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Resumo - Processo do Trabalho

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Processo do Trabalho
PRINCÍPIOS
Da Proteção: 
Este princípio visa igualar empregado e empregador no âmbito processual e juridicamente, tendo em vista a desigualdade econômica existente entre ambos. 
Deste princípio deriva os seguintes acontecimentos no processo trabalhista:
Gratuidade do processo: é concedida ao EMPREGADO que possui renda de até 40% do teto da previdência ou que consiga comprovar sua hipossuficiência financeira. E concedida ao EMPREGADOR que consiga comprovar sua hipossuficiência financeira. 
OBS: Vale ressaltar que com a reforma trabalhista o empregador mesmo que beneficiário da gratuidade processual se sucumbente arcara com honorários advocatícios e honorários periciais.
OBS2: Também deve-se observar que a reforma trabalhista determinou que caso o empregado, ainda que beneficiário da gratuidade processual, tenha os autos, o qual deu causa, arquivado pela sua ausência deverá recolher custas processuais para a propositura de nova ação, caso não consiga comprovar motivo relevante para sua ausência em 15 dias. 
Impulso processual de oficio na execução: A execução trabalhista é uma fase posterior a fase de conhecimento, e deve ser iniciada pela parte interessada, SALVO, se a parte não estiver assistida por um advogado, ocasião a qual o juiz dará início de oficio. 
Arquivamento quando o reclamante não comparecer à audiência inaugural: Quando o empregado não comparece na audiência inaugural o processo será arquivado, entretanto, levando em consideração as regras de prescrição, o empregado ainda poderá propor a ação mais 2 vezes. Contudo, se o arquivamento ocorrer na segunda vez, antes de propor a terceira e última ação, será aplicado uma penalidade ao empregado, a qual implica o empregado ter que esperar 6 meses para iniciar a 3ª ação. Denominada de perempção trabalhista.
OBS: o não comparecimento do empregado gera revelia e confissão ficta.
Propositura da ação no local de prestação dos serviços: segundo o art. 651 CLT determina que as ações trabalhistas devem ser propostas no local da prestação do serviço, evitando o foro de eleição. 
Inversão do ônus da prova: em regra o art. 818 CLT determina que ao autor cabe provar os fatos constitutivos do seu direito e ao réu os fatos impeditivos, modificativos ou extintivos. Todavia, a sumula 212 do TST determina que é possível a inversão do ônus da prova, bem como, a sumula 338 TST aborda a inversão do ônus da prova com relação da comprovação da jornada de trabalho. 
OBS: com a reforma trabalhista o juiz pode, de forma fundamentada e antes da audiência de instrução inverter o ônus da prova determinado a produção da prova pela parte que entender em melhores condições de produzi-las 
Da simplificação: Visando a simplificação do processo com o objetivo de este ser mais célere observamos a possibilidade de realização da audiência única a qual concentra-se os principais atos processuais até a entrega da prestação jurisdicional. No rito sumaríssimo esta audiência é obrigatória, já no ordinário ela pode ocorrer por designação do juiz da causa. Também embasando-se neste princípio vale dizer 	que não poderá haver recurso de decisão interlocutória, salvo, quando terminativa do feito. Com isso, em regra, a parte que pretender interpor recurso contra uma decisão interlocutória deverá aguardar a próxima decisão definitivo e interpor o recurso cabível a tal decisão impugnar a decisão passada em preliminar. 
Todavia, há 3 situações em que cabe recurso da decisão interlocutória, são elas: 1- Decisões do TRT contraria a sumula do TST; 2- Decisões de tribunal com recurso para o mesmo tribunal; 3- Decisões que acolhe arguição de incompetência territorial com remessa para a localidade pertencente a outro TRT. Por fim, outro ponto amparado neste princípio é o constante no artigo 791 CLT, o qual permite que o empregado possa acompanhar seus processos até o fim sem advogado (jus postulandi), entretanto, a sumula 425 do TST restringe tal acompanhamento ao TST, portanto, para alcançar as ações rescisórias, os mandados de segurança e os recursos dirigidos ao TST e os alheios a demanda que pretendem interpor embargos de terceiro ou a utilização da justiça do trabalho por força da emenda constitucional 45/04 é necessário ter advogado. 
Da Subsidiariedade: o processo trabalhista segue as normas contidas na CLT, porém, quando houver omissão ou lacunas a determinado assunto na CLT poderá aplicar SUBSIDIARIAMENTE o CPC, isto para a fase de conhecimento. Na fase de execução aplica-se como segunda via a lei dos executivos fiscais e como terceira via o CPC. 
Da Conciliação: o juiz, no rito ordinário, deverá tentar conciliação em dois momentos: após a abertura da audiência e após as alegações finais.
Competência
Competência em razão da pessoa:
A competência em razão da pessoa está relacionada a quem pode litigar na justiça do trabalho. E as pessoas que podem litigar na Justiça do trabalho são:
Empregador 
Trabalhadores (empregados, empregados rurais, empregados domésticos, funcionários públicos regidos pela CLT e pequeno empreiteiro)
Os entes de direito público externo (Estados estrangeiros e organizações internacionais). Todavia, vale observar que tais entes possuem dois tipos de imunidade. A imunidade de jurisdição (com relação a outras pessoas ingressarem com ações trabalhistas em relação a eles) e de execução (com relação a outras pessoas executarem o possível título judicial – ganhou, mas não levou). Essas imunidades podem ser afastadas por renúncia expressa, quanto aos estados estrangeiros há uma discussão acerca do afastamento das imunidades. Vejamos:
O STF se posiciona sobre o assunto, no que tange a imunidade de jurisdição esta pode ser afastada por derivar de ato de gestão, entretanto não admite o afastamento da imunidade de execução. Já o TST entende que além de ser possível o afastamento da imunidade de jurisdição é também possível o afastamento da imunidade de execução havendo bens não atrelados a atividade diplomática. 
Competência territorial:
A competência territorial está ligada ao lugar onde será proposta a Ação trabalhista. Caso a ação seja proposta no local errado cabe a parte reclamante, sob pena de prorrogação da competência, opor exceção de incompetência territorial no prazo de 5 dias. Como regra prevista no artigo 651 da CLT, a ação trabalhista deve ser proposta no local de prestação do trabalho, ainda que tenha sido contratado em outro local ou no estrangeiro. Porém, tal competência é relativa e admite exceções. Vale ressaltar também que para a CLT o local do ajuizamento é qualquer um dos lugares o qual o empregado prestou serviço, a doutrina entende que deverá ser no ÚLTIMO local de prestação de serviço. 
Com relação as exceções à regra de competência territorial, observa-se que na jurisprudência trabalhista há decisões permitindo a propositura de ação no local de domicílio do trabalhador quando ocorre deslocamento de mão de obra de uma região para outra tendo como base o princípio protecionista e o amplo acesso à justiça. Há também 3 situações em que a própria CLT disciplina como exceção da regra descrita no caput do artigo 651:
Empregados vigiantes (§1º): viajantes comerciais – local da agência ou filial de subordinação do empregado. Porém, na ausência de subordinação entre a filial e o empregado será no domicílio deste ou local mais próximo. 
Empregados brasileiros que prestam serviço no estrangeiro (§2º): para brasileiros contratados no brasil para prestar serviço no exterior pode propor a ação no local da sede do empregador no brasil ou no local de contratação postulando direito material brasileiro ou do país o qual prestou serviços. 
Empregados que promovem atividades fora do local da contratação (§3º): empresas de teatro, circo, feiras – isto é, em local incerto, transitório ou eventual, nestes casos o empregado escolhe se quer ingressar com a ação trabalhista no local da contratação ou da prestação. 
Competência em razão da matéria:
Refere-se as questões que podem ser abordadas na Justiçado trabalho, as quais estão indicadas no artigo 114 da CF. 
A justiça do trabalho processa e julga demandas oriundas das relações de trabalho, sendo ressaltado que a jurisprudência afastou de sua competência as prestações de serviço de origem civil, principalmente quanto as cobranças de honorários de profissionais liberais. No entanto, a reforma trabalhista trouxe a possibilidade de cobrar os honorários advocatícios sucumbenciais nos autos da ação trabalhista.
Controversas decorrentes da relação de trabalho tais como o regular exercício de greve, representação sindical ou ainda penalidades administrativas após a EC45/04 também são de competência da justiça do trabalho 
Além disso, cabe mandado de segurança perante a vara do trabalho quando a autoridade coautora não pertencer aos quadros da justiça do trabalho, pois caso pertença o MS será de competência do TRT.
Quanto aos contratos de pequena empreitada, caso o empreiteiro trabalhou na obra pode ser levado a justiça do trabalho caso contrário não. 
Vale observar, também, que a justiça do trabalho possui competência para julgar e processar, bem como, executar as contribuições previdenciárias (sociais) derivadas de suas decisões, sendo certo que a União (INSS) pode recorrer da decisão que homologa acordo no caso de não concordar com a discriminação das verbas, porém, muito provável que não terá sucesso se esta decisão homologar acordo anterior a sentença. A jurisprudência tem afirmado que neste acordo as partes só poderão discriminar as verbas do acordo enquanto não houver sentença que de condenação em verbas salariais e indenizatórias.
Nas localidades em que não houver ou não pertencer a subseção trabalhista, as ações trabalhistas serão julgadas pelo juiz de direito que estará investido de jurisdição vara trabalhista para todos os fins e das decisões proferidas pelo mesmo caberá recurso junto ao TRT e uma vez criada a vara do trabalho, o processo trabalhista deve ser enviado imediatamente a tal órgão especializado. 
O TRT tem competência para julgar tanto os recursos interpostos sobre decisões da vara do trabalho. Outrossim, há ações de competência originaria (ação rescisória, dissídio coletivo, mandado de segurança, habeas corpus, habeas data), que serão propostas diretamente ao TRT.
A título de curiosidade vale destacar que a JUSTIÇA DO TRABALHO tem sua estrutura formada por: TST (turmas, pleno, órgão especial, possui com competência residual e originaria), TRT (7 ministros com competência residual e originaria), e por fim dos juízes do trabalho. Esta estrutura deve agir de maneira coordenada e com mútua colaboração. 
Conflito de competência: 
Entre varas do trabalho: TRT decide
Entre Tribunais Regionais (TRT´s): TST decide 
Entre juízes do trabalho e juízes de direito: STJ decide.
Comissão de conciliação 
É constituído de maneira facultativa por empresas e sindicatos (necessariamente precisa de representação de ambos). 
Segundo a CLT, embora seja facultativa sua criação, caso seja criada ela se torna obrigatória, para as classes empregatícias que a possuem. Porém, o STF entende que mesmo existindo comissão de conciliação para determinada classe, os empregados/empregadores desta não estão obrigados a passar por ela para interpor reclamação trabalhista. 
Sua composição é petitória, e necessita de no mínimo dois e no máximo 10 membros. Sendo metade representantes dos empregados e a outra metade do empregador, quando empresa for membro da comissão. Quanto aos representantes da empresa, estes são indicados. Já os representantes do empregado (sindicatos), ocorre por meio de eleição e possuem estabilidade de 1 ano após o término do mandato.
Procedimento na comissão de conciliação:
10 dias para a realização de audiência, caso ultrapasse este prazo já poderá interpor a ação (no caso de considerar a comissão obrigatória).
A decisão na comissão de conciliação é título executivo extrajudicial com execução na justiça do trabalho.
No acordo celebrado, a jurisprudência entende que só quitará o que estiver descrito nele. Portanto, é importante que nele conste quais verbas serão quitadas, caso não especifique entende que será quitado somente as verbas que o reclamante está requerendo. Por outro lado, segundo a CLT o acordo deveria quitar todas as verbas devidas – EFICACIA LIBERATÓRIA GERAL (significa dizer que eficácia liberatória é o poder de dar por cumprida a obrigação, para todos efeitos legais, e de extinguir a relação jurídica em questão, "liberando" o devedor, caso não conste no acordo as verbas a serem quitadas).
O prazo prescricional de 2 anos para interpor ação trabalhista será SUSPENSO até a realização da audiência da comissão de conciliação ou após o decurso do prazo de 10 dias para sua realização.
Inquérito judicial para apuração de falta grave 
É a ação apropriada para rescisão do contrato de trabalho do empregado estável que não pode ser dispensado diretamente.
No entanto, nem todos empregados estáveis precisam de instauração de inquérito judicial para apuração de falta grave com o fim de rescindir o contrato de trabalho. Somente será necessário a instauração de inquérito judicial para os empregados estáveis que for DIRIGENTES SINDICAIS, DIRIGENTES DE ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL, e se ainda houver, por ser DECENAL, os demais casos de empregados estáveis (exemplo: gestantes, acidentado, membro da CIPA, membro da CCP-comissão de conciliação previa) não precisam que seja instaurado o inquérito judicial para apuração de falta grave, bastam cometer a falta grave. 
Quanto ao procedimento, o empregador, caso assim desejar, irá suspender o empregado (não há prazo determinado de quanto tempo deverá ser essa suspensão, mas deverá ser razoável). O empregador terá o prazo de 30 dias após a suspensão do empregado ou após o conhecimento (ciência) da suposta falta grave ajuizar a ação de inquérito judicial para apuração de falta grave, caso este prazo decorra sem que o empregador ajuíze tal demanda ocorrera o perdão tácito do empregador em relação a falta cometida pelo empregado. 
Quanto aos efeitos produzidos pela sentença do inquérito judicial para apuração de falta grave observa-se:
Caso seja procedente a pretensão (verifica-se que o empregado cometeu mesmo falta grave):
Ocorrera a rescisão do contrato e caso o empregador tenha suspendido o empregado a data da rescisão retroagirá a data do cometimento da falta grave (suspensão). Não havendo suspensão será rescindo na data da falta grave, contudo, o período em que o empregado continuou trabalhando para o empregador será considerado como novo contrato de trabalho. 
Caso seja improcedente a pretensão (verifica-se que o empregado não cometeu falta grave):
Caso o empregador não tenha suspendido o empregado dar-se-á prosseguimento ao contrato de trabalho.
Caso o empregador tenha suspendido o empregado ocorrera a reintegração do empregado e o pagamento dos direitos a ele assegurados do período de afastamento. 
Obs: pode haver a conversão da reintegração em indenização. Todavia, esta é uma FACULDADE do juiz, portanto nunca deverá pedir exclusivamente a indenização e sim como pedido subsidiário, tendo em vista que, inicialmente a CLT prevê a reintegração como medida do não apuramento de falta grave.
Procedimentos do processo trabalhista
Existem 3 tipos de procedimentos dentro do processo trabalhista: o rito “Sumário”, o rito Sumaríssimo, e o rito Ordinário. Para definir qual rito será utilizado na propositura de determinada ação é necessário analisar o valor da causa (possui critério econômico).
Rito Sumario: o valor da ação tem que ser de até 2 salários mínimos, este rito tem como característica a não possibilidade de subir para instancia superior, desta forma tramitará somente na Vara trabalhista (impossibilidade de recurso). Este rito também é denominado como “rito de alçada” ou “rito de vara”. Todavia, devemos observar uma exceção à regra de impossibilidade de acesso a instancia superior, pois caso uma das partes não concorde com a fixação pelo juiz da causa dovalor de até 2SM será possível que a parte discordante apresente, no prazo de 48 horas, PEDIDO DE REVISÃO ao TRT o qual uma vez acolhido permitirá futura interposição de recurso. Vale destacar ainda que o entendimento do STF, é de quem ainda que a ação esteja correndo no rito ‘sumario” (mantida a instancia única) havendo decisão que viole a CF será cabível no prazo de 15 dias recurso extraordinário ao referido órgão. 
Rito Sumaríssimo: Ainda há possibilidade de a ação percorrer pelo rito sumaríssimo se o valor da ação for maior que 2 salários mínimos e até 40 salários mínimos. 
Rito Ordinário: caso a ação possua valor da causa maior que 40 salários mínimos está correrá pelo rito ordinário. Vale destacar que ações que envolvam a administração pública, autarquias e fundações sempre correram pelo rito ordinário, isto porque, o prazo do recebimento da notificação até a realização da audiência (prazo para que ela se manifeste) é de 20 dias pois possui prazo em quadruplo, e no rito sumaríssimo o prazo para apuração (resolução) do processo é de 15 dias. 
Obs: Tendo em vista que a definição do valor da causa é de extrema importância pois define qual rito a ação ira tramitar devemos observar que na ação plurima (ação que possui mais de um autor no polo ativo) o valor da causa será a somatória dos pedidos correspondentes, sendo este total o que irá indicar o rito. OBS: ação plurima é diferente de dissidio coletivo.
Procedimento Sumaríssimo
Características:
Pedido certo ou determinado com valor correspondente 
Valor da causa de no máximo 40 salários mínimos (embora não seja requisito da petição inicial é ele quem irá definir o rito, como acima mencionado). A parte contraria poderá impugnar o valor da causa ou ainda o juiz pode retificar de ofício, alterando automaticamente o rito. 
Citação por edital em regra não será possível na fase de conhecimento, portanto a ausência de endereço correto enseja no arquivamento do feito. Não obstante, na prática os juízes da vara do trabalho costumam promover a citação por edital fundamentando-se no princípio protecionista e no bom senso.
Quanto a audiência esta será una.
Quanto as testemunhas estas comparecerão se for de sua vontade, de forma espontânea (não estarão obrigadas inicialmente), se não comparecerem o juiz irá intimá-la para que compareça. Entretanto, no rito sumaríssimo para que o juiz intime a testemunha é necessário a prova do convite, porém, a lei não fala de que maneira deverá ser provado cabendo a parte provar ao juiz como bem entender. 
OBS: o ideal seria que fosse provado através da carta convite.
Audiência Trabalhista
Ato praticado sob a presidência do Juiz com a finalidade de atender ou ouvir as alegações das partes.
Audiências: Inicial e Instrução (Rito Ordinário), Una (Rito Sumaríssimo ou Ordinário), Julgamento
Audiência Inicial:
Rito Ordinário
Tentativa de conciliação (objetivo da inicial)
Apresentação de resposta do réu, ou seja, momento do réu apresentar sua defesa
20 minutos em audiência (oralmente) – CLT
Poderá apresentar a defesa por escrita no processo eletrônico (PJE – reforma) deve estar anexada aos autos com no mínimo uma hora de antecedência do início da audiência.
Audiência de Instrução:
Produção de provas
Testemunhas (o principal meio de prova).
Rito ordinário – 3 testemunhas
Rito Sumaríssimo – 2 testemunhas
IJAFG – 6 testemunhas (inquérito judicial para apuração de falta grave)
Intimação
Rito ordinário (art. 825, CLT): as testemunhas que não comparecer serão intimadas, ex officio ou a requerimento da parte, ficando sujeitas a condução coercitiva, além das penalidades do art. 730, caso, sem motivo justificado, não atendam à intimação.
Rito Sumaríssimo – prova do convite (aquelas que convidadas a comparecer pela parte por qualquer meio de comunicação, não for será intimadas a comparecer).
Audiência Una:
Esta tem todas as audiências (inicial, instrução) e julgamento dentro de uma única oportunidade.
Características:
Horário e local de realização
Dias úteis previamente fixados
Local: sede do juízo ou tribunal
Horários: entre as 8h e 18h
Limite temporal: 5h – salvo matéria urgente
Atraso das partes
Art. 815 CLT – 15 minutos de tolerância tanto para as partes quanto para o juiz.
O.J 245 TST – não é tolerado atraso das partes.
Representantes
Empregado: pessoalmente, salvo plúrima (quando há litisconsórcio) ou cumprimento pelo sindicato (é possível que o reclamante seja representado por outro empregado da mesma categoria para justificar sua ausência, principalmente em razão de doença).
Empregador: pessoalmente ou preposto. Após a reforma não precisa ser o empregador apenas para conhecer os fatos.
Efeitos do não comparecimento das partes
	
	INICIAL
	INSTRUÇÃO
	UNA
	RECLAMANTE
	Arquiva-se, podendo propor mais 2 vezes em um prazo de 2 anos, mas para tanto, se não comprovar no prazo de 15 dias motivo justificado, deverá pagar as custas processuais para interpor novamente a ação, mesmo se beneficiário da justiça gratuita.
	Confesso contra a matéria de fato (confissão ficta), pois não provou o que alegou.
	Arquiva-se
	RECLAMADA
	Revelia e confissão ficta. Após a reforma, o reclamado será revel, mas será recebida sua defesa com seus documentos.
	Confesso contra a matéria de fato (confissão ficta), pois não provou o que alegou.
	Revelia e confissão ficta

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