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ACI - Urina - físico e químico

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Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU)
Curso de Biomedicina
URINA:
Coleta, 
exame físico 
e químico
Luciana Medina
2018 – 2º semestre
Filtração do sangue:
 Reabsorção de 
substâncias importantes;
 Excreção de substâncias 
tóxicas, em excesso:
Formação da URINA.
Reabsorção X Excreção
Urina é um líquido 
orgânico ultrafiltrado 
que contém substâncias 
metabólicas a serem 
eliminadas. Ele se forma 
nos rins a partir da 
filtração do sangue, é 
armazenado na bexiga e 
é expelido pela uretra.
Formação da Urina
 Urina de 12/24 h:
Toda a urina coletada nesse período.
 EAS ou urina do tipo 1:
Jato médio (1ª urina da manhã, 2ª urina da manhã,
amostra aleatória).
IMPORTANTE: A higienização deve ser realizada
sempre, com água e sabão neutro!!!
Coleta de Urina
 Urina de 12/24 h:
 Avaliação do metabolismo/função renal;
 Taxa de filtração glomerular.
 EAS ou urina do tipo 1:
 Exame de rotina / check-up;
 Identificação de problemas sistêmicos;
 Infecções do trato urinário.
Função da Análise de Urina
 Volume normal, em adultos/24h: 800 e 1800 mL;
 Obs.: em crianças o volume urinário é
proporcionalmente maior que em adultos.
Alterações no volume:
 Poliúria: maior que 2000 mL;
 Oligúria: excreção menor que 500 mL;
 Anúria: ausência de urina, volume menor que 100
mL.
Urina 12/24 h
 Necessidade de substâncias conservantes;
 Conservantes no frasco coletor, fornecido pelo
laboratório:
 Ácido úrico (uricosúria): conservante alcalino –
bicarbonato de sódio;
 Ácido vanil mandélico (VMA): metabólito das
catecolaminas (adrenalina e noradrenalina): pacientes
com distúrbios, conservante: ácido acético;
 Cálcio (calciúria): conservante: ácido clorídrico;
 Cortisol urinário: conservante: ácido acético.
Urina 12/24 h – Dosagens Específicas
EAS (Elementos Anormais do Sedimento)
Urina tipo 1
 2 h de retenção urinária. Se possível, realizar a coleta
em laboratório;
 Realizar a higiene da região genital com água e sabão
neutro;
 Sem contraste radiológico nas 48 h anteriores;
 Desprezar o primeiro jato, coletar o jato médio (20-25
mL) e desprezar o restante;
 Manter a amostra em local fresco e ao abrigo da luz.
Levar o quanto antes ao laboratório;
 A análise deverá ser realizada preferencialmente em
até 2 h. Se não for possível, deverá ser refrigerada e
lida em até 12.
Urina tipo 1 – preparo e coleta
 Indicado na investigação do trato urinário baixo;
 Diagnóstico de uretrites.
Urina tipo 1 – Primeiro Jato
Urina tipo 1 – Terceiro jato
 Útil na investigação de sangramento do trato urinário;
 A urina deve ser colhida a partir do terceiro jato
urinário.
 Diagnóstico etiológico das infecções do trato urinário.
 Preparo do paciente:
 Importante e rigorosa assepsia, com água e sabão
neutro, ou outro antisséptico neutro.
 Para crianças: saco coletor infantil, trocando-se a
cada 30 minutos, com nova assepsia até que se
colha a urina.
Urocultura
 Diagnóstico de infecções causadas por Micobactérias;
 Recomenda-se coleta de 3 amostras em dias
consecutivos ou alternados, para aumentar a
positividade;
 Melhor amostra: primeira urina da manhã, todo o
conteúdo;
 Urina de 24 h não é indicado, devido a colonização de
outras bactérias.
Cultura e Pesquisa de B.A.A.R (B.K.)
Coleta – Urina tipo 1
 Recipiente adequado – coletor universal;
 Abrir o frasco somente na hora da coleta e não tocar na
parte interna;
 Tampar o frasco imediatamente após a coleta, cuidando
para que esteja bem fechado.
Crianças pequenas e pacientes neuropáticas:
impossibilidade de coleta por vias normais → não há
controle do esfíncter → coleta por saco coletor aderido à
pele (COLETOR AUTOADERENTE HIPOALERGÊNICO),
cateterismo vesical ou punção suprapúbica.
Coleta – Urina tipo 1 – Bolsa esterilizada
A probabilidade de entrada de germes através da
sondagem é um risco considerável, pois envolve a
exposição do paciente ao desenvolvimento de uma
infecção. Quando realizada deve seguir todos os
procedimentos assépticos necessários.
Coleta – Urina tipo 1:
Cateterismo Vesical ou Sonda Vesical 
Compreende a descrição das características gerais 
deste líquido corporal, a pesquisa de seus 
elementos anormais e o estudo microscópico de 
seu sedimento.
Exame de urina tipo I ou EAS
Etapas do exame de urina
 Exame físico ou macroscópico:
• Cor e turbidez.
 Exame bioquímico:
• pH, densidade, proteínas, glicose, etc.
 Exame microscópico ou do sedimento urinário:
• Células (hemácias, leucócitos), cilindros, etc.
EXAME MACROSCÓPICO
Avalia:
 Cor, 
 Turvação (turbidez).
Exame físico ou macroscópico
Exame físico ou macroscópico - Cor
A cor da Urina Normal é Amarelo transparente ou
Amarelo Citrino, mas varia de amarelo bem claro
até amarelo escuro.
Quanto mais hidratada a pessoa estiver, mais clara
a urina será.
Uma urina acastanhada ou amarela escura
normalmente é uma urina extremamente
concentrada, devido a pouca quantidade de água
disponibilizada pelos rins para diluí-la.
Varia muito e depende de hidratação, hábitos alimentares, 
uso de medicamentos, etc.
Exame macroscópico - Cor
Exame físico ou macroscópico - Cor
Presença de Hemoglobina
Medicamentos: (ex.: Pyridium)
Contraste, corante, viagra
Bactéria: Pseudomonas aeruginosa
Hepatite
Urina arroxeada: colonização do trato urinário por
bactérias que alcalinizam a urina, tais como a Klebsiella
pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Escherichia
coli ou Enterococcus.
A urina também pode apresentar um tom arroxeado se
o paciente ingerir grandes quantidades de amoras ou
beterraba, apesar disso não ser algo comum.
Exame físico ou macroscópico - Cor
Uma urina preta pode ser causada por
uma doença genética rara chamada
de Alcaptonúria.
Uma urina muito concentrada, que também contenha
sangue, pode adquirir uma cor bem escura. Nos casos de
icterícia a urina pode ficar com cor bem castanha escura,
semelhante à Coca-Cola (urina colúrica).
Medicamentos, aqueles que podem causar uma urina
preta ou marrom são: levodopa, metronidazol.
Exame físico ou macroscópico - Cor
Precipitação de solutos que não se diluem na água, como
fosfatos (sem importância clínica), leucocitúria, 
hematúria, presença de bactérias, etc. 
Deve-se avaliar por microscopia.
Exame macroscópico - Turvação
Límpido Ligeiramente turvo Turvo
 Acentua-se na ingestão de carnes, vitaminas e pela
concentração da urina;
 Corpos Cetônicos (odor adocicado);
 Cheiro amoniacal decorre da fermentação da ureia por
bactérias (cistites, urina estocada).
Curiosidades - Odor
EXAME BIOQUÍMICO
1) Mergulhar a fita na urina.
A fita possuiu vários quadradinhos coloridos
compostos por substâncias químicas que reagem com
determinados elementos da urina.
2) Após 1 min, comparar a cor dos quadradinhos com uma
tabela de referência.
Exame Bioquímico
Através destas reações pode-se detectar a presença e
a quantidade dos seguintes dados da urina:
• Urobilinogênio;
• Bilirrubina;
• Cetonas;
• Hemácias;
• Proteínas;
• Nitrito;
• Leucócitos;
• Glicose;
• Densidade;
• pH;
• Ascorbato;
• Microalbumina.
Exame Bioquímico
 Os resultados da fita são:
 Qualitativos: a fita identifica a presença das
substâncias em questão;
 Semiquantitativos: quantificação aproximada.
 O resultado é normalmente fornecido em uma
graduação de cruzes de 1 a 4. O aumento das cruzes
indica o aumento do parâmetro em questão.
Exame Bioquímico
Densidade Urinária:
 Análise do peso da urina em relação a água destilada
pura, cuja densidade é 1000. Quanto mais próximo
(1.005), mais diluída. Quanto mais distante (1.035),
maisconcentrada.
 Medida da concentração de soluto na urina;
 Utilizada para avaliar a capacidade de concentração
e excreção renal;
 Valores de Referência: 1.005 a 1.035 em adultos;
Obs.: valores diminuem com a idade.
Exame Bioquímico - Resultados
Densidade aumentada (>1.035 – concentrada):
 Redução do fluxo sanguíneo renal (ex: desidratação);
 Proteinúria e Glicosúria – Diabetes Descompensado;
Densidade reduzida (< 1.005 – diluída):
 Hiperidratação
 Diabetes Mellitus insipidus;
 Uso de diuréticos.
Exame Bioquímico - Resultados
pH: 
 Medida da concentração de íons hidrogênio; 
 Indica o equilíbrio acidobásico;
 VR: 5,5-7 → a urina tende a ser mais ácida, já que o 
rim é o principal meio de eliminação dos ácidos do 
organismo.
Exame Bioquímico - Resultados
pH elevado (> ou = 7,0)
 Alcalemia: mecanismo compensatório;
 Infecções das vias urinárias: presença de bactérias
que alcalinizam a urina – convertem ureia em
amônia;
 Veganos, vegetarianos.
pH reduzido (< 5,5)
 Acidemia: mecanismo compensatório;
 Diabetes Mellitus: cetonúria;
 Dieta rica em proteínas, carnes.
Exame Bioquímico - Resultados
Glicose na urina tipo 1:
 Toda a glicose filtrada é reabsorvida pelos túbulos
renais;
 Valor de Referência: ausência de glicose na urina.
Glicosúria:
 Diabetes Mellitus: quando ultrapassa o limiar renal
(180 mg/dL), há perda na urina;
 Síndrome de Fanconi: problema renal, incapacidade
de reabsorver a glicose;
 Glicosúria fisiológica da gravidez: aumenta a TFG
sem aumento proporcional da reabsorção.
Exame Bioquímico - Resultados
Proteinúria:
 forte marcador de doença renal e deve ser
investigada. Urina de 24 h é realizada para se
quantificar com exatidão a quantidade de proteínas.
Exame Bioquímico - Resultados
Proteínas na urina tipo 1:
 Fita reagente identifica primariamente a albumina.
 Valores de Referência: menos que 10 mg/dL, mas
pode haver traços positivos em indivíduos saudáveis.
Sangue na urina tipo 1:
 Detectado na tira reagente e no microscópio;
 Valores de Referência: ausente
Hematúria:
 Traumas e tumores renais e das vias urinárias;
 Litíase renal;
 Glomerulonefrite.
Hemoglobinúria:
 Sem cor aparente, detectável apenas pela fita;
 Reflete hemólise intravascular;
 Hemoglobinúria paroxística noturna.
Exame Bioquímico - Resultados
Exame Bioquímico - Resultados
Cetonas na urina tipo 1:
 Cetonas são produtos do metabolismo de lipídeos;
 Valores de Referência: ausentes
Cetonúria:
 Jejum muito prolongado;
 Dietas de emagrecimento;
 Diabetes descompensado.
Exame Bioquímico - Resultados
Leucócitos na urina tipo 1:
 Através da esterase, enzima presente nos leucócitos
(exceto nos linfócitos);
 Valores de Referência: ausentes
Leucocitúria:
 Infecção do trato urinário;
 Inflamação do trato urinário.
Piúria:
Pus na urina derivado da morte de leucócitos.
Exame Bioquímico - Resultados
Bilirrubina na urina tipo 1:
 Produtos de degradação das hemácias que passam
por três fases: pré-hepática, hepática e pós-hepática;
 Valores de Referência: ausentes
Aumento indica:
 Hemólise;
 Doença hepática;
 Pós-hepática.
Exame Bioquímico - Resultados
Urobilinogênio
 Formado após metabolização da bilirrubina no
intestino por microrganismos. Parcialmente
excretado na urina.
 Valores de Referência: ausentes
Aumento indica:
 Doença hepática.
IMPORTANTE: a presença de bilirrubina sem
urobilinogênio sugere obstrução biliar.
Exame Bioquímico - Resultados
Nitrito na urina tipo 1:
 A urina é rica em nitratos. As enterobactérias, se
presentes na urina, transformam esse nitratos em
nitritos;
 Pode haver infecções do trato urinário com nitrito
negativo;
 Valores de Referência: ausentes
Presença de nitritos:
 Sinal indireto da presença de bactérias;
 Ex.: Escherichia coli, Klebsiella.
Exame Bioquímico - Resultados
Ascorbato
 Também chamado de ácido ascórbico ou vitamina C;
 Valores de Referência: ausentes
Aumento indica:
 Que a vitamina C presente na urina pode alterar os
resultados de cetonas, nitritos, hemácias e glicose.
Assim, deve-se prestar mais atenção a interpretação
desses resultados.
Exame Bioquímico - Resultados
Uroterapia ou Urinoterapia
Urina: tomar ou não tomar? Eis a questão!
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
MOTTA, Valter T.. Bioquímica Clínica para o Laboratório. 5. ed. Rio de Janeiro: 
Medbook, 2009. 
 
McPHERSON, Richard A. PINCUS, Mathew R.. Diagnósticos Clínicos e tratamento por 
métodos laboratoriais de Henry. 21. ed. São Paulo: Manole, 2013. 
STRASINGER, S., URINÁLISE E FLUÍDOS CORPORAIS, 5ª EDIÇÃO, São Paulo, LMP, 
2009 
 
 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 
COMPRI-NARDY, Mariane; STELLA, Mércia Breda; OLIVEIRA, Carolina de. Práticas de 
laboratório de Bioquímica e Biofísica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 
ANDRIOLO, Adagmar. Medicina laboratorial. 2. ed. São Paulo: Manole, 2008. 321 p. 
(Guia de Medicina ambulatorial e hospitalar da Unifesp-EPM). 
 
ESTRIDGE, Barbara H.;REYNOLDS, Anna P. Técnicas Básicas de laboratório clínico 5. 
Ed, Porto Alegre, Artmed, 2008. 
 
Referências Bibliográficas

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