Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
25/02/16 ECTOPARASITOES Obs.: Moscas não produtoras Moscas produtoras de miíase Piolhos e pulgas Sarnas Carrapatos Filo Arthropoda Controle de moscas não produtoras de miíases Lutzomyia longipalpis Transmissora de leishmaniose visceral e cutânea Habita qualquer ambiente Adaptada ao ambiente urbano por matéria orgânica Biologia Hospedeiros Características Dimorfismo sexual Hematofagia Significado patogênico Locais onde se encontram Lutzomyia Alta umidade e temperatura moderada Abrigos úmidos e escuros Florestas (copas de árvores) Arborização abundante Pobreza e desnutrição Moradias precárias (animais domésticos e de criação) Reservatório – Vetor – Homem Principais sintomatologias de Lutzomyia chagasi Febre irregular Anemia Hepatoesplenomegalia Emagrecimento Enfraquecimento progressivo Locais onde se encontram Lutzomyia Adaptação aos ambientes urbanos Vigilância entomológica Periferias Nos córregos e rios que cortam a cidade Armadilhas Medidas de controle Evitar exposição ao entardecer/noite Limpeza urbana Eliminação de resíduos sólidos Animais domésticos (coleira, spray e vacinas) Umidade Saneamento básico Uso de telas Controle químico Em áreas com registro do primeiro caso autóctone (região) de LV humano Áreas com transmissão moderada e intensa Período do ano com aumento da densidade vetorial Borrifação Princípios ativos utilizados Cipermtrina Deltametrina Uso de coleiras, sprays, spot-on Equipamentos de proteção individual (EPI) Controle de Tabanídeos Introdução Mais ativos nos dias quentes e sem ventos Praga dos animais domésticos Cavalos, bovinos, homem Biologia Hospedeiros Características Ambientes aquáticos Hematófagas Patogênese e sinais clínicos Picada muito dolorida (miíase) Perda de sangue Queda na produção de leite/carne Vetor mecânico de patógenos Trypanossoma AIE Carbúnculo Anaplasma Controle Biológico Vespas, garças, aranhas Manejo Aramadilhas Proteção humana Repelentes Químico Piretróides Controle de Musca domestica Introdução Distribuição cosmopolita Alto índice de sinantropia (benefício de humanos) Interesse médico-sanitário Importância em saúde pública Transmissão de + de 60 patógenos Desenvolvimento matéria orgânica decomposição Zonas rurais: fezes Zonas urbanas: fezes, fossas e aterros sanitários Biologia Ciclo dependente do clima Postura em material orgânico Patogenia Vetor mecânico Poliomielite Cólera Carbúnculo hemático Helmintoses Hospedeiro intermediário Helmintoses Disseminação Pelos das patas e vômito salivar Epidemiologia Populações de moscas: clima quente e úmido Locais com > proliferação Medidas de controle Proteção dos alimentos Controle do lixo Dificuldade ao acesso de excrementos humanos Uso de estrumeiras Uso de inseticidas (Piretrina e Organofosforados) Uso de iscas Reguladores de crescimento (Metopreno, Ciromazona) Armadilhas elétricas Controle de Stomoxys calcitrans Introdução Distribuição cosmopolita Clima temperado, tropical e subtropical Biologia Hospedeiros Machos e fêmeas são hematófagos Hábitos diurnos Postura em bolo fecal fresco Ciclo depende do clima Epidemiologia Equinos e bovinos são mais afetados Aves são pouco afetadas Humanos são hospedeiros alternativos Nuvens de moscas Patogenia Irritação dos animais Picada muito dolorida (40x/dia e 25x/dia) Altas infestações Não permanecem muito tempo nos animais Perda de peso decréscimo na produção de leite Transmissão mecânica de patógeno Trypanossoma Anaplasma Hospedeiro intermediário Habronema No tratamento, primeiramente desverminação do animal Setaria Principal veiculadora de ovos da mosca Dermatobia Controle Retirada e proteção do esterco Controle biológico: Digitonthophagus gazella Enterra o bolo fecal Reduz número de moscas e nematoides Incorpora nitrogênio ao solo Tratamento Aplicação de inseticidas residuais Piretróides (Deltametrina, Cipemetrina, Flumetrina) Ciromazina na ração Banhos mais frequentes Controle da Hematobia irritans Introdução Pragas na bovinocultura Brasil Biologia Hospedeiros Bovinos Características Postura em bolo fecal Ciclo dependente do clima Mais rápido no verão Epidemiologia Regiões tropicais e subtropicais Raças europeias são mais atacadas Preferência por machos mais velhos (mobilidade e sensibilidade) Permanece no hospedeiro dia e noite Hábitos hematófagos intermitentes Patogenia Incômodo Diminuição da produção de carne/leite 500 moscas 40kg/ano = 60ml sangue Diminuição da libido Predisposição sexual Redução na qualidade da pele Transmissão de doenças Anaplasmose Controle Biológico Retirar fezes Besouro africano “Rola bosta” Digitonthophagus gazella Químico Brinco com inseticida Tratar os animais em maio e setembro (seca) Piretróides ou Fipronil Mosca de chifres+berne = pieretróides+organofosforados Limiar econômico = 200 moscas por animal Controle da mosca de chifre Redução de infestação em níveis toleráveis Relação custo/benefício Tratamento em animais com 70% moscas 03/03/16 CONTROLE DE MOSCAS PRODUTORAS DE MIÍASE Miíases Infestação de vertebrados vivos por larvas de dípteros que se alimentam de tecidos ou líquidos corpóreos. Dermatobia hominis (vive 7 dias e produz de 200-400 ovos, precisa de umidade por causa dos vetores para carregar as larvas, Bovinos, Caninos e Humanos) Cochliomia hominivorax Cochliomia macellaria Oestrus ovis Gasterophilus CONTROLE DE BERNE Introdução Áreas úmidas Biologia Hospedeiros Características Insetos vetores Local da infecção Prejuízos Redução na produção de carne e leite 20 a 40 bernes -> 9 a 14% de peso 50 bernes -> 18 a 25% de leite Retardo no crescimento Danos parciais ou totais às peles No Brasil -> U$ 36 milhões anuais Patogenia Miíase furuncular Irritação dos tecidos Nódulos subcutâneos Infecção bacteriana Infecção secundária Epidemiologia Grande capacidade de vôo dos adultos (Diurnos) Presença de hospedeiros para as larvas Ocorrência de insetos vetores Umidade do solo Bovinos de pelo escuro são mais afetados Insetos vetores: Musca domestica. Stomoxys calcitrans e mosquitos. Tratamento Remoção da larva com esparadrapo ou técnicas cirúrgicas Eventualmente, aplicação de um antibiótico Controle Diminuição na população de insetos vetores: Remoção de esterco nos currais Eliminação de fossas abertas, carcaças (vetores) INSETICIDAS Controle químico Closantel Organofosforados Ivermectina Fipronil Controle de miíase cutânea Introdução Espécies e hospedeiros (todos de sangue quente) Cochliomia hominivorax Cochliomia macellaria Patogenia Fatores predisponentes Obs.: Sulfadiazina de prata auxilia na cicatrização e é mais caro que o “mata bixeira” Larvas secretam enzimas proteolíticas Ferimento aumenta de tamanho Decomposição de material no ferimento Controle e tratamento Remoção das larvas Limpeza Antibiótico Piretróides e organofosforados Ivermectinas Iodo-glicerinado – umbigo (calterização química) Miíase – ação terapêutica Resistência a antibióticos Larvas necrobiontófagas (se alimentam de tecido morto - macellaria) Úlceras crônicas Tecidos necróticos Atividade antimicrobiana Cicatrização Controle de Oestrus ovis L1: seios frontais L2 e L3: seios nasais Pupa no solo Ciclo de 25 a 35 dias Patogenia e sinais clínicos Fêmeas adultas assustam os animais Irritação pelas larvas manifesta-se por agitação da cabeça inquietação Animais esfregam as narinas no chão Muco em excesso – espirros Erosão nos ossos cranianos: lesões no cérebro, sinais nervosos Diagnóstico Sinais clínicos Secreção nasal Raspando focinho no chão Necropsia Tratamento Triclorfon: 1ml/kg Ivermectina: 200µg/kg Closantel: 10mg/kg Controle de miíase cavitárias Introdução Afeta principalmente equino Biologia Nasalis, ovoposição ao redor dos lábios, próximo as narinas Intestinales, ovoposição próximo aos ombros ou membros, para lambedura dos animais e entrada no intestino,L1 ficam entre os dentes, depois L2 descem pelo esôfago ao estomago onde se instalam, pode causar ulcera gástrica. Espécies Gasterophilus nasalis Gasterophilus intestinalis Patogênese e sinais clínicos Moscas adultas incomodam os animais L1 glossite L1-L2 periodontite L2 e L3: úlceras na mucosa gástrica -> invasão bacteriana -> gastrite Perfuração na parede gástrica (rara) -> peritonite -> morte Diagnóstico L3 no bolo fecal Ovos ou larvas nos pelos Endoscopia Controle e tratamento Tricorfon (ou Benzimidazóis) 35-40 mg/kg Closantel 8 mg/kg Ivermectina 200 µg/kg Moxidectina 400 µg/kg 17/03/16 Controle de sarnas Gênero e espécie Hospedeiros Choroptes bovis Ruminantes e equinos Cnemidocoptes Controle de sarna sarcóptica Introdução. Fêmeas começam cavando tuneis em baixo da pele. Características Transmissão por contato Encubação de 3-5 dias Coloca ovos em parcelas (para sempre ter sarna nova) Longo período no mesmo hospedeiro Ocorre inteiramente no hospedeiro Sarcoptes scabiei Escabiose ou “sarna vermelha” Não sobrevive muito tempo fora do hospedeiro Alimento: Linfa e fluido intercelular Patogenia Prurido intenso Hipersensibilidade Irritação mecânica Substância pruridogênica Resposta inflamatória local As secreções causam dermatite Alopecia Autotraumatismo Descamação cutânea extensa Crostas hemorrágicas Eritema Hipertermia Reação otopedal Sinais clínicos Podem ser isoladas ou generalizadas Acaríase sarcóptica Pontos de vermelhidão Lesões arredondadas Crosta expeça Epidemiologia Animais jovens Imunidade Pouco contato, “menos anticorpos” De pelo longo Período pré-patente 4 a 8 semanas Susceptíveis a desidratação Temperaturas Contato direto e indireto PI: 1 a 3 semanas Animais debilitados Estresse Imunossuprimidos Errantes Altamente contagiosa Pelagem mais esparsa Orelhas, focinho, ao redor dos olhos, cabeça e pescoço Espessamento da pele: rugas e dobras Infecções secundárias Sinais clínicos Raspado profundo Microscópio óptico Resultado negativo? Controle Introdução de animais: quarentena Animais assintomáticos Feiras de exposições agropecuárias Separar animais infestados Tratamento Tricotomia Remoção das crostas Banhos acaricidas Ambiente Monossulfiran Amitraz Fipronil Mibemicina oxima Moxidectina Selamectina Ivermectina (exceto Collies) Controle de sarna Notoédrica Notoedres cati Atinge comumente cães, gatos, ratos e coelhos Evoluem inteiramente dentro de túneis Escavam lateralmente, produzem mais prurido Patogenia e sinais clínicos Orelha, pescoço e face Crostas um pouco mais grossas e amareladas Área genital Prurido Pele espessada Hiperqueratinização Alopecia Epidemiologia Gatos machos Animais jovens Transmissão por contato Ausência de tratamento/óbito Dermatite transitória no homem Diagnóstico Identificação do parasita Tratamento e controle Tricotomia Remoção de crostas Solução de carbonato (óxido) de cálcio e enxofre Monossulfiran a 25% dilupido a 1:3 em água Malation (0,5%) Ambiente Controle da demodicose Introdução Sarna demodécica ou “Sarna negra” Fatores hereditários Baixa imunidade Proliferação demodex canis Se alojam no folículo piloso Hospedeiros Demodex bovis Demodex Caprae Demodex Ovis Demodex Caballi Demodex Phylloides Demodex Caniculi Demodex Canis Demodex Cati - gato Demodex Folliculorum – homem Epidemiologia Não sobrevivem fora do hospedeiro Transmissão de mãe p/ filho Pioderma estafilocócico Sinais clínicos Cães Assintomático Infectações na amamentação Sintomáticos (cães 3 a 9 meses) Deficiência do sistema imunológico Deficiência na produção de linfócitos T Uso de corticosteroides Patogenia e sinais clínicos Forma localizada (escamosa) Pequenas áreas Prurido leve ou inexistente Recuperação espontânea Geralmente é juvenil Surto juvenil Patogenia Forma generalizada Prurido intenso Eritema e alopecia Animais adultos Presença de ácaros/ dilatação dos folículos/ transporte de bactérias para os poros/ aparecimento das pústulas Pústulas: Staphylococcus aureus Surto adulto Sinais clínicos Folículos espessados Formação de pústulas Vermelhidão Prurido nos membros Humanos Demodex folliculuorum Cosmopolita Folículos pilosos e glândulas sebáceas Nariz e pálpebras / cravos Diagnóstico Raspado de pele Controle e tratamento Demodicose canina localizada Scabenzil Lindame, benzoato de benzila Necessidade duvidosa Pododermatite caninca demodécica Amitraz em óleo mineral Duas vezes por semana Otite caninca demodécica Amitraz em óleo mineral Uma a duas vezes por semana Demodicose canina generalizada Tosar cães de pelo longo Banhar com água morna Retirar crostas Secar antes do tratamento acaricida Amitraz a 1:250 Mínimo 3x semana Monitoração com raspados Efeito colaterais: sedação transitória, anorexia, poliúria, polidpsia, prurido, hipotermia, convulsões e morte Raças pequeno porte = metade da concentração Terapia imunoestimulante Vitamina E Levamisole (vermífugo, porém promove melhoria no sistema imunológico) Corticosteróides (não utilizar) Castração de fêmeas Produtos emolientes (remoção de crostas) Infecções secundárias (Benzoato de benzila) (Clorexidine) Tratamento sistêmico Antibióticos Imunoestimulantes Protocolos Diamidina (4ml/litro 7-14 dias) Efeitos colaterais Depressão Sonolência Ataxia poliúria/Polidpsia vômito/Diarreia Bradicardia Ivermectina Milbemicina Moxidectina Efeito colaterais Letargia Ataxia e tremores Convulsão Vômito Coma Óbito Controle da sarna otodécica Introdução Dentro do pavilhão auricular Otodectes cynotis Otoacaríase Hospedeiro Cão, gato, homem Localização Orelhas, dorso, cauda e cabeça Se alimentam de queratina da pele Infestação bilateral Conteúdo acinzentado no canal auricular (cães) Exsudato seroso castanho (gatos) Patogenia e sinais clínicos Debris epidérmicos Descarga purulenta Prurido (otohematoma) Perfuração do tímpano (surdez) Epidemiologia Transmissão: contato direto ou de mãe p/ filho Prevalência em cães no Brasil: 60,6% Prevalência em gatos no Brasil: 19,3% Prevalência sexual, tipo de pelagem Ácaro viável por meses no ambiente Diagnóstico Otoscópio Swab e lâmina Tratamento Limpeza da orelha agente ceruminolítico (ácido hialurônico) Amitraz (triatox)/ óleo mineral (1:9) Monossulfiram Tiabendazol Deltametrina (butox) Benzoato de benzila (cães) Diazinon Fipronil 10% (2 gts) Moxidectina (200ug/kg aplicações em intervalo de 10 dias) Selamectina (6mg/kg/15 dias) Ivermectina em Propilenoglicol (1:9) 24h/21 dias Ivermectina (400ug/kg/SC/ 15 dias) Benzoato de benzila (cães) Ambiente Antibióticos Cirurgia 24/03/16 CONTROLE DE PIOLHOS . Característicos Ápteros, espécie específicos, ectoparasitas permanentes Ciclo evolutivo Epidemiologia Mais prevalente nos meses de inverno Pelagens mais longas e mais pesadas Habitat úmido Estreito contato entre os animais (estábulos no inverno) Ex.: Damalina tem a capacidade de fazer a partenogênese Partenogênese: novos indivíduos/presença fêmea Verão piolhos sçao eliminados com peglagem Altas temperaturas Patogenia Irritação do hospedeiro Prurido: dermatite e escoriações secundárias severas Pápulas, crostas, seborreia seca Piolhos sugadores: anemia e severa debilitação Pelagem esta geralmente suja, embaraçada e maltratada Pediculose esta frequentemente associada à superpopulação e as condições sanitárias deficientes Animais debilitados Trichodectes transmite Dypilidium caninum Controle e tratamento Bovinos: Damalinia, Linognathus vituli, Solenopotes cappilatus Organofosforados Piretróides Amitraz Avermectinas PEDICULOSE Equinos: Damalinia equi, Haematopinus equi Piretróides (repetir 3x, com 8 dias de intervalo) Suínos: Haematopinus suis Organofosforados Piretóides Amitraz Avermectina Ovinos e caprinos Caninos e felinos Piretóides Organofosforados Carbamatos Banzoato de benzila Uso decoleiras (carbamato, piretróides Tóxixa para gatos Boa nutrição Eliminar animais com infestações mais intensas Evitar superpopulação Controle de pulgas em cães e gatos Importância Agentes infestantes: ação irritativa e inflamatória Servem como vetores biológicos ou HI: Viroses = Mixomatose Riquetsioses = Tifo Murino e Batonelose Bactérias = Salmonella, Tularemia, peste Protozoonoses = Trypanossoma Helmintos = Dypilidium, Filária Hospedeiros Caninos, felinos, bovinos e humanos Pulex irritans Caninos, felinos, bovinos e humanos e roedores Xenopsila xenopsis Tunga Penetrans Mamíferos (todos) Patogenia Irritação, auto escoriações, alopecia Anemia (até 13,6 ul/dia) Infecções secundárias Hiperpigmentação Transmissão de Dipylidium DAP (Dermatite Alérgica por Picada) Dermatite Alérgica à Pulgas Prevalência alta dos casos dermatológicos Estado hipersensitivo produzido em resposta à introdução de antígenos das glândulas Afecção caracterizada por forte prurido Sem predileção por sexo ou raça Não acomete animais com menos de 6 meses de idade Frequentemente animais de 1 a 3 anos de idade Testes intradérmicos e de sangue: presença do antígeno Diagnóstico DAP -> uso de cortidosteróides Presença de adultos ou larvas Fezes de pulgas no pelos Controle e tratamento Medidas sanitárias Aspirador de pó (carpetes e cortinas) Lavagem de mantas, tapetes e panos dos animais Vapor quente Restrição do acesso dos animais Tosa, banho, escovação Dedetização das pulgas Controle químico Alívio imediato da infestação do animal Adulticidas c/ efeito residual (Filpronil, Nitempyran, Imidacloprid e Selamectina) Reguladores do crescimento dos insetos Inibidores da síntese de quitina (Lufenuron) Obs.: Pour-on - no dorso todo Spot-on – pontos específicos Tunga Penetrans Patogênese e sinais clínicos Intradérmica Irritação e prurido Infecção secundária Risco aumentado de tétano Dificuldade de locomoção Necrose óssea Amputação Septicemia Óbito Controle e tratamento Pulverização do ambiente (areia e argila) Controle de cães errantes Tratamento de cães infestados e pessoas Educação sanitária Remoção completa da pulga Antibioticoterapia Controle de carrapatos Introdução Ectoparasitas obrigatórios Podem sobreviver por um longo tempo (anos) Hematófagos Habitat Concentração alta de hospedeiros Umidade para permitir a sobrevivência nos hospedeiros Causam prejuízos aos animais domésticos Dano mecânico Irritação Inflamação e hipersensibilidade Alta infestação: anemia e redução de produtividade Transmissão de agentes patológicos Rhipicephalus (Boophilus) microplus Perdas econômicas Custos de controle Acaricidas Instalações Mão de Obra Perdas na qualidade da pele Epidemiologia Fatores que interferem na fase parasitária Pouca influência dos fatores climáticos Espécie e resposta dos fatores climáticos Predadores (especialmente aves) Fatores que interferem na fase livre Predadores Pastagens Prevalência nos meses de outubro a março Baixas temperaturas dificultam o desenvolvimento Raças zebuínas (Bos indicus) são mais resistentes que os europeus (Bos taurus) Resistência genética (inata e adquirida) Auto-limpeza (ato de lamber ou coçar superfícies ásperas) Reações de hipersensibilidade (reação edematosa exsudativa e pruriginosa) Presença de istamina dos mastócitos (desprendimento das larvas e auto – limpeza) Maior quantidade de mastócitos dérmicos nos zebus Pelo mais fino Patogenia Queda de pelo Queda na produção de carne e leite Controle Raças resistentes – zebuínos são mais resistentes que taurinos Carrapaticidas Vacinas – Gavac° Introduzir machos e fêmeas estéreis no ambiente Fitoterapias (reduz impacto econômico e ambiental com o uso de pesticidas sintéticos) Citronela (Cymbopogon nardus) Rotação de pastejo (40-60 dias) Introdução de espécie de gramíneas com poder de repelência e ou ação letal ao carrapato Formação de um microambiente, que resulta em repelência ou morte das larvas, ex. capim-gordura Implantação de lavouras – ausência de animais Uso de agentes biológicos – ainda não disponíveis Beauveia bassiana Verticullium lecanii Queima de pastagens não são recomendados Aplicação de carrapaticidas – organofosforados, piretróides, avemectinas Formas de aplicação Pulverização Banho de imersão Aplicação dorsal (pour-on e spot-on) Injetável – avermectinas Considerar o período residual do produto – ex.: intervalos de 14-21 dias para piretróides Atentar para surgimento de resistência (uso contínuo) Requisitos de um bom carrapaticida Efetividade acima de 98% Ser inóquo ao hospedeiro Não contaminar o ambiente Limite máximo de resíduo Não ser cancerígeno Manter-se estável Altamente efetivo Econômico – eficaz Fácil preparo Solubilidade em água Estável Não reagir com o recipiente Recomendações na aplicação dos banhos Verificar instalações Não misturar carrapaticidas Verificar nível do tanque Homogeneizar a solução Fazer recarga de acordo com o fabricante Banhar os animais descansados e sem sede Horários dos banhos Evitar banhar os animais em dia de chuva Vacinas Gavac (Cuba) e TickGARD (Austrália) – baseadas no uso do antígeno Bm86 (eficácia 50 a 70%) Preconizam a redução dos banhos carrapaticidas Apenas reduzem a infestação, não reliminam os parasitas, redução de até 65% do número de teleógenas. Controle Rhipicephalus sanquineus É encontrado no cão e outros mamíferos, e até em aves Espalham-se pelas habitações – muros e paredes Multiplicação – cosmopolita Patogenia Lesões pela picada Hematofagia Anemia Transmissão de doenças Controle Aplicação de banhos carrapaticidas nos cães repetindo-se o tratamento três a quatro vezes com intervalos de 14 dias Ambiente Coleiras impregnadas com acaricidas Teste de sensibilidade a produtos acaricidas Intervalo entre aplicações Ambiente Piretróides (maior poder residual) Amitraz (melhor eficácia) Animal Filpronil Pode ser usado em animais abaixo de três meses Permetrina Carbamato (Propoxur) Coleiras podem ocasionar hipersensibilidade de contato Não usar abaixo de três meses Controle do Amblyomma cajenense (carrapato estrela, carrapato de cavalo, carrapato pólvora, micuim) Parasira a maioria dos animais domésticos e homem Transmissão de patógenos e derimentos na pele Epidemiologia e Patogenia Importância em saúde pública Controle e tratamento Piretróides Banhos semanais Redução da contaminação do ambiente Tratar em estágios de larvas e ninfas Anocenter nitens “carrapato dos equinos” Parasita principalmente equinos Locais preferidos: pavilhão auricular e divertículo nasal Patogenia Irritação dos animais Espoliação sanguínea Síndrome do “cavalo troncho” Odor nas orelhas Predisposição a miíases Infecções bacterinas Controle do Anocenter nitens Tricotomia e limpeza das orelhas Talcos a base de Carbamatos + Organofosforados Moxidectina Piretróides Intervalo de tratamento: 21 dias 31/03/16 TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA (TPB) Doença infecciosa Agentes Etiológicos são: Anaplasma (Riquetsia) Babesiose (Protozoário) Transmitidos por moscas hematófagas, carrapatos, tabanídeos e culicídios Grande impacto econômico Babesia Espécie Hospedeiro definitivo Hospedeiro intermediário B. bigemina B. bigemina grande periférica bovino B. bovis pequena Morfologia Ciclo biológico Ciclo heteróxeno Acomete hospedeiros vertebrados e invertebrados. Podem variar de acordo com a espécie de Babesia. Hospedeiro invertebrado – geralmente são carrapatos Ixodídeos. Carrapatos podem geralmente albergar mais de uma espécie de Babesia. Há reprodução assexuada e sexuada. Em hospedeiros imuno-resistentes a fase de multiplicação pode ser reduzida ou ausente. A Babesia é patogênica para o carrapato diretamente relacionada ao grau de parasitemia no hospedeiro e susceptibilidade do vetor leve depressão na produção de ovos até morte da fêmea ingurgitada. Transmissão transovariana B. bigemina fêmea adulta se infectaN e A transmitem B. bovis fêmea adulta se infecta L transmite Tipo de transmissão Transovariana ou vertical Transestadial ou horizontal Transplacentária Transfusão sanguínea Proteobactérias Ordem Rickettsiales São bactérias Parasita intracelular obrigatório São pequenas Podem ser encontradas em pares, cadeias ou isoladas Reprodução: fissão binária Anaplasma Anaplasma centrale e Anaplama marginale Morfologia Corpúsculos arredondados e escuros Parasita eritrócitos Anaplasma Marginale: periferia do eritrócito (TPB) Anaplasma centrale: Transmissão R (Boophilus) microplus Ciclo evolutivo Corpúsculo iniciais aderem à parede das hemácias Penetração nas hemácias Multiplicação dos corpúsculos iniciais Sinais clínicos Intensa apatia Prostração Mucosas oculares pálidas ou amareladas (anemia ou icterícia) Hipertermia (+ de 40°C) Pelos arrepiados e ásperos Hemoglobinúria Podendo chegar a sintomas neurológicos (locomoção) Óbito Diagnóstico Baseando-se no histórico Animais com idade inferior a 1 ano são mais susceptíveis Infestação de ectoparasitas Técnica de esfregaço sanguíneo Achados de necropsia Tratamento Babesiose: Diaminazine B12 – 1 ml/10kg (IM) uma aplicação porém se necessário até 3 a cada 24h Anaplasmoses: Oxitetraciclinas – 5mg/kg durante 4 a 5 dias seguidos LA – dose única de 20mg/kg (reaplicar 3 a 5 dias após) Infecções mistas: Imidocarb – 1ml/40 kg (SC) Dose única Utilização de suplementos, fortificantes, minerais, vitaminas aminoácidos e antitóxicos Piroplasmose equina Também chamada de Babesiose equina ou Nutaliose Agentes etiológicos B. cabali B. equi (maior prevalência) Transmitidos por carrapatos do gênero Anocentor nitens e Amblyomma cajanensis Influencia na performance esportiva Podem causar danos econômicos e reprodução e tratamentos Babesia caballi Babesia equi Sinais clínicos Cursos da doença podem ser de agudos a crônicos (1 a 3 anos com B. caballi e a vida toda com B. equi) Inapetência Dispnéia, edema, icterícia e anorexia Hipertermia Perda de peso progressiva Pelagem fosca e quebradiça, queda no rendimento de trabalho Abortos, natimortos ou potros fracos se no terço final de gestação Diagnóstico Anamnese e exames clínicos Fixação de complemento Imunofluorescência e Elisa Biologia molecular Parasitemia baixa pode tornar difícil o diagnóstico em esfregaços Tratamento B. caballi Dipropionato de Imidocarb – 2,2mg/kg repetida após 24h (IM) B. equi Dipropionato – 4mg/kg repetida após 24h (IM) Mais aplicações podem causar danos hepáticos Diminazene: 11mg/kg pode ser usado da mesma maneira e tem as mesmas Controle Controle de ectoparasitas em animais susceptíveis Quarentenas Quimioprofilaxia estratégica
Compartilhar