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Podemos dividi-las em 2 porções: condutora e respiratória Porção condutora Não realiza trocas gasosas, sendo considerado o espaço morto anatômico. Nariz → bronquíolos terminais Revestimento: epitélio dotado de células secretoras de muco e células ciliadas (por isso, é capaz de remover partículas inaladas). Tipo de musculatura: lisa Inervação: autônomica Obs: o componente simpático ativa os receptores B2, causando relaxamento e dilatação. Seu componente parassimpático atua nos receptores muscarínicos, causando a contração e constrição. Porção respiratória Já tem alvéolos, logo, tem trocas gasosas. Alvéolos: evaginações na forma de sacos. Cada pulmão tem, mais ou menos, 300 milhões. Possibilita que o ar chegue nos alvéolos, principalmente em situações de obstrução da árvore brônquica. São de 3 tipos e suas quantidades aumentam com a idade: • Poros de Kohn → conectam alvéolos adjacentes • Canais de Lambert → conecta uma via aérea terminal com os alvéolos adjacentes • Canais de Martin → conecta vias aéreas terminais adjacentes O sangue chega no pulmão pelas circulações pulmonar e brônquica Circulação pulmonar: tem um grande fluxo sanguíneo sob baixa pressão. Se inicia no ventrículo direito e segue por meio das artérias pulmonares, sendo que os ramos dessas vão formar a rede capilar do pulmão. Então, esses capilares se juntam formando as veias pulmonares que voltam ao coração. VD → AP → Rede capilar do pulmão → VP Resistência ao fluxo de ar: maior nas vias aéreas superiores Área de sessão transversa: maior na zona respiratória Circulação brônquica: pequeno fluxo sob grande pressão. Supre a traqueia e a árvore brônquica, sendo a maior parte do seu retorno venoso pelas veias brônquicas. OBS: parte da drenagem é feita pelas veias broncopulmonares, que se juntam com a rede capilar e drenam para o átrio esquerdo, mesmo sem sofrer hematose. Existe uma diferença de pressão, quando em ortostase, entre o ápice e a base do pulmão. Nesse caso, a base está com uma pressão 23mmHg maior que o ápice. Dessa forma, o fluxo sanguíneo na base está bem maior. Além disso, por conta da gravidade, o ar se concentra no ápice do pulmão. Entretanto, mesmo o ápice sendo mais ventilado, seu ar é menos renovado, porque seus alvéolos estão muito dilatados e isso dificulta a eliminação de ar. Essa diferença de pressão cria as 3 zonas de West: • Zona 1 → pouco fluxo sanguíneo; alta pressão do ar alveolar. • Zona 2 → fluxo sanguíneo intermitente, porque durante a sístole, a pressão do fluxo ganha força o suficiente para sobrepor a pressão alveolar, permitindo a passagem de sangue. • Zona 3 → contínuo fluxo sanguíneo; pressão do ar alveolar menor. Em condições normais, as pessoas só têm as zonas 2 e 3, sendo que em 2 condições só tem a zona 3: 1. Quando deitados: todo o pulmão fica ao nível do coração, não existindo diferença de pressão 2. Durante um exercício intenso: aumenta o fluxo sanguíneo Neles, existe um rearranjo das forças de Starling: o meio intersticial e os vasos linfáticos ficam com pressão negativa, quando comparados aos capilares pulmonares e aos alvéolos. Por conta disso, se existe um excesso de líquido, ele é drenado para o sistema linfático. Relação capilar x quantidade de ar Alvéolo com muito ar: Capilares dilatam → diminui a resistência vascular pulmonar → aumento do fluxo sanguíneo Alvéolo com pouco ar: Vasoconstrição hipóxica → aumento da resistência vascular pulmonar → diminuição do fluxo Pq isso é importante? Se existirem alvéolos mal ventilados, o corpo consegue desviar o sangue para áreas do pulmão em que seu aproveitamento será melhor. Causa: aumento da filtração para fora dos capilares ou quando existe um mal funcionamento do sistema linfático Causado por: - Insuficiência cardíaca esquerda (pq o sangue se acumula nos pulmões → aumenta a perda de líquido) - Lesão dos capilares O corpo possui fatores de proteção, mas se eles não forem eficientes o edema se forma e em 30min o paciente morre. Tratamento: máscara de O2 e diuréticos
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