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Fabíola C Fernandes Distúrbios hemodinâmicos I Fabíola Fernandes Água corporal representa 50-70% do corpo corporal e esta distribuída : 40% intracelular 40% sólidos 20% interstício • Distúrbios hemodinâmicos são transtornos de perfusão Fabíola Fernandes Sódio: principal determinante do líquido extracelular. Regulado pela excrecção renal: (1) factor natriuretico atrial, (2) Sistema renina- angiotensinarenin–angiotensin; (3) sistema nervoso simpatico Forças de Starling Definição: acúmulo anormal de líquidos nos espaços intercelulares, tecidos ou cavidades corporais. Tipos de edema -inflamatório exsudato (líquido rico em proteínas. D > 1012 ) -não inflamatório transudato (líquido sem proteínas D < 1012 ) -generalizado anasarca -localizado hidrotórax, hidropericárdio, ascite +tecidos subcutâneos, cérebro e pulmões Fabíola Fernandes Edema Fabíola Fernandes Caso clínico Jovem com crise de asma que morre na admissão ao hospital. Que órgão esta representado na imagem 1. Descreva o que observa nas imagens 1 e 2. Qual o provável mecanismo? Edema cerebral Fabíola Fernandes Fabíola Fernandes * Fabíola Fernandes 1. Hiperemia • Definição: Excesso de sangue em um tecido. 1. hiperemia activa • Aumento de sangue arterial num órgão • Mecanismo: dilatação arterial e aumento de influxo de sangue vermelho ex. rubor, inflamação (histamina, bradicinina), Fabíola Fernandes Hiperemia Fabíola Fernandes 2. hiperemia passiva ou congestão Acumulo de sangue venosos num órgão mecanismo: impedimento à saída de sangue através das vias venosas vermelho escuro (cianose). Fabíola Fernandes • Septos fibrosos • Macrófagos com hemossiderina (células da insuficiênica cardíaca) Induração parda (castanha) * Congestão do pulmão • Edema alveolar • Hemorragia alveolar Fabíola Fernandes Congestão do fígado Congestão do fígado Fabíola Fernandes causas: pericardite constritiva, estenose tricúspida Veia centrolobular dilatad Sinusóides distendidos Atrofia e necrose dos hepatócitos centrilobulares, Fibrose centrilobular Inicio da esteatose Cirrose cardíaca Definição: Extravasão de sangue do compartimento vascular por rotura de um vaso Fabíola Fernandes * Mecanismo: I. Rotura de um vaso II. Alterações na permeabilidade vascular: Neurogénica, hipoxia, fármacos, avitaminose C, hemorragias agónicas III. Trombocitopenia: Alterações plaquetárias Lesão endotelial Hemorragia Fabíola Fernandes Externa saída a exterior Interna dentro num tecido hematoma nas cavidades hemopericárdio, hematocelo Petéquia 1-2 mm Púrpura hemorragia superficial difusa na pele ≥ 3mm Equimose hemorragia superficial maior na pele > 1 cm (contusão) • hemácias extravasadas são fagocitadas e degradadas por macrófagos; • conversão enzimática de hemoglobina (cor vermelho-azulada) em bilirrubina (cor azul-esverdeada) e, eventualmente, em hemossiderina (dourado-amarronzada). Consequências da hemorragia • Choque hemorrágico • Anemia ferropriva (deficiência e ferro) Fabíola Fernandes Fabíola Fernandes Fabíola Fernandes Hemostasia o processo de coagulação sanguínea que impede o sangramento excessivo após um dano ao vaso sanguíneo Mantém o sangue líquido e forma o tampão hemostático Hemostasia Fabíola Fernandes A. após lesão vascular, fatores neuro- humorais locais induzem vasoconstrição transitória B. Plaquetas ligam os receptores de glicoproteína ib (Gpib) ao fator de von Willebrand (fvW) na MEC exposta As plaquetas sofrendo alteração de forma e liberação de grânulos ( ADP e TxA2 induzem a agregação plaquetária) tampão hemostático primário Hemostasia Fabíola Fernandes C. Fator tecidual e fosfolipídeos plaquetários activam a cascata de coagulação: polimerização de fibrina, “cimentando” as plaquetas em um tampão hemostático secundário D.Limitação do processo hemostático • ativador de plasminogênio (t- PA) protease que cliva plasminogênio para plasmina; esta, por sua vez, cliva a fibrina para degradar os trombos (fibrinólise) • trombomodulina: interfere na cascata de coagulação Trombo • Def. agregado de sangue coagulado contendo plaquetas, fibrina e elementos celulares encarcerados dentro do lúmen do vaso/cavidade. • resulta da activação inadequada dos processos hemostáticos normais. Fabíola Fernandes Diferença entre trombo e coagulo pós- morte Fabíola Fernandes Trombo Coágulo In vivo Pós-morte Lesão na parede vascular Sem lesão na parede vascular Aderido a parede Não aderido a parede Duro, não elástico Elástico Patogénese da trombose TRIADA DE VIRCHOW Fabíola Fernandes I -Lesão endotelial • O endotélio disfuncional: elabora maiores quantidades de fatores pró-coagulantes (p. ex., moléculas de adesão plaquetária, fator tecidual, PAI) e sintetiza menores quantidades de moléculas anticoagulantes (p. ex., trombomodulina, PGI2, t-PA) É activada a cascata de coagulação por via extrínseca e se forma fibrina Fabíola Fernandes Causas: lesões traumáticas /queimaduras inflamatórias (tabaco, arterites, flebites) placas de ateromas ulceradas lesão endocárdia, miocardites, próteses valvulares Anoxia Toxinas: E.coli A. Turbulências perda do fluxo laminar ex. Zonas de lesão vascular (placas ateromatosas complicadas), alteração do diâmetro do vasos (aneurisma), estenose mitral, fibrilação auricular, (trombos cardíacos e arteriais) B. Estase venosa Ex. Imobilizaçao prolongada, insuficiência cardíaca, choqueveias varicosas, anemia das células falciformes Fabíola Fernandes * II - Alterações do fluxo sanguíneo promovem a ativação das células endoteliais e aumentam a atividade pró-coagulante, Fabíola Fernandes III –Estados hipercoaguláveia Alteração das vias de coagulação que predispõe à trombose Modificadores da composição sanguínea: • Trombocitose • Policitemia • Anemia de células falciformes Características Trombo Branco (trombo arterial) Trombo vermelho (flebotrombose) Causa Lesão endotelial ou turbulência (++aterosclerose, art. coronárias, cerebrais, mesentéricas, renais e das pernas ) Lentificação do fluxo Tipo de vaso Artérias veias Obstrução vascular Não Sim Aderidos a parede Sim Pouco Aspecto Rugoso Linhas de Zahn (camadas de plaquetas e fibrinas pálidas com camadas ricas em hemácias mais escuras) Brilhante Direcção do crescimento A favor da corrente Contracorrente Componentes Plaquetas, GB e fibrina Plaquetas, GB, GV e fibrina Morfologia dos trombos Morfologia dos trombos Fabíola Fernandes C. Trombos murais (coração) Resultam de: o contracção anormal: ex.arritmias, miocardiopatia dilatada ou infarto do miocárdio) o lesão endomiocárdica: miocardite, trauma de cateter • Forma-se nas veias danificados do coração • São oclusivos (coagulação rápida) • Crescem contracorrente • Cor rojo Fabíola Fernandes Fabíola Fernandes D. Trombo hialino Forma-se nos capilares Componentes: plaquetas e fibrina (são brancos) Causas: choque, infecções (difteria), veneno de cobra E. Trombos nas válvulas cardíacas vegetações bactérias ou fungos,não-bacteriana Fabíola Fernandes EVOLUÇÃO DOS TROMBOS 1.Disolução (resolução; trombolise) Processos fibrinolíticos 2.Organização: a. epitelização; b. recanalização endotelização (novos lumen) c. fibrose 3.Propagação Crescem e ocluem o vaso 4.Fragmentação Produzem êmbolos Fabíola Fernandes trombo recanalizado Fabíola Fernandes • Continua…..
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