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Controle Químico da Respiração

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CONTROLE QUÍMICO da RESPIRAÇÃO
Alterações nas concentrações de O2, CO2 e íons H+ também refletem no controle da respiração. 
Excesso de CO2 ou H+ atua diretamente no centro respiratório, aumentando a intensidade dos sinais motores para os músculos. 
Alterações de O2 não tem efeito direto sobre o centro respiratório. Ele atua sobre os quimiorreceptores periféricos e esses transmitem sinais para o centro. 
OBS: os quimiorreceptores periféricos estão nos corpos carotídeos e aórticos 
CONTROLE DIRETO PELO CO2 E H+
Eles atuam na área quimiossensível (bilateral, um pouco acima do bulbo), onde ficam os quimiorreceptores centrais. Essa área tem maior sensibilidade ao H+, mas é o CO2 que tem efeito mais potente nela. Os íons H+ agem indiretamente (por meio do CO2).
Por quê?
H+ = dificuldade de atravessar a barreira hematoencefálica 
CO2 = atravessa muito fácil 
Quando o CO2 passa, a PCO2 no líquido intersticial aumenta (pq aumentou a quantidade de CO2 lá). Aí, o CO2 vai reagir com a água de lá e assim forma íons H+. Esses íons, então, estimulam a área quimiossensível. 
Esse processo todo tem um efeito agudo muito intenso, mas se a alteração na concentração de CO2 se mantiver por vários dias, o corpo se adapta (ou seja, o efeito crônico é fraco). 
CONTROLE PELO O2 NOS QUIMIORRECEPTORES
Os quimiorreceptores periféricos estão nos corpos carotídeos e aórticos e acabam tendo “contato” apenas com o sangue arterial. Ou seja, por não estarem em uma área de trocas gasosas, não é normal que a PO2 se altere, então, por isso eles são muito sensíveis a alterações nela. 
Quando PO2 < 70mmHg, eles são estimulados e emitem sinais para o grupo respiratório dorsal. 
OBS: eles também captam alterações de PCO2 e íons H+, mas essas alterações são mais efetivas na área quimiossensível. Entretanto, quando essas alterações estimulam os quimiorreceptores, a resposta é 5x mais rápida (o que é importante no início de um exercício físico). 
RECEPTORES PULMONARES
Existem receptores no próprio sistema respiratório que também ajudam na regulação. 
Receptores de agentes irritantes reagem a poeira, fumaça etc. promovendo broncoconstrição, tosse e secreção de muco. 
Receptores justacapilar pulmonar (receptor J) reage a agentes químicos, congestão vascular e a insuflação pulmonar. Eles promovem tosse, broncoconstrição e respiração superficial. 
Receptores de estiramento reflexo de Hering-Breuer. 
Receptor muscular e de articulações fica na parede torácica e avalia o grau de movimentação dessa parede. Desse jeito, ele consegue definir quanto “esforço” deve ser empregado na respiração.
ANORMALIDADES DA RESPIRAÇÃO
Respiração de Cheyne-Stokes 
Definição: momentos de hiperventilação intercalados com momentos de apneia 
Mecanismo: Na hiperventilação, a concentração de CO2 cai bastante e a de O2 aumenta. Isso induz a apneia (para corrigir essa alteração). Só que na apneia, os níveis de O2 caem muito e os de CO2 aumentam, e aí fica nessa oscilação. 
Causas: tem 2 possíveis causas
· Retardo na ida do sangue do pulmão ao cérebro (ex: insuficiência cardíaca grave)
· Aumento de feedbacks negativos no centro respiratório (ex: dano cerebral)
RESPIRAÇÃO DE BIOT
Definição: é uma completa anarquia, não tem nenhuma organização e varia na frequência e profundidade.
Causa: problemas no sistema nervoso (ex: compressão do TE) levam a uma disfunção do grupo dorsal. 
RESPIRAÇÃO DE KUSSMAUL 
Definição: é dividida em 4 etapas (inspiração profunda, apneia inspiratória, expiração profunda e apneia expiratória).
Mecanismo: ocorre um aumento na profundidade das respirações para corrigir a acidose
Causa: comum em pacientes diabéticos 
APNEIA DO SONO 
Quando dormimos, os músculos da faringe relaxam. Só que esse relaxamento diminui a passagem de ar e, em pessoas que já tem essa passagem reduzida, pode ocluir (e isso causa a apneia). 
É comum em idosos e obesos. 
As grandes variações na PO2 e PCO2 desencadeiam reflexos respiratórios (por isso acontecem roncos e suspiros, além de um sono agitado e fragmentado). 
OBS: a apneia ainda pode ser causada por uma desregulação do centro respiratório, causada por um dano no sistema nervoso apneia do sono central.

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