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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Artigos AS CONSEQUENCIAS DA AVALIAÇÃO EM ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA: Da Sujeição à Emancipação Fúlvia Christian de Paula Pereira1 Orientador: Me. Euclides Delbone2 RESUMO Este artigo descreve atividades e impressões efetuadas ao longo do Curso PDE 2013/2014. A pesquisa foi direcionada para discussão das práticas avaliativas realizadas no interior das escolas de educação básica onde nota-se a angústia e insatisfação presentes nos momentos onde há indicação de atividades avaliativas e até mesmo educadores demonstram sintomas de tensão e insegurança quando expostos a tais processos. Esta percepção despertou interesse a analisar e refletir sobre tal processo posto na realidade. A metodologia para realização deste intento foi a revisão bibliográfica e a realização de um curso de extensão em parceria com a UNESPAR-Campo Mourão junto a um grupo de professores e gestores do Município de Barbosa Ferraz –PR e do Colégio Estadual de Corumbataí do Sul – Município de Corumbataí do Sul- PR. Foram efetuados encontros com objetivo de analisar as consequências da prática avaliativa em alunos da educação básica: quando e como a humanidade tem utilizado a AVALIAÇÃO em seus mais diversos aspectos e as CONSEQUÊNCIAS que esta prática pode trazer aos envolvidos: desde a SUJEIÇÃO para manutenção da ordem posta até a EMANCIPAÇÃO quando favorece a formação, a participação e a democratização do saber utilizando- se de CRITÉRIOS coerentes. Buscou-se, à luz dos teóricos da LINHA HISTÓRICO-CULTURAL, da Pedagogia Histórico-Crítica e de sua respectiva Didática, entender um pouco mais sobre tais angústias e o uso da Teoria da Mediação Dialética como forma de trabalho possível e positivo dentro do contexto que estamos vivenciando na busca de melhores PERSPECTIVAS para a Prática Avaliativa. PALAVRAS-CHAVE:Avaliação.Consequências.Sujeição.Emancipação.Histórico-Crítica. _________________________ 1. Pós Graduação: Psicopedagogia Institucional; Graduação: Pedagogia – Orientação Educacional; Professora PDE 2013/2014 - Área Pedagogia - Universidade Estadual do Paraná UNESPAR-Campo Mourão-PR. Pedagoga da Rede Pública do Estado do Paraná. E-mail: fulvia@seed.pr.gov.br. 2. Professor Mestre do Departamento de Pedagogia da Universidade Estadual do Paraná – UNESPAR – Campo Mourão-PR. E-mail: edelbone44@yahoo.com.br INTRODUÇÃO Este material faz parte das atividades da 4ª e última etapa do Programa de Desenvolvimento Educacional PDE 2013/2014, promovido pela Superintendência de Educação através da Diretoria de Políticas e Programas Educacionais do Estado do Paraná. A Pesquisa apresentada neste artigo surgiu de uma necessidade da pesquisadora que percebeu enquanto Pedagoga, a angústia presente nos espaços e momentos onde há indicação ou mesmo sugestão de atividades avaliativas. A percepção de que estes receios permeiam as relações de ensino aprendizagem nas mais variadas etapas da escolaridade (incluindo aqui também os níveis superiores), despertou interesse e instigou a analisar e refletir sobre tal processo posto na realidade. Considerou-se importante assim, voltar os “olhos” e atenções (por um momento ao menos), às historias do ser humano; quando e como a humanidade tem utilizado a Avaliação em seus mais diversos aspectos, observando que estes possibilitam uma formação - pessoal e/ou profissional - permeada por processos avaliativos e que, diante disto se faz necessário o conhecimento e fortalecimento de posicionamentos ante esta prática tão inerente e presente nas esferas de convivência humana. Isto tudo somado ao fato de que a grande maioria dos educadores apresenta dúvidas e ou desconhecimento do desenvolvimento dos processos avaliativos dentro da Perspectiva Dialética, perspectiva esta, explicitada no Projeto Político Pedagógico de toda Escola da Rede Estadual de Educação do Paraná. Julgou-se então, pertinente ter como base para os trabalhos, os Fundamentos Epistemológicos do Método Dialético de Elaboração do Conhecimento e a Teoria Histórico Cultural; sendo o objetivo principal destacar os pressupostos da Pedagogia Histórico Critica e sua Didática como via que possibilita aos professores uma metodologia capaz de nortear a ação pedagógica no ato de avaliar com a intencionalidade prevista dentro da teoria estudada. Para obter tal intento, optou-se por construir um material pedagógico no formato de Caderno Pedagógico e consequente implementação do mesmo em um Curso de Extensão para professores e gestores da Rede. Os direcionamentos, análises e impressões decorrentes destas práticas realizadas durante o ano letivo de 2013 e 2014 estão dispostos de maneira sucinta e breve nas páginas seguintes. 1. Breve Histórico da Avaliação Escolar no Brasil Inicialmente na história do “Brasil Colônia”, o ensino era realizado de forma espontânea, modo característico das sociedades primitivas em geral. Era no contato direto entre os membros de um grupo que a cultura era conhecida e vivenciada por todos. Não havia instituições específicas para tal finalidade. Os habitantes nativos seguiam a tradição tribal e assim eram ensinados os mais jovens, tanto na cultura, nos costumes, quanto nos trabalhos que visavam à sobrevivência e subsistência do grupo. Eram avaliados conforme conseguiam assimilar os ensinamentos e inseridos na participação direta dos trabalhos cotidianos. Não se notando aí qualquer tipo de subjetividade ou interesse que não fosse o de transmitir da melhor maneira possível os ensinamentos, os conhecimentos, a cultura para as novas gerações, visando que estas tivessem condições de levar adiante sua existência e manter a Cultura do grupo, não se percebendo forma alguma de “monopólio”, controle ou fragmentação na Educação praticada. Como explicita Saviani: De modo geral, observa-se que os conhecimentos e técnicas sociais eram acessíveis a todos, não se notando qualquer forma de monopólio. A cultura transmitia-se por processos diretos, oralmente, por meio de contatos primários no interior da vida cotidiana. [...] em qualquer idade e tipo de relação era possível aprender, convertendo a todos, de algum modo, à posição de mestres [...]. (SAVIANI 2011, p.38) Nos acontecimentos da História, várias foram as ordens religiosas que no Brasil se estabeleceram após o “descobrimento”, porém a maioria delas não tinha o apoio e proteção oficial, contando com a bondade e proteção, por vezes, de governos locais, não conseguindo assim estabelecer seus sistemas de ensinamentos de forma efetiva, realizando ações dispersas e temporárias. Já ao contrário, a ordem dos Jesuítas (Companhia de Jesus) que chegou ao Brasil por determinação da Coroa Portuguesa, já contando deste modo com sua proteção, teve também o apoio dos governos locais. Nestas circunstâncias, como afirma Saviani (2011) os Jesuítas puderam proceder de forma mais orgânica, vindo a exercer virtualmente o monopólio da educação nos primeiros séculos da colonização. Como tinham fortes ligações políticas, puderam exercer e estender suas ideias e princípios educativos por todo território conquistado pelos Portugueses na América Meridional. Desta efetiva participação e unidade de preceitos vem o reconhecimento, por parte dos analistas da História da Educação Brasileira, como sendo um esboço do que se considera hoje um Sistema de Ensino. Os princípios, as ideias e as determinações deste “Sistema” foram em algum tempo (1599) consolidadas em um documento intitulado Ratio Studiorum, que continha normas para toda a Companhia de Jesus, tendo comosua principal finalidade ordenar as atividades, as funções dos jesuítas e os métodos de avaliação nas escolas jesuíticas. Neste período o que se configurava era a intenção de catequizar os índios de modo a levá-los a conformação moral, disciplinar e religiosa, por meio da sujeição. Nas concepções da “Ratio”, foram incorporadas as ideias da educação francesa conhecida como – modus parisiensis-, que os Jesuítas conheceram quando lá estudaram na Universidade de Paris, onde além do método de ensino também explicitavam técnicas de incentivo aos estudos como salienta Saviani (2007, p. 52), “os mecanismos de incentivo ao estudo implicavam castigos corporais e prêmios, louvores e condecorações, além da prática da denúncia ou delação.” Ao se analisar a Escola, nota-se então, que desde o modelo implantado pelos Jesuítas, o caráter punitivo e coercitivo esteve presente nas Avaliações. Reforçando assim um modelo histórico, onde a avaliação/reprovação sempre apareceu como forma de controlar a ascensão social. Destacando-se um caráter de manipulação, sujeição e/ou seleção bem severo associado à Educação, onde prevalecia à obediência ao professor e sua supremacia na “Transmissão de Conhecimento” - conhecida “educação bancária” com todos os vieses da Educação Tradicional. A partir daí estiveram presentes ,no processo Histórico, vários movimentos de Tendências Pedagógicas: da Escola Nova - ideias novas oriundas da Europa e América do Norte, contrárias às ideias tradicionais herdadas das ordens religiosas, renovação das teorias de aprendizagem e filosóficas “formar democraticamente o cidadão” era o lema; da Tecnicista - formar mão de obra qualificada para trabalho gerado pelas inovações e crescimento econômico; da Histórico-Crítica - pós ditadura surgem com força principalmente nos meios acadêmicos os movimentos para tentar solucionar os problemas da educação, que ficou subjugada ; até a Neoliberal - que se impõe com a globalização e tem seus ‘tentáculos “ na formação de muitos professores. Em 1996 é aprovada a LDBEN 9394/96 que desde então tem recebido críticas, pois continua a reforçar as políticas de GOVERNO e não as Políticas de ESTADO, tirando muito da responsabilidade do Estado que lhe é determinada na Constituição Federal. Em todas as épocas o que se nota é a utilização de maneiras equivocadas e/ ou antagônicas (na teoria uma coisa, na prática outra) de efetivar a Avaliação; sendo esta, na maioria das vezes, utilizada como modo de manutenção da submissão, outras como punição ou “arma” contra a indisciplina e não como um processo que parte da realidade para esta tornar e reorientar rumos e possibilidades de conduta e enfrentamento de dificuldades visando à efetivação de um ensino de qualidade. Há de se considerar que diante disso, muitas vezes ao utilizar a prova e a nota como forma de controle de conduta ou punição do aluno, a partir de conceitos pedagógicos excludentes e divergentes, o professor pode (mesmo sem perceber) estar reproduzindo as experiências escolares temerárias e angustiantes as quais foi submetido durante sua vida escolar, garantindo assim a manutenção do sistema de submissão/sujeição como aponta Vasconcellos: O problema central da avaliação, portanto, é o seu uso como instrumento de discriminação e seleção social, na medida em que assume no âmbito da escola, a tarefa de separar os “aptos” dos “inaptos”, os “capazes” dos “incapazes”. Além disso, cumpre a função de legitimar o sistema dominante. (VASCONCELLOS, 1994, p. 28) Com base no exposto até aqui percebe-se que e há na história da humanidade uma trajetória própria da Educação, pela qual a Avaliação tem transitado de acordo aos interesses e ou conhecimentos vigentes em cada período. Sendo assim, a Avaliação tem na sociedade em que está inserida ou na vivência praticada pelo ser humano com intuito promocional ou não, um papel essencial quando se tem a necessidade de tomada de decisão, inerente ao interesse coletivo ou individual. Sobrinho (2003) parte do princípio que: [...] mesmo antes de ser institucionalizada nas escolas a avaliação já era praticada para fins sociais. [...] os chineses utilizavam a avaliação para a seleção de mandarins; [...] os gregos utilizavam este mecanismo para seleção de indivíduos para o serviço público e que séculos antes de Cristo tinha um caráter político. (SOBRINHO, 2003, p.148-149) A Avaliação é vista sob esta perspectiva como parte da história do ser humano. E se tratando de avaliação escolar, esta vai se transformando neste processo histórico, mas sem a clareza devida quanto aos critérios a serem atingidos e culturalmente falando ela foi sendo transmitida ao longo do seu percurso por questões de poder, hegemonia e de ideologia. 2. O CONTEXTO ATUAL Assim, com toda esta bagagem negativa em seu histórico, a Avaliação chega aos dias atuais e percebe-se que as atenções tem se voltado para a mesma, mas de um modo um tanto quanto controlador e desagregador, visto que em grande medida sua utilização visa somente medir os indicadores, os resultados numéricos que as Escolas têm apresentado (em relação às notas, à evasão, abandono, reprovação etc...) enfim, todos os números que se podem obter para selecionar e classificar as escolas e definir os seus “’Índices”. Somente como ilustração, elenca-se alguns destes processos avaliativos externos que se fazem presentes na atualidade: Prova Brasil; SAEB; ENEM; ENADE; PDE Interativo; SAEP; PISA. Estes são alguns dos Programas de Avaliação que estão sendo realizados há algum tempo nas escolas. Nunca se teve tanta preocupação, na história, com os resultados das avaliações escolares como se percebe neste momento. Não que sejam ruins os mecanismos de avaliações externos, o que se coloca em questão é a necessidade de melhoria e retorno destes resultados. Pois se constata de forma cada vez mais intensa, resultados negativos, preocupantes e até assustadores quando comparados aos resultados de alunos de outros países, que muitas vezes tem condições sociais, políticas, econômicas e culturais iguais ou então bem inferiores as dos alunos de nosso país. E a situação não dá sinais de melhoras: há incoerências, antagonismos, um fazer de conta que não leva a superação das dificuldades; tão pouco à reflexão da realidade e a um trabalho efetivo de melhoria na qualidade da pratica educacional dentro de nossos sistemas de ensino. Pois infelizmente, a PROVA DIFÍCIL ainda tem status de ser a melhor; então pela lógica a escola que se sai bem nesta, também será a MELHOR. Esta lógica é perversa, como já explicitou Vasconcellos em suas “Teses sobre Avaliação Pervertida” (2006). Segundo o autor existe lógica para escola montar todo um clima de tensão em cima das provas, pois afinal, também na sociedade é assim, e a escola tem que adaptar o aluno ao mundo que está posto: [...] o que ninguém diz é que nesta lógica então logo termos que ofertar disciplinas como: “Estudos Avançados em Corrupção, Seminários de Exploração Alheia, Técnicas Contemporâneas de como levar Vantagem em Tudo etc....” [...] e mais, que tem sua lógica os professores avaliarem seus alunos sem os ouvirem, pois é assim que também são avaliados por seus superiores... (VASCONCELLOS,2006, p. 17-19) De todo universo de alunos que são submetidos a tais avaliações em formas de testes ou outros instrumentos de verificação de aprendizagem com caráter tradicional, como já exposto até aqui, há poucos que podem se dizer livres dos temores que rondam tais verificações. E a escola como está, só faz reproduzir esta realidade quando recorre a testes e provas de maneira leviana e ou equivocada distante do que é previsto dentro da perspectiva histórico-críticaque supõe os Projetos Políticos Pedagógicos das Escolas da Rede. 3. A TEORIA É NECESSÁRIA COMO PONTO DE PARTIDA E FUNDAMENTAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO Considerando o que já afirmou Petenucci (2008, p.02): “(...) a Pedagogia Histórico - Crítica é um marco na educação brasileira, mas mesmo assim pouco praticada no cotidiano escolar”, é que se tencionou propor, demonstrar e relembrar aos educadores as possibilidades de avanços utilizando-se da mesma. Escolheu-se o termo relembrar por saber já estar pautada nos documentos oficiais a escolha desta Pedagogia para o trabalho na Rede Pública de Ensino do Estado do Paraná, e, portanto considera-se que os educadores envolvidos já passaram em alguma medida pelos estudos desta base teórica, mas ainda tem a dificuldade de colocar a mesma na prática. Partindo do princípio que a metodologia escolhida para o trabalho pedagógico muito influencia o sucesso ou fracasso do processo ensino-aprendizagem, acredita- se (após os trabalhos efetuados junto aos professores do Curso de Extensão) que grande parte dos educadores que adotam uma postura “ecletista” (mesmo sem consciência disto) o faz por não dar conta do grande número de informações que chegam para área educacional. Não há tempo para aprofundamento teórico, para os estudos e para internalização de tais conhecimentos. Ficando, na maioria das vezes, sem entender qual é realmente a teoria da aprendizagem, qual concepção e muito menos o método proposto. Oscilam entre opções ESCOLANOVISTAS E LIBERTÁRIAS dentro de uma estrutura fortemente TRADICIONAL. Mas com vontade de aplicar novas propostas, muitas vezes acabam por secundarizar “a natureza e a especificidade da educação” (SAVIANI, 1984). Isto somado ao grande número de problemas enfrentados por diversas interferências desde formação inicial deficitária, até a carga horária excessiva sem tempo /espaço para estudos dirigidos, passando pelas condições de trabalho precárias e adoecimento de professores (que seriam temas para outras discussões...). Enfim, os educadores até demonstram certa apropriação do discurso e fazem os registros com base nos escritos das DCEs. Sentem e demonstram preocupação com a necessidade da melhoria da qualidade de ensino, porém no dia- a- dia as práticas enraizadas em sua vivências e formações não são tão fáceis de se fazerem esquecidas. Ponderou-se então, após várias discussões junto aos educadores do Curso de Extensão, que o conhecimento mais profundo das Teorias Pedagógicas seria um caminho para fazer esta tão almejada/necessária qualidade acontecer; visto que pelo entendimento destas, é possível entender os movimentos sociais, as relações filosóficas e de desenvolvimento humano dos períodos da historia da humanidade e, por conseguinte como tais considerações e relações se traduzem na Educação praticada ( que nada mais é do que fruto das expectativas das diferentes sociedades em diferentes épocas) . Salientando que somente com o compromisso político destacado como parte intrínseca do processo de formação e atuação do professor, é que se pode entender e almejar mudanças na sociedade atual. Saber o que/ para que e para quem, está se fazendo a Educação, é primordial para se superar a realidade de barbárie e exclusão que se está vivenciando. 3.1 PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA: UMA TEORIA POSSÍVEL Neste contexto, a Pedagogia Histórico - Critica( Histórico porque nesta perspectiva a educação também interfere na sociedade podendo contribuir para usa transformação e Crítica por ter consciência da determinação exercida pela sociedade sobre a educação); é apontada pelos estudiosos como uma perspectiva educacional que visa resgatar a importância da escola e a reorganização de seus processos como caminhos necessários a convivência humana e manutenção da garantia de “saber científico” para as novas gerações. Destacando-se que tal concepção nasceu das necessidades postas pela prática de muitos educadores, tendo suas raízes dentro da própria escola (daí sua legitimidade), pois as pedagogias Tradicional, Nova e Tecnicista, não apresentavam características historiadoras; faltando-lhes a consciência dos condicionantes históricos sociais da educação. Neste ponto, uma análise se fez pertinente: Pensando no sentido próprio da palavra AVALIAÇÃO (aval –i –ação - aqui fica claro que quando pretendemos dar o aval a alguém sobre alguma coisa, isso significa que estamos dando autonomia e possibilidade de avanço, de seguir em frente a partir de uma condição apresentada). Por outro lado, se esse aval se constitui como uma possibilidade de retenção a partir da “falta de base”, de dificuldades, de não assimilação do conhecimento, então temos que pensar primeiramente, de como se efetivará a nossa ação (intervenção) sobre a realidade detectada. Isso se configura num processo dialético de ensino- aprendizagem. E podemos ir além desse conceito, estabelecendo a partir da prática pedagógica do professor, uma autoanálise/auto avaliação entre o resultado e o fazer, o produto final e o processo, entre o ensino e a aprendizagem. Como salientado por NAGEL: Nessa perspectiva, a avaliação educacional implica; fundamentalmente; um processo de decisão que subentende: a) o conhecimento, através de coleta de dados, de quais sãos os resultados dos esforços feitos em direção às metas e os objetivos desejados pelas ações educativas já realizadas b) a aplicação de meios e/ou de recurso eficientes para superar os dados encontrados; sempre visando dar maior dinamicidade aos processos, em função dos resultados já obtidos. A avaliação, nesse sentido, comtempla sempre a intenção de colocar o projeto educacional, ou, as ações educativas, em discussão, reflexão ou revisão para que sejam atingidos, da melhor forma e do modo mais rápido e possível, seus objetivos. (NAGEL, 2007, p.2) 3.1.1 A Questão dos Critérios Percebe-se que apesar de tanto se ter falado de Avaliação nos últimos tempos na história educacional (são vários os autores que se voltaram, se debruçaram e minuciosamente estudaram a realidade..., a história..., salientaram limites..., fizeram críticas..., apontaram perspectivas... enfim buscaram contribuir para melhorar o entendimento dos educadores sobre o tema), ainda há o que se pensar e caminhar nesse assunto, principalmente ao que tange sobre o distanciamento entre as práticas avaliativas e a concepção de educação pretendida e afirmada nos documentos oficiais já citados anteriormente. Ao se ter em vista uma educação que prima pela promoção das capacidades intrinsecamente humanas (raciocínio, memória, atenção...), a avaliação realizada no processo deve ser coerente com tais objetivos, ser um espaço de aprendizagem e não de tensão determinista e finalista, mas, orientadora da prática educativa, devendo garantir dois procedimentos fundamentais neste contexto, segundo Palangana e Galuch: [...] elaborar o instrumento de avaliação de modo a garantir espaço para que o aluno possa expressar sua compreensão sobre o assunto em pauta e estabelecer uma interação próxima e atenta com o aluno sobre suas provas e trabalhos, a fim de permitir a revisão de ideias, conceitos, afirmações, cálculos etc. (PALANGANA e GALUCH, 2007, p.33) Coerente seria, então, a utilização de parâmetros e critérios bem definidos na hora da elaboração das avaliações. Pois uma vez selecionados os conteúdos, cabe ao educador também definir os critérios que serão utilizados para avaliar o conhecimento do aluno; tendo em mente que tais critérios devem ter relação direta com a intencionalidade, a expectativa de aprendizagem sobre o que se é proposto. Neste sentido os critérios são uma via para se acompanhar o processo ensinoaprendizagem, desde a seleção dos conteúdos perpassando pela valoração, o peso que se dará a cada conteúdo no sistema de avaliação formal, sendo sempre um balizador do processo ensino /aprendizagem e não somente da Aprendizagem. Tendo em mente que a função primordial da Escola é promover o acesso aos conhecimentos socialmente produzidos pela humanidade a fim de possibilitar ao educando condições de emancipação humana. Isto tem que estar bem claro, como destaca o texto coletivo elaborado pela Coordenação de Gestão Escolar da SEED/PR: A função da Educação é humanizar, oferecer condições à emancipação, à participação e não para adaptar os indivíduos a situação de dominação. Neste sentido, a escola está voltada para desenvolver todas as potencialidades humanas, hominizar, segundo Gramsci. (CGE/SEED- Texto Coletivo, 2008, p. 1) Conforme se afirma, nos Projetos Políticos Pedagógicos das Escolas da Rede Pública do Estado do Paraná, a Educação está pautada nos referenciais teóricos do Materialismo Histórico, daí que a Avaliação praticada também deve (ria) ter os mesmos princípios; não cabendo no processo somente questões objetivas (completar lacunas, marcar falso e verdadeiro, responder com respostas pontuais etc...) tal qual preconizava a educação tecnicista “enxuta, livre de espaços e elementos que promovam a capacidade de reflexão, análise e pensamento para além dos dados imediatos”. (PALANGANA e GALUCH, 2007, p.34). Neste contexto o professor há que ser guiado por critérios relacionados às formas, as maneiras de os alunos se expressarem, aos conhecimentos, aos caminhos e às potencialidades reunidas para se operar com tais conhecimentos. E isto só é possível quando o professor tem uma clara visão de sua concepção de educação que está intimamente ligada à sua formação; de como se processa a humanidade nos indivíduos e muito particularmente quando tem uma maneira de avaliar intimamente ligada ao seu modo de ensinar. Pois avaliar neste sentido supõe professores envolvidos não só com aprendizagem de conteúdos estanques, mas com o desenvolvimento dos alunos; não cabendo, portanto atividades pontuais, somente para finalizar bimestres, semestres (ou qual seja o modo de estrutura do ano letivo) e atribuir notas para alimentar o sistema, mas sim, um processo contínuo realmente, onde os resultados são percebidos nas realizações de provas/trabalhos e nas situações diversas de ensino no cotidiano em sala de aula. Finalmente, não sendo a Avaliação uma forma de disputa, não há motivos para se preparar instrumentos capazes de “aterrorizar” e confundir os alunos com conteúdos irrelevantes e “pegadinhas”, mas sim, selecionar instrumentos e critérios que devem ser analisados e discutidos no coletivo junto aos alunos previamente aos trabalhos; com intuito de oferecer aos mesmos o direito de saber como, quando, de que forma e com quais valores serão avaliados. Tudo isto atrelado sempre ao que o próprio professor conseguiu aprofundar no seu ensino e de acordo com a teoria que propõe sustentar seu trabalho. Espera-se que então que com tais análises e considerações a prática avaliativa se torne mais coerente e traga melhores resultados no sentido de cumprir o papel que a priori se destina. Pois: O desafio é elaborar avaliações que contemplem a essência dos conteúdos estudados, na medida da complexidade do ensino feito pelo professor [...]. Esse é um desafio que persiste, apesar de todo conhecimento sobre avaliação já reunido. (PALANGANA e GALUCH, 2007, p.35). 4. OS TRABALHOS NO CURSO DE EXTENSÃO Tendo consciência dos argumentos e situações acima descritos, apresentou- se aos Educadores do Colégio Luzia Garcia Villar EFM – Município de Barbosa Ferraz durante a Semana pedagógica de Fevereiro 2014 a intenção de se trabalhar com o material Didático produzido em curso de Capacitação aos educadores interessados e também no GTR (Grupo de Trabalho em Rede, de forma de EAD neste caso somente aos Pedagogos e Gestores da Rede). Apresentou-se tal Projeto como um repensar do momento metodológico para a atuação do educador frente às práticas avaliativas, fundamentando-as teoricamente nos princípios filosóficos da Mediação Dialética, propondo a conversão do conteúdo científico em conteúdo de ensino, que propõe um (re) olhar e analisar constante da prática educativa. Tornando as aulas como práxis que expressam a relação de tensão entre a teoria e prática, conforme afirmação de Gasparin: Essa mediação pedagógica, tanto pode ser desenvolvida utilizando-se de técnicas convencionais de ensino, que são as que existem a longo tempo e são de grande importância para o processo ensino - aprendizagem presencial, como se utilizando de novas tecnologias, representada pelo uso recente do computador, da informática, da telemática, da educação a distância. Tanto as técnicas convencionais quanto à s novas tecnologias podem ser trabalhadas com uma perspectiva da mediação pedagógica, uma vez que ambos são processos ativos que possibilita o contato entre conteúdo e os alunos na realização da aprendizagem. (GASPARIN, 2007, p.110-111) Destacou-se que, com o presente trabalho, buscar-se-ia melhorar a qualidade de ensino, a valorização profissional e o conhecimento; através de estudos sobre a Avaliação da Aprendizagem de Ensino; pois esta continua sendo um dos grandes desafios tanto para os educadores quanto para os educandos. Trabalhou-se de modo a atender os parâmetros qualitativos no processo educacional dentro de uma perspectiva dialética visando à tríade ação- reflexão-ação constantes e não alienada dentro deste, propondo o conhecimento da realidade pela práxis oportunizando a transformação social. Sob este aspecto Frigotto assim ressalta: [...] a dialética materialista histórica enquanto um método que permite uma apreensão radical (que vai a raiz) da realidade e, enquanto práxis, isto é unidade de teoria e prática na busca da transformação e de novas sínteses no plano do conhecimento e da realidade histórica. (FRIGOTTO, 2004, p. 73). Neste contexto, foi pertinente apresentar a Metodologia da Mediação Dialética idealizada e explicitada com propriedade pela professora Maria Eliza Brefere Arnoni e também a Didatização da mesma, proposta pelo professor João Luiz Gasparin como norteadores dos estudos. Onde ambos trabalharam no sentido de transformar para prática cotidiana das escolas, as concepções da Pedagogia Histórico-Crítica, destacando-se momentos/passos necessários a todo trabalho com os conteúdos. Como explicita Arnoni (2006): A “Metodologia da Mediação Dialética” consiste em uma proposição metodológica formada por uma sequência de situações de ensino (processo de ensino) que potencializa ao aluno a aprendizagem do conteúdo trabalhado (processo de aprendizagem). Essa proposição elaborada na perspectiva da Mediação Dialética possibilita ao professor compreender as ações de planejar, desenvolver e avaliar o processo de ensino e de intervir no processo de aprendizagem, dele decorrente, permitindo a elaboração do saber pelo sujeito da aprendizagem: o aluno. Ela exige um trabalho organizado, de forma articulada, por parte de quem ensina e de quem aprende. (ARNONI, 2006, p. 7) 4.1 ANÁLISE DOS CAMINHOS PERCORRIDOS Pretendeu-se assim possibilitar aos professores uma metodologia capaz de nortear a ação pedagógica no ato de avaliar; destacando aos educadores que é importante o professor pensar sua aula e abandonar o improviso, pois é certo que o aluno percebe quando acontece uma aula “não planejada e sem objetivo”, pois “esta é uma ação que corrói a autonomia e autoridade de qualquer professor”. Demonstrou-se que o material foi formulado através dos pressupostos teóricos atéaqui expressos e também através de experiências da prática docente, para que se estabelecesse um direcionamento capaz de comparar o que foi alcançado e o que se pretende alcançar pela reavaliação e propriedade de quem sabe aonde quer chegar e busca “auxílio nos ombros dos gigantes teóricos” para enxergar os desafios que ainda estão por vir e melhor se preparar para os mesmos. Também se deixou claro que o Caderno Pedagógico quando trabalhado no Curso de Extensão proposto no Projeto de Implementação, tencionava a partir dos estudos dirigidos e das discussões realizadas, propor estratégias e ações coletivas que pudessem contribuir na superação de práticas descontextualizadas, dando oportunidade de se repensar sobre o ato de Avaliar, bem como também sobre a possibilidade de produção de Avaliações mais consistentes e condizentes com os objetivos expostos nos documentos oficiais que regem a Educação Pública, em especial no Estado do Paraná. Assim, através de vários textos, vídeos e materiais descritos no Caderno Pedagógico (que foi a Base do Curso de Extensão) estudou-se a História da Avaliação para poder perceber os (des) caminhos da mesma ao longo da história da humanidade e como a mesma tem relação direta com o momento histórico de cada época e o que cada momento/sociedade espera da escola/avaliação; Passou-se pelo momento atual onde há inúmeras provas /avaliações de rendimento no decorrer do ano letivo e refletiu-se sobre os possíveis objetivos de tanta “preocupação” com a Avaliação dentro de nossas escolas, quais interesses e quem está elaborando tais avaliações e analisou-se se as mesmas condizem com o proposto na concepção de sociedade dos envolvidos e objetivos educacionais dos mesmos ou se estão apenas servindo para manutenção de um projeto de sociedade para o qual nem nota-se que se está contribuindo. Foram realizados debates sobre as possíveis consequências que aplicação de avaliações mal elaboradas/ intencionadas podem trazer a curto e longo prazo não só para o aluno mas para todos envolvidos no processo; e finalmente apresentou-se a TEORIA DA MEDIAÇÃO DIALÉTICA como forma de trabalho possível e positivo dentro do contexto que vivenciado, bem como na sequencia trabalhou-se com a elaboração de instrumentos e critérios avaliativos dentro desta perspectiva. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Tornou-se claro durante os trabalhos com os professores, a necessidade e importância de que o professor e aluno repensem sobre a sua atuação, nos diferentes momentos em que ocorrem as avaliações. Considerando sempre, que: a avaliação faz parte da vida escolar onde os resultados servem para que haja mudanças significativas na execução do planejamento do professor em todos os seus critérios, com o intuito de reavaliar a sua prática pedagógica. Porém, notou-se grande angústia por parte dos educadores que se mostram pressionados a apresentar resultados dentro de um contexto imediatista onde têm que dar conta de um número exorbitante de Programas, Avaliações Externas, Apresentações... Enfim atividades que muitas vezes estão desvinculadas com o Projeto de Educação previsto e almejado por muitos; deixando-os em situação de sobrecarga física e emocional. Além disso, a indisciplina e a “falta de interesse” por parte dos educandos se configuram, como fatores de desestímulo aos professores. Desta maneira apresentam resistência e dificuldades em relação às leituras de Teorias Educacionais e de Desenvolvimento Humano; pois tais leituras são tidas como algo distante que muitos não acreditam ser instrumento capaz de auxilia-los na prática cotidiana e imediatista que se apresenta na realidade vivida. Não percebendo que o embasamento teórico é a base necessária para formação e atuação dentro da profissão de educador. Neste contexto há que se destacar que muitos Educadores apresentam uma formação inicial equivocada, quando não ineficiente. Deixam de perceber a essência de Educador e se formam como “técnicos” em determinada disciplina; trazendo consigo marcas de sua formação tradicional e elitista; mas quando oportunizados adequadamente espaços de discussão, estudos e análises, os educadores demonstraram disposição e interesse. Salienta-se que a “semente” foi lançada, foi disseminada e trabalhada com seriedade, demonstrando que há escolha possível e positiva de atuação consciente dentro de tão turbulenta realidade, porém grande medida do sucesso desta escolha se dará pela dedicação e envolvimento dos professores que se dispuserem a efetivar tal escolha em sua prática cotidiana. Ao término desta pesquisa, estima-se que a mesma foi o início de um trabalho pela busca de melhor embasamento teórico e diminuição do ecletismo pedagógico presente nas práticas cotidianas escolares. Os participantes sinalizam pequenas mudanças, mas é preciso continuar com os estudos e reflexões; só assim garantiremos uma cultura de maior responsabilidade, compromisso e seriedade na busca pelo conhecimento. Finaliza-se aqui, deixando por hora assim: um trabalho sucinto, breve; por se entender que a riqueza de relações, de recomeços, de acertos e erros dentro deste processo não poderia ser expressa, adequadamente, dentro de um trabalho técnico, pré-determinado. Acredita-se, porém que tais aprendizados enriquecerão a vivência de quem trilhou esta jornada e se farão sempre presentes, no diálogo humano, nas relações diárias de enfrentamento, nos embates, na busca por melhores condições, na esperança (como sopro de novidade) advinda de um novo Programa e principalmente na crença que o HOMEM está sempre Caminhando... Buscando... Aprendendo! REFERÊNCIAS ARNONI, Maria Eliza Brefere. Metodologia da mediação dialética na aplicação dos princípios dialéticos de uma aula: Superando a interpretação filosófica. In GRANVILLE M.A (org.), Sala de aula: ensino e aprendizagem. Campinas: Papirus, 2008. p. 225-246. Disponível em: http://www.slideshare.net/rosanarogeri/4arnoni- papirus-2008metodologia-da-mediao-dialtica. _________. Ensino e mediação dialética In Revista Eletrônica Ibero-Americana de Estudos em Educação. V.1. N.1.2006. Disponível em: http://seer.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/437/317 ARNONI, Maria Eliza Brefere; SANTANNA, Bruna Bertasso; PAVEZI, Natália Prioto. Metodologia da Mediação Dialética: uma Forma de Compreender o Ensino e a Aprendizagem como Totalidade em Aula. In Livro Eletrônico dos Núcleos de Ensino da UNESP -2008. Disponível em: http://unesp.br/Home/prograd/livro- 2008.PDF. Acesso em 14 nov. 2014. BRASIL, LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 – MEC 1992. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. 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