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PRINCIPAIS HELMINTOSES EM EQUINOS-aula 4

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PRINCIPAIS HELMINTOSES EM EQUINOS- AULA 4
Normalmente o ambiente em que os animais se encontram desencadeiam parasitoses que iram gerar prejuízo econômico. A partir do ambiente colocamos medidas de controle.
A principal semelhança que interfere em helmintoses são os sistemas de criação, esses animais também vão a pasto o que nos remete ao
Dentre os principais parasitos que acometem equinos temos etiologia múltipla, vários gêneros são importante, como primeira e grande diferença vemos que os helmintos não pertencem a mesma ordem, são vários gêneros em que podemos ter pensamento em comum pois vamos ter raciocínio comum de controle. 
O que significa não pertencer a mesma ordem? Biologias muito parecidas, quando temos ordem igual teos biologias muito diferentes, características eu determinam que fatores que favorecem um nem sempre favorece outros- biodiversidade parasitária.
Nessa mesma etiologia e comportamento muito semelhantes, asininos e muares compartilham dos mesmos parasitos. 
O maior problema da interferência de asininos e muares são aqueles utilizados em haras de equinos, as vezes muares podem albergar grandes quantidades de parasitos e podem albergar grandes quantidades de parasitos, se estes não entram no mesmo esquema de controle servem de fonte de infecção. 
Equus cavalus tem maior resistência química e são mais suscetíveis.
Por terem essa biodiversidade é importante ressaltar o que muda de grupo para grupo. Pelas formas de infecção animais mantidos em baia podem sofrer mais problemas de alguns tipos de fezes. Um parasito pode ser mais beneficiado que outro
Habronema: equinos são HD e moscas HI- entre as moscas principalmente musca domestica ou stomoxys calcitrans- nas criações de equinos desenvolve-se as moscas principalmente em estábulos, onde hover maior concentração de fezes haverá concentração de moscas favorecendo o ciclo de habronema. Tipicamente de animais estabulados, nas pastagens desenvolvem-se moscas porém em menor concentração, animais estabulados são maior.
Parascaris- Lombriga transmitida por ovos- ovos não migram na pastagem, são imóveis, permanecendo nas fezes, potro em idade muito especifica podem comer fezes da mãe para estabelecer flora intestinal, porém ingere fezes frescas, nas fezes frescas não tenho ovos infectantes, o ovo necessita de 2-3 semana para se desenvolver- oficialmente fezes frescas da mãe não é um risco em potencial de transmissão de parasitoses. Há circunstancia especifica do parascaris que pode determinar infecção do potro, Parascaris desenvolvem imunidade solida e rápida, e essa imunidade sólida acaba expulsando parasitos, éguas prenhes no terço final de gestação tem imunossupressão fisiológica por conta dos hormônios e volta ser suscetível podendo aumentar cargas de Parascaris, essa égua no terço final da gestação permite desenvolvimento de adultos no intestino, serve para contaminar o potro. Quando o potro nasce a imunidade se restabelece, e e ela pode expulsar esse vermes ainda vivos nas fezes, então vem o potro na coprofagia e pode comer esse adulto que se estabelece no intestino do potro. Somente nessa circunstância foi identificado potros jovens eliminando ovos nas fezes( o ciclo do parascaris leva de 2-2,5 meses), não há transmissão transplacentária, ovovs de parascaris são grandes, espessos e mamilonados que determinam poder de aderência para o ambiente- animais fechados em baias deitados em fezes frescas, permite transferência para o potro a partir de ovos grudados nos tetos da égua que estão grudados no tetos, esse estreito contato do potro com a égua faz com que ele possa ingerir mais ovos, nas superfícies da baia esses ovos ficam grudados e animais que lambem parede e tem contato com a baia acabam ingerindo esses ovos. Nas pastagens dificilmente contamina pois ovos são imóveis, somente se as fezes forem pisoteadas
Strongyloides- Larvas de strongyloides passa pelo leite durante amamentação – parasito de uma ordem totalmente atipics onde encontramos femeas partenogenéticas que conseguem parir ovos sem fecundação por machos e ocorre variabilidade genética poos o processo de partenogeses é por meiose, fragmentando DNA por meiose- larvas N,2N, 3n. N:machos de vida livre- 2N: femeas de vida livre que cruzam nas fezes promovendo variação genética e esses cruzam entre si gerando strongyloides 3N-larvas infectantes que dão origem a fêmeas partenogenenéticas 
Infecções ativas pela pele á semelhança do Bunostomum- necessário que as fezes sejam pisoteadas, o que ocorre em baias. Ao migrar da corrente sanguínea de uma égua prenhe para também no leite, todas as égua prenhes em ambiente fechado com manejo de fezes ruim tem larvas de strongyloides no leite e no primeiro dia que o potro nasce começa ingerir essas larvas. Strongyloides desenvolve atividade eficiente sólida e usufrui de imunossupressão da égua e no terço final da gestação deixa multiplicar qualquer parasito, tendo prevalência de strongylides muito alta, com desenvolve imunidade rápida e sólida, na maioria das vezes o potro é assintomático, transição transitória no potro adquirindo formas infectantes em 10 dias já temos adultos no intestino e só nessa época pode sofrer diarreia transitória que é rapidamente estabelecida e essas diarreias não dá tempo do tratador intervir, muitos criadores falam que diarreia provocada pelo Strongyloides é a diarreia do cio, pois é comum que a égua apresente cio silencioso no 9-10 pós parto, Nos ambientes em que se tem manejo razoável a carga parasitaria não é tão alta e os potros passam desapercebidos por essa infecção e passa imune a detecção, essa característica não precisa de tratamento, normalmente não se utiliza vermífugo para tratar potros com Strongyloides. 
Problemas mais sérios em potros imunossuprimidos, algum motivo que afeta a fisiologia do potro tornando-o mais frágil, desidratação devido a diarreia profusa. Strogyloides crescem carga parasitária. Quando detectamos com mais frequência nos exames de fezes é sinal que a remoção de fezes não está boa que permite com que a carga parasitaria aumente- indicador sanitário. 
O animal desenvolve imunidade sólida, eficiente, inibe praticamente todos os parascaris que entram quando o animal está imune. Os equídeos apresentam imunidade somente para os dois vermes de ID, os nematodas de Estomago e IG os equinos não tem imunidade eficiente 
Strongilideos: ingestão L3- capim e água- vermes característicos de animais a pasto, teoricamente animais estabulados não sofreriam com essa enfermidade, em animais estabulado é necessário exame de fezes pois animais estabulados as cargas parasitarias crescem mais lentamente. 
O melhor que podemos fazer é mantê-los a pasto promovendo comportamento natural do animal, essencialmente Strongilideos são problemas de pasto. São os problemas que causam piores problemas aos criadores
Pequenos strongylus- Pela quantidade no grupo, são mais de 50 espécies, depois que entra no animal tem ciclos parasitários curtos, temos várias gerações por ano e cada geração multiplica sua população- são populações explosivas que entram no animal em grandes quantidades. A maioria dos criadores tratam esses casos com medicação (resistência). Propriedades que hospedam animais de fora, muito difícil o controle ambiental. 
Pequenos Strongylus- L3 tem algumas características de resistência no ambiente, porém são muito parecidas com Oesophagostomum , sobrevivem de 4-6 meses na pastagem, resistem ao pisoteio e resistem razoavelmente ao frio e aos decréscimos de umidade, As pastagens dos equinos costumam ser baixas devido pastejo rente ao solo. Descanso de Pastagem deve durar 4 meses no mínimos, conseguimos isso caso haja boa área de pastejo, deixar o capim palatável e mais alto, retirar ervas daninhas, cavalos são altamente seletivos. Pastos cujo manejo é mais correto tem menor contaminação por carrapatos e vermes- redução de cargas ambientais- correlação direta de um bom manejo de pastagem uniforme com pastejo regular e manejo do pastejo há benefício das cargas parasitaria principalmentede pequenos Strongylus.
Há dificuldade em diminuir a população (várias gerações) e pequenos Strongylus, pastagens inclinadas são mais limpas devido relevo de chuva, em fazendas com esse relevo podemos incluir isso. 
Grandes Strongylus- Rotas migratórias nas artérias mesentéricas ou no fígado, nesses lugares podemos ter lesões irreversíveis que se acumulam, esses problemas normalmente se refletem na vida adulta do animal pelos acúmulos das lesões. Porém, são parasitos de ciclos muito longos geralmente tem no máximo uma geração anual, tendo crescimento pop. Lento e persistente, não somem da pastagem, vemos isso quando os manejos de vermifugação 
Em criações com pelo menos 3 vezes anuais- corretamente aplicados- os grandes Strongylus passam a ser imperceptíveis, faz-se cultura e não encontra larvas, o fato de não aparecer nos exames de fezes não quer dizer que a fazenda não tenha esses vermes. 
Para não detectar devemos ter controle químico e ambiental, quando começamos a detectar com frequência larvas de grandes Strongylus normalmente vemos animais morrendo devido rotas migratórias.
Cólicas de origem parasitária. 
-São dois grupos que animais de pasto tem problema, quando resolvemos implantar sistema para tirar pequenos Strongylus, conseguimos atingir Grandes Strongylus também. A maioria dos Haras tem ambiente misto e isso é um problema, os animais soltos em piquete sem rodizio de piquete. Animais presos dentro de baia não devem receber vermifugação sistemática pois selecionamos resistência. 
Exames de fezes em equinos são quantitativos e há patamar para determinar ou não vermifugação.
OPG em equinos é Para strongilideos e pequenos Strongylus-
	<400: carga leve
	400-800: normal
	>800:Pesada
Vermifugamos animais de corrida em caso de cargas leves, animais de exposição em torno de 600 OPG.
Devemos tolerar cargas mais altas para espaçar mais as vermifugações, tudo sob controle.
Para os outros vermes fazemos controle ambiental para os outros sem ser o Strongylideos, o melhor que se faça para os outros é a lavagem da baia e no dia que lavar a baia, lavar parede com agua, sabão, desinfetante, deve-se lavar tudo que está na altura do animal e lavar o animal, anca e parte ventral. 
Oxyuris: verme que coça a bunda, se coça a bunda é pq tem alta carga. Tem alta resistência no ambiente. Manejo ruim de controle no qual os tratadores não sabem que tem que lavar parede e bunda de cavalo. 
Devemos começar a lavar os animais 
Epidemiologia
Devemos fazer controle do parasita, hospedeiro, ambiente.
Devemos concluir os mesmos fatores para ruminantes que são strongylideos, devemos ver para os pequenos strongylus. 
PARASITOS: características biológicas que falamos, lembrando as formas de infecções, lembrando o ambiente mais propício e agregar as formas de controle na instalação ou pastagem.
HOSPEDEIROS: Desgaste físico e crescimento do animal que seram comparadas as exigências dos animais. Produtividade do equino medida pelo desenvolvimento de corpo. Altura certa naquela fase, 1º ano de vida é o período em que o animal cresce mais. O padrão racil interfere nas exigências nutricionais de crescimento e de trabalho.
Gestação as exigências fisiológicas são maiores e imunossupressão, momento crítico para parasitose.
Qualidade da pastagem, divisão dos piquetes- principais medidas.
Instalações também pode contaminar piquetes da mesma forma que em bovinos.
Qualidade das instalações e das cercas, equinos tem pele mais sensível e mais fina. Oxyuris e Habronema se beneficiam de machucados ou provocam machucados na pele. Temos que evitar superfícies pontiagudas. Localização dos pastos com relação a instalação devem ser consideradas para o grau de infecção. 
CONTROLE
Recolher fezes e fazer exames de 4-4 meses
Animal em vida não devemos atingir 800 ovos, potros 2-2meses até estabelecer controle ambiental, deve ocorrer em período curto de tempo, 6 primeiros meses que estou na propriedade até separar piquetes, por exemplo. Não deve-se colocar intervalo fixo de vermifugação.
No campo vemos que a minoria dos animais necessita de 2-2 meses, no campo os animais conseguem chegar bem com intervalo de 3-3 meses; Se o ambiente de criação é um pouco mais seguro e menos explosivo, podemos fazer o manejo de pastagem até ajeitar o ambiente, e adultos de 4-4 meses. Em equídeos é importante a vermifugação por conta das lesões irreversíveis causadas pelos Strongylus. O máximo 6-6 (patamar ótimo de aplicação) caso haja controle dos pequenos Strongylus.

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