Por este motivo, o Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos cobrou as devidas providências do governo brasileiro para que a situação fosse regularizada.
Resumo
O artigo ora mencionado relata cenas de barbárie ocorridas dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Diante da divulgação das cenas, o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos solicitou ao governo brasileiro o início de uma investigação dos fatos a fim de que os responsáveis fossem responsabilizados.
Em relação à terrível situação das prisões brasileiras, vários pontos preocupantes foram mencionados pelo órgão, que exige das autoridades do país medidas imediatas para que a ordem seja restaurada nas prisões locais. Alguns pontos preocupantes são a redução da superlotação e o oferecimento de tratamento digno às pessoas privadas de liberdade.
O vídeo de que a ONU tomou conhecimento mostrou vários detentos mortos brutalmente. Além das mortes, o órgão também soube de outras situações de barbárie nos presídios do estado: há uma superlotação, ou seja, o número real de presidiários é muito superior ao número permitido, piorando as condições de higiene e sobrevivência; durante os dias de visitas íntimas, familiares de presidiários sofrem estupro; lá dentro há a atuação de três facções criminosas, fato que favorece motins constantes. Além de tudo isso, portadores de distúrbios psiquiátricos ainda dividem as celas com presos comuns. O motivo para que isso aconteça é porque há falta de vagas em unidades de internação.
O descaso por parte do governo é tão grande que, além de não tomar uma atitude para controlar a situação da violência dentro dos presídios, terceirizando o serviço e não supervisionando o trabalho realizado pela empresa para que se tenha uma prestação eficaz, também não constrói mais presídios para melhorar a dignidade da população encarcerada.
Crítica
O artigo mostra a posição protetiva da ONU a indivíduos que estão sofrendo violação de seus direitos no território brasileiro. O Brasil aderiu aos pactos elaborados pela ONU em 1992, a partir desta data deve respeitar o que foi assinado.
A ONU desenvolveu um sistema protetivo universal dos direitos humanos, que surgiu a partir de reivindicações pela codificação dos direitos humanos ao longo da história em face da necessidade da afirmação das pessoas em relação aos abusos cometidos por parte dos Estados. Após a Segunda Guerra, com os horrores ocasionados pelo holocausto, foi preciso estabelecer uma sistemática de proteção dos direitos humanos de forma universal, o que ajudou no fortalecimento do processo de internacionalização e a expansão de tais direitos. A ONU desempenha papel fundamental para promover e estimular o respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais para todos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião.
O sistema de proteção dos Direitos Humanos não pretende substituir o ordenamento jurídico interno, mas constitui forma subsidiária de efetivar tais direitos, principalmente quando houver omissão ou lacuna, bem como falha das instituições nacionais.
Como o Brasil está violando a proteção dos direitos humanos dos encarcerados e de suas famílias, a ONU teve que atuar e cobrar providências do governo brasileiro para que a situação seja alterada e que não ocorra mais no território nacional.
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