Arte e Direito- poética aristotélica

Prévia do material em texto

Arte e Direito 
Aula 1- Professor Daniel Nicory 
Poética Aristotélica
Introdução
Poesia X História
Verossimilhança
Mythos
Mimesis
Katharsis
Uma das principais teorias de Aristóteles é a de que a “arte imita a vida”.
Aristóteles discute, se a arte é a imitação da vida, o que é que a diferencia? Aqui entra a poesia x história. 
O historiador se limita no passado, diferentemente do artista que nos fará imaginar o além, ou seja, no texto, ele superioriza a poesia. 
A verossimilhança é algo que parece real. O verossímil, na visão de Aristóteles, é a sucessão de acontecimentos de acordo com o necessário e o provável. 
Existe uma 2ª visão de verossimilhança que não é muito exata, que é aquela em relação ao comportamento humano. 
A ficção é a suspensão da incredulidade: quando estamos diante de uma obra como: Harry Potter, ratattoulle, etc. Sabemos que aquilo não é real, porém, a ficção faz com que a gente esqueça, ou suspenda essa idéia. 
Mito é uma história enganosa; ilusão; mentira. Na origem, mito, é uma história que dá sentido a um mistério. Por isso, é normal que ao passar do tempo, de acordo com a ciência, exista uma desmistificação, fazendo com que a palavra tenha um sentido de mentira. 
Para Aristóteles, o mythos é a organização dos fatos numa sequência verossímil com inicio-meio-fim. 
A arte fica num impasse entre o verossímil e a surpresa. 
Mimesis na idéia de Aristóteles é a de agir como o outro. Ou seja, quando você vê Narcos, você não vê a pessoa do Wagner moura e sim o Pablo Escobar.
Aristóteles, o homem pode ser melhor do que ele é (tragédia) ou pior do que ele é (comédia).
Katharsis (Catarse) é a purificação espiritual, a partir da experiência da arte, na visão de Aristóteles.
Seria a produção de um sentimento no público.
Na tragédia, o sentimento seria: terror, compaixão 
Na comédia, simpatia e riso. 
Na katarsis seria a peripécia (reviravolta); Descoberta (reconhecimento); patético (sofrimento). 
Esses conceitos podem ser explicados pela obra de Édipo rei (Freud).