AULA 1 _APRESENTAÇÃO DISCIPLINA

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RECREAÇAO
Prof. Ms Marcio Fazolin
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OBJETIVO DA DISCIPLINA
Compreender a importância da Recreação para o desenvolvimento humano nos ambientes de Educação formal e não formal por meio de atividades lúdicas para diferentes grupos.
Entender e valorizar a importância do profissional de Educação Física no contexto da Recreação e do Lazer.
Conhecer as características e motivações das diferentes faixas etárias e grupos sociais.
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OBJETIVO DA DISCIPLINA
Compreender a atividade lúdica como um meio de educação.
Elaborar planos de ação que atendam às necessidades educacionais, por meio de atividades lúdicas,
Colaborar nos projetos interdisciplinares da Escola de forma criativa, atual e inovadora.
Conduzir atividades lúdicas de forma competente, atendendo aos objetivos propostos.
Desenvolver trabalhos em grupo de forma cooperativa, solidária e ética.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I - Estudos sobre o Lazer
História 
Funções e definições 
Classificação das atividades de lazer 
Políticas Públicas: tempo, espaço e suporte institucional.
Papel do profissional de Educação Física no Lazer
 
Unidade II - Atividades Lúdicas = Recreação
 O jogo: brinquedo, brincadeira, desafio, competição.
 Recreação como meio:
	Na socialização e integração das pessoas – da criança ao idoso
	Na alfabetização e desenvolvimento cultural das pessoas – da criança ao idoso
	No desenvolvimento psicomotor – da criança ao idoso
 O Recreador como agente do Lazer
 
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade III -Organização de atividades Recreativas
Jogos tradicionais infantis
Jogos cooperativos e de socialização
Jogos de estafeta
Jogos pré-desportivos
Gincana de circuito lúdico
Gincana de solicitações
Caça ao tesouro
Matroginástica
Oficina de brinquedos e jogos
Jogos de tabuleiro
Brinquedotecas 
Colônia de Férias: Day camp, Acantonamentos, Acampamentos
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AVALIAÇÃO
Prova escrita como forma de sintetizar os conteúdos discutidos no bimestre. 
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAVALLARI, Vânia Maria (Org.) – Recreação em Ação – São Paulo: Ícone, 2006.
KISHIMOTO, T. M. (Org.) Jogo, brinquedo, brincadeira e a Educação. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2001 
FRIEDMANN, Adriana. Brincar: crescer e aprender – O resgate do jogo infantil – 1ª edição. São Paulo: Moderna, 1997.
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PLATÃO – 350 A.C
	Ensinava matemática às crianças em forma de jogo e preconizava que os primeiros anos da criança deveriam ser ocupados com jogos educativos.
HISTÓRIA DOS JOGOS E LAZER
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL;
1908 FORD TAYLOR;
Jogos e Lazer não são termos novos; 
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MIGRAÇÃO DO CAMPO PARA A CIDADE
Jogos e Lazer não são termos novos; 
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FORD percebe o êxodo rural
Pessoas ficam mais tempo na cidade
Gastam $$ nas cidades.
Vinda de imigrantes de outros países se instalam nos grandes centros urbanos
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Agricultores e imigrantes contraem dívidas;
Ficam presos a essas dívidas;
São obrigados a trabalhar para pagar;
Geram novas dívidas;
Causando a alienação do trabalho;
Sem opção e sem voz ativa.
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Início do sistema de produção em série nas fábricas
Trabalhador fica preso à fábrica
Criam zonas de moradias – modelo – Bosch, Ypê; 3M
Trabalhador começa a se organizar dentro da fábrica
Sindicatos; reinvidicação dos direitos
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Saem das fábricas e se reúnem em bares;
Menos horas de trabalho;
Melhor condição de trabalho;
Mais horas para o lazer e ócio;
Lazer dentro das fábricas;
Fábrica se preocupa com o trabalhador;
Lado social e familiar do trabalhador.
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PIAGET - 1962 
Diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança, sendo, por isso, indispensável à prática educativa.
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HUIZINGA - 1980
 “ uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e de espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e de alegria e de uma consciência de ser diferente da ‘vida quotidiana’”
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 Denomina-se jogo, as situações como disputar uma partida de xadrez, um gato que empurra uma bola de lã, uma criança brincando de boneca.
						(Kishimoto)
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O JOGO É UMA FUNÇÃO DA VIDA, MAS NÃO É PASSÍVEL DE DEFINIÇÃO EXATA EM TERMOS LÓGICOS, BIOLÓGICOS OU ESTÉTICOS (HUIZINGA)
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O JOGO É UM ATIVIDADE DESLIGADA DE TODO E QUALQUER INTERESSE MATERIAL; NÃO SE OBTEM QUALQUER LUCRO, PRATICADA DENTRO DE LIMITES TEMPORAIS E ESPACIAIS PRÓPRIOS, SEGUNDO UMA CERTA ORDEM E CERTAS REGRAS
(HUIZINGA)
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O jogo aponta para um sentido;
Está ligado à fantasia, imaginação da realidade;
É voluntário. Quando sujeito a ordens, passa a ser uma imitação forçada;
Lida com prazer e é supérfluo;
Nunca constitui uma tarefa.
JOGO (HUIZINGA)
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Somente é obrigação quando ligado a uma função sociocultural. Ritual, culto, esporte;
É instável. Pode mudar as regras;
É a luta por alguma coisa ou a representação de alguma coisa.
JOGO (HUIZINGA)
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Definição de Jogo
Dificuldade para se chegar a uma definição de jogo;
De3correncia da grande variedade de fenômenos que caracterizam o jogo;
Fenômenos que são considerados como jogo.
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CARACTERÍSTICAS DO JOGO 
É desinteressado – não se faz por um único interesse, como obrigação; se faz por fazer, por jogar.
Objetiva uma satisfação que consiste na 
 própria realização;
É uma evasão da vida real – é a não literalidade: o boneco ser o amigo invisível da criança. 
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CARACTERÍSTICAS DO JOGO 
Tem início e fim
É um clima propício para novas investigações e soluções de problemas.
Tem regras: o desrespeito às regras desconfigura o jogo.
Livre escolha: é selecionado pela criança de forma livre; se imposto, deixa de ser jogo.
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JOGO (FREIRE)
É movido pela satisfação;
Deve ser compreendido como algo complexo;
Diferentes formas de manifestação;
Mais subjetivo do que objetivo;
Sua existência independe do jogador. Quando pára, não acaba, pode ser recomeçado de forma igual ou diferente.
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JOGO (FREIRE)
Ambiente de fantasia;
Dependendo do jogador, limite fantasia X realidade pode se romper;
Jogamos quando apenas jogamos. Totalmente imersos na ação;
Ligado à satisfação imediata;
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JOGO E ESPORTE
Esporte implica na busca pela vitória;
Isso elimina o desinteresse e a falta de seriedade do jogo;
A regulamentação e sistematização do esporte faz perder sua característica lúdica, essencial ao jogo;
O jogador profissional perde o espírito lúdico. Falta-lhe a espontaneidade.
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JOGO E ESPORTE
O termo jogo pode não ser o mais adequado ao esporte;
Esporte não é totalmente jogo, nem totalmente seriedade;
Para vencer e receber recompensas, o atleta deve viver intensamente e integralmente o jogo. O objetivo externo é secundário no momento da disputa.
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Pirâmide: um jogo dirigido para crianças de educação infantil pode ser aplicado para um público adulto, mas o inverso não é possível;
Tonificação: Cada grupo envolvido no jogo acaba por interferir no mesmo, com sua característica própria. Isso deve ser respeitado pelo mediador;
PRINCÍPIOS DE JOGOS EM RECREAÇÃO (MARIOTTI)
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Afetividade: Quem viveu com intensidade um experiência recreativa quer repeti-la. Nesse campo não deve haver distinção ou diferenciação pessoal.
DEVE-SE ACABAR COM A BRINCADEIRA ANTES QUE ELA TERMINE!!!!
PRINCÍPIOS DE JOGOS EM RECREAÇÃO
(MARIOTTI)
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JOGOS COOPERATIVOS
Negam a competição;
Aplicam objetivos comuns ao grupo;
Oposição se dá em relação à tarefa a ser realizada;
Pregam valores ligados à aceitação e valorização de capacidades individuais e ações coletivas.
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BRINCADEIRA
Componente do jogo. Busca da diversão, satisfação, prazer e felicidade;
Exige regras, porém flexíveis
Podeser ou não sistematizada;
Tem significados;
Ligada à fantasia e quebra da seriedade.
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JOGOS
COMO E POR QUE UTILIZÁ-LOS NA ESCOLA !
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OS JOGOS
JOGO
JOGADO DESDE OS TEMPOS MAIS REMOTOS
É UMA CRIAÇÃO HUMANA
NÃO FOI INVENTADO PELA ESCOLA
ELA NÃO SE APROPRIA DELE
APENAS FAZ USO DELE
APARECE EM TODAS AS FASES DO HOMEM E EM CADA UMA DELAS, COM CARACTERÍSTICA PRÓPRIA
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PORQUE O HOMEM JOGA?
PARA ENCONTRAR A SI MESMO
PARA ACHAR RESPOSTAS ÀS SUAS PERGUNTAS
PARA DIVERSÃO E INTERAÇÃO
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JOGO
Há algo mais importante do que a simples diversão e interação.
Ojogo revela uma lógica diferente da racional . 
Revela uma lógica da subjetividade, tão necessária para a estruturação da personalidade humana, quanto a lógica formal das estruturas cognitivas.
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JOGO
Carga psicológica - revela a personalidade do jogador.( a pessoa vai se conhecendo enquanto joga ).
Carga antropológica - faz parte da criação cultural de um povo ( resgate e identificação com a cultura ).
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CONSTRUTIVISMO
É uma filosofia;
Defende a idéia de desenvolvimento humano a partir das ações que o sujeito exerce sobre o ambiente;
Ações que possibilitam processos mentais fundamentais para a estruturação da inteligência humana 
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JOGO CONSTRUTIVISTA
Pressupõe uma ação do indivíduo sobre a realidade. 
É uma ação carregada de simbolismo, que dá sentido à própria ação, reforça a motivação e possibilita a criação de novas ações. 
A escola construtivista utiliza o jogo dando-lhe a dimensão necessária no processo ensino-aprendizagem. 
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Piaget - Grande Teórico do Construtivismo
Dedicou-se a estudar os jogos;
Estabelece uma classificação deles de acordo com a evolução das estruturas mentais;
As delimitações etárias estão, logicamente, sujeitas à alterações em função das diferenças individuais.
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TIPOS DE JOGOS
JOGOS DE EXERCÍCIO - 0 A 2 anos- sensório-motor
JOGOS SIMBÓLICOS - 2 A 7 anos - pré-operatório
JOGOS DE REGRAS - a partir de 7 anos
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CARACTERÍSTICAS
A fase seguinte não substitui, nem mata a fase anterior;
A fase seguinte incorpora as fases que já se passaram;
O todo, vira parte do nível seguinte;
O prazer lúdico não é substituído pelo simbólico, porque se for morto não tem o simbólico num sentido legal.
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JOGOS DE EXERCÍCIO
A principal característica da ação exercida pela criança no período sensório motor é a satisfação de suas necessidades. 
Pouco a pouco ela vai ampliando seus esquemas;
Adquiri cada vez mais a possibilidade de garantir prazer por intermédio de suas ações. 
Ação gera prazer;
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JOGOS DE EXERCÍCIO
O prazer é que traz significado para a ação. EX: 
Sugar não apenas para sobreviver, mas pelo prazer de mamar
Chupar chupeta
Engatinhar, andar,...
Entrem-se com suas mãos e pés, num verdadeiro jogo de descoberta corporal.
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JOGOS DE EXERCÍCIO
Piaget concluiu a partir dessas condutas:
havia um objetivo na repetição incessante das mesmas ações;
divertir e servir como instrumento de realização de um prazer em fazer funcionar, exercitar, estruturas já aprendidas. 
dava à criança um sentimento de eficácia e poder.
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JOGOS DE EXERCÍCIO
Não deixamos de jogar enquanto adultos;
Utilizamos jogos de exercício, necessários á formação de esquemas de ação necessários ao nosso desempenho;
O jogo de exercício não objetiva a aprendizagem em si, mas a formação de esquemas de ação, de condutas, de automatismo;
A repetição de ações já interiorizadas fica cansativa e chata, se feitas sem um fim.
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JOGOS SIMBÓLICOS
Predomina dos 2 aos 7 anos de idade, ou seja, no período pré-operatório.
Encontrar o mesmo prazer que tinha no jogo de exercício, mas lida agora, com símbolos.
A criança já estruturou sua função simbólica, produzindo imagens mentais;
Já domina a linguagem falada, que lhe possibilita usar símbolos para substituir os objetos.
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JOGOS SIMBÓLICOS
Época do “ faz de conta “, da representação,do teatro.
Das histórias, nos quais uma coisa simboliza outra : 
um pedaço de pau “ vira “ cavalo; 
vestir uma capa transforma em super-homem; 
representar o papel de mãe ao brincar de bonecas. 
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JOGOS SIMBÓLICOS
Características: 
liberdade total de regras - a não ser aquelas criadas pela própria criança
desenvolve a imaginação e a fantasia
ausência de objetivo ( brincar pelo prazer de brincar )
ausência de uma lógica da realidade
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JOGOS SIMBÓLICOS
Características:
assimilação da realidade ao “ eu “ ( a criança adapta a realidade a seus desejos .EX: se presencia uma briga entre os pais, vai brincar de casinha e resolve o conflito por meio dos bonecos
Vivencia aspectos da realidade enquanto joga. EX: a vinda de um irmão, irmã. 
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JOGOS SIMBÓLICOS
Características:
Lida com situações que deseja ( ser um super-homem), penosas ( separação dos pais ).
Ela pode fazer tudo isso, sem riscos, porque nada é real, tudo é fictício.
Sofre modificações á proporção que a criança vai progredindo em seu desenvolvimento, rumo à intuição e à operação:
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JOGOS DE REGRAS
DEFINIÇÃO:
momento de experimentação humana, onde as modificações ocorridas na criança encontram a reversão do pensar operatório concreto.
o pleno prazer do exercício, o lúdico presente no campo semântico do simbólico, a certeza da compreensão de categorias de tempo/espaço, as limitações impostas pelas regras caracterizam espaços de transição à vida adulta.
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JOGOS DE REGRAS
Com os jogos de regras existe o movimento da consciência de uma determinada “situação-problema”, a busca competitiva de encontrar uma possível saída para resolver esta situação e, quando se encontra a solução, a recompensa por ter conseguido tal façanha.
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JOGOS DE REGRAS
CARACTERÍSTICAS:
Regras antes, durante e depois do jogar;
Que servem aqui como construção de prováveis recompensas ou penalidades para quem não cumprir o que foi/é estabelecido
Ao exercitar em seu convívio cotidiano os jogos de regras as crianças “assimilam a necessidade de cumprimento das leis da sociedade e das leis morais da vida.
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JOGOS DE REGRAS
É necessário portanto:
que haja um objetivo claro a ser alcançado
que existam regras dispondo sobre este objetivo
que existam intenções opostas dos competidores
que haja a possibilidade de cada competidor levantar estratégias de ação.
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JOGOS DE REGRAS
Podemos afirmar, então, que possuem relevância para que determinadas formas de conduta, convenções sociais, valores e perspectivas de viver, são consideradas como necessárias a uma determinada cultura.
Daí também poder concluir que o jogar é possibilidade de criação de diferentes tipos de conflitos internos.
Nesses conflitos, encontramos caminhos diversificados para atingir metas, objetivos. 
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JOGOS DE REGRAS
“estratégias de ação, a tomada de decisão, a análise dos erros, lidar com perdas e ganhos, replanejar as jogadas em função dos movimentos do adversário, tudo isso é fundamental para o desenvolvimento do raciocínio, das estruturas cognitivas dos sujeitos.” (PIAGET)
E assim sendo, valorizar o tempo/espaço de jogar de cada um de nós, sabendo-se agente facilitador fundamental para nossa própria evolução como aprendentes.