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CINESIOTERAPIA Aula I: Apresentação do docente e da disciplina Introdução Aula 01 – prof.ª Adriana Ponte • Graduada em Fisioterapia - 1992 • Especialista em Fisioterapia Cardio-respiratória; • Formação em FNP, McKenzie e terapia Manual; • Mestre em Saúde Pública; • Experiência em tratamento ambulatorial, hospitalar e “home care”; • Experiência docente: 15 anos Apresentação da Disciplina Unidade 1. Introdução a Cinesioterapia. Unidade 2. Técnicas cinesioterapêuticas de reeducação funcional. Unidade 3. Exercícios Isométricos Unidade 4. Exercícios Dinâmicos Unidade 5. Técnicas de alongamento passivo e ativo Unidade 6. Exercícios Isocinéticos Unidade 6. Exercícios Pliométricos Unidade 7. Propriocepção; Cinestesia; Controle neuromotor, marcha e equilíbrio. Unidade 8. Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) Unidade 9. Reeducação Postural (RPG) Aulas Práticas – Todas as Terças AB da tarde • Aulas Práticas nos laboratórios de Cinesioterapia Normas: Calças, blusas e sapatos (fechados) brancos Obrigatório o uso dos jalecos Proibido lanchar nos laboratórios Guardar bolsas, mochilas, etc, nos locais apropriados Assiduidade e pontualidade Interesse e participação Aulas Teóricas e Práticas – Expositivas, Dialogadas, Metodologias Ativas – quintas ABCD manhã Não chegue atrasado Bata na porta antes de entrar Peça com licença, e entre em silêncio Evite conversas paralelas no horário da aula Deixe o telefone no silêncioso Estude antecipadamente para as provas Aproveite a monitoria e faça os trabalhos com antecedência. PLANO DE ENSINO Introdução a Cinesioterapia: Conceito, Aplicabilidade, Princípios, Objetivos (AV1) Introdução aos exercícios terapêuticos: exercícios passivos (AV1) Exercícios ativo-resistidos e Pliométricos (AV1) Exercícios terapêuticos ativo-resistidos de forma manual e mecânica (AV1) Exercícios isométricos e isocinéticos, Cadeia Cinética Aberta; Cadeia Cinética Fechada (AV1) Métodos de alongamento: passivo e ativo (AV1) Métodos de Propriocepção, Exercícios de Coordenação e equilíbrio (AV1) Protocolos cinesioterápicos (AV1) Introdução a terapia manual (AV1) Reeducação Postural Global(AV2) Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (AV2) Avaliações • AV1 prática – 27.09 • AV1 teórica – 04.10 • AV2 prática – 08.11 • AV2 teórica – 22.11 • AV3 teórica – 06.12 • Metodologia de Avaliação: • AV1 PRÁTICA + AV1 TEÓRICA/2 = AV1 • AV2 PRÁTICA + AV2/2 = AV2 • AV3 TEÓRICA Bibliografia • ADDLER, S.; BECKERS, D.; BUCK, M. PNF. Facilitação neuromuscular proprioceptiva. 2ed. São Paulo, Editora Manole. 2007. • BRODY, Lori Thein & HALL, Carrie M. Exercício Terapêutico na busca da função. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2011 • BUSQUET, L. Cadeias musculares. São Paulo: Manole, 2004. v.1, 2, 3, 4 • CAILLIET, Rene. Dor no ombro. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. • CAILLIET, Rene. Síndrome da dor lombar.. 5. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2001. • DOFOUR, L. Cinesioterapia: Avaliação Técnicas Ativas e Passivas do Aparelho Locomotor. 1 ed. São Paulo: Panamericana, 1996. • GARDINER, M. D. Manual de Terapia por Exercícios. São Paulo, Santos, 1990 • GENOT, C et al Cinesioterapia: avaliações, técnicas passivas e ativas do aparelho locomotor. São Paulo, Panamericana. 1989 V. 1, 2, 3 e 4 • JARMEY, C. Músculos: uma abordagem concisa. São Paulo: Manole, 2008. • KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios Terapêuticos, 5. ed, Rio de • KOTTKE, F.; KRUSSEN. Tratado de Medicina Física e Reabilitação. São Paulo: Manole, 1992. • LIANZA, S. Medicina Física e Reabilitação. 2 ed. São Paulo: Manole, 1995. • MYERS, THOMAS W. Trilhos Anatômicos. São Paulo: Manole • O’SULLIVAN, S. SCHMITZ, T. J. Fisioterapia: Tratamento, Procedimentos e Avaliação, 2 ed. São Paulo: Manole, 1983. • ROTHSTEIN, M. J. Manual do Especialista em Reabilitação. 1 ed. São Paulo: Manole, 1997. • SOUCHARD, P. Reeducação postural global: o método. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011. Biblioteca Virtual Estácio Estudem... Perguntem... Pratiquem... Para NÃO fazer... PRONTOS? INTRODUÇÃO A CINESIOTERAPIA A cinesioterapia é definida etimologicamente como a arte de curar, utilizando todas as técnicas do movimento. INTRODUÇÃO A CINESIOTERAPIA MOVIMENTO HUMANO: Músculos através de suas células especializadas, contraem e relaxam produzindo o movimento dos seguimentos e dos órgãos. INTRODUÇÃO A CINESIOTERAPIA • A etimologia da palavra é grega: Kinésia = movimento Therapia = terapia ou tratamento. DEFINIÇÕES... • Licht (1965) definiu exercício terapêutico como "movimento do corpo ou das partes corporais para alívio de sintomas ou melhorar a função". • Conjunto de tratamentos que atuam sobre o organismo imprimindo-lhe uma mobilização ativa ou passiva, dando assim a um doente ou a um ferido o gesto e a função das diferentes parte do corpo (HOUAISS, 2001). DEFINIÇÕES... Deficiência: Perdas ou anomalias da estrutura ou função fisiológica, psicológica ou anatômica DEFINIÇÕES... Limitação Funcional: restrições da capacidade de realizar uma ação física de maneira eficiente DEFINIÇÕES... Incapacidade: É a impossibilidade de participar de papéis específicos para a idade e o sexo em um determinado contexto social e ambiente físico. Incapacidade uniprofissional - incapacidade que alcança uma atividade específica. Incapacidade multiprofissional - incapacidade que alcança diversas atividades. Incapacidade omniprofissional é a incapacidade que abrange toda e qualquer atividade. DEFINIÇÕES... ABORDAGEM GERAL - CINESIOTERAPIA Eliminar ou reduzir a gravidade da deficiência, da limitação funcional e da incapacidade Reduzir a progressão da patologia e prevenir a ocorrência de condições secundárias e de recidivas. Conhecimentos de Anatomia, Fisiologia, Física, Cinesiologia, Avaliação Cinético Funcional e Potencial de Recuperação, são fundamentais para o aprendizado e a prática da Cinesioterapia ABORDAGEM GERAL - CINESIOTERAPIA Planejamento Indicar o exercício terapêutico Avaliar a capacidade residual Traçar o objetivo a ser alcançado Graduar o exercício De acordo com a evolução APLICABILIDADE DA CINESIOTERAPIA Obstetrícia: Facilita o trabalho de parto, evita as lombalgias, a flacidez, trabalha os músculos do assoalho pélvico, melhora a circulação e respiração e conserva o corpo da mulher Neonatologia: participa da equipe interdisciplinar, colaborando para recuperação do neonato que necessita de atenção especial APLICABILIDADE DA CINESIOTERAPIA Pediatria: Atual nas diversas áreas, atendendo as especificidades das crianças APLICABILIDADE DA CINESIOTERAPIA Respiratória: Manobras de higiene brônquica; Estimulação diafragmática e intercostal; Treinamento muscular respiratório; Cinesioterapia respiratória com o uso de incentivadores Cardio-vascular: reabilitação cardíaca; técnicas para melhorar a circulação de retorno APLICABILIDADE DA CINESIOTERAPIA Oftalmologia: trabalho com os músculos intrínsecos do olho Queimados: Cinesioterapia precoce, evitando os bloqueios e aderências APLICABILIDADE DA CINESIOTERAPIA Neurologia: Para todas as sequelas neurológicas APLICABILIDADE DA CINESIOTERAPIA Traumatologia APLICABILIDADE DA CINESIOTERAPIA Cirurgia Plástica Endocrinologia APLICABILIDADE DA CINESIOTERAPIA DTM APLICABILIDADE DA CINESIOTERAPIA Geriatria Saúde Coletiva APLICABILIDADE DA CINESIOTERAPIA CINESIOTERAPIA - Objetivos Melhorar afunção cardiopulmonar Melhorar ou corrigir defeitos posturais, ou atitudes segmentares viciosas CINESIOTERAPIA – Aspectos importantes Conservar o arco de movimento, as fáscias e túneis deslizantes, mediante a mobilização (ativa ou passiva) Conservar a funcionalidade segmentar adequada (posições fundamentais) Recuperar as propriedades musculares – trofismo, contratilidade e resistência CINESIOTERAPIA – Princípios Não desafiar o paciente a ultrapassar sua capacidade física máxima Respeitar a mecânica corporal (pcte e fisio) Auxiliar nas transferências posturais CINESIOTERAPIA – Princípios Cuidados com estresse excessivo ao aplicar forças (pele, tecidos moles, articulações e ossos). CINESIOTERAPIA – Princípios Proteger estruturas instáveis, ou vulneráveis a lesão. CINESIOTERAPIA – Princípios Qualquer ato terapêutico que sistematicamente causar dor deve ser interrompido. DOR: • Induz fenômenos reflexos de defesa • Retrações musculares • Reflete contra os objetivos da terapia CINESIOTERAPIA – Princípios A posição do paciente deve garantir conforto e eficácia ao tratamento, com o mínimo de esforço. Posições Fundamentais CINESIOTERAPIA – Princípios O Fisioterapeuta deve assegurar-se de que o paciente compreende os objetivos do tto. Postura do terapeuta Deve ser confortável e eficaz com mecânica postural facilitadora, proporcionar uma visão constante do paciente. Visualizar a expressão facial Observar as extremidades Comunicar-se (gestos ou palavras) CINESIOTERAPIA – Princípios Controlar a progressão do tratamento: • Frequência • Duração • Evolução das etapas subsequentes Portanto... Obrigada!
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