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aulas n1

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25/02/16
ECTOPARASITOES
Obs.: Moscas não produtoras
Moscas produtoras de miíase
Piolhos e pulgas
Sarnas
Carrapatos
Filo Arthropoda
Controle de moscas não produtoras de miíases
Lutzomyia longipalpis
Transmissora de leishmaniose visceral e cutânea
Habita qualquer ambiente
Adaptada ao ambiente urbano por matéria orgânica
Biologia
Hospedeiros
Características
Dimorfismo sexual
Hematofagia
Significado patogênico
Locais onde se encontram Lutzomyia
Alta umidade e temperatura moderada
Abrigos úmidos e escuros
Florestas (copas de árvores)
Arborização abundante
Pobreza e desnutrição
Moradias precárias (animais domésticos e de criação)
Reservatório – Vetor – Homem
Principais sintomatologias de Lutzomyia chagasi
Febre irregular
Anemia
Hepatoesplenomegalia
Emagrecimento
Enfraquecimento progressivo
Locais onde se encontram Lutzomyia
Adaptação aos ambientes urbanos
Vigilância entomológica
Periferias
Nos córregos e rios que cortam a cidade
Armadilhas 
Medidas de controle
Evitar exposição ao entardecer/noite
Limpeza urbana
Eliminação de resíduos sólidos
Animais domésticos (coleira, spray e vacinas)
Umidade
Saneamento básico
Uso de telas
Controle químico
Em áreas com registro do primeiro caso autóctone (região) de LV humano
Áreas com transmissão moderada e intensa
Período do ano com aumento da densidade vetorial
Borrifação
Princípios ativos utilizados
Cipermtrina
Deltametrina
Uso de coleiras, sprays, spot-on
Equipamentos de proteção individual (EPI)
Controle de Tabanídeos
Introdução
Mais ativos nos dias quentes e sem ventos
Praga dos animais domésticos
Cavalos, bovinos, homem
Biologia
Hospedeiros
Características
Ambientes aquáticos
Hematófagas
Patogênese e sinais clínicos
Picada muito dolorida (miíase)
Perda de sangue
Queda na produção de leite/carne
Vetor mecânico de patógenos
Trypanossoma
AIE
Carbúnculo
Anaplasma
Controle
Biológico
Vespas, garças, aranhas
Manejo
Aramadilhas
Proteção humana
Repelentes
Químico
Piretróides
Controle de Musca domestica
Introdução
Distribuição cosmopolita
Alto índice de sinantropia (benefício de humanos)
Interesse médico-sanitário
Importância em saúde pública
Transmissão de + de 60 patógenos
Desenvolvimento matéria orgânica decomposição
Zonas rurais: fezes
Zonas urbanas: fezes, fossas e aterros sanitários
Biologia
Ciclo dependente do clima
Postura em material orgânico
Patogenia
Vetor mecânico
Poliomielite
Cólera
Carbúnculo hemático
Helmintoses
Hospedeiro intermediário
Helmintoses
Disseminação
Pelos das patas e vômito salivar
Epidemiologia
Populações de moscas: clima quente e úmido
Locais com > proliferação
Medidas de controle
Proteção dos alimentos
Controle do lixo
Dificuldade ao acesso de excrementos humanos
Uso de estrumeiras
Uso de inseticidas (Piretrina e Organofosforados)
Uso de iscas
Reguladores de crescimento (Metopreno, Ciromazona)
Armadilhas elétricas
Controle de Stomoxys calcitrans
Introdução
Distribuição cosmopolita
Clima temperado, tropical e subtropical
Biologia
Hospedeiros
Machos e fêmeas são hematófagos
Hábitos diurnos
Postura em bolo fecal fresco
Ciclo depende do clima
Epidemiologia
Equinos e bovinos são mais afetados
Aves são pouco afetadas
Humanos são hospedeiros alternativos
Nuvens de moscas
Patogenia
Irritação dos animais
Picada muito dolorida (40x/dia e 25x/dia)
Altas infestações
Não permanecem muito tempo nos animais
Perda de peso decréscimo na produção de leite
Transmissão mecânica de patógeno
Trypanossoma
Anaplasma
Hospedeiro intermediário
Habronema
No tratamento, primeiramente desverminação do animal
Setaria
Principal veiculadora de ovos da mosca Dermatobia
Controle
Retirada e proteção do esterco
Controle biológico: Digitonthophagus gazella
Enterra o bolo fecal
Reduz número de moscas e nematoides
Incorpora nitrogênio ao solo
Tratamento
Aplicação de inseticidas residuais
Piretróides (Deltametrina, Cipemetrina, Flumetrina)
Ciromazina na ração
Banhos mais frequentes
Controle da Hematobia irritans
Introdução
Pragas na bovinocultura
Brasil
Biologia
Hospedeiros
Bovinos
Características
Postura em bolo fecal
Ciclo dependente do clima
Mais rápido no verão
Epidemiologia
Regiões tropicais e subtropicais
Raças europeias são mais atacadas
Preferência por machos mais velhos (mobilidade e sensibilidade)
Permanece no hospedeiro dia e noite
Hábitos hematófagos intermitentes
Patogenia
Incômodo
Diminuição da produção de carne/leite
500 moscas 40kg/ano = 60ml sangue
Diminuição da libido
Predisposição sexual
Redução na qualidade da pele
Transmissão de doenças
Anaplasmose
Controle
Biológico
Retirar fezes
Besouro africano “Rola bosta” Digitonthophagus gazella
Químico
Brinco com inseticida
Tratar os animais em maio e setembro (seca)
Piretróides ou Fipronil
Mosca de chifres+berne = pieretróides+organofosforados
Limiar econômico = 200 moscas por animal
Controle da mosca de chifre
Redução de infestação em níveis toleráveis
Relação custo/benefício
Tratamento em animais com 70% moscas
03/03/16
CONTROLE DE MOSCAS PRODUTORAS DE MIÍASE
	Miíases
Infestação de vertebrados vivos por larvas de dípteros que se alimentam de tecidos ou líquidos corpóreos.
Dermatobia hominis (vive 7 dias e produz de 200-400 ovos, precisa de umidade por causa dos vetores para carregar as larvas, Bovinos, Caninos e Humanos)
Cochliomia hominivorax
Cochliomia macellaria
Oestrus ovis
Gasterophilus
CONTROLE DE BERNE
Introdução
Áreas úmidas
Biologia
Hospedeiros
Características
Insetos vetores
Local da infecção
Prejuízos
Redução na produção de carne e leite
20 a 40 bernes -> 9 a 14% de peso
50 bernes -> 18 a 25% de leite
Retardo no crescimento
Danos parciais ou totais às peles
No Brasil -> U$ 36 milhões anuais
Patogenia
Miíase furuncular
Irritação dos tecidos
Nódulos subcutâneos
Infecção bacteriana
Infecção secundária
Epidemiologia
Grande capacidade de vôo dos adultos (Diurnos)
Presença de hospedeiros para as larvas
Ocorrência de insetos vetores
Umidade do solo
Bovinos de pelo escuro são mais afetados
Insetos vetores: Musca domestica. Stomoxys calcitrans e mosquitos.
Tratamento
Remoção da larva com esparadrapo ou técnicas cirúrgicas
Eventualmente, aplicação de um antibiótico
Controle
Diminuição na população de insetos vetores:
Remoção de esterco nos currais
Eliminação de fossas abertas, carcaças (vetores)
INSETICIDAS
Controle químico
Closantel
Organofosforados
Ivermectina
Fipronil
Controle de miíase cutânea
Introdução
Espécies e hospedeiros (todos de sangue quente)
Cochliomia hominivorax
Cochliomia macellaria
Patogenia
Fatores predisponentes
Obs.: Sulfadiazina de prata auxilia na cicatrização e é mais caro que o “mata bixeira”
Larvas secretam enzimas proteolíticas
Ferimento aumenta de tamanho
Decomposição de material no ferimento
Controle e tratamento
Remoção das larvas
Limpeza
Antibiótico
Piretróides e organofosforados
Ivermectinas
Iodo-glicerinado – umbigo (calterização química)
Miíase – ação terapêutica
Resistência a antibióticos
Larvas necrobiontófagas (se alimentam de tecido morto - macellaria)
Úlceras crônicas
Tecidos necróticos
Atividade antimicrobiana
Cicatrização
Controle de Oestrus ovis
L1: seios frontais
L2 e L3: seios nasais
Pupa no solo
Ciclo de 25 a 35 dias
Patogenia e sinais clínicos
Fêmeas adultas assustam os animais
Irritação pelas larvas manifesta-se por agitação da cabeça inquietação
Animais esfregam as narinas no chão
Muco em excesso – espirros
Erosão nos ossos cranianos: lesões no cérebro, sinais nervosos
Diagnóstico
Sinais clínicos
Secreção nasal
Raspando focinho no chão
Necropsia
Tratamento
Triclorfon: 1ml/kg 
Ivermectina: 200µg/kg
Closantel: 10mg/kg
Controle de miíase cavitárias
Introdução
Afeta principalmente equino
Biologia
Nasalis, ovoposição ao redor dos lábios, próximo as narinas
Intestinales, ovoposição próximo aos ombros ou membros, para lambedura dos animais e entrada no intestino,L1 ficam entre os dentes, depois L2 descem pelo esôfago ao estomago onde se instalam, pode causar ulcera gástrica.
Espécies
Gasterophilus nasalis
Gasterophilus intestinalis
Patogênese e sinais clínicos
Moscas adultas incomodam os animais
L1 glossite
L1-L2 periodontite
L2 e L3: úlceras na mucosa gástrica -> invasão bacteriana -> gastrite
Perfuração na parede gástrica (rara) -> peritonite -> morte
Diagnóstico
L3 no bolo fecal
Ovos ou larvas nos pelos
Endoscopia
Controle e tratamento
Tricorfon (ou Benzimidazóis) 35-40 mg/kg
Closantel 8 mg/kg
Ivermectina 200 µg/kg
Moxidectina 400 µg/kg
17/03/16
Controle de sarnas
 
	Gênero e espécie
	Hospedeiros
	Choroptes bovis
	Ruminantes e equinos
	Cnemidocoptes
	
Controle de sarna sarcóptica
Introdução. Fêmeas começam cavando tuneis em baixo da pele.
Características
Transmissão por contato
Encubação de 3-5 dias
Coloca ovos em parcelas (para sempre ter sarna nova)
Longo período no mesmo hospedeiro
Ocorre inteiramente no hospedeiro
Sarcoptes scabiei
Escabiose ou “sarna vermelha”
Não sobrevive muito tempo fora do hospedeiro
Alimento: Linfa e fluido intercelular 
Patogenia
Prurido intenso
Hipersensibilidade
Irritação mecânica
Substância pruridogênica
Resposta inflamatória local
As secreções causam dermatite
Alopecia
Autotraumatismo
Descamação cutânea extensa
Crostas hemorrágicas
Eritema
Hipertermia
Reação otopedal
Sinais clínicos
Podem ser isoladas ou generalizadas
Acaríase sarcóptica
Pontos de vermelhidão
Lesões arredondadas
Crosta expeça
Epidemiologia
Animais jovens
Imunidade
Pouco contato, “menos anticorpos”
De pelo longo
Período pré-patente 4 a 8 semanas
Susceptíveis a desidratação
Temperaturas
Contato direto e indireto
PI: 1 a 3 semanas
Animais debilitados
Estresse
Imunossuprimidos
Errantes
Altamente contagiosa
Pelagem mais esparsa
Orelhas, focinho, ao redor dos olhos, cabeça e pescoço
Espessamento da pele: rugas e dobras
Infecções secundárias
Sinais clínicos
Raspado profundo
Microscópio óptico
Resultado negativo?
Controle
Introdução de animais: quarentena
Animais assintomáticos
Feiras de exposições agropecuárias
Separar animais infestados
Tratamento
Tricotomia
Remoção das crostas
Banhos acaricidas
Ambiente
Monossulfiran
Amitraz
Fipronil
Mibemicina oxima
Moxidectina
Selamectina
Ivermectina (exceto Collies)
Controle de sarna Notoédrica Notoedres cati
Atinge comumente cães, gatos, ratos e coelhos
Evoluem inteiramente dentro de túneis
Escavam lateralmente, produzem mais prurido
Patogenia e sinais clínicos
Orelha, pescoço e face
Crostas um pouco mais grossas e amareladas
Área genital
Prurido
Pele espessada
Hiperqueratinização
Alopecia
Epidemiologia
Gatos machos
Animais jovens
Transmissão por contato
Ausência de tratamento/óbito
Dermatite transitória no homem
Diagnóstico
Identificação do parasita
Tratamento e controle
Tricotomia
Remoção de crostas
Solução de carbonato (óxido) de cálcio e enxofre
Monossulfiran a 25% dilupido a 1:3 em água
Malation (0,5%)
Ambiente
Controle da demodicose 
Introdução
Sarna demodécica ou “Sarna negra”
Fatores hereditários
Baixa imunidade
Proliferação demodex canis
Se alojam no folículo piloso
Hospedeiros
Demodex bovis
Demodex Caprae
Demodex Ovis
Demodex Caballi
Demodex Phylloides
Demodex Caniculi
Demodex Canis
Demodex Cati - gato
Demodex Folliculorum – homem
Epidemiologia
Não sobrevivem fora do hospedeiro
Transmissão de mãe p/ filho
Pioderma estafilocócico
Sinais clínicos
Cães
Assintomático
Infectações na amamentação
Sintomáticos (cães 3 a 9 meses)
Deficiência do sistema imunológico
Deficiência na produção de linfócitos T
Uso de corticosteroides
Patogenia e sinais clínicos
Forma localizada (escamosa)
Pequenas áreas
Prurido leve ou inexistente
Recuperação espontânea
Geralmente é juvenil
Surto juvenil
Patogenia
Forma generalizada
Prurido intenso
Eritema e alopecia
Animais adultos
Presença de ácaros/ dilatação dos folículos/ transporte de bactérias para os poros/ aparecimento das pústulas
Pústulas: Staphylococcus aureus
Surto adulto
Sinais clínicos
Folículos espessados
Formação de pústulas
Vermelhidão
Prurido nos membros
Humanos
Demodex folliculuorum
Cosmopolita
Folículos pilosos e glândulas sebáceas
Nariz e pálpebras / cravos
Diagnóstico
Raspado de pele
Controle e tratamento
Demodicose canina localizada
Scabenzil
Lindame, benzoato de benzila
Necessidade duvidosa
Pododermatite caninca demodécica
Amitraz em óleo mineral
Duas vezes por semana
Otite caninca demodécica
Amitraz em óleo mineral
Uma a duas vezes por semana
Demodicose canina generalizada
Tosar cães de pelo longo
Banhar com água morna
Retirar crostas
Secar antes do tratamento acaricida
Amitraz a 1:250
Mínimo 3x semana
Monitoração com raspados
Efeito colaterais: sedação transitória, anorexia, poliúria, polidpsia, prurido, hipotermia, convulsões e morte
Raças pequeno porte = metade da concentração
Terapia imunoestimulante
Vitamina E
Levamisole (vermífugo, porém promove melhoria no sistema imunológico)
Corticosteróides (não utilizar)
Castração de fêmeas
Produtos emolientes (remoção de crostas)
Infecções secundárias (Benzoato de benzila) (Clorexidine)
Tratamento sistêmico
Antibióticos
Imunoestimulantes
Protocolos
Diamidina (4ml/litro 7-14 dias)
Efeitos colaterais
Depressão
Sonolência
Ataxia
poliúria/Polidpsia
vômito/Diarreia
Bradicardia
Ivermectina
Milbemicina
Moxidectina
Efeito colaterais
Letargia
Ataxia e tremores
Convulsão
Vômito
Coma
Óbito
Controle da sarna otodécica
Introdução
Dentro do pavilhão auricular
Otodectes cynotis
Otoacaríase
Hospedeiro
Cão, gato, homem
Localização
Orelhas, dorso, cauda e cabeça
Se alimentam de queratina da pele
Infestação bilateral
Conteúdo acinzentado no canal auricular (cães)
Exsudato seroso castanho (gatos)
Patogenia e sinais clínicos
Debris epidérmicos
Descarga purulenta
Prurido (otohematoma)
Perfuração do tímpano (surdez)
Epidemiologia
Transmissão: contato direto ou de mãe p/ filho
Prevalência em cães no Brasil: 60,6%
Prevalência em gatos no Brasil: 19,3%
Prevalência sexual, tipo de pelagem
Ácaro viável por meses no ambiente
Diagnóstico
Otoscópio
Swab e lâmina
Tratamento
Limpeza da orelha agente ceruminolítico (ácido hialurônico)
Amitraz (triatox)/ óleo mineral (1:9)
Monossulfiram
Tiabendazol
Deltametrina (butox)
Benzoato de benzila (cães)
Diazinon
Fipronil 10% (2 gts)
Moxidectina (200ug/kg aplicações em intervalo de 10 dias)
Selamectina (6mg/kg/15 dias)
Ivermectina em Propilenoglicol (1:9) 24h/21 dias
Ivermectina (400ug/kg/SC/ 15 dias)
Benzoato de benzila (cães)
Ambiente
Antibióticos
Cirurgia
24/03/16
 CONTROLE DE PIOLHOS
.
Característicos
Ápteros, espécie específicos, ectoparasitas permanentes
Ciclo evolutivo
Epidemiologia
Mais prevalente nos meses de inverno
Pelagens mais longas e mais pesadas
Habitat úmido
Estreito contato entre os animais (estábulos no inverno)
Ex.: Damalina tem a capacidade de fazer a partenogênese
Partenogênese: novos indivíduos/presença fêmea
Verão piolhos sçao eliminados com peglagem
Altas temperaturas
Patogenia
Irritação do hospedeiro
Prurido: dermatite e escoriações secundárias severas
Pápulas, crostas, seborreia seca
Piolhos sugadores: anemia e severa debilitação
Pelagem esta geralmente suja, embaraçada e maltratada
Pediculose esta frequentemente associada à superpopulação e as condições sanitárias deficientes
Animais debilitados
Trichodectes transmite Dypilidium caninum
Controle e tratamento
Bovinos: Damalinia, Linognathus vituli, Solenopotes cappilatus
Organofosforados
Piretróides
Amitraz
Avermectinas
PEDICULOSE
Equinos: Damalinia equi, Haematopinus equi
Piretróides (repetir 3x, com 8 dias de intervalo)
Suínos: Haematopinus suis
Organofosforados
Piretóides
Amitraz
Avermectina
Ovinos e caprinos
Caninos e felinos
Piretóides
Organofosforados
Carbamatos
Banzoato de benzila
Uso decoleiras (carbamato, piretróides
Tóxixa para gatos
Boa nutrição
Eliminar animais com infestações mais intensas
Evitar superpopulação
Controle de pulgas em cães e gatos
Importância
Agentes infestantes: ação irritativa e inflamatória
Servem como vetores biológicos ou HI:
Viroses = Mixomatose
Riquetsioses = Tifo Murino e Batonelose
Bactérias = Salmonella, Tularemia, peste
Protozoonoses = Trypanossoma
Helmintos = Dypilidium, Filária
Hospedeiros
Caninos, felinos, bovinos e humanos
Pulex irritans
Caninos, felinos, bovinos e humanos e roedores
Xenopsila xenopsis
Tunga Penetrans
Mamíferos (todos)
Patogenia
Irritação, auto escoriações, alopecia
Anemia (até 13,6 ul/dia)
Infecções secundárias
Hiperpigmentação
Transmissão de Dipylidium
DAP (Dermatite Alérgica por Picada)
Dermatite Alérgica à Pulgas
Prevalência alta dos casos dermatológicos
Estado hipersensitivo produzido em resposta à introdução de antígenos das glândulas
Afecção caracterizada por forte prurido
Sem predileção por sexo ou raça
Não acomete animais com menos de 6 meses de idade
Frequentemente animais de 1 a 3 anos de idade
Testes intradérmicos e de sangue: presença do antígeno
Diagnóstico
DAP -> uso de cortidosteróides
Presença de adultos ou larvas
Fezes de pulgas no pelos
Controle e tratamento
Medidas sanitárias
Aspirador de pó (carpetes e cortinas)
Lavagem de mantas, tapetes e panos dos animais
Vapor quente
Restrição do acesso dos animais
Tosa, banho, escovação
Dedetização das pulgas
Controle químico
Alívio imediato da infestação do animal
Adulticidas c/ efeito residual (Filpronil, Nitempyran, Imidacloprid e Selamectina)
Reguladores do crescimento dos insetos
Inibidores da síntese de quitina (Lufenuron)
Obs.: Pour-on - no dorso todo
Spot-on – pontos específicos
Tunga Penetrans
Patogênese e sinais clínicos
Intradérmica
Irritação e prurido
Infecção secundária
Risco aumentado de tétano
Dificuldade de locomoção
Necrose óssea
Amputação
Septicemia
Óbito
Controle e tratamento
Pulverização do ambiente (areia e argila)
Controle de cães errantes
Tratamento de cães infestados e pessoas
Educação sanitária
Remoção completa da pulga
Antibioticoterapia
Controle de carrapatos
Introdução
Ectoparasitas obrigatórios
Podem sobreviver por um longo tempo (anos)
Hematófagos
Habitat
Concentração alta de hospedeiros
Umidade para permitir a sobrevivência nos hospedeiros
Causam prejuízos aos animais domésticos
Dano mecânico
Irritação
Inflamação e hipersensibilidade
Alta infestação: anemia e redução de produtividade
Transmissão de agentes patológicos
Rhipicephalus (Boophilus) microplus
Perdas econômicas
Custos de controle
Acaricidas
Instalações
Mão de Obra
Perdas na qualidade da pele
Epidemiologia
Fatores que interferem na fase parasitária
Pouca influência dos fatores climáticos
Espécie e resposta dos fatores climáticos
Predadores (especialmente aves)
Fatores que interferem na fase livre
Predadores
Pastagens
Prevalência nos meses de outubro a março
Baixas temperaturas dificultam o desenvolvimento
Raças zebuínas (Bos indicus) são mais resistentes que os europeus (Bos taurus)
Resistência genética (inata e adquirida)
Auto-limpeza (ato de lamber ou coçar superfícies ásperas)
Reações de hipersensibilidade (reação edematosa exsudativa e pruriginosa)
Presença de istamina dos mastócitos (desprendimento das larvas e auto – limpeza)
Maior quantidade de mastócitos dérmicos nos zebus
Pelo mais fino
Patogenia
Queda de pelo 
Queda na produção de carne e leite
Controle
Raças resistentes – zebuínos são mais resistentes que taurinos
Carrapaticidas
Vacinas – Gavac°
Introduzir machos e fêmeas estéreis no ambiente
Fitoterapias (reduz impacto econômico e ambiental com o uso de pesticidas sintéticos)
Citronela (Cymbopogon nardus)
Rotação de pastejo (40-60 dias)
Introdução de espécie de gramíneas com poder de repelência e ou ação letal ao carrapato
Formação de um microambiente, que resulta em repelência ou morte das larvas, ex. capim-gordura
Implantação de lavouras – ausência de animais
Uso de agentes biológicos – ainda não disponíveis
Beauveia bassiana
Verticullium lecanii
Queima de pastagens não são recomendados
Aplicação de carrapaticidas – organofosforados, piretróides, avemectinas
Formas de aplicação
Pulverização
Banho de imersão
Aplicação dorsal (pour-on e spot-on)
Injetável – avermectinas
Considerar o período residual do produto – ex.: intervalos de 14-21 dias para piretróides
Atentar para surgimento de resistência (uso contínuo)
Requisitos de um bom carrapaticida
Efetividade acima de 98%
Ser inóquo ao hospedeiro
Não contaminar o ambiente
Limite máximo de resíduo
Não ser cancerígeno
Manter-se estável
Altamente efetivo
Econômico – eficaz
Fácil preparo
Solubilidade em água
Estável
Não reagir com o recipiente
Recomendações na aplicação dos banhos
Verificar instalações
Não misturar carrapaticidas
Verificar nível do tanque
Homogeneizar a solução
Fazer recarga de acordo com o fabricante
Banhar os animais descansados e sem sede
Horários dos banhos
Evitar banhar os animais em dia de chuva
Vacinas
Gavac (Cuba) e TickGARD (Austrália) – baseadas no uso do antígeno Bm86 (eficácia 50 a 70%)
Preconizam a redução dos banhos carrapaticidas
Apenas reduzem a infestação, não reliminam os parasitas, redução de até 65% do número de teleógenas.
Controle Rhipicephalus sanquineus
É encontrado no cão e outros mamíferos, e até em aves
Espalham-se pelas habitações – muros e paredes
Multiplicação – cosmopolita
Patogenia
Lesões pela picada
Hematofagia
Anemia
Transmissão de doenças
Controle
Aplicação de banhos carrapaticidas nos cães repetindo-se o tratamento três a quatro vezes com intervalos de 14 dias
Ambiente
Coleiras impregnadas com acaricidas
Teste de sensibilidade a produtos acaricidas
Intervalo entre aplicações
Ambiente	
Piretróides (maior poder residual)
Amitraz (melhor eficácia)
Animal
Filpronil
Pode ser usado em animais abaixo de três meses
Permetrina
Carbamato (Propoxur)
Coleiras podem ocasionar hipersensibilidade de contato
Não usar abaixo de três meses
Controle do Amblyomma cajenense (carrapato estrela, carrapato de cavalo, carrapato pólvora, micuim)
Parasira a maioria dos animais domésticos e homem
Transmissão de patógenos e derimentos na pele
Epidemiologia e Patogenia
Importância em saúde pública
Controle e tratamento
Piretróides
Banhos semanais
Redução da contaminação do ambiente
Tratar em estágios de larvas e ninfas
Anocenter nitens “carrapato dos equinos”
Parasita principalmente equinos
Locais preferidos: pavilhão auricular e divertículo nasal
Patogenia
Irritação dos animais
Espoliação sanguínea
Síndrome do “cavalo troncho”
Odor nas orelhas
Predisposição a miíases
Infecções bacterinas
Controle do Anocenter nitens
Tricotomia e limpeza das orelhas
Talcos a base de Carbamatos + Organofosforados
Moxidectina
Piretróides
Intervalo de tratamento: 21 dias
31/03/16
TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA (TPB)
Doença infecciosa
Agentes Etiológicos são:
Anaplasma (Riquetsia)
Babesiose (Protozoário)
Transmitidos por moscas hematófagas, carrapatos, tabanídeos e culicídios
Grande impacto econômico 
Babesia
	Espécie
	Hospedeiro definitivo
	Hospedeiro intermediário
	B. bigemina
	
	
B. bigemina	grande	periférica	bovino
B. bovis		pequena
Morfologia
Ciclo biológico
Ciclo heteróxeno
Acomete hospedeiros vertebrados e invertebrados. Podem variar de acordo com a espécie de Babesia.
Hospedeiro invertebrado – geralmente são carrapatos Ixodídeos. Carrapatos podem geralmente albergar mais de uma espécie de Babesia. Há reprodução assexuada e sexuada.
Em hospedeiros imuno-resistentes a fase de multiplicação pode ser reduzida ou ausente.
A Babesia é patogênica para o carrapato diretamente relacionada ao grau de parasitemia no hospedeiro e susceptibilidade do vetor leve depressão na produção de ovos até morte da fêmea ingurgitada.
Transmissão transovariana
B. bigemina	fêmea adulta se infectaN e A transmitem
B. bovis		fêmea adulta se infecta	L transmite
Tipo de transmissão
Transovariana ou vertical
Transestadial ou horizontal
Transplacentária
Transfusão sanguínea
Proteobactérias
Ordem Rickettsiales
São bactérias
Parasita intracelular obrigatório
São pequenas
Podem ser encontradas em pares, cadeias ou isoladas
Reprodução: fissão binária
Anaplasma
Anaplasma centrale e Anaplama marginale
Morfologia
Corpúsculos arredondados e escuros
Parasita eritrócitos
Anaplasma Marginale: periferia do eritrócito (TPB)
Anaplasma centrale: 
Transmissão
R (Boophilus) microplus
Ciclo evolutivo
Corpúsculo iniciais aderem à parede das hemácias
Penetração nas hemácias
Multiplicação dos corpúsculos iniciais
Sinais clínicos
Intensa apatia
Prostração
Mucosas oculares pálidas ou amareladas (anemia ou icterícia)
Hipertermia (+ de 40°C)
Pelos arrepiados e ásperos
Hemoglobinúria
Podendo chegar a sintomas neurológicos (locomoção)
Óbito
Diagnóstico
Baseando-se no histórico
Animais com idade inferior a 1 ano são mais susceptíveis
Infestação de ectoparasitas
Técnica de esfregaço sanguíneo
Achados de necropsia
Tratamento
Babesiose:
Diaminazine B12 – 1 ml/10kg (IM) uma aplicação porém se necessário até 3 a cada 24h
Anaplasmoses:
Oxitetraciclinas – 5mg/kg durante 4 a 5 dias seguidos
LA – dose única de 20mg/kg (reaplicar 3 a 5 dias após)
Infecções mistas:
Imidocarb – 1ml/40 kg (SC) Dose única
Utilização de suplementos, fortificantes, minerais, vitaminas aminoácidos e antitóxicos
Piroplasmose equina
Também chamada de Babesiose equina ou Nutaliose
Agentes etiológicos
B. cabali
B. equi (maior prevalência)
Transmitidos por carrapatos do gênero Anocentor nitens e Amblyomma cajanensis
Influencia na performance esportiva
Podem causar danos econômicos e reprodução e tratamentos
Babesia caballi
Babesia equi
Sinais clínicos
Cursos da doença podem ser de agudos a crônicos (1 a 3 anos com B. caballi e a vida toda com B. equi)
Inapetência
Dispnéia, edema, icterícia e anorexia
Hipertermia
Perda de peso progressiva
Pelagem fosca e quebradiça, queda no rendimento de trabalho
Abortos, natimortos ou potros fracos se no terço final de gestação
Diagnóstico
Anamnese e exames clínicos
Fixação de complemento
Imunofluorescência e Elisa
Biologia molecular
Parasitemia baixa pode tornar difícil o diagnóstico em esfregaços
Tratamento
B. caballi
Dipropionato de Imidocarb – 2,2mg/kg repetida após 24h (IM)
B. equi
Dipropionato – 4mg/kg repetida após 24h (IM)
Mais aplicações podem causar danos hepáticos
Diminazene: 11mg/kg pode ser usado da mesma maneira e tem as mesmas
Controle
Controle de ectoparasitas em animais susceptíveis
Quarentenas
Quimioprofilaxia estratégica

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