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SÍNDROME DE DESCONTINUAÇÃO DOS ANTIDEPRESSIVOS
	Segundo a Revisão das diretrizes da Associação Médica Brasileira, os estudos de prevalência em vários países ocidentais revelam que a depressão é um problema constante.
	A depressão pode estar relacionada com um número considerável de outras condições médicas ou pode ser consequência paralela de algum medicamento.Com a constância da depressão na clínica médica, um conhecimento amplo sobre o emprego dos antidepressivos é extremamente necessário.
	Os antidepressivos auxiliaram milhões de pessoas a aliviar a depressão e ansiedade e são apontados como um marco no tratamento psiquiátrico. Diversas pessoas interrompem o tratamento sem mostrar problemas graves. A utilização prolongada, todavia, é a consequência de um problema não antecipado e crescente. Várias pessoas que tentam parar alegam que não conseguem, devido aos sintomas de abstinência, sobre os quais elas não foram comunicadas.
	Alguns anos atrás cientistas presumiram que certos pacientes poderiam vivenciar sintomas de abstinência se tentassem parar – eles intitularam de “Síndrome da descontinuação”. Apesar disso, a abstinência de modo algum foi o centro das atenções dos fabricantes ou dos órgãos regulamentadores que consideravam que os antidepressivos não podiam ser viciantes e que produziam mais bem do que mal.
	A síndrome de descontinuação dos antidepressivos (intitulação delicada para desviar as famosas, renomadas e temidas dependência e síndrome de abstinência por causas comerciais e de marketing) pode ser formada por sinais e sintomas como: vertigens, distúrbios sensoriais, ansiedade, náuseas, cefaleia, tremores, diarreia, sudorese e outros.
	Os demais sinais ou sintomas podem acontecer na dependência de reações distintas de cada paciente, como irritabilidade, agressividade ou impulsividade. Algumas vezes os sintomas depressivos já superados podem reaparecer inesperadamente.
	 Os pacientes que buscaram interromper o uso dos remédios, geralmente dizem que não conseguem parar. Recentemente foi realizada uma pesquisa com 250 usuários de drogas psiquiátricas em grandes ciclos, quase sempre, antidepressivos, por volta de metade dos que reduziram a dose rotulou os sintomas de abstinência como severos. Cerca de metade dos que buscaram parar não tiveram sucesso por conta dos mesmos.
	Os escassos estudos de abstinência de antidepressivos divulgados, propõem que é mais difícil conseguir parar de fazer o uso de algumas medicações do que outras. Isso ocorre devido as diferenças entre a meia vida das drogas ( período que leva para o corpo eliminar o medicamento quando paramos de tomar os mesmos). A síndrome de descontinuação dos antidepressivos não é atípica, especialmente naqueles que dispõem meia vida curta, como a paroxetina. Da maneira que os clínicos têm prescrito os antidepressivos, torna-se essencial o conhecimento desta síndrome, sua distinção da abstinência e provável reincidência de um quadro depressivo.
	Com o intuito de evitar a síndrome de descontinuação tem que se ponderar a diminuição gradativa do fármaco e direcionar o paciente e seus familiares quanto a retirada brusca dos antidepressivos.

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