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O PAPEL DO ORIENTADOR EDUCACIONAL 
Claudia Pasold da Silva[1: Graduação em Pedagogia, Especialização em Pós-Graduação Lato Sensu em Orientação, supervisão e Inspeção Escolar pela Instituição Faculdade de Educação São Luís E-mail do autor: ped20005@hotmail.com Orientador: Danilo Martins Fontes. ]
RESUMO: Para um melhor rendimento e aprendizado do aluno é fundamental ter bons professores e escola bem estruturada, no entanto, sem a presença do orientador educacional neste processo fica muito difícil para o aluno integrar-se completamente aos estudos. A participação da orientação pedagógica no processo de aprendizagem é primordial para o crescimento e amadurecimento dos estudantes, e desta forma faz com que a gestão escolar seja mais eficiente em todos os aspectos dentro da Instituição de Ensino. O presente artigo aborda assuntos muito além do aprendizado do aluno, além de aproximar os pais deste processo, aponta o trabalho do orientador educacional, sendo o suporte para os professores e setores administrativo da instituição. Para tanto, a presenta proposta de artigo apresenta as relações do trabalho do orientador educacional em todas as suas frentes, pais, alunos, professor e aspectos administrativo de uma instituição de ensino. Com base em fontes bibliográficas relevantes, que trata desta tão complexa relação entre o orientador educacional e a escola. Outro assunto apontado, não menos importante e a gestão escolar que deve promover ações para esta integração, principalmente entre professores, pais e alunos. Para tanto, esta sendo apresentado como resultado do presente artigo uma ação, a feira de ciências, realizada pelas escolas que possibilita esta integração. No qual, os pais podem presenciar as atividades realizadas pelos filhos, como também ter contato com professores, orientadores que fazem parte da gestão escolar.
PALAVRAS-CHAVE: Orientador Educacional; Instituição de Ensino; Gestão Escolar.
1 Introdução
Para a Sociedade atual, um dos grandes desafios a serem resolvidos na área da educação é a inter-relação entre os participantes do processo de aprendizagem de alunos, dentro de uma instituição de ensino, tais como: Alunos, Professores, Direção, e Orientador Educacional. Além de incluir os pais para compreender todo o processo dentro de uma escola. Todos esses aspectos é o desafio diário do Orientador Educacional, sua rotina é dar suporte aos professores e auxiliar os alunos no processo de aprendizagem.
Desta forma a presenta proposta de artigo aponta como problema de pesquisa a seguinte pergunta: Como o Orientador Educacional poderá atender a todas as demandas de uma instituição de ensino contemplando todos os envolvidos no processo educacional?
O orientador educacional diariamente atende alunos e pais com demandas diversificadas umas das outras. O ambiente escolar acolhe alunos de vários bairros e diferentes classes sociais, os assuntos apresentados pelos orientadores são de amplos os aspectos. No entanto, é necessário que a escola compreenda esta pluralidade dentro de sala de aula representada na figura dos alunos, pois cada qual parte de famílias completamente diferente uma das outras. Todavia, fazer com que a família participe do ambiente escolar é fundamental para o professor conhecer os costumes do aluno e se adaptar as relações distintas entre todos. 
É imprescindível que os pais auxiliem o seu filho na adaptação do ambiente escolar com os demais colegas, talvez, diferente de seus hábitos. Tornando-se presente no ambiente escolar, dialogando com a área pedagógica e os professores, participando das atividades realizadas pela escola. Fazendo com que o seu filho sinta que sua família se integra a escola, que participe de sua formação e vida escolar.
Desta forma, para compreender este processo de aprendizado e a vida cotidiana dentro de uma escola e o papel do orientador frente a todas essas questões, é que a presente proposta de artigo apresenta temas e desenvolve discussões e reflexões de fontes bibliográficas, assuntos tais como: o trabalho do orientador educacional dentro da escola e suas relações éticas; escola participativa e democrática, a relação da família com a escola e um exemplo prático de bons resultados deste complexo processo participativo de todas as esferas dentro de uma escola, a feira de ciências. 
O presente ártico apresenta como metodologia, uma pesquisa descritiva de cunho qualitativo, com dados qualitativos e quantitativos para análise e interpretação. A qual é definida por Moreira e Caleffe (2006) da seguinte forma, “a pesquisa descritiva baseia-se na premissa de que os problemas podem ser resolvidos e as práticas melhoradas por meio da observação objetiva e minuciosa, da análise e da descrição”.
Os procedimentos metodológicos iniciarão pela revisão bibliográfica, com um estudo de análise e reflexão do referencial teórico, por meio de livros, artigos e periódicos relacionados aos temas da pesquisa: o papel do orientador educacional na Instituição de ensino. 
Em seguida, será realizado o levantamento das informações do trabalho do orientador educacional dentro de uma escola, a análise e interpretação serão formuladas pelos dados coletados, qualitativos e quantitativos, e analisados de forma descritiva, com reflexões e discussões sobre as informações pesquisadas e coletadas, porém, a descrição e interpretações serão de forma qualitativa, relacionando os resultados com base no referêncial teórico. 
Trata-se de uma pesquisa descritiva, porém, os dados coletados qualitativos e quantitativos, de acordo com Moreira e Caleffe (2006) afirmam que “os dados qualitativos e quantitativos podem ser usados no mesmo estudo.” Apontam uma distinção entre ambos, à qualitativa explora as características dos indivíduos e cenários, o dado pode ser verbal e coletado por observação, descrição e gravação. Já na quantitativa, explora as características e situações com os dados numéricos e faz uso da mensuração e estatística.
2 Desenvolvimento
O objetivo deste artigo é analisar o papel da orientação educacional no atual contexto da escola, apontando suas funções e suas atividades rotineiras, considerando suas atribuições diante a legislação que rege sua profissão, e as suas atividades que podem e devem ser desenvolvidas no ambiente escolar, como também a expectativa da escola em relação as suas ações e os demais atores envolvidos como professores, alunos e sociedade.
De acordo com Oliveira e Grinspun (2012) no momento em que se discute esse papel, identifica-se a questão dos valores como prioritária no processo da orientação, sobressai à dimensão da ética, tanto em relação às exigências que a ela são feitas no mundo atual como à intervenção que dela se espera em termos da escola e da sociedade. 
Para discutir o papel do orientador educacional necessário se faz apontar as relações que ocorrem nos processos de educação e orientação dentro da escola, pois de acordo com Oliveira e Grinspun (2012) baseiam-se em um ethos, um fundamento que determina uma moral, ou seja, as normas que serão desenvolvidas nas diferentes áreas, seja na escola, na família ou na sociedade.
Ao longo dos anos a escola mudou e continuará mudando de acordo as transformações da sociedade, pois como aponta Oliveira e Grinspun (2012) à escola é movimento e dinamismo e, portanto, tem que dar conta de seu projeto pedagógico, de seu currículo, de seus conteúdos, mas também da formação da cidadania, da formação da subjetividade de seus alunos.
Pois de acordo com Oliveira e Grinspun (2012, p.71):
“É por isso que se afirma a importância, a necessidade, a validade e a qualidade de uma escola que possui a orientação em seu projeto; ela será sempre a porta aberta para ajudar o aluno a pensar, a progredir e a buscar seu caminho de acordo com os objetivos que pretende alcançar. A orientação não se preocupa apenas com os desvios de conduta na escola e com os alunos-problema; preocupa-se com todas as questões a serem analisadas, e com a própria Educação nesse cenário que tem pela frente.A orientação é uma área que auxilia a entender a realidade do sujeito e do contexto, e a estimular o sonho e a esperança de que essa realidade pode melhorar. Dessa forma, por sua proposta e por sua própria filosofia, a orientação é a área que pode ajudar substancialmente o projeto educacional da escola.”
Segundo Oliveira e Grinspun (2012) a prática da orientação educacional incorpora aspectos da Ética, da Ciência e da Educação, como a formação de conceitos e bases teóricas, necessários à compreensão dessa prática. A orientação educacional tem o objetivo de ajudar o aluno no seu desenvolvimento, levando em consideração o contexto onde ocorre esse processo bem como as relações que nele se estabelecem. 
No entanto, o rendimento e as atitudes dos alunos envolvem questões como sua relação com os outros, as implicações de sua liberdade, seus direitos e deveres. De acordo com Oliveira e Grinspun (2012) são várias as questões relacionadas ao indivíduo, e que este precisa conhecer e dominar para enfrentar seu cotidiano; esse é o papel da orientação educacional, quando auxilia o aluno a compreender o seu meio e a também compreender a si mesmo.
Em se tratando de Sociedade Oliveira e Grinspun (2012) argumenta que a Educação está comprometida com a formação do indivíduo em todos os sentidos e faz parte de seu funcionamento a inter-relação com todos os segmentos da sociedade, inseridos em determinado momento histórico; nesse sentido, por atuar junto à Educação, a orientação educacional encontra-se tão comprometida quanto aquela em relação a esses aspectos.
Considerando as questões éticas dentro de uma escola o trabalho da orientação educacional está diretamente relacionado à questão da ética, na medida que se compromete com a questão dos valores, sendo a pessoa humana o seu valor primordial, fonte de onde emana e finalidade de seus procedimentos. (OLIVEIRA e GRINSPUN, 2012, p.72)
Já as ações adotadas pelo profissional segundo Oliveira e Grinspun (2012, p.72):
“A orientação, enquanto atividade relacionada à Educação trabalha com categorias pedagógicas no que diz respeito a suas finalidades e objetivos gerais. Portanto, há especificidades da orientação educacional que estão voltadas para o aluno em seu processo pedagógico. Assim, elegem-se aqui três campos com os quais a orientação trabalha e nos quais essas relações são evidenciadas. São eles: a dúvida, a escolha e o autoconhecimento.”
Além de discutir o papel do orientador educacional a presente proposta de artigo aborda outro assunto a seguir, que é primordial para que o profissional consiga atuar dentro da instituição de ensino de forma efetiva, a gestão democrática e escola participativa.
A gestão educacional e a organização do trabalho pedagógico são primordiais para o bom funcionamento de uma escola, onde contemple todos os atores envolvidos no processo educacional de uma instituição, para tanto pensar em gestão democrática da educação é fundamental para conceituar as ações do cotidiano, além de incluir a comunidade do entorno que se beneficia da instituição de ensino, antes de abordar a participação da comunidade escolar necessário se faz ressaltar alguns conceitos. 
É importante esclarecer o conceito de participação, de acordo com Silva (2012) considera que “participação é Conquista para significar que é um processo no sentido legitimo do termo: infindável e constante “vir a ser”, sempre se fazendo, sempre se construindo.”
 	Segundo Silva (2012, p. 61):
“Assim, a participação é, em essência, autopromoção e existe enquanto conquista processual. Não existe participação suficiente nem acabada. Participação é um processo de conquista, não somente na ótica da comunidade ou dos interessados, mas também na do técnico, do professor, do gestor, do intelectual, do aluno, dos pais, dos funcionários. Todas essas figuras pertencem ao lado privilegiado da sociedade, ainda que nem sempre o mais privilegiado”.
A relação do conceito de participação com o conceito de cidadania é intrínseca e pode ser destacada na exposição de Demo (1999, p. 532 apud Silva 2012) sobre os componentes que fazem parte do projeto de cidadania:
a) a noção de formação e não de adestramento, pois parte da potencialidade do educador, assumindo-o como interessado primeiro do processo; b) A noção de participação social, entendida como realização da sociedade participativa desejada; c) a noção do sujeito social, não de objeto, de paciente, de cliente, de elemento; d) a noção de direitos e deveres, sobretudo, os fundamentais, tais como os direitos humanos, os deveres de cidadão, o direito à satisfação das necessidades básicas, o direito à educação etc..; e) a noção de liberdade, igualdade, comunidade que leva á formação de consciências comprometidas com o processo de redução da desigualdade social e regional, com o desenvolvimento, a qualidade de vida e o bem-estar culturalmente definidos, com a satisfação das necessidades básicas e a garantia dos direitos fundamentais, inclusive justiça e segurança publica; f) a noção de democracia, com formação de organização socioeconômica e politica mais capaz de garantir a participação como processo de conquista; g) a noção de acesso à informação e ao saber, como instrumento de crescimento pessoal, da economia e da sociedade, bem como de participação politica; e h) a noção de acesso a habilidades capazes de potenciar a criatividade do trabalho, visto aqui como componente cultural, mais do que simples elemento produtivo.
O Orientador educacional para atingir seus objetivos de gestão de ações pedagógicas deve ter conhecimento destes conceitos citados anteriormente, em seu trabalho é necessário que crie condições para todos os interessados dentro de uma instituição de ensino e que dialogue uns com os outros de forma harmoniosa, criando ações estratégias para isso, por meio de conversas, reuniões em grupo com pais, professores e atendimentos aos alunos de suas demandas.
Nota-se que a gestão democrática da educação está baseada no conceito de participação, de acordo com Silva (2012) é importante examinar as modalidades de participação escolar, pois a realidade interna da organização escolar é complexa e precisa ser analisada em toda sua complexidade para que a colaboração se efetive e todo o trabalho seja feito de forma coletiva.
De acordo com Silva (2012) a reflexão permite compreender o funcionamento de uma escola e que é fruto de um compromisso entre estrutura formal e as interações que se produzem no seu interior, a partir da participação de todos os atores envolvidos. 
Segundo Silva (2012) a comunidade escolar deve participar de todas as instancias colegiadas da escola e as modalidades de participação serão definidas a partir dos princípios e formas de trabalho especificadas no PPP “O projeto politico pedagógico”.
	Outro tema apontado a seguir e fundamental para o bom funcionamento de uma instituição de ensino é a relação dos pais neste processo, a presença dos pais no processo de aprendizado dos filhos e na vida escolar.
2.1 A relação da família com a escola 
A necessidade de buscar uma forma de articulação entre a família e escola é o ponto pacifico para a resolução de vários problemas. É fácil falar sobre, mais difícil de construir essa relação, ainda mais quando se vê uma educação atual como permanente, num processo continuo, e não mais uma etapa do estudar para depois entra no mercado de trabalho. (CONTE, 2009). 
Essa relação é construída no cotidiano da escola, pois segundo Conte (2009, p. 11) “se fosse assim, a relação família escola não diria respeito apenas aos filhos (alunos), mas a todos como familiares, professores e comunidade”.
Essa construção da relação família escola é um processo lento e foi sendo constituído ao longo dos anos.
Para Conte (2009, p. 11):
“Na historia do nosso país, a instituição família teve uma importância fundamental. Alguns livros, hoje clássicos, como os de Gilberto Freyre, Casa Grande & Senzala e Sobrados e Mucambos, descrevem a importância que a “grande família extensa”dos “senhores de engenho” teve na formação social e econômica do nosso pais. Mostram também a importância das relações familiares, não apenas como afetivas de confiabilidade, mas como relações de poder”.
Mesmo que essa construção dos laços demore a acontecer, mas quando ocorre melhora o desempenho do aluno em sala de aula. Segundo Conte (2009, p. 12) “quando um relacionamento de confiança família-escola é presente, e esta acolhe o aluno de maneira satisfatória, os sentimentos de abandono e medo do futuro diminuem”. 
Neste caso, os jovens conseguem se comunicar melhor com as oportunidades que o mundo oferece e, em geral o estimulo familiar, impulsionando e apontando o compromisso com a dignidade e a possibilidade de conquistar os próprios sonhos, alicerçando condições para que as pessoas acreditem em si mesmas e hajam com vistas ao sucesso (CONTE, 2009).
Para Conte (2009, p. 21):
“Já no caso das famílias que tem se envolvido com a educação dos filhos no sentido da cobrança, principalmente no que se refere à promoção de um ano escolar, comportamento, interação, colocando em plano secundário a motivação, o prazer de frequentar a escola e aprender, os problemas se agravam. Como esperar alunos estimulados e envolvidos com o processo de ensino-aprendizagem, se a cobrança de resultados é excessiva e o medo de não corresponder às expectativas os imobiliza”.
Há reclamações e expectativa de ambos os lados. Professores acreditam que os pais devem estabelecer limites e ensinar a seus filhos os princípios básicos de comportamento, boas maneiras, hábitos de alimentação e higiene pessoal. E os pais se recusam a comparecer à escola para ouvir sermões e solicitações para que criem meios de possibilitar a aprendizagem dos filhos, alegando que esta função é da escola e dos professores (CONTE, 2009).
Para Conte (2009, p. 21):
“Se num primeiro momento os professores reclamaram e rejeitaram a função mais ampla de transmitir valores morais, princípios éticos e padrões de comportamento, de boas maneiras a hábitos de higiene pessoal e alimentação, atualmente já não estão arrependidos em participar de tais atividades e atender a esses pais, ouvindo-os, dialogando e, assim, colaborando com a formação de seus filhos. As escolas estão abrindo espaços para a participação das famílias, para que juntas sejam coautoras das decisões administrativas e pedagógicas, o que acaba favorecendo e facilitando a educação dos alunos”.
As Faculdades de pedagogia e cursos de licenciatura vêm debatendo a necessidade da família e da escola caminharem juntas, responsabilizando-se mutuamente pela formação dos alunos. Há uma discussão para haver parceria e composição de tarefas, é precisa ter clareza do que cabe a cada uma das instituições. Desta forma, a escola deve compreender que a família mudou, proporcionando o espaço de formação e preparação para as novas gerações. Os professore precisam aproximar-se de seus alunos, tendo o apoio constante da família (CONTE, 2009). 
2.2 Exemplo prático da participação de todos os atores de uma escola
Neste item será apresentado um exemplo prático com resultados bem sucedidos da interação de todos os atores de uma instituição de ensino e o esforço por parte do orientador pedagógico para esta integração. Buscou-se uma foto que apresentasse uma relação ou a participação da família junto com a escola. Uma ação realizada pelas escolas e a Secretaria de Educação do Estado de Santa Catarina é a realização de uma feira de ciências, que é aberta à visita da comunidade. 
Cada escola organiza a feira de ciências com os trabalhos dos alunos do fundamental e ensino médio, são trabalhos orientado pelos professores e confeccionado em sala de aula pelos alunos. 
No dia 17/11/2018 na cidade de Florianópolis-SC foi promovido a 12ª Feira de Ciência e Tecnologia de Santa Catarina, com mais de 330 participantes, entre alunos e professores, e 99 trabalhos expostos. Os temas dos projetos foram variados, envolveu saúde, alimentação, tecnologia, acessibilidade, meio ambiente, entre outros.
Figura 1: 12° Feira de Ciencias e Tecnologia de Santa Catarina. Foto:Daniel Queiroz ND Fonte: ND Noticias
Na feira aberta ao publico, muitos pais acompanharam seus filhos que iriam apresentar trabalhos, outros foram visitar e conhecer o que os filhos produzem em sala de aula. Muito importante para que o aluno sinta que seus pais participam de sua formação escola, prestigie seus esforços em sala de aula. É uma oportunidade para que a família aproxime-se da escola e tenha conhecimento das atividades e do aprendizado de seu filho em sala de aula.
O orientador educacional participa nos bastidores de toda a gestão e organização de uma feira dentro da escola e principalmente quando esta feira é fora do ambiente escola e integre mais instituições de ensino.
3 Conclusão
O que se apresentou neste artigo foi à integração dos setores e atores dentro de uma escola e sua relação com o trabalho, o papel da orientação educacional, uma vez que auxilia o aluno no seu processo de desenvolvimento e aprendizado de forma a torna-lo um cidadão pronto para enfrentar as demandas da sociedade de forma critica. 
A orientação visa colaborar com o aluno no seu processo, sua interação com os professores e material pedagógico além de fazer uma ponte para os pais, os quais participem com mais frequência da vida escolar de seu filho.
O presente artigo conclui que é imprescindível a participação dos pais na formação escolar de seus filhos, acompanhar seu crescimento e aprendizado reforça a relação familiar e o filho se sempre valorizado pela família. Pela discussão bibliográfica trazida no presente estudo, pode-se perceber que é um trabalho longo e construído no dia-dia das escolas. 
Importante ter a iniciativa de ambos os lados, família e escola, os pais interessando-se e acompanhando as atividades de seus filhos em sala de aula e na escola. E a escola, em sua gestão propondo ações que concretize essa relação entre as partes, como também criar meios para que o professor tenha contato com os pais dos alunos e possa compartilhas as dificuldades e as conquistas por meio do aprendizado dos alunos em sala de aula.
Esta relação é saudável para a estruturação da família e suas relações interpessoais e auxilia a escola a desenvolver um melhor trabalho na sua equipe de direção, orientação pedagogia e professores. Vários são os desafios encontrados no cotidiano do orientador educacional, mas a teoria e os conceitos de uma escola participativa e democrática faz com que o profissional se posicione melhor em suas atividades e consiga compreender seu papel dentro de uma instituição de ensino.
4 Referências Bibliográficas
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
CONTE, Sueli. Bastidores de uma Escola. São Paulo-SP: Gente, 2009.
HORA, Dinair Leal. Gestão democrática na escola. 14. ed. Campinas, SP: Papirus, 1994 
MOREIRA, H.; CALEFFE, L. G. Metodologia da pesquisa para o professor pesquisador. Rio de Janeiro: PD&A, 2006.
OLIVEIRA, Eloiza.; GRINSPUN, Mirian. Princípios e métodos de supervisão e orientação educacional. 1.ed.,ver. – Curitiba, PR: IESDE Brasil, 2012.
SILVA, F. C. Naura Syria. Gestão Educacional e organização do trabalho pedagógico. 1.ed.,ver. – Curitiba, PR: IESDE Brasil, 2012.
REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS
<https://ndonline.com.br/joinville/noticias/veja-os-trabalhos-vencedores-da-12-feira-de-ciencia-e-tecnologia-de-santa-catarina >. Acesso em 01 novembro de 2018.

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