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relatório de estágio em laboratório de Análises Clínicas

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PORTARIA 8.677/ GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA - SUPROT
CENTRO TERRITORIAL DE EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL DE IRECÊ – CETEP
2019
SHIRLEY DE SOUSA 
RELATÓRO DE ESTÁGIO
IRECÊ
2019
SHIRLEY DE SOUSA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Relatório de Estágio apresentado do grau Técnico em Análises Clínicas, Educação Profissional Subsequente, pelo Centro Territorial de Educação Profissional de Irecê – CETEP. 
Orientadora: Manoela Levi
IRECÊ
2019
1. Introdução
1.1. Caracterização do campo de estágio
O Pró-saúdi , Clinica odontomédica e Laboratoriais - localiza-se na Av. Coronel Terêncio Dourado nº 204 - térreo no centro da cidade de Irecê-Ba, clínica particular que trabalha com convênios, atende especialidades médicas e laboratoriais (Figura 1). Oferecendo diversos serviços aos seus clientes em análises clínicas e exames patológicos.
Além disso, é um laboratório eficiente, moderno e com sólida experiência na área, que transmite confiabilidade, segurança e agilidade nos seus resultados para seus clientes.
O laboratório é constituído pelos seguintes setores: recepção, sala da coleta, sala para funcionário, copa ,sala para preparação de fezes e urina ,sala para estrelezacao de materiais e limpeza ,e uma sala de execução dos exames laboratoriais manual e semi-automatizada (figura 2).
Em relação aos funcionários a equipe é formada por uma recepcionista, para preenchimento da ficha e para orientação antes da realização da coleta, duas técnicas para a coleta e para realizar a preparação dos exames, e uma bioquímica para leitura dos exames.
O laboratório apesar de realizar as coletas no seu ambiente, também inclui atendimento fora de seu estabelecimento , caso o paciente possui alguma necessidade especial, podendo assim realizar a coleta domiciliar, e também recebe amostra biológicas de postos de coleta conveniados, localizado em Central, Xique-xique e Morro do Chapéu.
2. Fundamentação Teórica
A demanda por laboratórios de análises clínicas vem aumentando exponencialmente no Brasil, representando uma importante fonte econômica no mercado brasileiro (SOUZA, 2010).
Qualidade vista como conceito, conhece-se há séculos. No entanto, só recentemente ela surgiu como função da gerencia. Hoje, imprescindível e objeto de regulamentações, mostrando a crescente conscientização da sociedade, que impõe demandas e exerce pressões complementares (BERLITZ, 2010).
Desde o século passado, percebe-se, em todas as situações, uma importante 
evolução no conceito de qualidade, particularmente, diante das exigências dos clientes. Qualidade não é um tema novo. Historicamente durante a Primeira Guerra Mundial, o processo de fabricação tornou-se mais complexo, e a preocupação com a qualidade dos armamentos representava um fator estratégico, tornando-se por isso, prioridade das nações. Afinal, a falta de qualidade refletia-se na falta de segurança 
(CARPINETTI, 2012).
De acordo com Plebani (2011) os exames laboratoriais estão assumindo uma posição importante e crescente no processo de diagnóstico monitoramento dos efeitos da terapia na medicina moderna. Aproximadamente dois terços das decisões clinicas importantes sobre admissão e alta hospitalares, entre outras, são baseadas em informações contidas em exames laboratoriais. De acordo com este autor, o uso dos serviços laboratoriais tem crescido substancialmente nos últimos anos.
Em face dessas exigências, a melhoria da qualidade do produto oferecido 
(resultado de exames) e seu controle foram as consequências naturais desse processo. O laboratório clínico deve assegurar que os resultados produzidos reflitam, de forma fidedigna e consistente, a situação clínica apresentada pelos pacientes, assegurando que não representem o resultado de alguma interferência no processo. A informação produzida deve satisfazer as necessidades de seus clientes e possibilitar a determinação e a realização correta de diagnóstico, tratamento e prognóstico das doenças (CHAVES, 2010).
Os laboratórios de análises clínicas são fundamentados em um processo 
dinâmico que se inicia na coleta do espécime diagnóstico (amostra biológica obtida adequadamente para fins de diagnóstico laboratorial), e termina com a emissão de um laudo. Didaticamente, o processo pode ser dividido em três fases: pré-analítica, analítica e pós-analítica. A fase pré-analítica consiste na preparação do paciente, coleta, manipulação e armazenamento do espécime diagnóstico, antes da determinação analítica. Ou seja, engloba todas as atividades que precedem o ensaio laboratorial, dentro ou fora do laboratório de análises clínicas (BARBOZA, 2011).
A fase analítica inicia-se com a validação do sistema analítico, através do 
controle da qualidade interno na amplitude normal e patológica, e se encerra, 
quando a determinação analítica gera um resultado (CHAVES, 2010). A fase pós- analítica, por sua vez, inicia-se após a geração do resultado analítico, quantitativo e/ou qualitativo, sendo finalizada, após a entrega do laudo conforme legislação vigente (CHAVES, 2010).
Segundo Barboza (2011) a garantia da qualidade de todas as fases pode ser 
conseguida por meio da padronização de cada uma das atividades envolvidas de todo o processo, desde o atendimento ao paciente até a liberação do laudo. Com isso, pode-se alcançar a qualidade que se almeja e, com a gestão da qualidade, garanti-la.Entretanto, para que as inovações e melhorias sejam eficazes, torna-se imprescindível o controle desses processos, que deve ser capaz de identificar possíveis falhas que possam vir a acontecer ou as que já aconteceram. Além disso,o laboratório deverá estar preparado para agir prontamente para evitar ou minimizar as consequências e a recorrência dessas falhas. Isso tudo acaba por se traduzir em um processo chamado "garantia da qualidade". Falhas no processo são eventualidades ou condições incertas que, se ocorrerem, repercutem no objetivo de um laboratório. Uma falha tem uma causa e, se ocorre, uma conseqüência (BARBOZA, 2011).
A etapa pré-analítica é difícil ser monitorada e controlada porque grande parte do processo que precedem os ensaios laboratoriais ocorre fora do âmbito do laboratório e envolve vários profissionais. Essa etapa consiste na prescrição médica, preparação do paciente para a coleta da amostra, a coleta, manipulação e armazenamento do espécime diagnóstico. Considerando dessa forma, vários fatores podem afetar, de certa maneira, os resultados. As condutas que dizem respeito á fase pré-analítica no laboratório de análises clínicas estão dentre as mais importantes para garantir a confiabilidade dos resultados.
Por tanto, as ações executadas nesta fase, ainda que imperceptíveis, 
repercutem em todas as demais fases do processo. Falhas ou processos mal conduzidos na fase pré-analítica impactam diretamente nos resultados laboratoriais. Atualmente, com os avanços tecnológicos e o aperfeiçoamento das metodologias de análise, os erros analíticos reduziram consideravelmente. Já os ocorridos na fase pré-analítica tornaram-se mais visíveis, em decorrência de fatores relacionados ao preparo dos pacientes para os exames, ao procedimento de coleta, ao transporte e ao acondicionamento dos materiais (WOODCOCK, 2010).
De acordo com Plebani (2011), atualmente, os principais problemas 
laboratoriais derivam da indisponibilidade de especificações da qualidade para a fase extra-analítica (pré e pós-analíticas), consensualmente aceitos. Ainda segundo Plebani a falta de procedimentos padronizados nesta fase, que incluem processos de coleta de amostras, preparação de pacientes, acondicionamento e transporte de amostras, contribuem para mais de 93% de erros laboratoriais encontrados durante todo o processo laboratorial.

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