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TÉCNICAS BÁSICAS DE LABORATÓRIO USO DE EQUIPAMENTOS BÁSICOS DE LABORATÓRIO – PARTE I MEDIDAS E MATERIAIS VOLUMÉTRICOS Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges Departamento de Genética e Evolução – DGE Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS Universidade Federal de São Carlos – UFSCar e-mail: lisgava@ufscar.br Materiais para medição e para determinação precisa de volumes. Também são usados para transferir volumes com alta precisão e repetibilidade. Ex.: bureta, pipeta e frascos volumétricos. Composição: materiais volumétricos de vidro � Comum ou neutro; � Borosilicato: confere resistência ao choque térmico e ataque químico; � Quartzo fundido: “alto custo”, maior resistência ao calor e ao desgaste químico. 2 Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges químico. Materiais volumétricos: transferir uma quantidade de volume definida ou variável Componente Percentagem Dióxido de silício (SiO2) 81% Trióxido de Boro (B2O3) 13% Óxido de Sódio (Na2O) 4% Óxido de alumínio (Al2O3) 2% Suporta temperaturas elevadas e o seu baixo coeficiente de dilatação permite que instrumentos de vidro possam manter a precisão das suas medidas mesmo quando sujeitos ao calor; Vidro patenteado: borosilicato 7740 ���� Pyrex Calibração de materiais volumétricos: � TC ou IN: instrumentos volumétricos calibrados para conter (to contain) determinados volumes. A quantidade de líquido corresponde ao volume impresso no instrumento. Ex.: provetas e balões volumétricos. � TD ou EX: aparelhos volumétricos calibrados para dar escoamento (to deliver) a determinados volumes. A quantidade de líquido escoado do instrumento corresponde ao volume impresso no instrumento. Ex.: pipetas e buretas. 3 Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges instrumento. Ex.: pipetas e buretas. O material volumétrico é calibrado com água destilada a uma dada temperatura, conforme registrado no instrumento Classificação do materiais volumétricos: Os instrumentos volumétricos podem ser classificados em: “A”: os instrumentos dessa classe estão dentro dos limites de erro estabelecidos por normas. Possuem maior precisão. “AS”: mesma tolerância da classe A, mas é projetada para proporcionar um escoamento mais rápido. Classificação do materiais volumétricos: Os instrumentos volumétricos podem ser classificados em: “A”: os instrumentos dessa classe estão dentro dos limites de erro estabelecidos por normas. Possuem maior precisão. “AS”: mesma tolerância da classe A, mas é projetada para proporcionar um escoamento mais rápido. 4 Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges para proporcionar um escoamento mais rápido. “B”: tem o nível de tolerâncias duas vezes maior do que os da categoria A/AS. para proporcionar um escoamento mais rápido. “B”: tem o nível de tolerâncias duas vezes maior do que os da categoria A/AS. MATERIAIS VOLUMÉTRICOS PRECISÃO ���� ���� EXATIDÃO 5 Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges Quanto maior a capacidade volumétrica do recipiente, menor o erro relativo 6 Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges �Utilizado para preparação e diluição de soluções com volumes precisos e pré- fixados; �Volumes entre 5 mL e 10 L; � Feitos em vidro borossilicato e em polipropileno; �Assim como todo material de medição exata, jamais deve ser utilizado para aquecer substâncias, →→→→ calor irá distorcer o vidro e mudar o volume calibrado; Dispensa volume fixo ����mais precisas � pipetas volumétricas são concebidas de modo que, depois que o líquido é dispensado, uma pequena gota de líquido irá permanecer na ponta da pipeta. Esse pequeno volume não deve ser dispensado à força. 7 Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges Pipetas do tipo “Drain out”: NEM todo o líquido deve ser expulso para dispensar a quantidade correta 8 Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges Pipetas do tipo “blow out”: todo o líquido deve ser expulso para dispensar a quantidade correta 9 Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges �Utilizadas em laboratórios de pesquisa e em exames médicos → necessária alta precisão; � Algumas possuem vários “canais”, → aumentam a produtividade do usuário; � As pontas são descartáveis, para evitar a 10 Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges contaminação; � Líquido fica retido na parte removível, → evita descalibração do equipamento; � Utilizada para transportar quantidades precisas de material líquido; �Para capturar a quantidade exata → sugar mais do que o necessário, → ir soltando o ar aos poucos até chegar na quantidade desejada; 11 Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges quantidade desejada; 12 Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges Pipetagem de pequenas quantidades de líquido sem controle de volume 13 Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges � Frasco de vidro; � Colocado na vertical com a ajuda de um suporte; � Possui escala graduada e uma torneira de precisão ; � Dispensa volumes rigorosamente conhecidos em tarefas como a titulação de soluções; 14 Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges � Instrumento cilíndrico de medida para líquidos; � Possui uma escala de volumes pouco precisa; � Fabricada em vidro ou plástico; � Variam entre 5 e 2000 mililitros; �As de menor capacidade são graduadas em 0,1 15 Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges �As de menor capacidade são graduadas em 0,1 mL, espaçando-se a graduação à medida que sua capacidade aumenta; Frasco de vidro que leva o nome do químico alemão, Emil Erlenmeyer 16 Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges � Usado para misturar ou dissolver substâncias; � Utilizados para determinar medidas aproximadas; �Boca estreita do Erlenmeyer : � vantagem quando o solvente é volátil; � não permite respingo, mesmo quando há agitação; � Pode ser aquecido diretamente no Bico de Bunsen; 17 Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges � Frasco de vidro (borosilicato) ou plástico; � Ampla variedade de tamanhos; � Usado para misturar e até aquecer soluções; �Não se destina a ser hermeticamente fechado para manter as soluções; LEITURA DO MENISCO Menisco →→→→ interface entre o ar e o liquido a ser medido; O seu ajuste deve ser feito de modo a que o ponto inferior fique horizontalmente 18 Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges fique horizontalmente tangente ao plano superior da linha de referência ou traço de graduação, mantendo o plano de visão coincidente com esse mesmo plano Leitura do menisco: A. O erro é proporcional a dimensão da secção transversal da linha de referência do instrumento; B. Efeito paralaxe; 19 Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges B. Efeito paralaxe; PARALAXEPARALAXE: fenômeno que provoca a sensação: (a) do volume ser maior se o menisco for "olhado" abaixo da superfície do líquido; (b) volume ser menor que seu valor real se o menisco for "olhado" por cima da superfície; 4,44,499 mlml 4,84,855 mlml 20 Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges 5,05,000 mlml ?? mlml�Calibração envolve a determinação do peso da água contida no aparelho ou da descarregada pelo aparelho. �Observa-se a temperatura da água e a sua densidade →→→→ calcula- se o volume; 21 Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges se o volume; �Aparelho deve estar limpo e seco,; �A água deve ser deionizada; �aparelhos são calibrados para apresentarem exatidão á uma temperatura entre 20 e 25°C; 1ª Aula 1ª Aula 1ª Aula 1ª Aula práticapráticapráticaprática Leiam o roteiro; Discutam com os colegas do grupo as atividades que serão desenvolvidas; 22 Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges Anotem todos os dados obtidos.