Buscar

Patologia Veterinária - Sistema hematopoiético e linfático

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Patologia Veterinária – Sistema hematopoiético e linfático
alterações da medula óssea
Aplasia: não formação ou destruição das linhagens hematopoiéticas. 
Hipoplasia da medula óssea: quando há algumas células hematopoiéticas, porém em menor quantidade em relação a normalidade. Proporcionalmente, começa-se a ter mais medula amarela (gordurosa) em detrimento da vermelha. 
Ocorre por eritropoiese reduzida. Um exemplo é a insuficiência renal e hepática crônica, em que o rim e fígado são os responsáveis por hormônios que estimulam a medula óssea para a produção de mais eritrócitos – um modelo de hormônio a eritropoietina. Então, nas insuficiências, a eritropoietina cai e, consequentemente, decai também a eritropoiese. 
Distúrbios endócrinos podem acarretar em hipoplasias, sendo exemplos hipotireoidismo (que é responsável pelo metabolismo geral do organismo) e infecção pelo vírus da FeLV. 
Hipoplasia mieloide: quando a medula óssea produz menos leucócitos. Ou seja, o animal teve uma leucopenia por deficiência do sistema imune. 
Hipoplasia megacariocítica: pode ser causada pelo vírus da anemia infecciosa equina (AIE) e da diarreia viral bovina (BVDV). Aqui, ocorre a diminuição de plaquetas, que levará em seguida a hemorragias. 
Outra alteração pode ser dada pelo excesso de medula vermelha em relação a medula amarela, ocorrendo em casos de superprodução de células hematopoiéticas. 
Hiperplasia eritroblástica: comumente secundária a hipoxemia, porque a hemácia leva oxigênio aos órgãos... Quando há anemia no animal, o organismo dele ativa mais produção de células pela medula óssea vermelha. 
Hiperplasia leucoblástica: estímulo antigênico – podendo variar de bacteriana a fúngica – e o organismo responde a essa injúria ordenando que haja mais células defensoras para o combate deste estímulo. 
As hiperplasias podem ser geradas a partir de doenças autoimunes.
Osteomielite: inflamação da medula óssea. Normalmente ocorre depois de traumas e fraturas, abrindo portas para infecção por micro-organismos. Na histologia, verifica-se o acúmulo de neutrófilos, fibrina e algumas outras células inflamatórias. A inflamação pode se estender até a medula espinhal, causando sinais neurológicos.
Fibrose: tecido fibroso se prolifera a partir do momento em que não há mais o tecido primário. A partir do momento em que ocorre hipoplasia ou aplasia medular, o tecido conjuntivo fibroso pode se proliferar nestas cavidades afetadas e levar a uma fibrose, sendo uma alteração crônica e secundária. 
Anemias
Ocorre quando há a diminuição de eritrócitos e/ou concentração de hemoglobinas no sangue. 
Regenerativas: aqui, a medula óssea responde às perdas;
Arregenerativas: medula óssea não responde a esse estímulo de perda de sangue. 
Anemia hemorrágica aguda: processo grave, sendo induzidas por traumatismos e intoxicações por fármacos anticoagulantes, que são antagonistas competidores da vitamina K (cofator responsável pela cascata da coagulação). Então, retirada a vitamina K, ocorre hemorragias no animal. 
Pode ocorrer em processos cirúrgicos, levando, em casos de hiperaguda, a um choque hipovolêmico, havendo deficiência muito rápida de eritrócitos no sangue. 
Traumatismos também levam a anemias hemorrágicas agudas. 
Anemia hemorrágica crônica: perda contínua de sangue. Clinicamente, é comumente associada à deficiência de ferro – quando há bastante consumo deste. Pode ser causada pela úlcera gástrica, com presença de sangue enegrecido no estômago e intestino. 
Normalmente as hemácias são pequenas e pouco coradas, pois não há ferro o suficiente para realizar a ligação M e assim terá pouca hemoglobina no sangue.
Na verificação patológica, observa-se anemia hemorrágica crônica causada por úlceras gástricas em casos de palidez da mucosa, principalmente em suínos, pois pode ser acarretada por estresse. 
Haemoncose: pode levar a hemorragias e a anemia pelo consumo exagerado de sangue pelo parasita Haemonchus contortus. Tem importância econômica, principalmente na ovino e bovinocultura, pois é uma doença de difícil reversão.
Anemias hemolíticas: ocorre quando há rompimento ou destruição de hemácias. 
Esta hemólise pode variar entre intravascular ou extravascular, ocorrendo dentro dos macrófagos que fagocitam hemácias parasitadas ou em alguns casos autoimunes (macrófagos não reconhecem os antígenos de membrana da hemácia em questão). 
Após a fagocitose da hemácia pelos macrófagos, são levadas por eles ao baço, e, normalmente nestas anemias, é encontrada esplenomegalia porque o baço está reativo. 
Outro sinal clínico em casos de anemia hemolítica é a icterícia pré-hepática, porque é consumido a hemoglobina e um de seus catabólicos é a bilirrubina; esta causa hiperbilirrubinemia (clinicamente conhecida por icterícia). As mucosas do animal tornam-se amareladas. 
As causas... infecciosas, tóxicas e imunológicas. 
Parasitárias
Tristeza parasitária bovina: é uma das principais anemias hemolíticas, causada pelos protozoários do gênero Babesia (Babesia bigemina e babesia bovis) que são transmitidos pelo carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus. Outro agente causador é o Anaplasma marginale ou centrale, inseridos pelas moscas hematófagas como a mosca dos estábulos e moscas-dos-chifres. 
Possuem sinais clínicos e epidemiologia parecidos, podendo a babesiose e a anaplasmose acontecerem simultaneamente no animal. Normalmente, a Babesia bovis chega primeiramente, uma vez que seu desenvolvimento é já na larva do carrapato; enquanto a Babesia bigemina ocorre mais tardiamente, haja vista que se desenvolve durante a fase de ninfa do carrapato (15 a 20 dias). O Anaplasma spp. pode se decorrer normalmente durante o mesmo período da B. bigemina, apresentando os mesmos quadros.
Epidemiologia: regiões de instabilidade zoológica acontece em climas subtropicais – sendo “8 ou 80”, surtos ou nada –, e há as regiões de estabilidade endêmicas – Sudeste e Centro-Oeste. 
Os casos de infecções por babesiose pode ser quando no animal já não há mais a imunidade colostral ou ele não consumiu colostro. Acaso ele tenha sido devidamente imunizado pelo colostro, possivelmente pode ser infectado, todavia não apresenta os sinais clínicos.
A Babesia spp. comumente causa hemólise intravascular, com isso eliminando muita hemoglobina e causando hemoglobinúria e esplenomegalia; a Babesia bovis pode carregar muitos eritrócitos e se acumular nos capilares do encéfalo, causando babesiose cerebral. Já o Anaplasma gera hemólise extravascular, não apresentando hemoglobinúria porque todos os derivados da hemoglobina já foram consumidos no baço, contudo continua apresentando esplenomegalia, febre e icterícia mais pronunciadas. 
Diagnóstico: por meio de raspado sanguíneo periférico e de órgãos (cérebro e pulmão, principalmente) e análise microscópica – encontrando, aqui, encéfalo cor de cereja em casos de Babesia bovis. O rim encontrando-se roxo pelo excesso de hemoglobina, acarretando em nefrose hemoglobinúrica. 
Infecciosas
Anemia infecciosa dos felinos ou Hemobartolenose: mycoplasma causador de hemólise. Acomete normalmente animais que não são imunocompetentes e geralmente jovens são mais predispostos. 
Sinais clínicos: causa hepato e esplenomegalia e icterícia. 
Leptospirose: causado por Leptospira interrogans e Leptospira icterohaemorrhagiae, provocando sinais clínicos como icterícia e hemorragia por conta das hemolisinas presentes nestas bactérias. 
Epidemiologia: mais presente em áreas urbanas, por conta de roedores, e alagadiças, pois há uma maior quantidade destas bactérias.
Diagnóstico: um dos meios é a coloração de prata, que evidencia as espiroquetas (não somente em casos de Leptospira, mas também em casos de doenças entéricas suínas, etc.). Outra técnica é a imunofluorescência direta.
Tóxicas 
Intoxicação por cobre: há duas raças de cães predispostas, contudo, é bastante importante em ovinos. 
Intoxicação aguda: dá uma irritação intestinal no animal;
Intoxicação crônica: dada por agente fitogêneo, quando o animal ingere uma plantaou pastagem em que o solo está baixo em molibdênio e excessivo em cobre, ou hepatógena – o excesso de cobre acumula no fígado e o intoxica –, levando o animal, além da hemólise, à necrose hepática. 
Pode ser encontrado hemoglobinúria e urina cor de vinho, além do fígado amarelado. 
Imunológicas 
Pode ocorrer em equinos, bovinos e carnívoros, sendo mais graves e agudas em cães, podendo ser fatal. 
Isoeritrose neonatal: o animal cruza com outro indivíduo que não tem o mesmo tipo sanguíneo que o seu, daí o feto sai com o mesmo tipo sanguíneo que o parceiro do coito. Em algum momento da gestação ou do parto, a mãe pode entrar em contato com o sangue do feto, produzindo anticorpos contra os eritrócitos do filhote.
Esses anticorpos estão presentes no colostro que será dado ao filhote e assim ele desenvolve esse quadro autoimune, apresentando em seus primeiros dias de vida quadros ictéricos e, na maioria dos casos, o levando a morte. Em casos ocorridos durante a gestação, é transferido via transplacentária, podendo haver até mesmo aborto. 
Anemias carenciais: acontece quando há falta de nutrientes, impedindo a correta formação das hemácias, ou por perda crônica de sangue, onde há o esgotamento de ferro e por isso se tem anemia do tipo ferropriva. 
Suínos são um exemplo clássico, principalmente os de granja e não têm acesso ao solo, sendo necessário que haja aplicação de ferro em seu organismo. 
Anemias aplásicas: quando há aplasia da medula óssea, resultando em pancitopenia – esta significa uma redução do número de células com origem na medula óssea; ou seja, ocorre destruição das células-troncos hematopoiéticas. 
Agentes químicos: é aguda e pode ser por fatores radioativos;
Antimicrobianos: ocorre mais em cães e felinos, atrapalhando a eritropoiese; 
Quimioterápicos: em casos de tratamento de câncer e também ocorre mais em carnívoros; 
Estrógenos; 
Tóxica: comumente em ovinos e bovinos, é dada pelo consumo de samambaia;
Infecciosos;
Idiopáticas.
Infecciosos 
Erliquiose: é responsável pela anemia aplásica em cães, causando patologia nos monócitos e aplasia na medula óssea. 
Parvovírus: presente em cães e gatos.
Leucopenia felina, FeLV e FIV.
Anemia infecciosa equina: causada por lentivírus e transmitida por mosquitos do gênero Culex e pela mosca-dos-estábulos; normalmente as fases dessa infecção são mistas, não podendo ser classificadas categoricamente. 
Aguda: esta é a responsável pelo quadro hemolítico, com icterícia, hepato e esplenomegalia. 
Subaguda: perda da viscosidade sanguínea (tornando-se um sangue aquoso), descoloração dos tecidos por perda de eritrócitos, hiperplasia eritroide responsiva à anemia e hepato e esplenomegalia;
Crônica: sinais de anemia – fraqueza, palidez e emagrecimento. 
Microscopia: acúmulo de ferro (hemossiderose) no baço e fígado, por conta do catabolismo das hemácias, e eritropoiese extramedular normalmente nas fases subaguda e crônica. 
Erliquiose monocítica canina: hemólise extravascular, causando icterícia nos animais. Atinge os monócitos, macrófagos e linfócitos, e é a famosa “doença do carrapato”. Seu transmissor é o Rhipicephalus sanguineus. 
Diagnóstico: raspado da papa leucocitária, procurando a mórula de ehrlichia.
Achado clínico: apesar de ser parasita de monócitos, esta doença causa aplasia da medula óssea e destruição de plaquetas, causando trombocitopenia e desenvolvendo diversos tipos de hemorragias.
A trombocitopenia se dá pelo consumo e sequestro esplênico de plaquetas ou destruição imunomediada de plaquetas ou hipoplasia da medula óssea, principalmente da linhagem megacariocítica. Além destas três, também pode ocorrer uma disfunção da plaqueta, não exercendo mais sua função na coagulação. 
Macroscopia: hemorragia petequeais e equimosas generalizadas nas serosas, nos órgãos, conjuntivo e subcutâneo. Nos pulmões, podemos ver uma superfície moteada de manchas vermelhas e edemaciada; na fase aguda: linfadenomegalia generalizada e hepato e esplenomegalia, além de hiper e aplasia da medula óssea, enquanto na fase crônica encontraremos fraqueza, perda de massa corpórea, edema no subcutâneo intersticial e medula óssea pálida por sua aplasia. 
Microscopia: mórulas de ehrlichia, que são estruturas basofílicas arroxeadas, dentro de macrófagos. É encontrado mais em esfregaços sanguíneos e órgãos que contêm muitas células do sangue, como o pulmão. 
Aplasias tóxicas
Tecido lesionado, com capacidade de eritrócitos reduzida ou destruída, predispondo o animal a infecções. 
Intoxicação por samambaia do campo: Pteridium aquilinum ou arachnoideum. O princípio ativo desta planta é o ptaquilosídeo, causando hipoplasia da medula óssea, fora isso, é uma planta de caráter viciante. 
Aguda: diátese hemorrágica, normalmente acometendo bovinos jovens e adultos. Encontraremos, aqui, febre, sangramento da pele e mucosas.
Necropsia: mucosas pálidas, petequeias equimoses, intestino com grandes quantidades de sangue, erosões na mucosa e infarto no fígado por trombose. 
Microscopia: aplasia de medula óssea, ficando rarefeita e mais clara que o normal. 
Crônica: acomete os animais que não morrem na fase aguda e continuam consumindo pequenas quantidades da planta por um longo período. Seus sinais clínicos acontecem por meio de tumores no trato gastrointestinal e urogenital. 
Nesta fase, há eliminação de sangue pela urina, denominada de hematúria enzoótica. 
*diferença entre hematúria e hemoglobinúria: uronálise e decantação da urina – se for hematúria, com o tempo, as hemácias decantam; caso não decante, podemos dizer que a urina foi tingida por hemoglobina.
Anemias mielotísicas: tecido hematopoiético é substituído por células inflamatórias, neoplasias (caso da leucemia) ou inflamação granulomatosa – acontece em casos de intoxicação por Vicia villosa, que não está presente no Centro-Oeste. 
Neoplasias hematopoiéticas 
Dois tipos: linfaproliferativas e mieloproliferativas. 
Leucemias: é um tipo de câncer das células sanguíneas dentro da medula óssea, sendo que as células trombo-malignas podem atuar ali nas linhagens hematopoiéticas. 
Há as leucemias que não caem na corrente sanguínea, como as mieloides ou linfoides, e as que caem, chamadas leucemias leucêmicas, podendo afetar outros órgãos.
Leucemia linfoide: proliferação maligna da linhagem de células linfocíticas ou quantidade exacerbada de linfócitos na medula óssea. Células com citoplasma pequeno e núcleo grande, sendo eosinofílicas. 
Leucemia mieloides: proliferação em excesso de tudo aquilo que não é linfoide. 
Diagnóstico de leucemia antes da necropsia: mielograma, em que é retirado um pouco de medula óssea e observa-se a quantidade de células lá presente.
Timo: pode haver atrofia, causada por parvovirose; infecções, como BVDV; hiperplasia; timite granulomatosa – causada por cercovírus suíno tipo-2 – e neoplasia: timoma ou linfoma. 
A involução do timo pode deixar este órgão hemorrágico. 
Timoma: neoplasia de origem epitelial, sendo benigno ou maligno – em animais idosos, quando há resquícios da involução. 
Linfoma tímico: mais comum em animais jovens, acomete mormente gatos, bezerros e cães, é a neoplasia de linfócitos-T. Em bezerros, normalmente é secundário a infecção por retrovírus. 
Baço: há a polpa branca, responsável pelo desenvolvimento de linfócitos-B e plasmócito, e vermelha. 
A polpa branca pode sofrer hiperplasia por estímulos antigênicos e podução de anticorpos; atrofia: ausência de estímulos ou alteração de quimioterápicos, radiação e idade. 
Dois tipos de esplenomegalia: aumentado difusamente ou por nodulações sanguinolentas ou sólidas. 
Difusas: normalmente por torções, congestionando o baço; barbitúricos na eutanásia, agindo no relaxamento do músculo liso; septicemias; anemias hemolíticas agudas em ativação da polpa vermelha por hemocaterese. 
Nodulações sanguinolentas: áreas focais ou multifocais com aspecto hemorrágico no baço, geralmente podem ser por hematomas traumáticos ou causados por infartos agudos e contrações incompletas do baço. 
Nodulaçõessólidas: hiperplasia linfoide, causada por infecções crônicas e/ou anemias hemolíticas prolongadas; hiperplasia da polpa branca por estímulo antigênico; linfomas: proliferação irregular; alteração dos nódulos. 
Baço ectópico ou esplenose: tanto por traumas ao baço como congenitamente, pode se ter pequenos baços acessórios no omento ou no peritônio dos animais. 
Corpos de Gamna-Gandy: não lesão, acometendo mais cães idosos e afeta a cápsula esplênica. Pode ser após hemorragias.
Macroscopia: placas esverdeadas ou amarronzadas em cima do baço.
Microscopia: pigmentos amarelo-castanho por conta da quantidade de ferro ali presente. 
Fibrose: presente na cápsula esplênica, sendo branca ou levemente amarelada.
Hemangioma, benigno, e hemangiossarcoma, que é maligno, e pode causar hemorragia profusa, sendo multimodular. 
Mielolicoma: acontece em aves, neoplasia de tecido adiposo com células eritropoiétcas. 
Linfoma e linfossarcoma: mesmo significado.
Metástase: como o baço é um importante órgão de recebimento sanguíneo, as neoplasias provindas de outros órgãos podem parar ali. 
Linfonodo: conhecida popularmente por “ínguas”. 
Linfadenomegalia: seu aumento por neoplasias ou inflamatórias. 
Rarefação ou depressão linfoide.
Linfadenites.
Neoplasias primárias e secundárias.
Linfadenite aguda: um exemplo é o garrotilho, causado pelo Staphylococcus equi, sendo altamente contagiosa e causando primariamente rinite. As bactérias podem ser drenadas e levadas até linfonodo, causando linfadenite purulenta. 
Linfadenite caseosa: infecção que dá ao linfonodo um aspecto semelhante ao queijo. Uma bactéria comum de se causar isso é a Corynebacterium, principalmente em pequenos ruminantes. 
Linfadenite granulomatosa: podendo ser por bacteriana ou viral. Um exemplo bacteriano é a tuberculose, podendo chegar aos linfonodos brônquicos; já por vírus podemos citar a circovirose suína, melhor evidenciado nos linfonodos inguinais, podendo ser avistados corpúsculos de inclusão na microscopia. 
É causado no linfonodo lesões granulomatosas.
Leucose: doença crônica, de bovinos velhos, é um tipo de linfoma – ou linfossarcoma – causado por um retrovírus. Sendo um tumor de linfócitos-B.
Diagnóstico dado pela medula espinhal. 
Linfoma canino: é classificado em multicêntrico, não apresentando muitos sinais clínicos, variando de alto a baixo grau.
Linfoma alimentar: alimentar (comum em gatos velhos, normalmente por linfócitos-B), podendo ser dividido em diversas classificações. 
Linfoma mediastínico: associado ao vírus da leucemia felina, pois ele é congênito. 
Linfoma cutâneo: pode se ter vários tipos.
Linfoma tímico: já supracitado.

Continue navegando