Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
U N I DADE I I Respiraçâo 1. Um homem sadio de 45 anos de idade está lendo o jor nal. Quais dos seguintes músculos estáo sendo usados na respirado tranquila? A) Diafragma e intercostais externos B) Diafragma e intercostais internos C) Apenas o diafragma D) Intercostais internos e reto do abdome E) Escalenos F) Músculos esternocleidomastóideos 2. Um estudante de medicina sadio de 25 anos de idade participa de urna corrida beneficente de 10 km para a American Heart Association. Quais dos seguintes mús culos o aluno usa (contrai) durante a expirado? A) Diafragma e intercostais externos B) Diafragma e intercostais internos C) Apenas o diafragma D) Intercostais internos e reto do abdome E) Escalenos F) Músculos esternocleidomastóideos 3. A pressáo pleural de urna mulher normal de 56 anos de idade é de aproximadamente -5 cm H20 em condi<;óes de repouso imediatamente antes da inspirado a capacidade residual funcional). Qual é a pressáo pleural (em cm H20 ) durante a inspirado? A) +1 B) +4 C) 0 D) -3 E) -7 4. A pressáo alveolar de urna mulher normal de 77 anos de idade é de aproximadamente 1 cm H20 durante a expi rado. Qual é a pressáo alveolar durante a inspirado (em cm H20)? A) +0,5 B) + 1 C) +2 D) 0 E) -1 F) -5 5. Um homem inspira 1.000 mL de um espirómetro. As pressées intrapleurais eram de - 4 cm H20 antes da inspirado e de -1 2 cm H20 ao final da inspirado. Qual é a complacéncia pulmonar? A) 50 mL/cm H20 B) 100 mL/cm H20 C) 125 mL/cm H20 D) 150 mL/cm H20 E) 250 mL/cm H20 6. O diagrama abaixo mostra très curvas de complacéncia diferentes (S, T e U) de pulmoes isolados submetidos a diversas pressées transpulmonares. Qual das seguintes opçôes melhor descreve as complacéncias relativas para as très curvas? A) S < T < U B) S < T > U C) S = T = U D) S > T < U E) S > T > U 7. Um pulmáo ventilado com líquido comparado a um pulmáo ventilado com gás A) tem urna resistència de via respiratoria reduzida B) tem um volume residual maior C) tem urna histerese mais pronunciada D) é mais compiacente E) requer pressòes maiores para insuflar 113 8. Urna mulher de 22 anos de idade tem urna complacén- cia pulmonar de 0,2 L/cm H20 e urna pressáo pleural de - 4 cm H20 . Qual é a pressáo pleural (em cm H20 ) quando a mulher inalar 1,0 L de ar? A) -6 B) -7 C) -8 D) -9 E) -1 0 9. Um bebé prematuro tem deficiéncia de surfactante. Sem surfactante, muitos dos alvéolos colapsam ao final de cada expirado, o que, por sua vez, leva á insuficiéncia pulmonar. Qual das seguintes séries de mudanzas estáo presentes no bebé prematuro comparado a um bebé normal? UNIDADE Vil Respiragáo Tensáo superficial alveolar Complacéncia pulmonar A) Diminuida Diminuida B) Diminuida Aumentada C) Diminuida Sem mudanzas D) Aumentada Diminuida E) Aumentada Aumentada F) Aumentada Sem mudanzas G) Sem mudanzas Sem mudanzas 10. Um paciente tem um espado morto de 150 cidade residual funcional de 3 L, volume corrente de 650 mL, volume de reserva expiratória de 1,5 L, capa- cidade pulmonar total de 8 L e frequéncia respiratoria de 15 incursóes respiratorias por minuto. Qual é o volume residual? A) 500 mL B) 1.000 mL C) 1.500 mL D) 2.500 mL E) 6.500 mL Perguntas 11 e 12 11. Um homem de 27 anos de idade está respirando tran quilamente. Ele entáo inala o máximo possível de ar e exala o máximo que consegue, produzindo o espiro- grama mostrado na figura anterior. Qual é o seu vo lume de reserva expiratória (em litros)? A) 2,0 B) 2,5 C) 3,0 D) 3,5 E) 4,0 F) 5,0 12. Urna mulher de 22 anos de idade inala o máximo de ar possível e exala o máximo de ar que consegue, produ zindo o espirograma mostrado na figura anterior. Um volume residual de 1,0 L foi determinado usando a técnica de dilui^áo com hélio. Qual é a sua capacidade residual funcional (em litros)? A) 2,0 B) 2,5 C) 3,0 D) 3,5 E) 4,0 F) 5,0 13. Os diversos volumes e capacidades pulmonares in- cluem volume pulmonar total (VPT), capacidade vital (CV), capacidade inspiratória (CI), volume corrente (VC), capacidade expiratória (CE), volume de reserva expiratória (VRE), volume de reserva inspiratória (VRI), capacidade residual funcional (CRF) e volume residual (VR). Quais dos seguintes volumes e capacida des pulmonares podem ser medidos usando espirome- tria direta sem outros métodos adicionáis? VPT VC CI VC CE VRE VRI CRF VR A) Náo Náo Sim Náo Sim Náo Sim Náo Náo B) Náo Sim Sim Sim Sim Sim Sim Náo Náo C) Náo Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Náo D) Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Náo Sim E) Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim 14. Um paciente tem um espado morto de 150 mL, capa- cidade residual funcional de 3 L, volume corrente de 650 mL, volume de reserva expiratória de 1,5 L, capa cidade pulmonar total de 8 L e frequéncia respiratoria de 15 respira<;óes/min. Qual é a ventilado alveolar? A) 5 L/min B) 7,5 L/min C) 6,0 L/min D) 9,0 L/min 15. No final da inala^áo, com a glote aberta, a pressáo pleural é A) maior que a pressáo atmosférica B) igual a pressáo atmosférica C) menor que a pressáo atmosférica D) igual a pressáo alveolar E) maior que a pressáo alveolar 114 16. Um experimento é conduzido em dois individuos (su- jeitos T e V) com volumes correntes (1.000 mL), volu- mes de espado morto (200 mL) e frequéncias ventilató- rias (20 respirares por minuto) idénticos. O sujeito T dobra seu volume corrente e reduz sua frequéncia ven- tilatória em 50%. O sujeito V dobra sua frequéncia ventilatória e reduz seu volume corrente em 50%. Qual das seguintes op^oes descreve melhor a ventilado to tal por minuto (também denominada volume minuto) e a ventilagáo alveolar nos individuos T e V? Ventilado global por minuto Ventilado alveolar A) T < V T = V B) T < V T > V C) T = V T < V D) T = V T = V E) T = V T > V F) T > V T < V G) T > V T = V 17. Um menino sadio de 10 anos de idade respira tranqui lamente em condi<;óes de repouso. Seu volume cor rente é de 400 mL e a frequéncia respiratoria é 12/min. Qual das seguintes séries descreve melhor a ventilado das zonas pulmonares superior, mèdia e inferior neste menino? Zona superior Zona média Zona inferior A) Maior Menor Intermediària B) Maior Intermediària Menor C) Intermediària Menor Maior D) Menor Intermediària Maior E) Igual Igual Igual 18. Um homem de 34 anos de idade sofre um ferimen bala no tórax que causa pneumotórax. Qual das se guintes séries melhor descreve as mudanzas no volume pulmonar e no volume torácico neste homem compa rado ao normal? Volume pulmonar Volume torácico A) Diminuido B) Diminuido C) Diminuido D) Aumentado E) Aumentado F) Sem mudanzas Diminuido Aumentado Sem mudanzas Diminuido Aumentado Diminuido 19. A resisténcia da árvore pulmonar é táo baixa que um gradiente pressórico de água de 1 cm é suficiente para causar fluxo de ar normal em condi<;óes de repouso. Qual das seguintes estruturas geralmente tem urna resisténcia substancial durante estados de doen<;a pul monar que pode limitar a ventilado alveolar? A) Alvéolos B) Bronquíolos C) Grandes bronquios D) Pequeños bronquios E) Traqueia 20. O diagrama a seguir mostra a resisténcia das vias res piratorias pulmonares expressas em fun^áo do volume pulmonar. Qual a rela^áo que descreve melhor o pul- máo normal? UNIDADE Vil Respirado 21. As vias respiratorias tém músculo liso em suas paredes. Qual das seguintes op<;óes descreve melhor o efeito da acetilcolina e da epinefrina ñas vias respiratorias? Acetilcolina A) Constriçâo B) Constriçâo C) Constriçâo D) Dilataçâo E) Dilataçâo F) Dilataçâo G) Nenhum efeito H) Nenhum efeito Epinefrina Constriçâo Dilataçâo Nenhum efeito Constriçâo Dilataçâo Nenhum efeito Constriçâo Dilataçâo 22. Um homem de 67 anos de idade foi admitido na emer- géncia de umhospital universitàrio em virtude de dor torácica intensa. Um catéter de Swan-Ganz foi inse rido na artèria pulmonar, o baláo foi inflado e a pressáo pulmonar em cunha foi obtida. A pressáo pulmonar em cunha é usada clinicamente para monitorar qual das seguintes pressoes? A) Pressáo atrial esquerda B) Pressáo ventricular esquerda C) Pressáo diastólica da artèria pulmonar D) Pressáo sistòlica da artèria pulmonar E) Pressáo capilar pulmonar 23. Qual das seguintes séries de diferen^as descreve me lhor a hemodinàmica da circuiamo pulmonar quando comparada à circuiamo sistèmica? Fluxo Resisténcia Pressáo arterial A) Maior Maior Maior B) Maior Menor Menor C) Menor Maior Menor D) Menor Menor Menor E) Igual Maior Menor F) Igual Menor Menor 115 UN IDA DE VII UNIDADE VII Respiralo 24. Qual diagrama melhor ilustra a vasculatura pulmonar quando o débito cardíaco aumentou a urna extensáo máxima? 25. j A) B) C) D) E) Urna mulher de 30 anos de idade faz urna manobra de Valsalva cerca de 30 min depois de almófar. Qual das seguintes séries descreve melhor as mudanzas nos vo luntes sanguíneos pulmonar e sistèmico que ocorrem nesta mulher? Volume pulmonar Volume sistèmico A) Diminuí Diminuí B) Diminuí Aumenta C) Diminuí Sem mudanzas D) Aumenta Diminuí E) Aumenta Aumenta F) Aumenta Sem mudanzas G) Sem mudanzas Diminuí H) Sem mudanzas Aumenta I) Sem mudanzas Sem mudanzas 26. Um homem de 32 anos de idade dirige até Pikes Peak onde a pressào parcial de oxigènio é de 85 mmHg. Qual das seguintes op<;òes descreve melhor os efeitos de um ambiente hipóxico nas resistèncias vas culares pulmonar e sistèmica? 27. Passando de urna posi<;áo tranquila e parada para subir um lance de escadas, quais das seguintes condi<;óes estaráo presentes? Fluxo apical Fluxo basal A) t t | B) t 1 l_______ , C) 1 t________ ! D) 1 1 ---- 1 E) t F) 1 28. Um homem de 65 anos de idade com enfisema em virtude de urna historia de 34 anos de tabagismo é ad mitido ao hospital com dispneia. Com outros testes, determina-se que a pressào arterial pulmonar mèdia é de 45 mmHg em repouso. Ele encontra-se hipóxico (Po2 = 49 mmHg), hipercápnico (85 mmHg) e ligeira- mente acidótico. As mudanzas cardiovasculares e de oxigenado devem-se a qual fator? A) Aumento da Pco2 arterial B) Aumento da atividade parassimpática C) Queda da Po2 alveolar D) Queda do pH E) Queda da resisténcia pulmonar 29. Qual das seguintes interven^oes diminuirá a resistén cia do fluxo sanguíneo pulmonar? A) Inje<;ao intravenosa de norepinefrina B) Inalado até a capacidade pulmonar total C) Respirar 0 2 a 5% D) Ter um pulmao em CRF 30. Um homem de 19 anos de idade sofre urna queima- dura de espessura total em 60% de sua área de superfi cie corporal. Urna infec^ao sistèmica por Pseudomonas aeruginosa ocorre, e um edema pulmonar grave se segue 7 dias depois. Os dados coletados do paciente sao: pressào osmótica coloidal no plasma, 19 mmHg; pressào hidrostática da capilaridade pulmonar, 7 mmHg; e pressào hidrostática do líquido intersticial, 1 mmHg. Qual das seguintes séries de mudanzas ocor- reu nos pulmòes deste paciente em consequéncia da queimadura e da infec^áo subsequente? Resisténcia vascular pulmonar Resisténcia vascular sistèmica Fluxo Pressào osmótica coloidal no Permeabilidade da capilaridade A) Diminuí Diminuí linfático plasma pulmonar B) Diminuí Aumenta A) Diminuido Diminuido Diminuido C) Diminuí Sem mudanzas B) Aumento Diminuido Diminuido D) Aumenta Diminuí C) Aumento Diminuido Aumento E) Aumenta Aumenta D) Aumento Aumento Diminuido F) Aumenta Sem mudanzas E) Aumento Aumento Aumento G) Sem mudanzas Diminuí H) Sem mudanzas Aumenta I) Sem mudanzas Sem mudanzas 116 UNIDADE VII Respiraçâo 31. O volume corrente de uma pessoa normal é de 400 mL com um espaço morto de 100 mL. A frequência respi ratoria é de 12 respiraçôes/min. A pessoa é colocada no ventilador para cirurgia, e o volume corrente é de 700 com frequência de 12. Quai é a Pco2 alveolar apro ximada desta pessoa? A) 10 B) 20 C) 30 D) 40 E) 45 32. As forças que governam a difusâo de determinado gás através de uma membrana biológica incluem a dife- rença de pressâo através da membrana (AP), a área de corte transversal da membrana (A), a solubilidade do gás (S), a distância de difusâo (d) e o peso molecular do gás (PM). Quai das seguintes mudanças aumenta a di fusâo de tal gás através de uma membrana biológica? AP A S d PM A) Aumento Aumento Aumento Aumento Aumento B) Aumento Aumento Aumento Aumento Diminuiçâo C) Aumento Diminuiçâo Aumento Diminuiçâo Diminuiçâo D) Aumento Aumento Aumento Diminuiçâo Aumento E) Aumento Aumento Aumento Diminuiçâo Diminuiçâo 33. Uma pessoa com pulmóes normáis ao nivel do mar (760 mmHg ) está respirando oxigénio a 50%. Qual é a Po2 alveolar aproximada? A) 100 B) 159 C) 268 D) 330 E) 380 34. Uma crianza estava chupando balas redondas de apro ximadamente 1 a 1,5 cm de diámetro e aspirou uma délas, bloqueando seu bronquíolo esquerdo. Qual das seguintes op^oes descreverá as mudanzas que ocor- rem? P co2 alveolar Po2 alveolar do pulmâo do pulmâo Po2 arterial esquerdo esquerdo sistèmica A) î î B) î î C) i i i D) î î î E) î i i 35. Durante o exercício, a oxigenaçâo do sangue aumenta näo só em virtude do aumento da ventilaçâo alveolar, como também em funçâo da capacidade de difusâo maior da membrana respiratoria para transportar oxi génio no sangue. Qual das seguintes séries de mudan ças ocorre durante o exercício? Área superficial da membrana respiratòria Razâo ventilaçâo- perfusäo A) Diminuiçâo Melhora B) Aumento Melhora C) Aumento Sem mudanças D) Sem mudanças Melhora E) Sem mudanças Sem mudanças 36. A capacidade de difusâo de determinado gás é o vo- lume de gás que se difundirá através de uma mem brana a cada minuto para uma diferen^a de pressáo de 1 mmHg. Qual dos seguintes gases é usado com fre- quéncia para estimar a capacidade de difusáo do oxigé nio dos pulmóes? A) Dióxido de carbono B) Monóxido de carbono C) Gás cianeto D) Nitrogénio E) Oxigénio 37. Um estudante de medicina de 23 anos tem pressóes parciais de oxigénio venoso e dióxido de carbono de 40 mmHg e 45 mmHg, respectivamente. Um grupo de alvéolos nao está ventilado nesse aluno porque o muco bloqueia uma via respiratoria local. Quais as pressóes parciais de oxigénio e dióxido de carbono alveolares distais ao bloqueio de muco (em mmHg)? Dióxido de carbono Oxigénio A) 40 100 B) 40 40 C) 45 40 D) 50 50 E) 90 40 38. Um homem de 45 anos de idade está ao nivel do mar e tem uma pressáo parcial de oxigénio inspirado de 149 mmHg, pressáo parcial de nitrogénio de 563 mmHg e pressáo de vapor de água de 47 mmHg. Um pequeño tumor comprime um vaso sanguíneo pulmonar, blo queando completamente o fluxo sanguíneo de um pe queño grupo de alvéolos. Quais as pressóes parciais de oxigénio e dióxido de carbono dos alvéolos que náo estáo perfundidos (em mmHg)? Dióxido de carbono Oxigénio A) 0 0 B) 0 149 C) 40 104 D) 47 149 E) 45 149 117 UN IDA DE Vil UNIDADE VII Respiralo 39. O diagrama de 0 2-C 0 2 abaixo mostra urna linha de razào ventilalo-perfusào de um pulmào normal. Qual das seguintes op<;òes descreve melhor o efeito da queda da razào ventilalo-perfusào na Po2 e P co 2 alveolar? Pressào parcial do Pressào parcial dióxido de carbono do oxigènio A) Dim inuito B) Dim inuito C) Dim inuito D) Aumento E) Aumento Dim inuito Aumento Sem mudanzas Dim inuito Aumento 40. Em qual das seguintes condi<;6es a Po2 alveolar au menta e a P co2 alveolar diminui? A) Aumento da ventilado alveolar e metabolismo inalterado B) Diminuido da ventilado alveolar e metabolismo inalterado C) Aumento do metabolismo e ventilado alveolarinalterada D) Aumento proporcional no metabolismo e na venti lado alveolar 42. Um homem de 55 anos de idade sofre urna embolia pulmonar que bloqueia parcialmente o fluxo sanguí neo para seu pulmáo direito. Que ponto da linha de ventilado-perfusáo do diagrama de 0 2-C 0 2 corres ponde ao gás alveolar de seu pulmáo direito? A) B) C) D) E) 43. O diagrama a seguir mostra um pulmáo com um gran de shunt no qual o sangue venoso misto contorna as áreas de troca de oxigénio do pulmáo. Respirar ar am biente produz as pressóes parciais de oxigénio de monstradas no diagrama. Qual é a pressáo parcial do oxigénio do sangue arterial (em mmHg) quando a pes- soa respira oxigénio a 100% e a tensáo de oxigénio inspirado está acima de 600 mmHg? A) 40 B) 55 C) 60 D) 175 E) 200 F) 400 G) 600 Perguntas 41 e 42 41. Um homem de 67 anos de idade tem um tumor sólido que comprime a via respiratoria, obstruindo parcial mente o fluxo de ar para os alvéolos distais. Que ponto na linha de ventilado-perfusáo do diagrama de 0 2-C 0 2 corresponde ao gás alveolar desses alvéolos distais? A) B) C) D) E) 44. O diagrama a seguir mostra duas unidades pulmonares (S e T) com seus suprimentos de sangue. A unidade pulmonar S tem urna rela^áo ideal entre fluxo sanguí neo e ventilado. A unidade pulmonar T tem um fluxo sanguíneo comprometido. Qual é a rela^áo entre o es pado morto alveolar (MALV), o espado morto fisiológico (M fis) e o espado morto anatòmico (M Anat) dessas unidades pulmonares? 118 Unidade pulmonar S Unidade pulmonar T A) M fis < M anat Mpis = M anat B) M fis = M alv M fis > M alv C) M fis = M ANat M fis < M anat D) M fis = M Anat M fis > M anat E) M fis > M anat M fis < M anat 47. Urna jovem de 17 anos de idade estava andando de bicicleta sem usar capacete quando caiu e bateu a ca bera. No pronto-socorro, ela estava inconsciente e re- cebendo assisténcia ventilatória. Sua gasometria é: P a02 = 52 mmHg PaC 02 = 75 mmHg , pH = 7,15, e HCOs = 31 mM 45. Um estudante de medicina de 32 anos de idade sofre um aumento de quatro vezes no débito cardíaco em seguida ao exercício vigoroso. Qual das seguintes curvas no dia grama a seguir mais provavelmente representa as mu danzas na tensáo de oxigénio que ocorrem á medida que o sangue flui do terminal arterial para o terminal venoso dos capilares pulmonares neste aluno? Terminal arterial Terminal venoso B) C) D) E) 46. Os diagramas mostram mudanzas ñas pressóes par- ciais de oxigénio e dióxido de carbono á medida que o sangue flui do terminal arterial para o venoso dos capi lares pulmonares. Qual diagrama melhor representa a relazáo normal entre Po2 (linha vermelha) e P co2 (li- nha verde) em condizóes de repouso? A maioria do C 0 2 estava sendo transportado como A) C 0 2 ligado a proteínas plasmáticas B) C 0 2 ligado a hemoglobina C) íons bicarbonato D) Dissolvido 48. O diagrama abaixo mostra urna curva de dissociazáo de oxigénio-hemoglobina normal. Quais das opzoes seguintes sao valores aproximados da saturazáo de hemoglobina (% H b-02), pressao parcial do oxigénio (Po2) e conteúdo de oxigénio (conteúdo de 0 2) do san gue oxigenado que deixa os pulmòes e do sangue ve noso que retorna dos tecidos para os pulmòes? Sangue oxigenado Sangue venoso % Conteúdo % Conteúdo H b-02 Po2 de 0 2 H b-02 Po2 de 0 2 A) 100 104 15 80 42 16 B) 100 104 20 30 20 6 C) 100 104 20 75 40 15 D) 90 100 16 60 30 12 E) 98 140 20 75 40 15 119 UNIDADE VII Respiralo 49. A Po2 arterial é de 100 mmHg e a Pco2 arterial é de 40 mmHg . O fluxo de sangue total para todos os múscu los é de 700 mL/min. Existe urna ativa^ao simpática resultando em diminuido do fluxo sanguíneo para 350 mL/min. Qual das seguintes op^oes ocorrerá? Po2 Venosa P co2 venosa A) t ! B) ! t C) ! D) t E) t t F) ! ! G) 50. Quais dos seguintes pontos ñas figuras a seguir repre sentan! o sangue arterial em urna pessoa gravemente anémica? 51. Urna mulher de 34 anos de idade está anémica e apre senta urna concentrado de hemoglobina no sangue de 7,1 g/dL. Qual das seguintes op<;6es ocorreu nesta mu lher, comparado ao normal? Po2 Arterial Po2 venoso misto 2,3-difosfoglicerato A) Diminuida Diminuida Aumentado B) Diminuida Diminuida Normal C) Diminuida Normal Diminuido D) Aumentada Diminuida Normal E) Aumentada Aumentada Aumentado F) Aumentada Normal Diminuido G) Normal Diminuida Diminuido H) Normal Diminuida Aumentado I) Normal Normal Normal 52. Qual das seguintes curvas de dissocialo de oxigénio- hemoglobina corresponde ao sangue normal (linha vermelha) e ao sangue contendo monóxido de carbono (linha verde)? Po2 Figura 1 Figura 2 A) D D B) E E C) D E D) E D 12 0 53. Qual das seguintes curvas de dissocialo de oxigènio- hemoglobina corresponde ao sangue em condi^òes de repouso (linha cinza) e ao sangue durante o exercicio (linha preta)? 54. Qual das seguintes curvas de dissocialo de oxigènio- hemoglobina corresponde ao sangue de um adulto (li nha cinza) e de um feto (linha preta)? 56. O dióxido de carbono é transportado no sangue em estado dissolvido, na forma de ion bicarbonato e em com binalo com hemoglobina (carbamino-hemoglo- bina). Qual das seguintes op^òes melhor descreve a rela^ào quantitativa desses tres mecanismos de trans porte de dióxido de carbono no sangue venoso em condi^òes normáis (em porcentagens)? UNIDADE VII Respiralo Estado dissolvido Ion bicarbonato Carbamino- hemoglobina A) 7 70 23 B) 70 23 7 C) 23 70 7 D) 7 23 70 E) 70 7 23 F) 23 7 70 57. Um estudante de medicina de 26 anos de idade em urna dieta normal tem urna razäo de troca respiratòria de 0,8. Qual a quantidade de oxigènio e dióxido de carbono transportada entre os pulmo es e os tecidos deste aluno (em mL de gás/100 mL de sangue)? Oxigènio Dióxido de carbono A) 4 4 B) 5 3 C) 5 4 D) 5 5 E) 6 3 F) 6 4 55. Urna pessoa com anemia tem urna concentrado de hemoglobina (Hb) de 12 g/dL; Essa pessoa cometa a exercitar-se e usa 12 mL 0 2/dL. Qual é a P 0 2 do san gue venoso misto? A) 0 mmHg B) 10 mmHg C) 20 mmHg D) 40 mmHg E) 100 mmHg 58. O dióxido de carbono é transportado dos tecidos para os pulmoes predominantemente na forma de ion bi carbonato. Comparadas aos eritrocitos do sangue arte rial, qual das seguintes op^oes melhor descreve os eritrocitos do sangue venoso? Concentrado de cloreto intracelular Volume celular A) Diminuida Diminuido B) Diminuida Aumentado C) Diminuida Sem mudanzas D) Aumentada Diminuido E) Aumentada Sem mudanzas F) Aumentada Aumentado G) Sem mudanzas Diminuido H) Sem mudanzas Aumentado I) Sem mudanzas Sem mudanzas 1 2 1 UN IDA DE Vil UNIDADE VII Respiralo 59. O ritmo básico da respiralo é gerado por neurònios localizados no bulbo. Qual das seguintes estruturas li mita a durado da inspiralo e aumenta a frequència respiratòria? A) Centro apnèustico B) Grupo respiratòrio dorsal C) Núcleo do trato solitàrio D) Centro pneumotàxico E) Grupo respiratòrio ventral 60. Quando o impulso respiratòrio para aumentar a venti la lo pulmonar torna-se maior que o normal, urna sèrie especial de neurònios respiratorios que ficam inativos durante a respiralo tranquila normal tor- nam-se entào ativos, contribuindo para o impulso respiratòrio. Esses neurònios estào localizados em qual das seguintes estruturas? 63. Qual dos seguintes eventos ocorre com a in ala lo de monóxido de carbono? Po2 Alveolar Pco2 alveolar Atividade do quimiorreceptor periférico A) t B) C) i t D) i i i E) i i t F) i t 64. Qual diagrama melhor descreve a relado entre venti lado alveolar (VA) e tensáo de dióxido de carbono arterial (Pco2) quando a P co2 está agudamente alte rada em urna faixa de 35 a 75 mmHg ? A) Centro apnèustico B) Grupo respiratoriodorsal C) Núcleo do trato solitàrio D) Centro pneumotàxico E) Grupo respiratorio ventral 61. O reflexo de insuflado de Hering-Breuer é basica mente um mecanismo protetor que controla a ventila d o sob determinadas condi^oes. Qual das seguintes opdes descreve melhor o efeito desse reflexo na inspi rado e na expirado, bem como a localizado dos re ceptores de estiramento que iniciam o reflexo? D VA Localizado dos receptores de estiramento Inspirado Expirado A) Parede alveolar Sem efeito Desliga B) Parede alveolar Desliga Sem efeito A) C) Parede alveolar Liga Liga B) D) Brónquios/bronquíolos Sem efeito Desliga C) E) Brónquios/bronquíolos Desliga Sem efeito D) F) Brónquios/bronquíolos Liga Liga E) G) Parede torácica Sem efeito Desliga F) H) Parede torácica Desliga Sem efeito I) Parede torácica Liga Liga 62. Em urna festa do grémio estudantil, um rapaz de 17 anos de idade poe um saco de papel sobre a boca e inspira e expira. À medida que ele continua a respirar no saco, sua frequència respiratoria continua a aumen tar. Qual dos seguintes fenómenos é responsável pelo aumento na ventilado? Figura da Pergunta 64 C VA ------------- PC02 A) Aumento da Po2 alveolar B) Aumento da Pco2 alveolar C) Diminuido da Pco2 arterial D) Aumento do pH 1 2 2 65. Qual diagrama descreve melhor a rela^áo entre venti lado alveolar ( VA) e pressáo parcial do oxigénio (Po2) quando a Po2 está alterada agudamente em urna faixa de 0 a 160 mmHg e a Pco2 arterial e a concentrado do ion hidrogénio permanecem normáis? Figura da Pergunta 65 A) B) C) D) E) F) 66. Um homem anestesiado está respirando sem assistén- cia. Ele é entáo ventilado artificialmente por 10 min em seu volume corrente normal, mas duas vezes a sua frequéncia. Ele é ventilado com urna mistura de gases de 0 2 a 60% e N2 a 40%. A ventilado artificial é inter rompida e ele nao consegue respirar por vários minu tos. Esse episodio apneico deve-se a qual dos seguintes eventos? A) Po2 arterial elevada suprimindo a atividade dos quimiorreceptores periféricos B) Queda no pH arterial suprimindo a atividade dos quimiorreceptores periféricos C) P co2 arterial baixa, suprimindo a atividade dos quimiorreceptores centráis D) P co2 arterial elevada, suprimindo a atividade dos quimiorreceptores centráis E) P co2 arterial baixa, suprimindo a atividade dos quimiorreceptores periféricos 67. No exercício vigoroso, o consumo de oxigénio e a for m ado de dióxido de carbono podem aumentar até 20 vezes. A ventilado alveolar aumenta quase exata- mente em consonáncia com o aumento no consumo de oxigénio. Qual das seguintes opgóes descreve me lhor o que acontece com a pressáo parcial média do oxigénio (Po2), pressáo parcial do dióxido de carbono (Pco2) e pH em um atleta sadio durante o exercício vigoroso? UNIDADE Vil Respirado Po2 arterial P co2 arterial pH arterial A) Diminuí Diminuí Diminuí B) Diminuí Aumenta Diminuí C) Aumenta Diminuí Aumenta D) Aumenta Aumenta Aumenta E) Sem mudanzas Sem mudanzas Sem mudanzas 68. A ventilado alveolar aumenta várias vezes durante exercício vigoroso. Qual dos seguintes fatores mais provavelmente estimula a ventilado durante o exercí cio vigoroso? A) Impulsos colaterais de centros cerebrais superiores B) Queda do pH arterial mèdio C) Queda da Po2 arterial média D) Queda da Po2 venosa média E) Aumento da Peo2 arterial média 69. O diagrama abaixo mostra a profundidade da respira d o de um homem de 45 anos de idade que sofreu urna lesáo craniana em um acídente automobilistico. Como se chama esse padrào “crescente-decrescente” de respi rado? Profundidade da respirado Tempo A) Apneia B) Respirado de Biot C) Respirado de Cheyne-Stokes D) Hiperpneia E) Taquipneia 123 UN IDA DE Vil UNIDADE VII Respiraçâo 70. A respiralo de Cheyne-Stokes é um padrào de respi r a lo anòmalo caracterizado por um aumento graduai na profundidade respiratòria, seguido por urna queda progressiva na profundidade respiratòria que ocorre continuamente a cada minuto aproximadamente, con forme mostrado no diagrama abaixo. Quais dos se- guintes pontos de tempo (V-Z) estào associados a urna P co2 mais alta do sangue pulmonar e P co2 mais alta dos neurònios no centro respiratòrio? Profundidade da respiraçâo W Tempo Sangue pulmonar Centro respiratòrio A) V V B) V W C) w W D) X Z E) Y Z 71. Um homem de 45 anos de idade inalou o máximo de ar possivel e depois expirou com o máximo esforzó até que nào houvesse mais ar a ser expirado, produzindo a curva de fluxo-volume expiratório máximo mostrada no diagrama abaixo. Qual é a capacidade vital forjada deste homem (em litros)? B) 2,5 C) 3,5 D) 4,5 E) 5,5 F) 6,5 72. A curva de fluxo-volume expiratório máximo mos trada no diagrama abaixo é usada como urna ferra menta diagnóstica para identificar doen^as pulmona res obstrutivas e restritivas. Em qual dos seguintes pontos na curva o colapso das vias respiratorias limita o fluxo expiratório de ar máximo? Volume pulmonar (L) A) B) C) D) E) 73. As curvas de fluxo-volume expiratório máximo mos tradas no diagrama abaixo foram obtidas de um indivi duo sadio (curva cinza) e de um homem de 57 anos de idade que se queixa de falta de ar (curva preta). Qual dos seguintes distúrbios mais provavelmente está pre sente no homem? A) Asbestose B) Enfisema C) Cifose D) Escolióse E) Silicose F) Tuberculose 124 74. Um homem de 62 anos de idade queixa-se ao médico de que tem dificuldade para respirar. O diagrama abaixo mostra urna curva de fluxo-volume expiratório máximo (FVEM) do paciente (curva preta) e de um individuo normal sadio (curva cinza). Qual dos seguin- tes distúrbios melhor explica a curva FVEM do pa ciente? A) Asbestose B) Asma C) Broncoespasmo D) Enfisema E) Idade avanzada 75. A curva de fluxo-volume expiratório máximo mos trada no diagrama a seguir (linha cinza) foi obtida de um homem de 75 anos de idade que fumou 40 cigarros por dia nos últimos 60 anos. A curva de fluxo-volume cinza foi obtida do homem em repouso. Qual das se- guintes séries de mudanzas mais provavelmente se aplica a este homem? Volume, litros da capacidade pulmonar total Toleráncia ao Capacidade Volume exercício pulmonar total residual A) Diminuida B) Diminuida C) Diminuida D) Aumentada E) Normal Diminuida Aumentada Normal Aumentada Diminuida Diminuido Aumentado Normal Aumentado Diminuido UNIDADE Vil Respiraçâo 76. O diagrama acima mostra urna expira^áo forjada de urna pessoa sadia (curva X) e de urna pessoa portadora de doen^a pulmonar (curva Z). Qual é a razáo VEF^ CVF (em porcentagem) nestes individuos? Pessoa X Pessoa Z A) 80 50 B) 80 40 C) 100 80 D) 100 60 E) 90 50 F) 90 60 77. O diagrama abaixo mostra expirado es forjadas de urna pessoa com pulmoes sadios (curva X) e de um paciente (curva Z). Qual das seguintes condi(;òes mais provavel mente está presente no paciente? A) Asma B) Broncoespasmo C) Enfisema D) Idade avanzada E) Silicose Segundos 125 UN IDA DE Vil UNIDADE VII Respiraçâo 78. O diagrama abaixo mostra expirares forjadas de urna pessoa com pulmóes sadios (curva X) e de um paciente (curva Z). Qual das seguintes condi<;óes explicaria me- lhor os resultados do paciente? x\ „ Z y ^ / 0 1 2 3 4 5 6 7 Segundos A) Asbestose B) Enfisema C) Pleurite fibrótica D) Efusäo pleural E) Pneumotórax F) Silicose G) Tuberculose 79. As curvas de volume-pressäo mostradas no diagrama abaixo foram obtidas de um individuo jovem e sadio e de um paciente. Qual das seguintes condiçoes descreve melhor o que ocorre com o paciente? A) Asma B) Broncoespasmo C) Enfisema D) Idade avançada E) Silicose 80. As curvas de volume-pressáo mostradas aqui foram obtidas de umindividuo normal e de um paciente portador de urna doen<;a pulmonar. Qual das seguin tes anormalidades mais provavelmente acomete o pa ciente? A) Asbestose B) Enfisema C) Obstruçâo mitral D) Doença cardíaca reumática E) Silicose F) Tuberculose 81. Um estudante de medicina de 34 anos de idade géra as curvas de fluxo-volume mostradas no diagrama abaixo. A curva W é urna curva de fluxo-volume expiratório máximo normal gerada quando o aluno estava sadio. Quai das seguintes condiçoes melhor explicaria a curva X? A) Crise de asma B) Aspiraçâo de um pedaço de carne na traqueia C) Exercicio pesado D) Exercicio leve E) Respiraçâo normal em repouso F) Pneumonía G) Tuberculose 126 82. Um homem de 78 anos de idade que fumou 60 cigar ros por dia durante 55 anos queixa-se de falta de ar. O paciente foi diagnosticado com enfisema pulmonar crónico. Qual das seguintes séries de mudanzas está presente neste homem, comparado a um nao tabagista sadio? Complacéncia Recolhimento Capacidade pulmonar elástico pulmonar pulmonar total 84. Considerando-se um bebé prematuro com síndrome de angústia respiratoria e um bebé normal nascido a termo, como a complacéncia pulmonar e os níveis de surfactantes se comparam? UNIDADE Vil Respirado Complacéncia no bebé prematuro comparada à de um bebé nascido a termo Surfactante no prematuro comparado ao de um bebé nascido a termo A) Diminuida Diminuido Diminuida A) Î i B) Diminuida Diminuido Aumentada B) Î î C) Diminuida Aumentado Aumentada C) 1 i D) Aumentada Diminuido Diminuida D) 1 î E) Aumentada Diminuido Aumentada E) î F) Aumentada Aumentado Aumentada F) i 83. Um homem de 75 anos de idade trabalhou durante 85. Qual dos seguintes parámetros diminuí cinco anos em urna fábrica quando estava no inicio de sema? sua quinta década de vida. Nessa fábrica, usava-se A) P co2 alveolar amianto como isolante. O homem foi diagnosticado B) Débito cardíaco com asbestose. Qual das seguintes séries de mudanças C) Área de difusao está presente neste homem, comparado a urna pessoa com pulmöes sadios? D) Pressao da artèria pulmonar Complacéncia Recolhimento Capacidade pulmonar elástico pulmonar pulmonar total A) Diminuida B) Diminuida C) Diminuida D) Aumentada E) Aumentada F) Aumentada Diminuido Aumentado Aumentado Diminuido Diminuido Aumentado Diminuida Aumentada Diminuida Diminuida Aumentada Aumentada 86. A oxigenoterapia é mais benéfica em qual das seguin tes situares? A fun<;áo pulmonar é normal. A) Anemia B) Reten^áo de C 0 2 (DPOC) C) Intoxicado por cianeto D) Altitude elevada 87. Comparado a urna pessoa normal sadia, como a capa cidade pulmonar total e o fluxo expiratório máximo mudam em um paciente com doen<;a pulmonar restri- tiva? Capacidade pulmonar Fluxo expiratório total máximo A) Î 1 B) 1 1 C) Î Î D) 1 Î 127 UN IDA DE Vil Esta página foi intencionalmente deixada em branco RESPOSTAS 1. C) Os pulmòes conseguem expandir-se e contrair-se aumentando ou diminuindo o volume da cavidade torá cica. O volume da cavidade torácica pode ser alterado de duas maneiras: (a) o movimento descendente ou as cendente do diafragma aumenta e diminuì a extensáo da cavidade torácica; e (b) a elevado e a depressáo da caixa torácica aumentam e diminuem o diámetro anteropos terior da cavidade torácica. A respirado normal em condi^òes de repouso é feita inteiramente pelo dia fragma. O diafragma se contrai causando inspirado e relaxa causando expirado. Os outros músculos listados na pergunta elevam ou deprimem a caixa torácica e sao usados durante a respirado intensa associada ao exercí- cio bem como em anomalías respiratorias caracteriza das por esforzó respiratorio excessivo. TFM12 465-466 2. D) A co n tra jo dos músculos intercostais internos e retos abdominais empurra a caixa torácica para baixo durante a expirado. O reto abdominal e outros múscu los abdominais comprimem os conteúdos abdominais para cima na dire^áo do diafragma, o que também ajuda a eliminar o ar dos pulmòes. O diafragma relaxa durante a expirado. Os músculos intercostais externos, esterno- cleidomastóideos e escalenos aumentam o diámetro da cavidade torácica durante o exercício e, assim, assistem na inspiralo, mas somente o diafragma é necessàrio para a inspiralo durante a respirado tranquila. TFM12 465-466 3. E) A pressáo pleural (ás vezes denominada pressáo in trapleural) é a pressáo do líquido no espado estreito en tre a pleura visceral dos pulmòes e a pleura parietal da parede torácica. A pressáo pleural está normalmente em torno de -5 cm H20 imediatamente antes da inspirado (Le., na capacidade residual funcional, CRF) quando todos os músculos respiratorios estáo relaxados. Du rante a inspirado, o volume da cavidade torácica au menta e a pressáo pleural torna-se mais negativa. A pressáo pleural atinge em mèdia -7 ,5 cm H20 imediata mente antes da expirado quando os pulmòes estáo to talmente expandidos. A pressáo pleural entào volta ao seu valor de repouso de -5 cm H20 à medida que o diafragma relaxa e o volume pulmonar volta à CRF. Por tanto, a pressáo intrapleural é sempre subatmosférica sob condi^oes normáis, variando entre -5 e -7 ,5 cm H20 durante a respirado tranquila. TFM12 466 4. E) A pressáo alveolar é a pressáo do ar dentro dos alvéo los pulmonares. Quando a glote está aberta e nenhum ar está fluindo de/para os pulmôes, as pressées em todas as partes da árvore respiratoria sao iguais e zéro. A ex- pansáo da cavidade torácica durante a inspiraçâo faz com que a pressáo alveolar torne-se subatmosférica, fi- cando, em média, -1 cm H20 durante a respiraçâo tranquila, o que cria um gradiente pressórico de -1 cm H20 para o ar mover-se para os pulmôes. A contraçâo da cavidade torácica durante a expiraçâo faz com que a pressáo alveolar atinja um valor positivo em torno de +1 cm H20 , o que mais urna vez cria um gradiente pressó rico de +1 cm H20 para o ar mover-se para fora dos pulmôes. As pressées alveolares tornam-se mais negati vas durante a inspiraçâo e mais positivas durante a expi raçâo na respiraçâo intensa associada ao exercício, bem como durante vários estados patológicos. TFM12 466 5. C) Complacência é a mudança de volume/mudança de pressáo, calculada como 1.000 mL/ 8 cm H20 igual a 125. TFM12 467 6. E) Complacência (C) é a mudança no volume pulmonar (ÀV) que ocorre para urna determinada mudança na pressáo transpulmonar (AP), ou seja, C = ÀV/ÀP. (A pressáo transpulmonar é a diferença entre a pressáo al veolar e a pressáo pleural.) Na medida em que a compla cência é igual ao declínio da relaçâo volume-pressáo, deve ficar claro que a curva S representa a maior com placência e que a curva U representa a menor compla cência. TFM12 467 7. D) Complacência é a mudança no volume por mudança na pressáo. A complacência deve-se às “forças elásticas do tecido pulmonar e ... forças elásticas causadas pela tensáo superficial do líquido que reveste as paredes in ternas dos alvéolos”. Se urna pessoa está sendo ventilada com um líquido, entáo há urna ausência de forças elás ticas em virtude da tensáo superficial. Portanto, a com placência é menor. TFM12 467-468 8. D) Na medida em que a complacência é 0,2 L/cm H20 , é preciso que fique claro que um aumento de 1,0 L no volume causará urna queda de 5 cm H20 na pressáo pleural (1,0 L/0,2 L/cm H20 = 5,0 cm H20 ); e, na me dida em que a pressáo pleural inicial era - 4 cm H20 antes da inalaçâo, a pressáo é reduzida em 5 cm H20 (para -9 cm H20 ) quando 1,0 L de ar é inalado. TFM12 466-467 129 UN IDA DE Vil UNIDADE VII Respiralo 9. D) O surfactante forma-se relativamente tarde na vida fetal. Bebés prematuros nascidos sem quantidades ade- quadas de surfactante podemdesenvolver insuficiéncia pulmonar e morrer. Surfactante é um agente ativo su perficial que reduz muito a tensáo superficial da água que reveste os alvéolos. A água é normalmente atraída para si mesma, o que explica por que as gotas de chuva sao redondas. Ao reduzir a tensao superficial da água que reveste os alvéolos (e, assim, reduzindo a tendéncia das moléculas de água de coalescerem), o surfactante reduz o traballio de respirado (Le., menos pressáo transpulmonar é necessària para inalar um determi nado volume de ar). Na medida em que a complacén- cia é igual à mudanza no volume pulmonar para urna determinada mudanza na pressáo transpulmonar, é preciso que fique claro que a complacéncia transpul monar é menor na auséncia de surfactante. TFM12 467-468 10. C) Volume residual = CRF - VRE = 3 L - 1,5 L = 1,5 L TFM12 469-471 11. A) O volume de reserva expiratória (VRE) é o volume extramáximo de ar que pode ser expirado por expira d o vigorosa ao final de urna expirado de volume normal. O VRE é igual à diferen^a entre a capacidade residual funcional (CRF, 3 L) e o volume residual (VR, 1 L). Apesar de nem CRF nem VR poderem ser deter minados a partir de um espirograma apenas, as dife renzas relativas entre esses dois volumes ainda podem ser determinadas a partir de um espirograma e, assim, podem ser usadas para calcular o VRE. TFM12 469-471 12. C) A capacidade residual funcional (CRF) é igual ao volume de reserva expiratória (2 L) mais o volume re sidual (1,0 L). Essa é a quantidade de ar que permanece nos pulmoes no final de urna expirado normal. A CRF é considerada o volume em repouso dos pulmoes por que nenhum dos músculos respiratorios é contraído na CRF. Esse problema ilustra um ponto importante: um espirograma consegue medir mudanzas no volume pulmonar, mas nao volumes pulmonares absolutos. Assim, um único espirograma por si só nao pode ser usado para determinar o volume residual, a capacidade residual funcional ou a capacidade pulmonar total. TFM12 469-471 13. B) Um espirómetro pode ser usado para medir mu danzas no volume pulmonar, mas nao consegue deter minar o volume absoluto. O aparelho consiste em um cilindro cheio de ar invertido sobre urna cámara de água. Quando a pessoa inspira e expira, o cilindro move-se para cima e para baixo registrando as mudan zas no volume pulmonar. O espirómetro nao pode ser usado para medir o volume residual (VR) porque urna pessoa nao consegue exalar o volume de ar residual dos pulmoes no espirómetro. A capacidade residual funcional (CRF) é a quantidade de ar que resta nos pulmoes depois de urna expirazáo normal. Nao é pos- sível medir a CRF usando um espirómetro porque ele contém o VR. A capacidade pulmonar total (CPT) é a quantidade total de ar que os pulmoes conseguem manter depois de urna inspirazáo máxima. Na medida em que a CPT inclui o VR, ela nao pode ser medida usando um espirómetro. CPT, CRF e VR podem ser determinados usando o método de diluizáo com hélio ou um pletismógrafo corporal. TFM12 469-471 14. B) Ventilazáo alveolar = Frequéncia * (VT - VD) = 15/ min * (650 - 150) = 7,5 L/min. TFM12 472 15. C) A pressáo pleural durante a inalazáo é sempre infe rior á alveolar ou atmosférica. TFM12 465-466 16. E) A ventilazáo total é igual ao volume corrente (Vc) multiplicado pela frequéncia ventilatória (Freq). Venti lazáo alveolar = (Vc - VM) x Frequéncia, onde VM é o volume do espazo morto. Os dois individuos tém a mesma ventilazáo total: sujeito T, 1.000 x 10 = 10 L/ min; sujeito V, 500 x 20 = 10 L/min. Entretanto, o su jeito T tem urna ventilazáo alveolar de 18 L (ou seja, (2.000 - 200) x 10)), enquanto o sujeito V tem urna ventilazáo alveolar de apenas 12 L (ou seja, (500 - 200) x 40)). Este problema ilustra mais urna vez que o meio mais eficaz de aumentar a ventilazáo alveolar é aumen tar o volume corrente, náo a frequéncia respiratoria. TFM12 471-472 17. D) As zonas inferiores do pulmáo ventilam melhor do que as zonas superiores, e as zonas médias tém urna ventilazáo intermediária. Essas diferenzas na ventila záo regional podem ser explicadas pelas diferenzas regionais na pressáo pleural. A pressáo pleural é típica mente cerca de -1 0 cm H20 ñas regióes superiores e cerca de -2 ,5 cm H20 ñas regióes inferiores. Urna pressáo pleural menos negativa ñas regióes inferiores da cavidade torácica causa menos expansáo das zonas inferiores do pulmáo durante condizóes de repouso. Portanto, a parte mais baixa do pulmáo fica relativa mente comprimida durante o repouso, mas expande-se melhor durante a inspirazáo comparada ao ápice. TFM12 493-494 18. B) Tanto o pulmáo quanto a caixa torácica sáo elásti cos. Sob condizóes normáis, a tendéncia elástica dos pulmoes em colapsar é equilibrada exatamente pela tendéncia elástica da caixa torácica de expandir-se. Quando o ar é introduzido no espazo pleural, a pressáo pleural torna-se igual á pressáo atmosférica - a parede torácica expande e os pulmoes colapsam. TFM12 466-467 19. B) Os bronquios maiores próximos da traqueia tém a maior resisténcia ao fluxo de ar em pulmoes sadios. 130 Entretanto, em condigòes patológicas, os bronquíolos menores tém com frequéncia um papel bem maior em determinar a resistencia (a) por serem facilmente oclui dos em fungáo de seu tamanho pequeño e (b) por te- rem urna abundáncia de músculo liso em suas paredes e, portanto, contraem-se facilmente, TFM12 473 20. A) Um aumento no volume pulmonar causa redut á^o na resistencia das vias respiratorias, o que significa que o diámetro da vias respiratorias aumenta. As vias res piratorias estáo amarradas aos tecidos adjacentes, o que faz com que elas se abram quando o pulmáo se expande. Esse chamado fenòmeno de “tra<;áo radial” pode explicar por que é mais fácil para urna pessoa com doen<;a pulmonar obstrutiva respirar a volumes pulmonares acima do normal. TFM12 473, 516 21. B) O tonus do músculo liso ñas vias respiratorias está sob controle do sistema nervoso autònomo, bem como da epinefrina circulante. A inervado motora é feita pelo nervo vago. A estimulado de receptores adrenérgicos por norepinefrina e epinefrina causa bronco dilatado. A atividade parassimpática (bem como acetilcolina) causa bronco co nstri^áo. Observe que esses efeitos do sistema nervoso autònomo ñas vias respiratorias se opoem aos que ocorrem nos vasos sanguíneos periféricos. TFM12 473 22. A) Geralmente nao é praticável medir a pressáo atrial esquerda diretamente no ser humano normal porque é difícil passar um catéter através da cámara cardíaca para o àtrio esquerdo. O catéter de fluxo direcionado com um baláo na ponta (catéter de Swan-Ganz) foi desenvolvido quase 30 anos atrás para estimar a pres sáo atrial esquerda para o tratamento do infarto agudo do miocàrdio. Quando o baláo é inflado em um catéter de Swan-Ganz, a pressáo medida através do catéter, denominada pressáo em cunha, aproxima-se da pres sáo atrial esquerda pelas seguintes razoes: o fluxo san guíneo distai à ponta do catéter é interrompido em seu trajeto para o àtrio esquerdo, permitindo que a pressáo atrial esquerda seja estimada. A pressáo em cunha é na verdade poucos mmHg superior à pressáo atrial es querda, dependendo de onde o catéter é impactado, mas ainda assim permite que mudanzas na pressáo atrial esquerda sejam monitoradas em pacientes com insuficiéncia ventricular esquerda. TFM12 478 23. F) As circulares pulmonar e sistèmica recebem apro ximadamente a mesma quantidade de fluxo sanguíneo porque os pulmoes recebem todo o débito cardíaco. (Entretanto, o débito do ventrículo esquerdo é na ver dade 1 a 2% maior que do ventrículo direito porque o sangue arterial bronquico origina-se no ventrículo es querdo e o sangue venoso bronquico esvazia-se ñasveias pulmonares.) Os vasos sanguíneos pulmonares tem urna resistencia relativamente baixa, permitindo que todo o débito cardíaco atravesse-os sem aumentar demais a pressáo. A pressáo da artèria pulmonar é em mèdia 15 mmHg, o que é bem menor que a pressáo arterial sistèmica, em torno de 100 mmHg. TFM12 477-479 24. A) O fluxo sanguíneo pulmonar pode aumentar muitas vezes sem causar aumento excessivo na pressáo arterial pulmonar por duas razoes: vasos previamente fechados se abrem (recrutamento) e dilatam (distensáo). O recru- tamento e a distensáo dos vasos sanguíneos pulmonares servem para diminuir a resisténcia vascular pulmonar (e, assim, manter as pressò es sanguíneas pulmonares baixas) quando o débito cardíaco aumenta. TFM12 480 25. B) Quando urna pessoa faz urna manobra de Valsalva (forjando o ar contra glote fechada), urna pressáo alta acumula-se nos pulmoes, podendo forjar até 250 mL de sangue da circulado pulmonar para a circulado sistèmica. Os pulmoes tèm urna importante fun<;áo de reservatório de sangue, desviando automaticamente sangue para a circuiamo sistèmica como urna resposta compensatoria a hemorragias e outras condi<;òes nas quais o volume de sangue sistèmico seja muito baixo. TFM12 478 26. D) É importante que o sangue seja distribuido para aqueles segmentos dos pulmoes onde os alvéolos sáo mais bem oxigenados. Quando a pressáo parcial do oxi- génio dos alvéolos cai abaixo do normal, os vasos san guíneos adjacentes contraem-se, fazendo com que sua resisténcia aumente até cinco vezes a níveis de oxigénio extremamente baixos. Trata-se, ao contràrio, do efeito observado nos vasos sistémicos, que dilatam-se em res posta ao oxigénio baixo (Le., a resisténcia diminuí). TFM12 479 27. A) Quando a pessoa está em pé, o fluxo sanguíneo para a base do pulmáo aumenta e o fluxo de sangue para o ápice do pulmáo diminuí. Com o exercício, há um au mento paralelo no fluxo de sangue por todo o pulmáo. TFM12 479-480 28. C) A queda na Po2 alveolar causará aumento na resis téncia vascular pulmonar, levando à hipertensáo pul monar. TFM12 479 29. B) A in ala lo à VPT ou exala^ào ao volume residual aumentará a resisténcia do fluxo sanguíneo pulmonar. A hipóxia alveolar aumentará a resisténcia do fluxo sanguíneo. No pulmáo em CRF, a resisténcia pulmonar encontra-se no nivel mais baixo. TFM12 478-480 30. C) Urna infec^áo por Pseudomonas pode aumentar a permeabilidade capilar nos pulmoes e em outros locáis UNIDADE VII Respirado 131 UN IDA DE Vil UNIDADE VII Respiralo no corpo, levando a perda excessiva de proteínas plas máticas para os espatos intersticiais. Esse vazamento de proteínas plasmáticas através da vasculatura fez com que a pressáo osmótica coloidal do plasma caísse de um valor normal em torno de 28 mmHg para 19 mmHg. A pressáo hidrostática capilar permaneceu no valor normal de 7 mmHg, mas pode as vezes aumentar a níveis mais elevados, exacerbando a formado de edema. A pressáo hidrostática do líquido intersticial aumentou de um valor normal em torno de -5 cm H20 para 1 mmHg, o que tende a reduzir a perda hídrica dos capilares. O excesso de líquido nos espatos inters ticiais (edema) faz com que o fluxo linfático aumente. TFM12 481-483 31. B). A P co2 alveolar normal é 40 mmHg. A ventilado alveolar normal para essa pessoa é 3,6 L/min. No ven tilador, a ventilado alveolar é 7,2 L/min. A duplicado da ventilado alveolar resulta em urna queda na Pco2 alveolar pela metade. Assim, a P co2 seria igual a 20. TFM12 488 32. E) A lei de difusáo de Fick determina que a taxa de difusáo (D) de determinado gás através de urna mem brana biológica é proporcional a AP, A e S, e inversa mente proporcional a d e á raiz quadrada do PM do gás D a (AP x A x S) / (d x PM'2). Quanto maior o gradiente pressórico, mais rápida a difusáo. Quanto maior a área de corte transversal da membrana, maior será a quantidade total de moléculas que conseguem difundir-se através da membrana. Quanto maior a so- lubilidade do gás, maior será a quantidade de molécu las de gás disponível para difundir-se para urna deter minada diferen<;a na pressáo. Quando a distáncia da via de difusáo é menor, levará menor tempo para as moléculas se difundirem na distáncia total. Quando o peso molecular da molécula de gás é menor, a veloci- dade do movimento cinético da molécula será maior, o que também aumenta a taxa de difusáo. TFM12 486-487 33. C) Para calcular a Po2 inspirada, é preciso lembrar que o ar está umidificado quando entra no corpo. Portanto, o ar umidificado tem urna pressáo total efetiva igual á pressáo atmosférica (760) - pressáo do vapor dagua (47), o que gera urna pressáo de (760 - 47) = 713 mmHg. O oxigénio representa 50% do gás total, de modo que a pressáo parcial do oxigénio é 716 * 0,5 = 316 mmHg. Para corrigir pelo C 0 2 alveolar, é preciso subtrair a pressáo parcial de C 0 2 dividida pelo quo- ciente respiratorio (normalmente 0,8). Portanto, a Po2 alveolar = P i0 2 - (Pco2/R) = 318 - (40/0,8) = 318 - 50 = 268 mmHg. TFM12 487-489 34. E) Quando existe um bloqueio de urna via respiratoria, náo há movimento de ar fresco. Portanto, o ar nos al véolos atinge um equilibrio com o sangue arterial pul monar. Assim, a Po2 cairá de 100 para 40, a P co2 au mentará de 40 para 45 e a Po2 sistèmica cairá porque há menos cap talo de oxigénio pelos alvéolos e, por tanto, menos difusáo de 0 2 dos alvéolos. TFM12 492-493 35. B) A capacidade de difusáo de determinado gás é o volume de gás que se difundirá através de urna mem brana por minuto para urna diferen^a pressórica de 1 mmHg . A capacidade de difusáo de oxigénio é maior durante o exercício em virtude (a) da abertura de ca pilares antes fechados (recrutamento) e dilatado de capilares antes abertos (distensáo), o que aumenta a área superficial do sangue na qual o oxigénio consegue se difundir; e (b) da melhora na razáo ventilado-per- fusáo significando melhora da equiparado entre a ventilado dos alvéolos e a perfusáo dos capilares alve olares com sangue. TFM12 491-492 36. B) Náo é praticável medir a capacidade de difusáo do oxigénio diretamente porque náo é possível medir pre cisamente a pressáo parcial de oxigénio do sangue da capilaridade pulmonar. No entanto, a capacidade de difusáo do monóxido de carbono (CO) pode ser me dida corretamente porque a pressáo parcial de CO no sangue da capilaridade pulmonar é zero sob condi^oes normáis. A capacidade de difusáo de CO é entáo usada para calcular a capacidade de difusáo do oxigénio considerando-se as diferen^as no coeficiente de difu sáo entre oxigénio e CO. Saber a taxa de transferéncia de CO pela membrana respiratoria é frequentemente útil para avahar a presenta de urna possível doen<;a do parénquima pulmonar quando o espirómetro e/ou a determinado do volume pulmonar sugerem urna ca pacidade vital, um volume residual e/ou urna capaci dade pulmonar total menor. TFM12 492 37. C) Devido ao fato de o sangue que perfunde os capila res pulmonares ser sangue venoso que retorna aos pulmoes {Le., sangue venoso misto) vindo da circula d o sistèmica, é que os gases nesse sangue com os ga ses alveolares se equilibram. Portanto, quando urna via respiratoria está bloqueada, o ar alveolar se equilibra com o sangue venoso misto e as pressoes parciais dos gases tanto no sangue quanto no ar alveolar tornam-se idénticas. TFM12 492-494 38. B) O ar alveolar normalmente se equilibra com o san gue venoso misto que perfunde-os de modo que a composido do gás do ar alveolar e a do sangue da capilaridade pulmonar sáo idénticas. Quando um grupo de alvéolos náo é perfundido, a composi^áo do ar alveolar torna-se igual à composi^áo do gás inspi rado, que tem urna pressáo parcial de oxigénio de 149 mmHge pressáo parcial de dióxido de carbono em torno de 0 mmHg. TFM12 492-494 132 39. D) Urna queda na razào ventilagào-perfusào (VA/Q) está representada pelo movimento para a esquerda ao longo da linha de ventilac^ào-perfusào normal mos trada no diagrama. Sempre que VA/Q estiver abaixo do normal, haverá urna ventilalo inadequada para prover o oxigènio necessàrio para oxigenar compieta- mente o sangue que flui através dos capilares alveolares (Le., a Po2 alveolar está baixa). Portanto, urna determi nada fra^ào de sangue venoso que atravessa os capila res pulmonares nào é oxigenada. Areas mal ventiladas do pulmào também acumulam dióxido de carbono difundido para os alvéolos vindo do sangue venoso misto. O resultado de urna queda em VA/Q (movendo para a esquerda na linha de VA/Q) na Po2 e na Pco2 alveolar está mostrada no diagrama, ou seja, a Po2 di minuì e a P co2 aumenta. TFM12 492-494 40. A) A Po2 alveolar depende do gás inspirado e da Pco2 alveolar. A P co2 alveolar é um equilibrio entre a venti la lo alveolar e a produco de C 0 2. Para diminuir a Pco2 alveolar, é preciso que haja mais ventilalo alve olar em re la jo ao metabolismo. A Po2 baixa nào afe- tarà diretamente a P co2, mas pode estimular a respira l o (se a Po2 estiver suficientemente baixa), o que entào reduziria a P co2. Um metabolismo maior com ventilalo alveolar inalterada aumentará a P co2. Urna duplicalo no metabolismo com urna duplicalo na ventilalo alveolar nào terà efeito na P co2. TFM12 488-489 41. A) Quando a ventilalo està reduzida a zero (VA/Q = 0), o ar alveolar equilibra-se com o sangue venoso misto que entra no pulmào, o que faz com que a com p osito de gás do ar alveolar torne-se idèntica à do sangue. Isto ocorre no ponto A, onde a Po2 alveolar é 40 mmHg e a Pco2 alveolar é 45 mmHg, conforme mostrado no diagrama. Urna red u jo em VA/Q (cau sada pela via respiratòria parcialmente obstruida neste problema) faz com que a Po2 e a Pco2 alveolares apro- ximem-se dos valores atingidos quando VA/Q = 0. TFM12 492-494 42. E) Urna embolia pulmonar diminuì o fluxo de sangue para o pulmào afetado, fazendo com que a ventilato exceda o fluxo sanguineo. Quando a embolia bloqueia completamente todo o fluxo de sangue para urna àrea do pulmào, a com posito gasosa do ar inspirado que entra nos alvéolos equilibra-se com o sangue retido nos capilares alveolares de modo que, em pouco tempo, a com posito gasosa do ar alveolar fica idèntica à do ar inspirado. Essa situato na qual VA/Q é igual ao infi nito corresponde ao ponto E no diagrama (gás inspi rado). Um aumento em VA/Q causado pelo fluxo de sangue parcialmente obstruido neste problema faz com que Po2 e Pco2 alveolares aproximem-se dos va lores atingidos quando VA/Q = °o. TFM12 492-494 43. C) Respirar oxigénio a 100% tem um efeito limitado na Po2 arterial quando a causa da hipoxemia arterial é um shunt arterial. Entretanto, respirar oxigénio a 100% aumenta a Po2 arterial para mais de 600 mmHg em um individuo normal. Com um shunt vascular, a Po2 arte rial é determinada (a) pelo sangue capilar final alta mente oxigenado (Po2 > 600 mmHg) que atravessou porgóos ventiladas do pulmáo e (b) pelo sangue des viado que contornou as p o rtes ventiladas dos pul- móes e, assim, tem urna pressáo parcial de oxigénio igual á do sangue venoso misto (Po2 = 40 mmHg). Urna mistura dos dois sangues causa urna grande queda na Po2 porque a curva de dissocia^áo do oxigénio é exces- sivamente plana em sua faixa superior. TFM12 493-494 44. D) O espado morto anatómico (M Anat) é o ar que urna pessoa respira que preenche as vias respiratorias, po- rém nunca chega aos alvéolos. O espado morto alveolar (Malv) é o ar nos alvéolos que sao ventilados, mas nao perfundidos. O espado morto fisiológico (MFIS) é a soma de M anat e M alv MFIS = MANAT + MALV). O MALV é zero na unidade pulmomar S (a unidade pulmonar ideal) e MANAX e MFIS sao, assim, iguais um ao outro. O diagrama mostra um grupo de alvéolos com um supri- mento de sangue deficiente (unidade pulmonar T), o que significa que o MALV é substancial. Assim, MFIS é maior que MANAT ou M ^y na unidade pulmonar T. TFM12 489, 493-494 45. E) A Po2 do sangue venoso misto que entra nos capila res pulmonares está normalmente em torno de 40 mmHg , e a Po2 no terminal venoso dos capilares está normalmente igual á do gás alveolar (104 mmHg). A Po2 do sangue pulmonar normalmente aumenta para igualar-se á do ar alveolar quando o sangue tiver percor- rido um ter<;o da distáncia através dos capilares, tornan- do-se quase 104 mmHg. Assim, a curva B representa o estado normal em repouso. Durante o exercício, o dé bito cardíaco pode aumentar muitas vezes, mas o san gue da capilaridade pulmonar ainda se torna quase sa turado de oxigénio durante o seu tránsito através dos pulmóes. Entretanto, em virtude do fluxo mais rápido de sangue através dos pulmóes durante o exercício, o oxigénio tem menos tempo de difundir-se para o san gue da capilaridade pulmonar e, assim, a Po2 do sangue capilar nao atinge seu valor máximo até atingir o termi nal venoso dos capilares pulmonares. Apesar das curvas D e E mostrarem que a saturado de oxigénio do sangue ocorre perto do terminal venoso, observe que apenas a curva E mostra urna Po2 baixa de 25 mmHg no termi nal arterial dos capilares pulmonares, o que é típico do sangue venoso misto durante o exercício vigoroso. TFM12 495-496 46. A) A Po2 do sangue venoso misto que entra nos capi lares pulmonares aumenta durante seu tránsito pelos capilares pulmonares (de 40 mmHg para 104 mmHg) e a P co 2 diminui simultáneamente de 45 mmHg para UNIDADE Vil Respirado 133 UN IDA DE Vil UNIDADE VII Respiraçâo 40 mmHg. Assim a Po2 está representada pelas linhas vermelhas e a P co2 pelas linhas verdes nos diversos diagramas. Em condiçôes de repouso, o oxigênio tem um gradiente pressórico de 64 mmHg (104 - 40 = 64 mmHg) e o dióxido de carbono tem um gradiente pressórico de 5 mmHg (45 - 40 = 5 mmHg) entre o sangue no terminal arterial dos capilares e o ar alveolar. Apesar dessa grande diferença nos gradientes pressóri- cos entre oxigênio e dióxido de carbono, os dois gases equilibram-se com o ar alveolar quando o sangue tiver percorrido um terço da distância através dos capilares no estado de repouso normal (opçâo A). Isto é possivel porque o dióxido de carbono consegue se difundir cerca de 20 vezes mais rápido que o oxigênio. TFM12 496-497 47. C) O C 0 2 é transportado de très formas: dissolvido (7% do total), ligado diretamente à hemoglobina (23%) ou é convertido em ácido carbónico e transportado como H C 03~ com o H+ ligado à hemoglobina (70%). Portanto, grande parte do C 0 2 é transportada como ions bicarbonato. TFM12 501-502 48. C) O sangue venoso pulmonar é quase 100% saturado de oxigênio, tem urna Po2 em torno de 104 mmHg, e cada 100 mL de sangue carrega cerca de 20 mL de oxigênio (Le., o conteûdo de oxigênio é cerca de 20% do volume). Aproximadamente 25% do oxigênio carre- gado no sangue arterial sâo usados pelos tecidos sob condiçôes de repouso. Assim, menos sangue retor nando aos pulmoes, em torno de 75%, saturado com oxigênio tem urna Po2 em torno de 40 mmHg e um conteûdo de oxigênio em torno de 15% do volume. Observe que é preciso saber apenas um valor do san gue oxigenado ou reduzido e que os outros dois valores necessários na pergunta podem ser lidos a partir da curva de dissociaçâo de oxigénio-hemoglobina. TFM12 496, 498-499 49. B) A Po2 tecidual é um equilibrio entre oferta e utiliza- çâo. Com urna queda no fluxo sanguíneo, sem haver mudanças no metabolismo, haverá urna queda na Po2 venosa (menos oferta, mas nenhuma mudança no me tabolismo) e um aumento na P co2 venosa (menos es- gotamento). TFM12496-497 50. D) Quando urna pessoa está anémica, há diminuiçâo no conteûdo. A saturaçâo de oxigênio da hemoglobina no sangue arterial e a pressáo parcial do oxigênio arte rial nao sao afetadas pela concentraçâo de hemoglo bina do sangue. TFM12 498-499 51. H) A capacidade de transporte de oxigênio do sangue é menor em urna pessoa anémica, mas a Po2 arterial e a saturaçâo de hemoglobina do oxigênio sâo normáis. A queda no conteûdo de oxigênio arterial é compen sada por um aumento na extra^áo de oxigénio da he moglobina, o que reduz a Po2 do sangue venoso. A descarga de oxigénio nos tecidos é intensificada por níveis maiores de 2,3-difosfoglicerato (2,3-DPG) em um paciente anémico porque o 2,3-DPG provoca um desvio para a direita na curva de dissocialo oxigénio- hemoglobina. TFM12 498-500 52. E) O monóxido de carbono (CO) combina-se com a hemoglobina no mesmo ponto na molécula de hemo globina que o oxigénio e, portanto, consegue deslocar o oxigénio da hemoglobina, reduzindo a saturado de oxigénio da hemoglobina. Na medida em que o CO liga-se com a hemoglobina (formando carboxi-hemo- globina) com cerca de 250 vezes mais afinidade que o oxigénio, até mesmo pequeñas quantidades de CO no sangue podem limitar gravemente a capacidade de transporte de oxigénio do sangue. A presenta de car- boxi-hemoglobina também desvia a curva de dissocia l o do oxigénio para a esquerda (o que significa que o oxigénio liga-se mais fortemente à hemoglobina), o que limita ainda mais a transferéncia de oxigénio para os tecidos. TFM12 499, 501 53. B) No exercício, diversos fatores desviam a curva de oxigénio-hemoglobina para a direita, o que serve para liberar quantidades extras de oxigénio para as fibras musculares em exercício. Esses fatores incluem quanti dades maiores de dióxido de carbono liberadas pelas fibras musculares, maior concentrado de ion hidrogé- nio no sangue capilar muscular e aumento da tempera tura decorrente do calor gerado pelo músculo em exercício. O desvio para a direita na curva de oxigénio- hemoglobina permite que mais oxigénio seja ofertado ao músculo a urna determinada pressáo parcial de oxi génio no sangue. TFM12 499-500 54. C) Diferen<;as estruturais entre a hemoglobina fetal e a hemoglobina do adulto fazem com que a hemoglobina fetal nao consiga reagir com 2,3-difosfoglicerato (2,3- DPG) e, assim, ter urna afinidade maior com o oxigénio a urna determinada pressáo parcial de oxigénio. A curva de dissoda^ao fetal é, portanto, desviada para a esquerda em rela^áo à curva do adulto. Tipicamente, as pressoes do oxigénio arterial do feto sao baixas e, portanto, o desvio para a esquerda aumenta a capta^ao fetal de oxigénio. TFM12 499-500 55. C) Cada grama de hemoglobina consegue transportar normalmente 1,34 mililitro de oxigénio. Hb = 12 g/dL. Conteúdo de oxigénio arterial = 12 * 1,34 = 16 mL 0 2/ dL. O uso de 12 mL 0 2/dL gera urna saturado venosa mista de 25%. Com urna saturado de 25%, a Po2 ve nosa deverá ficar perto de 20 mmHg. TFM12 499-500 13 4 56. A) Grande parte do dióxido de carbono (70%) é trans portada no sangue na forma de ion bicarbonato. O di óxido de carbono dissolvido reage com a água for mando ácido carbonico (principalmente nas hemácias do sangue), que dissocia-se em ions bicarbonato e hi- drogènio. O dióxido de carbono também reage com radicáis aminas da molécula de hemoglobina formando o composto carbamino-hemoglobina, responsável por cerca de 23% do dióxido de carbono transportados no sangue. O dióxido de carbono restante (7%) é trans portado no estado dissolvido. TFM12 502-503 57. C) A razao de troca respiratòria (R) é igual à taxa de débito de dióxido de carbono dividida pela taxa de captaçâo de oxigênio. Portanto, um valor de 0,8 signi fica que a quantidade de dióxido de carbono produzida pelos tecidos é 80% da quantidade de oxigênio usada pelos tecidos, o que também significa que a quantidade de dióxido de carbono transportada dos tecidos para os pulmôes em cada 100 mL de sangue é 80% da quan tidade de oxigênio transportada dos pulmôes para os tecidos em cada 100 mL de sangue. A opçâo C é a única resposta na qual a razâo de dióxido de carbono para oxigênio é 0,8 (4/5 = 0,8). Apesar de R mudar sob condiçôes metabólicas diferentes, indo de 1,00 nos que consomem carboidratos exclusivamente para 0,7 nos que consomem gordura exclusivamente, o valor mèdio de R é próximo de 0,8. TFM12 503 58. F) O dióxido de carbono dissolvido combina-se com a água nas hemácias formando ácido carbónico, que se dissocia formando ions bicarbonato e hidrogènio. Mui- tos dos ions bicarbonato difundem-se para fora das hemácias, enquanto ions cio reto difundem-se para as hemácias a firn de manter a neutralidade elétrica. O fenomeno, denominado desvio de cloreto, é possibili- tado por urna proteina carreadora especial de bicarbo- nato-cloreto na membrana das hemácias que lança os ions em direçôes opostas. A água move-se para as he mácias para manter o equilibrio osmòtico, resultando em um leve inchaço das hemácias no sangue venoso. TFM12 502-503 59. D) O centro pneumotáxico transmite sinais ao grupo respiratòrio dorsal que “desliga” os sinais inspiratórios, controlando, assim, a duraçâo da fase de enchimento do ciclo pulmonar. Isso tem um efeito secundário de aumentar a frequéncia respiratoria, pois a limitaçâo da inspiraçâo também abrevia a expiraçâo e todo o perí odo de respiraçâo. TFM12 505-506 60. E) O ritmo básico da respiraçâo é gerado no grupo respiratorio dorsal dos neuronios, localizado quase interamente no núcleo do trato solitàrio. Quando o impulso (drivé) respiratorio para maior ventilaçâo pulmonar está acima do normal, os sinais respirató- rios espalham-se para os neuronios respiratorios ven- trais, fazendo com que a área respiratoria ventral contribua para o impulso respiratorio. Entretanto, os neuronios do grupo respiratorio ventral permanecem quase totalmente inativos durante a respirado normal tranquila. TFM12 505-506 61. E) As paredes musculares dos bronquios e dos bron- quíolos contém receptores de estiramento que trans miten! sinais através dos vagos para o grupo respirato rio dorsal de neuronios quando os pulmóes estáo hiperdistendidos. Esses sinais “desligam” a inspirado» impedindo, assim, a insuflado excessiva dos pulmóes mais ou menos da mesma maneira que os sinais do centro pneumotáxico. O reflexo nao tem um efeito di reto na expirado. TFM12 506 62. B) Em urna pessoa normal, os gases alveolares sao os mesmos do sangue arterial. Com a reinalado, o C 0 2 exalado jamais é removido e continua a acumular-se na bolsa. Esse aumento na P co2 alveolar e arterial será o estímulo para o aumento da respirado. A pessoa so- frerá queda na Po2 alveolar, nao aumento, com menos respirado estimuladora de Po2. A P co2 diminuida nao estimulará a ventilado. Um aumento no pH, alcalose, nao estimulará a ventilado. TFM12 507-509 63. B) Com monóxido de carbono, haverá apenas urna pequeña mudanza no CO necessàrio para ligar-se à hemoglobina. Portanto, há urna mudanza mínima na Po2. Assim, nao haverá estímulo para aumentar a res pirado e, portanto, nenhuma mudanza em Pco2. TFM12 501-502, 508-509 64. F) A ventilado alveolar pode aumentar mais de oito vezes quando a pressáo parcial do dióxido de carbono arterial aumenta acima de urna faixa fisiológica de cerca de 35 para 75 mmHg . Isso demonstra o enorme efeito que as mudanzas no dióxido de carbono tém no controle da respirado. Por outro lado, a mudanza na respirado causada pela alterado do pH sanguíneo acima de urna faixa normal de 7,3 a 7,5 é mais de 10 vezes menos efetiva. TFM12 508 65. D) A pressáo parcial do oxigénio arterial nao tem es- sencialmente qualquer efeito na ventilado alveolar quandoestá acima de 100 mmHg, mas a ventilado praticamente duplica quando a tensáo do oxigénio ar terial cai para 60 mmHg e pode aumentar até cinco vezes em pressóes parciais de oxigénio muito baixas. Essa relado quantitativa entre tensáo do oxigénio ar terial e ventilado alveolar foi estabelecida em um contexto experimental no qual a tensáo de dióxido de carbono arterial e o pH foram mantidos constantes. O aluno pode imaginar que a resposta ventilatória à hipo- UNIDADE VII Respirado 135 UN ID A D E V il UNIDADE VII Respiralo xia seria abrandada se fosse permitido que a tensào do dióxido de carbono caisse. TFM12 509 66. C) Este paciente teria um aumento da ventilalo alveo lar, resultando, assim, em urna queda na P co2 arterial. O efeito dessa queda em P co2 seria urna in ib ito da àrea quimiossensivel e urna queda na ventilalo até que a P co2 voltasse ao normal. Respirar altas doses de 0 2 nào diminuì a atividade nervosa o suficiente para diminuir a respiralo. A resposta dos quimiorrecepto- res periféricos ao C 0 2 e ao pH é branda, e nào tem um papel importante no controle da respiralo. TFM12 507-509 67. E) É notável que a Po2, P co2 e o pH arteriais permane- 9am quase exatamente normáis em um atleta sadio durante o exercicio vigoroso a despeito de um au mento de 20 vezes no consumo de oxigènio e formado de dióxido de carbono. Esse fenòmeno interessante levanta a questào: O que acontece durante o exercicio que causa a ventilalo intensa? TFM12 511-512 68. A) Na medida em que o exercicio vigoroso nào altera de maneira significativa a Po2, P co2 e o pH arterial, é improvável que tenham um papel importante em esti mular o enorme aumento na ventilalo. Muito embora a Po2 venosa mèdia diminua durante o exercicio, a vasculatura venosa nào contém quimiorreceptores que consigam perceber a Po2. Acredita-se que o cérebro, ao transmitir impulsos motores para os músculos em con tra jo , transmita impulsos colaterais ao tronco ce rebral para excitar o centro respiratorio. Além disso, acredita-se que o movimento das partes corporais du rante o exercício excite proprioceptores articulares e musculares que entáo transmitem impulsos excitató- rios para o centro respiratorio. TFM12 511-512 69. C) A respirado de Cheyne-Stokes é o tipo mais comum de respirado periódica. A pessoa respira profunda mente por um intervalo breve e entáo respira levemente ou nào respira por um intervalo de tempo adicional. Esse padrào repete-se aproximadamente a cada minuto. A apneia é a parada transitoria da respirado, de modo que é verdadeiro dizer que a respirado de Cheyne- Stokes está associada a períodos de apneia. Respirado de Biot refere-se a sequéncias de inspirares uniforme mente profundas, apneia e, entáo, inspirado es profun das. Hiperpneia significa aumento da respirado, nor malmente referindo-se ao aumento no volume corrente com ou sem aumento da frequéncia. Taquipneia signi fica aumento da frequéncia respiratoria. TFM12 512-513 70. B) Os mecanismos básicos da respirado de Cheyne- Stokes podem ser atribuidos a um acúmulo de dióxido de carbono que estimula a hiperventila^áo, seguida por urna depressào do centro respiratorio em virtude de urna Pco2 baixa dos neuronios respiratorios. É preciso que fique claro que a maior profundidade da respirado ocorre quando os neuronios do centro respiratorio sáo expo sto s aos níveis mais altos de dióxido de carbono (ponto W). Esse aumento na respirado faz com que o dióxido de carbono seja descarregado e, assim, a Pco2 do sangue pulmonar está em seu valor mais baixo em torno do ponto Y no diagrama. A Pco2 do sangue pul monar aumenta gradualmente do ponto Y para o ponto Z, atingindo seu valor máximo no ponto V. Assim, é a desfasagem entre a Pco2 no centro respiratorio e a Pco2 do sangue pulmonar que levam a esse tipo de respira d o. A defasagem geralmente o corre com insuficiéncia cardíaca esquerda em virtude do aumento do ventrículo esquerdo, o que aumenta o tempo necessàrio para o sangue atingir o centro respiratorio. Urna outra causa da respirado de Cheyne-Stokes é o maior ganho de f e edback negativo ñas áreas de controle respiratorio, o que pode ser causado por trauma craniano, acídente cerebrovascular e outros tipos de lesáo cerebral. TFM12 512-513 71. D) Capacidade vital forjada (CVF) é igual à diferen^a entre a capacidade pulmonar total (CPT) e o volume residual (VR). A CPT e a VR sáo os pontos de interse d o entre a abscissa e a curva de fluxo-volume, ou seja, CPT = 5,5 L e VR = 1,0 L. Portanto, CVF = 5,5 - 1,0 = 4.5 L. TFM12 516 72. D) A curva de fluxo-volume expiratório máximo (FVEM) é criada quando urna pessoa inala o máximo de ar possível (ponto A, capacidade pulmonar total = 5.5 L) e entáo expira o ar com o máximo de esforzó até que nào possa mais expelir ar (ponto E, volume resi dual = 1,0 L). A pordo descendente da curva indicada pela seta apontando para baixo representa o fluxo ex piratório máximo em cada volume pulmonar. Essa pordo descendente da curva é ás vezes referida como a “pordo da curva independente do esforzó” porque o paciente nào consegue aumentar a taxa de fluxo expi ratório a um nivel mais elevado, mesmo quando um esforzó expiratório maior é despendido. TFM12 516 73. B) Ñas doen^as obstrutivas, tais como enfisema e asma, a curva de fluxo-volume expiratório máximo (FVEM) cometa e termina a volumes pulmonares anormalmente altos, e as taxas de fluxo sáo menores que o normal a qualquer volume pulmonar determinado. A curva pode também ter urna aparéncia escavada, conforme mos trado no diagrama. As outras doen^as enumeradas como opdes de resposta sáo doen^as pulmonares cons- tritivas (geralmente denominadas doen^as pulmonares restritivas). Os volumes pulmonares sáo menores que o normal ñas doen^as pulmonares constritivas. TFM12 516 136 74. A) A asbestose é urna doenga pulmonar constritiva caracterizada por fibrose intersticial difusa. Na doen^a pulmonar constritiva (mais comumente chamada de doen^a pulmonar restritiva), a curva FVEM cometa e termina em volumes pulmonares anormalmente altos, e as taxas de fluxo sào com frequència maiores que o normal em qualquer volume pulmonar determinado, conforme mostrado no diagrama. Espera-se que os volumes pulmonares sejam maiores que o normal na asma, no broncoespasmo, no enfisema, na velhice e em outros casos nos quais as vias aéreas estejam estrega das ou a tra^áo radial das vias aéreas seja reduzida, permitindo que elas se fechem mais facilmente. TFM12 516 75. B) O diagrama mostra que um esforzó respiratorio máximo é necessàrio durante condirò es de repouso porque a taxa de fluxo expiratório máximo é atingida durante condirò es de repouso. É preciso que fique claro que a capacidade da pessoa de exercitar-se está bastante comprometida. O homem fumou durante 60 anos e é provável que tenha enfisema. Portanto, a capa cidade pulmonar total, a capacidade residual funcional e o volume residual sao maiores que o normal. A capa cidade vital é apenas cerca de 3,4 L, conforme mos trado no diagrama. TFM12 516-517 76. A) A capacidade vital forjada (CVF) é a capacidade vital medida com urna expirado forjada. O volume expiratório forjado em um segundo (VEFi) é a quanti- dade de ar que consegue ser expelida dos pulmoes durante o primeiro segundo de urna expirado forjada. A VEFi/CVF do individuo normal (curva X) é 4 L/5 L = 80% e 2 L/4 L = 50% para o paciente (curva Z). A razáo VEFí/CVF tem um valor diagnóstico para se di ferenciar entre padroes normáis, obstrutivos e restriti- vos de urna expirado forjada. TFM12 517 77. E) A capacidade vital forjada (CVF) é a capacidade vital medida com urna expirado forjada. O volume expira tório forjado em um segundo (VEFi) é a quantidade de
Compartilhar