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Competência e Cooperação Internacional no CPC

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Competência
Art 21 e 22, CPC jurisdição concorrente, ou seja, se admite que as causas que versarem sobre tais matérias sejam julgadas tanto em outros países quanto no brasil.
Réu com domicilio no brasil
 No brasil tiver se ser cumprida a obrigação
Alimento, quanto o credor tiver domicilio ou residência no brasil, ou, quando tiver vínculos no brasil 
Decorrentes de relação de consumo, com réu com domicilio no brasil 
Em que as partes pactuaram se submeter a jurisdição nacional
Se julgadas essas no exterior, para produzir efeitos no brasil, é necessária homologação da sentença estrangeira
Jurisdição exclusiva art 23 do CPC 
Ações relativas a imóveis situados no brasil 
Em matéria de sucessão hereditária, proceder a confirmação de testamento particular e ao inventário (a contrário sensu STJ resp. 397. 769) e a partilha de bens (móveis ou imóveis) situados no brasil, ainda que o autor da herança seja estrangeiro ou tenha domicilio fora do brasil 
Divórcio 
Cooperação internacional (art. 26 e 27 CPC)
Auxilio – direito art. 28 a 34, CPC
Carta rogatória art. 36, CPC
Homologação de sentença art. 963 e ss, CPC
Estrangeira 
Cooperação internacional (art. 26 e 27 CPC)
Regras gerais – art 26 e 27
Respeito ao devido processo legal 
Isonomia entre nacionais e estrangeiros em relação ao acesso à justiça 
Publicidade processual
Autoridade central 
Terá por objeto:
Cientificação de atos processuais
Colheita de provas 
Homologação e cumprimento de decisão
Assistência jurídica internacional, ou outras medidas 
Auxilio direto 
 É a cooperação internacional em que se dispensa procedimentos perante ao STJ, cuja solicitação se dá diretamente à autoridade central.
Art. 28 a 34 CPC
Estado requerente deve assegurar a autenticidade e a clareza do pedido
Pode ser objeto 
b.1) obtenção e prestação de informações sobre o ordenamento jurídico.art.30,1
b.2) colheita de provas – art.30 II
B.3) outras medidas 
Art. 33 A AGU requererá em juízo a medida solicitada, após encaminhamento da autoridade central. 
 Juízo do local onde a medida deve ser executada.
3) carta rogatória 
Art. 36 CPC 
STJ exequatur (art. 105, I, “ I ”, CF
Cumpre a carta rogatória o juízo federal: art. 109, X, CF
Homologação de sentença estrangeira
Art. 960 CPC e seguintes 
Competência: STJ (após a EC 45/2004)
Sem homologação, a sentença estrangeira é ineficaz, não induzindo litispendência nem coisa julgada 
REQUISITOS PARA HOMOLOGAÇÃO DA SENTENÇA (ART. 963, CPC)
Resolução N° 9/2005 do STJ
Citação do interessado 
15 dias para a contestação 
Se houver ‘’ plenário do STJ
Se não houver ‘’ presidente do STJ 
Após a homologação, é executada perante o juízo federal competente art. 109, X, CF
Originariamente, cabia ao STF a homologação de sentença estrangeira, mas, desde a edição da EC 45/2004 a competência passou ao STJ, sem a homologação a sentença estrangeira é absolutamente ineficaz, mesmo que tenha transitado em julgado no exterior. A homologação de sentença estrangeira tem natureza jurídica e ação e os requisitos para o seu deferimento estão previstos no art.963 do CC; o seu procedimento está regulamentado n resolução n° 9 de 4 de maio de 2005 do STJ
 
Autarquias / empresas públicas federais (inss, ibama, denit, incra) = justiça federal TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS 
Se for empresa de economia mista = justiça estadual 
TRT da 1° região: sede em brasilia e jurisdição sobre: Ac, Ap, Am, Ba, Go, Ma, Mt, Mg, Pa, Pi, Ro, Rr, To e Df
TRF da 2° região: sede no rio de janeiro. Jurisdição: RJ/ES
TRF da 3° região: sede em são paulo. Jurisdição: SP/MT
TRF da 4° região: sede em porto alegre. Jurisdição RS/SC/PR
TRT da 5° região: sede em recife. Jurisdição: PE, AL, CE, PB, RN e SE 
Foro: base territorial de um orgão judiciario 
TJSP: possui jurisdição sobre todo o território paulista 
STM: possui jurisdição sobre o todo território nacional 
JUSTIÇA ESTADUAL: foro e sinônimo de subção judiciaria ex: 2° subceção j. de ribeirão preto 
JUIZO: são unidades judiciarias formados por juizes e auxiliares do juizo 
É sinônimo de vara judicial 
A) vara única 
B) cível 
C) criminal 
D) federal 
COMPETENCIA
Conceitos de foro e de juízo 
Foro: é a base territorial (geográfica) de órgão judiciário: local em que é competente para exercer a jurisdição 
Ex. TJSP estado de São Paulo
TRF 2° Região RJ/ES
Pitangueiras/SP = cidade de pitangueiras 
STF = todo território nacional 
a.1) na justiça estadual SP foro é sinônimo de comarca, exceto na capital 
a.2) na justiça federal o foro é sinônimo de subsecção judiciaria 
b) juízo: não se confunda com os foros, são unidades judiciarias: juízes e seus servidores auxiliares (analistas, técnicos, contadores, psicólogos, assistentes sociais)
Comarca de juízo se confunde com o de vara judicial (cível, estadual, federal, criminal, infância e juventude, família e sucessões, juizado especial, VEC)
Em que comarca/subseção?
=Busca-se o foro
Quando dentro da comarca/subseção procura-se a vara competente, procura-se pelo juízo!
2) COMPETENCIA ABSOLUTA/RELATIVA
A) envolve matéria de ordem publica 
B) relativa regras criadas p/ um maior conforto p/ as partes (interesse popular)
Diferenças 
2.1 só matérias de competência relativa estão sujeitas à modificação pelas partes: prorrogação, eleição de foro, conexão/continência.
 As matérias de competência absoluta não podem ser modificadas pelas partes 
2.2 somente a incompetência absoluta pode ser reconhecida de oficio pelo juiz (sumula 33 STJ)
3) PERPETUAÇÃO DA COMPETENCIA
perpectuario jurisdictiones (ART. 43 CPC)
Supressão do órgão judiciário 
Alteração da competência absoluta (art. 114 c.f)
Desmembramento de comarca 
Destina: juiz de origem “perpectuatio jurisdicione” (novo juiz)
4) competência absoluta:
a) em razão da matéria (ratione matéria) 
 Objeto da demanda define a competência Ex: art. 114 CF.
b) em razão da pessoa (ratione personae)
 o autor ou réu definem a competência
 art 109 CF
 Qo na ação penal n° 878 (STJ): governador de estado
 c.) em razão da função 
c.1) critério hierárquico 
c.2) distribuição por dependência 
Competência relativa 
Competência territorial (art. 46, CPC)
 Leva em conta a localização como o domicilio das partes, seja a situação do imóvel
Em razão do valor; ex: lei de organização judiciário
 Não está prevista no CPC
São Paulo – foro central (valor da causa superior a 500 mil s/m)
A competência absoluta é criada para uma melhor definição da estrutura judiciaria e envolve matéria de ordem pública: que refletem a supremacia do interesse público sobre o interesse particular; são ordens normativas que são conhecíveis pelo juiz de oficio 
As questão de ordem pública exigem prequestionamento para que sejam conhecidas pelas instâncias dos tribunais superiores 
A competência relativa é normatizada em prol de um maior conforto para as partes no momento da propositura da demanda 
3) DIFERENCIANDO AS REGRAS 
Regra constitucional de competência é sempre absoluta
Incompetência de foro:
Será absoluta quando a lei se fundar no critério funcional ou territorial com base na situação do imóvel 
Será relativa quando se fundar no critério territorial, exceto o da situação do imóvel.
4) REGRAS GERAIS PARA A VERIFICAÇÃO DA COMPETENCIA
6 regras de Nelson Júnior 
Foro do domicilio do réu (art. 46 do CPC)
Vale para o processo de conhecimento e para o processo de execução
Domicilio = art. 70 a 78, cód. Civil
Domicilio da pessoa jurídica art. 75, cc
Foro da situação dos bens
Art. 47, CPC
Desapropriação
Reinvindicação de imóveis
Imissão na posse
Anulação de registro de imóveis 
Adjudicação compulsória compromissa
Competência em inventários, particulares, etc.
Quem é o autor da herança 
Divórcio, separação, anulação de casamentoreconhecimento ou dissolução de união estável 
Art. 53, CPC
Sumula 84 do STJ (ler)
25/03/19
Modificação em casos de competência relativa
Prorrogação 
Derrogação 
Conexão 
Continência
Prevenção
Conflito de competência
Prorrogação de competência 
Sumula 33 STJ
Réu deve alegar em preliminar de contestação caso contrário...
Caso de preclusão
Derrogação 
Quando há eleição de foro pelas partes (acordo de vontades) 
Art. 63, CPC 
-Em razão do valor 
-Em razão do território (bens imóveis, competência absoluta)
- § 3° clausula abusiva
- § 4° sob pena de preclusão, ou em outras palavras; renuncia ao foro de eleição
3) conexão
Art 55CPC
Conceito 
Razão principal (§3°)
Necessário: ações possuam elementos comuns = causa de pedir ou pedido 
Exceção: §1, art. 55!
Local da reunião das ações. Art. 286, CPC, Art. 59, CPC (registro ou a distribuição da exordial).
 4.) continência 
Art. 56, CPC
Reunião das ações somente quando? = art. 57
5) prevenção 
Art.58, 59, 60
Segunda instancia art. 930
6) incompetência
Art. 64, CPC = Arguição: preliminar de incompetência
Absoluta a qualquer tempo ou grau de jurisdição 
Art. 65 do CPC
CONCEITO DE CONEXÃO: é um mecanismo processual que permite a reunião de duas ou mais ações em andamento, para que tenham um julgamento conjunto. 
7) Conflito de competência
Vide Art. 951 
Significado da ação: Partes, causa de pedir e pedido. 
A principal razão para existência do instituto da conexão refere-se a preocupação do legislador com a chance de prolação de decisões conflitantes. A reunião de ações ainda tem por base a economia processual eis que com a conexão haverá apenas uma instrução probatória e apenas uma sentença a reunião das ações se dará na distribuição por dependência (art. 286 I), ou no mais das vezes por prevenção à luz do art. 59 do CPC, exceto se uma das ações já houver sido sentenciada
Continência: também é forma de modificação da competência, à continência que ocorre em uma relação entre duas ou mais ações com identidade de partes e de causa de pedir, em que o pedido (o objeto) de uma em que o pedido ou a causa de pedir em ser mais amplo, abrange o pedido da outra ou das outras ações a reunião das ações somente se dará se ação continente for ajuizada após a ação contrario. 
Das partes e dos procuradores 
Do juiz e dos auxiliares da justiça
Do ministério publico
Da advocacia publica 
Da defensoria publica
Tripé processual: 
 JUIZ 
(Autor) A B (réu)
 LIDE
Art. 70 CPC
Das partes e dos procuradores: art. 77 a 112 
Da capacidade processual 
Dos deveres das partes e de seus procuradores art. 77 a 112
Dos deveres art. 77 e 78
Da responsabilidade das partes por dano processual art´s 79 a 81
Das despesas, dos honorários advocatícios e das multas: art. 87 a 97
Da gratuidade da justiça: art. 98 a 102
1.3, dos procuradores: art. 103 a 107.
1.4, da sucessão dos procuradores: art. 108 a 112
Dos juízes e dos auxiliares da justiça, art. 139 e 175
Dos poderes, dos deveres e responsabilidades do juiz, art. 139 a 143
Dos impedimentos e da suspenção: 
Dos auxiliares da justiça
Do escrivão do chefe de secretaria e do oficial de justiça
Do pedido 
Do depositário e do administrador 
Do interprete e do tradutor
Dos conciliares e mediadores judiciais: art. 165 a 175
Modulo iii
Litisconsórcio 
Uma ação judicial pode ser alterada pela propositura de outra ação judicial (embargos de terceiro) 
Ativo, passivo, misto
Inicial = pleiteada na inicial 
Incidental = quando posterior a petição; intervenção de terceiro
 Pode ser facultativo ou necessário
Classificação
Simples 
Unitária 
Litisconsórcio 
Conceito: dá-se o nome de litisconsórcio quando duas ou mais pessoas litigam no mesmo processo em conjunto ativa ou passivamente. É hipótese de cumulo subjetivo no processo o litisconsórcio é admitido em qualquer processo, inclusive nos juizados especiais; Litisconsórcio não se confunde com intervenção de terceiro; os litisconsortes são partes do processo, enquanto que o terceiro é estranho a relação processual estabelecida entre autor e réu 
Classificação 
Quanto a posição das partes: o litisconsórcio pode ser ativo (pluralidade de autores), passivo (pluralidade de réus) e misto (pluralidade de autores e de réus) 
Quanto ao momento de sua formação: o litisconsórcio pode ser inicial (quando sua formação é requerida na petição inicial); pode ser ainda incidental ou ulterior, (quando não é indicado na petição inicial), mas que poderá se formar das seguintes maneiras: pelo chamamento ao processo ou pela denunciação da lide; b) pela sucessão processual c) pela conexão d) por determinação do juiz nas hipóteses de litisconsórcio passivo necessário (art. 115 nos casos de litisconsórcio passivo necessário, o juiz determinará ao autor que requeira a citação de todos os que devam ser litisconsortes, dentro do prazo que assinar, sob pena de extinção do processo). 
 
Quando a obrigatoriedade da formação: o litisconsórcio pode ser: a) necessário quando a lei ou a natureza jurídica da relação impuser ex: ação que verse sobre direito real imobiliário deve ser proposta contra marido e mulher; na usucapião Art. 246 CPC. B) ´´ facultativo de regra fica a critério do autor a formação do litis consócio facultativo, desde que presentes os requisitos legais 
Quanto a uniformidade da decisão: simples quando a decisão puder ser diferente para cada um será unitário quando a demanda tiver de ser decidida de forma idêntica para todos aqueles que figuram no polo da relação processual; unitário = condôminos que litigam em juízo; 
Hipóteses legais
Litisconsórcio facultativo: Exemplo de litis consócio facultativo: havendo solidariedade passiva o credor pode demandar, hum, algum ou todos os devedores conjuntamente. Afinidade de questões por um ponto comum de fato ou de direito
Art. 113, CPC
Litisconsórcio necessário 
Art. 114 CPC
Intervenção de terceiro: a intervenção de terceiro pode ser conceituada como oportunidades legalmente concedidas a pessoa que não participa da relação processual para nela entrar ou para ser convocado a ela entrar na defesa de interesses jurídicos próprios 
 
 
PROVA
Cooperação internacional
Auxilio direto 
Carta rogatória 
Homologação de sentença estrangeira 
3. competência interna
a) justiça comum estadual e federal 
b) justiça especial
c) foro e juízo conceituação e diferenças 
4. competência absoluta e relativa
a) noções gerais 
b) perpetuação da jurisdição 43 CPC
C) competência absoluta 
d) da modificação da competência e 
e) da prorrogação da competência 
f) da derrogação da competência 
g) da conexão 
h) da continência 
i) da prevenção
j) da competência relativa 
k) da incompetência 
l) do conflito de competência 
5. das partes e dos procuradores; dos juízes e dos auxiliares da justiça; do ministério público; da advocacia pública; da defensoria publica 
6. do litisconsórcio 
6.1 conceitos 
6.2 classificações do litisconsórcio 
6.3 hipóteses leais do litis consórcio

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