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ANALISE DA PROF PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA

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CLARETIANO – REDE DE EDUCAÇÃO
Profa. Me. Alessandra Corrêa Farago
APOSTILA: PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA
A construção da escrita: Psicogênese da língua escrita: fundamentos da proposta de alfabetização e Hipóteses de escrita.
A construção da escrita
	Diagnosticar quanto as crianças já sabem antes de iniciar o processo de alfabetização é um preceito básico do livro Psicogênese da Língua Escrita, que Emilia escreveu com Ana Teberosky em 1979. A obra, um marco na área, mostra que as crianças não chegam à escola vazias, sem saber nada sobre a língua. 
Aprender a ler e a escrever é uma construção progressiva e não linear. Podemos estabelecer uma seqüência de aprendizagem:
1º escrever = desenhar;
2º escrever = letras e números;
3º só letras (o números de letras dependem das características do objeto que nomeiam= realismo nominal; 
4º tantas letras quantas sílabas tem o nome;
5º tantas letras quantos fonemas.
Essa seqüência não serve para decidir rigidamente um ou outro texto. Um mesmo conto pode ser estudado ao longo de toda a escolaridade. Isso vai depender das adequações que vão sendo feitas aos contextos que são usados.
Conclui-se que a aprendizagem assemelha-se mais a uma espiral que vai sendo aberta progressivamente, abrangendo cada vez mais conhecimento compreensivo.
Evolução da escrita
Emília Ferreiro e Ana teberosky dedicaram-se à pesquisa do pensamento infantil sobre a leitura e a escrita. Para isso, situaram-se esses conhecimentos em uma perspectiva genética, evolutiva, também, considerando o que se sabe sobre a psicologias da educação, a lingüística e a psicolingüística. 
Em sua pesquisa, descobriram o processo pelo qual as crianças constroem seu próprio sistema de escrita e de leitura. Esse processo é universal no que se refere aos sistemas de escritas alfabéticas, independente dos métodos escolares utilizados.
Ferreiro e Teberosky apontam que os resultados obtidos, em suas investigações, permitem definir cinco níveis sucessivos.
O conhecimento destes níveis pelos EDUCADORES é importante para a organização de atividades adequadas e bem fundamentadas, possibilitando aprendizagem efetiva e eficaz, pois a aquisição da escrita convencional depende em grande parte da ação educativa do educador. 
Cabe a ele intervir oportunamente, mediando a interação das crianças com a escrita e favorecendo a descoberta da estrutura combinatória da língua.
Muda-se, assim, o enfoque da formação do educador alfabetizador de: "como se ensina" para "como se aprende“.
NÍVEL 1 – - Fase Pictórica: 
Garatujas. (A criança pode imitar a escrita). Neste nível, escrever é reproduzir os traços típicos da escrita que a criança identifica como a forma básica da mesma. Se esta forma básica é a escrita de imprensa, teremos grafismos separados entre si, compostos de linhas curvas e respostas ou de combinações entre ambas. 
- As autoras assinalam que neste nível, a leitura do escrito é sempre global, e as relações entre as partes e o todo estão muito longe de serem analisáveis: assim, cada letra vale pelo todo.
- Grafismos Primitivos: rabiscos, pseudoletras, mistura letras e números.
- Escrever não é a mesma coisa que desenhar: A criança vive em um mundo gráfico. A primeira distinção entre os desenhos e letras, números, etc. Nas primeiras tentativas de escrita, as crianças produzem grafias que tentam se parecer com letras.
- Diferenças entre letras e números: a criança perceberá que, além dos desenhos, existem letras e números.
- Conhecimento das letras
- Conhecimento de outras convenções: Alinhamento; Orientação esquerda-direita; Distribuição do texto no espaço.
NÍVEL 2 – Pré-silábica: 
- Hipótese da quantidade mínima de letras em cada palavra (duas ou três);
- Hipótese de variedade nas letras de cada palavra; 
- Hipótese de variedade entre palavras (mudança na ordem, quantidade e/ou repertório de letras); 
- A quantidade (e/ou tamanho) de letras está em função do tamanho do objeto.
A criança não estabelece relações entre a escrita e a pronúncia. Nesta fase ela expressa sua escrita através de letras usadas aleatoriamente, sem repetição e com o critério de no mínimo três. Outra característica desta fase é o "realismo nominal", expressão utilizada por Piaget para designar a impossibilidade de conceber a palavra e o objeto a que se refere como duas realidades distintas. Assim, a criança pensa que a palavra trem é maior que telefone, porque representa um objeto maior e mais pesado. A superação do realismo nominal, pela percepção de que a palavra escrita, diferentemente do desenho, não representa o objeto, mas seu nome, é indispensável para o sucesso na alfabetização.
Conflito que levará ao próximo nível: a percepção de que há estabilidade nas palavras (há uma forma única para escrever corretamente cada palavra).  
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Sugestões de atividades:
 iniciar pelos nomes das crianças escritos em crachás, listados no quadro ou em cartazes; 
identificar o próprio nome e depois o de cada colega, percebendo que nomes maiores podem pertencer às crianças menores e vice-versa; 
classificar os nomes pelo som inicial ou por outros critérios; 
organizar os nomes em ordem alfabética, ou em “galerias” ilustradas com retratos ou desenhos; 
criar jogos com os nomes (“lá vai a barquinha”, dominó, memória, boliche, bingo); 
fazer contagem das letras e confronto dos nomes; confeccionar gráficos de colunas com os nomes seriados em ordem de tamanho (número de letras). 
Fazer estas mesmas atividades utilizando palavras do universo dos alunos: rótulos de produtos conhecidos ou recortes de revistas (propagandas, títulos, palavras conhecidas).  
NÍVEL 3 - Escritas Silábicas: 
	Como a unidade de som que se percebe é a sílaba, a criança inventa a escrita silábica, ou seja, cada sílaba é representada por uma letra ou uma grafia.
Escreve-se uma letra para cada sílaba: signos, vogais, consoantes, vogais e/ou consoantes. Como a unidade de som que se percebe é a sílaba, a criança inventa a escrita silábica, ou seja, cada sílaba é representada por uma letra ou uma grafia. A criança apresenta alguns problemas nessa hipótese: está convencido de se necessita de mais de uma letra para escrever uma palavra, por isso, tem dificuldade na escrita de monossílabos; nas palavras com letras que se repetem como Batata, escreveria AAA, isso não pode ser lido e gera uma dificuldade; palavras diferentes são escritas da mesma maneira, como bola e cola, ambas escreveriam OA, isso não é aceito; quando a criança utiliza as consoantes ela distingui melhor algumas palavras de outras.
A criança descobre a lógica da escrita, percebendo a correspondência entre a representação escrita das palavras e as propriedades sonoras das letras, usando, ao escrever, uma letra para cada emissão sonora. 
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Sugestões de atividades:
fazer listas e ditados variados (de estudantes ausentes/ presentes, livros de histórias, ingredientes para uma receita, nomes de animais, questões para um projeto); 
usar jogos e brincadeiras (forca, cruzadinhas, caça-palavras); 
organizar supermercados e feiras; fazer “dicionário” ilustrado com as palavras aprendidas, diário da turma, relatórios de atividades ou projetos com ilustrações e legendas;
 propor atividades em dupla (um dita e outro escreve), para reescrita de notícias, histórias, pesquisas, canções, parlendas e trava-línguas. 
NÍVEL 4 - ​ Escritas silábico-alfabéticas: 
- Cada sílaba pode ter mais de uma letra, mas não se põem todas (iniciais, finais, letras mais conhecidas, etc.) Quando se descobre que uma sílaba pode ser escrita com a vogal ou com consoante, acaba-se por escrever ambas (ora escreve-se silabicamente, ora alfabeticamente).
NÍVEL 5 - Escrita alfabética: 
Constitui o final desta evolução. A criança já compreendeu que cada um dos caracteres dá escrita corresponde e realiza sistematicamente uma análise sonora dos fonemas das palavras que vai escrever. Compreendeu-se o sistemaconvencional de escrita. Porém, aparecem novos problemas, como as questões de: segmentação, ortografia, maiúsculas, minúsculas, acentuação, etc.
Caracteriza-se pela correspondência entre fonemas e grafemas, quando a criança compreende a organização e o funcionamento da escrita e começa a perceber que cada emissão sonora (sílaba) pode ser representada, na escrita, por uma ou mais letras. 
A base alfabética da escrita se constrói a partir do conflito criado pela impossibilidade de ler silabicamente a escrita padrão (sobram letras) e de ler a escrita silábica (faltam letras).
Neste nível, a criança, embora já alfabetizada, escreve ainda foneticamente (como se pronuncia), registrando os sons da fala, sem considerar as normas ortográficas da escrita padrão e da segmentação das palavras na frase.  
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		Segundo Ferreiro e Teberosky (1991), "aqui a criança já compreendeu que cada um dos caracteres da escrita corresponde a valores menores que a sílaba. Isto não quer dizer que todas as barreiras tenham sido superadas: a partir deste momento, a criança se defrontará com as dificuldades da ortografia, mas não terá mais problemas de escrita, no sentido estrito.” 
Questões a considerar:
o tempo necessário para avançar de um nível para outro varia muito. 
a evolução pode ser facilitada pela atuação significativa do educador, sempre atento às necessidades observadas no desempenho de cada estudante, organizando atividades adequadas e colocando, oportunamente, os conflitos que conduzirão ao nível seguinte. 
a sistematização do processo de alfabetização se dará ao longo dos anos subseqüentes. 
na medida em que a criança adquire segurança no contato prazeroso, contextualizado e significativo com a língua escrita, sua leitura torna-se mais fluente e compreensiva.
por meio da leitura, o estudante assimila, aos poucos, as convenções ortográficas e gramaticais, adquirindo competência escritora compatível com as exigências da escrita socialmente aceita. 
desenvolve-se, assim, o gosto e o interesse pela leitura e a habilidade de inferir, interpretar e extrapolar as idéias do autor, formando-se o leitor crítico.
Passos fundamentais para o desempenho do papel do “EDUCADOR-LETRADOR”:
1) investigar as práticas sociais que fazem parte do cotidiano da criança, adequando-as à sala de aula e aos conteúdos a serem trabalhados;
2) planejar suas ações visando ensinar para que serve a linguagem escrita e como a criança poderá utilizá-la;
3) desenvolver na criança, através da leitura, interpretação e produção de diferentes gêneros de textos, habilidades de leitura e escrita que funcionem dentro da sociedade;
4) incentivar a criança a praticar socialmente a leitura e a escrita, de forma criativa, descobridora, crítica, autônoma e ativa, já que a linguagem é interação e, como tal, requer a participação transformadora dos sujeitos sociais que a utilizam;
5) recognição, por parte do educador, implicando assim o reconhecimento daquilo que o educando já possui de conhecimento empírico, e respeitar, acima de tudo, esse conhecimento;
6) não ser julgativo, mas desenvolver uma metodologia avaliativa com certa sensibilidade, atentando-se para a pluralidade de vozes, a variedade de discursos e linguagens diferentes;
7) avaliar de forma individual, levando em consideração as peculiaridades de cada indivíduo;
8) trabalhar a percepção de seu próprio valor e promover a auto-estima e a alegria de conviver e cooperar;
9) ativar mais do que o intelecto em um ambiente de aprendizagem, ser professor-aprendiz tanto quanto os seus educandos; e
10) reconhecer a importância do letramento, e abandonar os métodos de aprendizado repetitivo, baseados na descontextualização.
SONDAGEM DIAGNÓSTICA
A sondagem é um dos recursos de que o professor dispõe para conhecer as hipóteses que os alunos ainda não-alfabetizados têm sobre a escrita alfabética. É um momento em que também o aluno tem oportunidade de refletir enquanto escreve, com a ajuda do adulto.
A sondagem pode ser: uma relação de palavras acompanhadas ou não de frases, uma produção espontânea de texto ou qualquer outra atividade de escrita, desde que seja acompanhada de uma leitura imediata do aluno. Por meio da sondagem podemos perceber se o aluno faz ou não relação entre fala e escrita e, se faz, de que tipo é a relação.
É de grande valia, para o professor, realizar essas sondagens no decorrer do ano - no mínimo três vezes -, pois isso permite conhecer a evolução "histórica" da escrita dos alunos. Trata-se de uma avaliação diagnóstica do processo de aprendizagem do sistema alfabético, que não é estática: é o retrato do momento em que foi realizada e pode mudar, inclusive, de um dia para o outro.
Orientações para realização de SONDAGEM (Diagnóstica)
Sugerimos uma sondagem que compreende uma relação de palavras e uma frase, considerando o seguinte:
A relação de palavras deve-se iniciar com um polissílabo e acabar com um monossílabo. (Lista de 04 palavras: polissílaba, trissílaba, dissílaba e monossílaba. Iniciar sempre na polissílaba para a monossílaba (ordem decrescente)).
Não deve haver repetição de letras nas palavras.
Não se deve ditar as palavras "silabando".
Cada palavra escrita deve ser imediatamente acompanhada da leitura do aluno.
É importante que o professor registre a escrita e a leitura do aluno, bem como outras informações que julgue relevantes, em uma folha à parte. 
Na elaboração da frase, deve-se utilizar pelo menos uma das palavras que pertencem à relação, para que se possa observar se há estabilidade na escrita.
A atividade dever ser realizada individualmente.
As palavras devem ser escritas uma embaixo da outra.
Evitar palavras com letras contíguas (Ex: CASA – AA: se o som do CA é diferente do som do AS, porque escreve igual?).
- Faça as sondagens no início das aulas e, depois, a cada mês para verificar o quanto os alunos avançaram;
- Ofereça papel sem pauta para as crianças escreverem, pois assim será possível observar o alinhamento e a direção da escrita.
- Faça um registro da relação entre a leitura e a escrita. Por exemplo, o aluno escreveu K B O e associou cada uma das sílabas dessa palavra a uma das letras que escreveu. Então para o seu registro escreva embaixo da escrita da criança a palavra correta e coloque um risco relacionando a sílaba correspondente a casa sílaba, assim:
 K B O
 | | |
FA RI NHA
- Pode acontecer que, para FARINHA, outro aluno registre BNTAGYTIOAMU (ou seja, utilize muitas e variadas letras, sem que seu critério de escolha dessas letras tenha alguma relação com a palavra falada). Nesse caso, se ele ler sem se deter em cada uma das letras, faça seu registro colocando uma flecha embaixo de toda a palavra no sentido que ele usou na leitura. 
A sondagem é uma situação de avaliação numa atividade de escrita que, em um primeiro momento, envolve a produção escrita pelos alunos de uma lista de palavras, sem consultar fontes escritas. Pode ainda incluir a escrita de frases simples. Trata-se de uma situação de escrita na qual o aluno precisa, necessariamente, ler o que escreveu - para você poder observar se está estabelecendo relações entre o que escreve e o que lê em voz alta, ou seja, entre a fala e a escrita. Sugere-se que você realize sondagens logo no início do ano com todos os alunos; e repita a atividade a intervalos de um mês apenas com aqueles que não estiverem escrevendo alfabeticamente.
A atividade de sondagem representa uma espécie de retrato das idéias do aluno sobre a escrita naquele momento. Mas esse processo é dinâmico e, na maioria das vezes, evolui rapidamente – é possível que uns poucos dias depois da sondagem muitos alunos já tenham avançado ainda mais. Vale lembrar a importância de se fazer uma avaliação mais global das aprendizagens de�
seus alunos, �
recorrendo a outros instrumentos – que incluem a observação diária dos alunos. Isso facilitará diretamente o processo de sondagem
Exemplificando:
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Animais:
Polissílabo- mariposa, dinossauro,rinoceronte
Trissílabo - formiga, esquilo, coelho 
Dissílabo - tigre, onça, urso
Monossílabo - cão, rã
Frase - O tigre está na floresta. 
A formiga picou o meu pé.
Partes do corpo:
Polissílabo - sobrancelha
Trissílabo - cabeça, barriga, orelha
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Dissílabo - �
perna, braço, dedo, unha 
Monossílabo - pé, mão
Frase - O menino machucou...
Material Escolar:
Polissílabo - lapiseira
Trissílabo - caderno, caneta, massinha 
Dissílabo - livro, lápis, papel
Monossílabo - giz
Frase - Comprei um caderno na papelaria.�
É fundamenta�
que o professor faça um arquivo das produções mais significativas �
dos alunos no decorrer do ano, pois isso lhe dará a oportunidade - e também ao próprio aluno - de conhecer seu processo de evolução.
DICAS
Pode ocorrer de algum aluno dizer que não sabe escrever, o professor deve encorajá-lo a escrever como acha que pode ser escrito, deixar claro para a criança que se trata de uma atividade para saber como ele pensa que se escreve, não é uma tarefa que você vai dar o parecer de certo ou errado.
No momento da sondagem, dar uma introdução para a criança saber sobre o que irá escrever.
Criar, antes do diagnóstico, um ambiente de descontração para que o aluno sinta-se à vontade.
Acompanhar o processo de reflexão do aluno para nele intervir.
Datar as sondagens (a partir delas propor toda a prática).
Não apresentar a escrita convencional como modelo (não se trata de uma atividade de cópia ou de memorização).
Valorizar a produção intelectual do aluno (validar a escrita), incentivando-o a produzir.
O diagnóstico apresentado, ou seja a sondagem tem o caráter de auxiliar o professor a identificar os níveis de desenvolvimento da escrita das crianças, logo na chegada à escola.
Assim o diagnóstico é sempre a referência para o planejamento das atividades em sala de aula.
Diferentes estratégias podem ser assumidas para realizar o diagnóstico das atividades em sala de aula.
Diferentes estratégias podem ser assumidas para realizar o diagnóstico:
- as palavras ou os textos a serem escritos devem ser previamente combinados entre a professora e os alunos e mantidos no decorrer da atividade para permitir o diagnóstico;
- a leitura que cada aluno fará das palavras e textos escritos será acompanhada pelo professor que fará no mesmo momento, a transcrição dessa escrita para depois analisa-la;
- o aluno deverá ter tranqüilidade para fazer a leitura apontando na sua escrita à correspondência entre o que lê e onde está escrito o que lê;
- o professor que acompanhar a leitura do aluno deve deixá-lo à vontade para a tarefa, estimulando-o com perguntas para poder coletar a intenção de escrita.
Características básicas para o registro das hipóteses de escrita
HIPÓTESE PRÉ-SILÁBICA:
- Presença de garatuja
- Escrita unigráfica (1 letra)
- Escrita sem controle de quantidade
- Quantidade fixa (entre 4 e 5 caracteres)
- Escritas diferenciadas (qualidade)
- Uso de letras do nome (ou com variedade de repertório)
- Importante observar quando a criança começa a colocar letra inicial e final, com som correspondente.
-Leitura global
HIPÓTESE SILÁBICA: Corresponde cada grafismo (letra, símbolo) ao segmento falado. A letra pode apresentar valor sonoro ou não. Muitas vezes a criança agrega mais letras que o necessário ao final da palavra, em outra situação pode abrir mão da hipótese de quantidade mínima de letras, em outra situação pode se utilizar de letras “coringa”por já saber que cada segmento da fala pode ser composta por mais de uma letra. Ainda dentro da hipótese silábica encontramos a transição para a próxima etapa. A criança escreve parte da palavra com uma letra para cada emissão sonora e duas ou mais letras para oura. É muito importante conhecer o aluno para poder identificar as hipóteses. Faz a leitura relacionando uma letra para cada sílaba.
HIPÓTESE ALFABÉTICA: a escrita é organizada com base na correspondência entre grafias e fonemas; já é possível ler o que os alunos escrevem, porém sua escrita não é ortográfica.
Referência Bibliográfica:
BRASIL, Secretaria de Ensino Fundamental. PCN em ação: Alfabetização. MEC/SEF – Brasília: A Secretaria, 1999.
FERREIRO, E. & TEBEROSKY A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

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