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CONTROLE CENTRAL DA RESPIRAÇÃO As pressões parciais de oxigênio (PO2) e de dióxido de carbono (PCO2) no sangue arterial pouco se alteram, mesmo durante atividade física intensa e outros tipos de estresse respiratório. CENTRO RESPIRATÓRIO São neurônios localizados bilateralmente no bulbo e na ponte, que se dividem em 3 grupamentos de neurônios: Grupo Função Localização Respiratório dorsal Principalmente inspiração Parte dorsal do bulbo Respiratório ventral Expiração Parte ventrolateral do bulbo Pneumotáxico Controle da frequência e da amplitude respiratória Parte dorsal superior da ponte Grupo respiratório dorsal Ele está principalmente no núcleo do trato solitário (NTS) e é responsável por gerar o ritmo básico respiratório. Ele gera surtos repetitivos de potenciais de ação neuronais inspiratórios (mesmo que outras regiões do TC sejam seccionadas). O sinal nervoso que é transmitido para os músculos inspiratórios (diafragma!!!) não é instantâneo. Esse sinal começa devagar e com elevação constante por 2 segundos sinal respiratório em rampa. Depois, interrupção abrupta por 3s para a excitação do diafragma, retrai os pulmões e parede torácica expiração E o que acontece quando a frequência cardíaca aumenta? o que acontece com essa rampa é que ela passa a ser interrompida mais precocemente. Isso acaba por diminuir o tempo da inspiração e, consequentemente, o da expiração, o que implica no aumento da frequência de respirações. Centro pneumotáxico Ele limita a duração da inspiração e aumenta a frequência respiratória! Ele age sobre o sinal da rampa, diminuindo seu tempo e aumentando a frequência respiratória (como a gente viu que acontece com a frequência cardíaca). Protege os pulmões contra lesões mecânicas por evitar que eles fiquem completamente cheios de ar. CENTRO APNÊUSTICO Está inferiormente à área pneumotáxica. Estimula a respiração profunda e de longa duração e faz isso enviando impulsos excitatórios para a área inspiratória. Ela também inibe a área expiratória. Grupo respiratório ventral Age tanto na inspiração quanto na expiração. Eles permanecem quase totalmente inativos durante a respiração normal e tranquila. Ela atua como mecanismo suprarregulatório quando existe a necessidade de alto nível de ventilação pulmonar (ex: exercício físico). Importantes para enviar sinais expiratórios vigorosos para os músculos abdominais. Reflexo de insuflação de Hering Breuer Não acontece na ventilação normal, mas sim como mecanismo de controle para evitar a insuflação excessiva. É feito por sinais sensoriais neurais provenientes do pulmão, principalmente os receptores de estiramento. Esses receptores transmitem para o núcleo dorsal, por meio dos nervos vagos, sinais quando os pulmões estão excessivamente distendidos. Isso causa uma resposta de feedback desativa a rampa inspiratória. Eles não aumentam a frequência respiratória! Esse reflexo mimetiza um pouco o centro pneumotáxico. A ativação receptores de insuflação (de estiramento) podem resultar na redução da ventilação (ele vai diminuir a amplitude da respiração).
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