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Plantas Daninhas em Pastagens

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Plantas daninhas de pastagens e controle químico
Com a degradação surgem as plantas daninhas e muitos prejuízos: depreciação da produção vegetal (feno, silagem, sementes), de produtos (leite, lã, carne e couro), redução da produção de massa verde e da capacidade de suporte ou da tx lotação das pastagens.
Daninha é uma planta que ocorre onde não é desejada; planta fora do lugar, não desejada, inútil, mesmo assim prolífica e persistente, concorrente e ou venenosa.
Nas pastagens podem existir plantas daninhas espinhentas ou com princípio tóxico podem causar ferimentos e até morte animais
Existem diferentes métodos de controle mas recomenda-se a integração de 2 ou mais medidas. Na implantação, manutenção e renovação da pastagem: medidas preventivas e culturais para evitar a disseminação de plantas daninhas.
Controle cultural: Rotação de culturas; Variação de espaçamento de plantio, tx semeadura; Correção do solo e adubação; Manejo do pasto; Coberturas verdes. Consiste na escolha correta da forrageira, bom preparo do solo, semeadura em época certa, qt e profundidade recomendada, correção e adubação do solo com as exigências da planta. Manejo adequado do pasto
Controle mecânico (roçada) e o químico são bastante utilizados
Controle químico: alto rendimento operacional, eficiência mesmo em épocas de chuva, pouca mão de obra e requer cuidado na escolha dos produtos, tecnologia de aplicação e cuidado com riscos de impacto ambiental. O controle ideal: sem causar danos à forrageira, aos animais e ao solo eliminando os prejuízos das daninhas. Pode ser usado nas fases da formação (preparo da área e dessecação), manutenção, recuperação e renovação da pastagem.
Princípios ativos: É importante a escolha adequada do herbicida para cada situação pois as misturas conferem aos produtos aspectos de seletividade, volatilidade, toxicidade e persistência no ambiente. O sistema ILP é uma alternativa que pode ser usada por pequenos produtores e amortiza os custos e proporciona um pasto bem formado. Ele permite utilizar outros herbicidas na área considerando as espécies consortes.
Ações das plantas daninhas: -Por alelopatia inibe ou reduz o crescimento das forrageiras.
-Competição por água, luz e nutrientes no solo reduzindo a produção de forragem
-Algumas são arbustivas ou arbóreas e pelo porte mais alto faz sombreamento e assim limita o crescimento do pasto
-Algumas são tóxicas (cafezinho, samambaia, mio-mio, tingui) e ocasionam diversas perturbações como alterações reprodutivas, e doenças em decorrência da baixa imunidade dos animais
-As espinescentes impedem o pastejo e pode ferir os animais.
Exs: Alecrim do campo – Baccharis dracunculifolia;
Algodão bravo – Ipomea carnea; Aromita – Acacia farnesiana.
Principais herbicidas usados: auxínicos ou mimetizadores de auxinas : princípios ativos 2,4D, picloram, triclopyr, fluroxypyr e aminopyralide.
Para arbustos espinescentes que dificultam pulverização ou o corte, usar formulações granuladas como tebuthiuron na projeção da copa.
O picloram tem longo efeito residual (problemas em cultivo de pastagens adubadas com estercos oriundos de pastagens tratadas com este herbicida pastoreadas logo depois da aplicação). É recomendado para dicotiledôneas sendo efetivo no controle de árvores via pincelamento ou pulverização dos tocos.
É muito importante para favorecer o crescimento da forrageira. É feito antes do plantio, uso de herbicida não seletivo (glyfosate+2,4D) em dessecação. Dessecação deve ser feita 7 e 30 dias antes plantio para que neste momento a vegetação esteja morta e acamada. Se houver reinfestação da área antes da semeadura recomenda-se nova dessecação. Em situações especiais é conveniente esperar 20 a 30 dias após as primeiras chuvas para aplicação para que ocorra absorção e translocamento dos herbicidas, neste caso usar glyfosate em menor dose ou herbicidas de contato (paraquat e amônio-glufosinato).
Alguns insetos-praga de pastagens
Surto: devido desequilíbrio ecológico do meio ambiente
Homem → desmatamento→ pastagens →afugentam pássaros que se alimentam de insetos das pastagens
Principais pragas: cigarrinhas, cupins, formiga, percevejo e gafanhotos.
Cigarrinhas das pastagens: São insetos sugadores associados com as gramíneas.
Ocorrem diferentes complexos de cigarrinhas: Notozulia entreriana, Deois flavopicta, Deois incompleta e Deois schach
Mahanarva está associada com gramíneas de porte alto (cana-de-açúcar, capim-elefante)
Pior praga, ano 1970, associada com a B. decumbens em substituição das pastagens nativas → desequilíbrio ecológico
Cigarrinhas: folhas, raízes
Diferenciação se faz na forma adulta: Fases:ovo, ninfa (forma jovem) e adulto. Ocorre no início das chuvas 
Os ovos em diapausa eclodem as ninfas que se protegem envoltas em espuma na base dos perfilhos até se tornarem adultas. Os adultos se acasalam, ocorre oviposição e inicia nova geração. Após 30 dias início das chuvas aparece a 1ª geração cigarrinhas.
Controle: Devido a gramínea ser cultura de baixo custo deve-se adotar medidas de baixo custo e fácil adoção. Diversificar usando plantas resistentes (Marandu, Piatã, Ipyporã, Andropogon gayanus cv. Planaltina, Tanzânia, Mombaça, Zuri, Tamani, Quênia).
Aumentar a pressão de pastejo (carga animal) na área infestada (reduz ninfa e adulta por diminuir a palhada seca onde ficam os ovos e ninfas).
Controle biológico
Embora com resultados inconsistentes tem-se utilizado o fungo Metharhizium anisopliae. Recomendado para região centro-norte em ataques com Mahanarva
Químico: Uso de inseticidas químicos mas é antieconômico. O alvo é o adulto e no momento do aparecimento dos primeiros adultos (pasto ainda está verde). Em pasto amarelo ou seco não compensa pois os adultos já morreram (duração de 10 dias de vida do adulto).
Tem cupins também, lagartas, gafanhotos....
Produção de sementes para pastagens tropicais e subtropicais
Implantação de pastagens: por meio de propágulos vegetativos (mudas) e sementes.
Mudas: quando a forrageira não produz semente viável Desvantagens: requer muita mão-de-obra e condições climáticas favoráveis, difícil obter mudas de alta ql sanitária e varietal e impossibilidade de armazenamento de mudas.
Sementes: facilidade de transporte e armazenamento, flexibilidade de plantio, facilidade de obter sementes de boa ql (genética, física, sanitária e fisiológica).
Brasil: maior produtor, consumidor e exportador mundial de sementes. US$250 milhões/ano.
Dificuldades para produção sementes: A produção comercial de sementes plantas forrageiras é de alto risco (produtividade variável de acordo com as espécies, cv, ano, regiões e produtores)
Faltam informações: florescimento, falha no processo de seleção/melhoramento. Avaliação de genótipos colhidos direto do ambiente (menor produção sementes). Tipos de reprodução: Apomixia prevalece entre as cv tropicais e subtropicais de maior interesse forrageiro, polinização cruzada (gram) e autopolinização e polinização cruzada (leg) que variam com genótipo, presença de insetos polinizadores e condições ambientais.
Causas: doenças (fungos), óvulos abortados, estéreis ou não fertilizados, adversidades climáticas e deficiências nutricionais no solo. Presença de mecanismos de dispersão espacial das sementes (aristas e apêndices). Degrana=queda natural da semente e deiscência das vagens. Inexistência de características visuais que identifique a maturação da semente.
A produção é considerada uma agricultura especializada (técnicas de cultivo, manejo, colheita, novos equipamentos para beneficiamento, preparo das sementes e controle de qualidade).
Características de área p/ prod sementes: Não conter espécies contaminantes (uso anterior da área). latitude geográfica: ligada com fotoperíodo onde as plantas podem ser agrupadas em: florescimento de dias longos (braquiarinha e brizanta, humidicula) e dias curtos 
Uma ou mais floradas durante o ciclo reprodutivo
Textura, teor de água e nutrientes no solo (boa fertilidade e solo franco até argiloso).
Colheita: 
Colheita única,destrutiva: inflorescências são cortadas, trilhadas para remoção das sementes. 
Método da pilha: são cortadas e amontoadas e cobertas por 4- 7 dias. 
Depois da colheita a área pode ser pastejada
Apresenta baixa ou muito baixa recuperação de sementes.
2-Colheitas múltiplas, não destrutivas: não ocorre a destruição da inflorescência e são feitas várias colheitas (manual ou mecânica) de sementes na mesma inflorescência
3-Recuperação de sementes caídas: queda das sementes nas folhas e no solo (equipamentos por sucção) ou por varredura (Brasil)- varredura da superfície do solo e peneiramento (um único equipamento)
Varredura não serve para estoloníferas
A sementes apresentam mais ql (germinação) e não precisa secar
4-Colheita das sementes caídas nas folhas: colhedeiras ou equipamentos sugadores (Austrália)
5- exumação: colheita de sementes de forrageiras geocárpicas (Amendoim forrageiro)
Consiste em cortar e remover as plantas, escavar e peneirar a camada superior do solo (10 cm), secar, beneficiar e embalar. Todo trabalho é manual
Procedimentos pós colheita: 
Secagem
Beneficiamento
Armazenamento e embalagem
Secagem: umidade mx=2-5%, secagem sob o sol com revolvimento constante da camada ou à sombra em ambientes ventilados
Beneficiamento: Procedimentos envolvidos na redução das impurezas, e tratamentos para quebrar a dormência, proteção das sementes melhorando assim sua qualidade (máquinas de pré-limpeza, escarificador, mesa gravitacional).
Armazenamento e embalagem: Fatores: Local de armazenamento e teor de água das sementes (equilíbrio com a % UR ar).Ambiente de armazenamento tem que ter baixa UR.Embalagens semipermeáveis ou impermeáveis. Controle de temperatura no armazenamento.Atender os critérios de etiquetagem do MAPA.
Comercialização sementes: Problemas: estacionalidade do mercado (venda nas águas)
Exportação de sementes subtropicais (venda no período seco)
Ausência de uso alternativo para sobras e descarte de sementes (fazer bom marketing para evitar sobras de estoque no final da safra).
Ensilagem e silagem
Excelente tecnologia para conservar forrageiras com alto valor nutritivo para o período seco do ano
Ensilagem: envolve todas as etapas de confecção da silagem (corte até o fechamento do silo)
Silagem: é a forragem suculenta conservada na ausência de ar mediante fermentação e armazenada em depósitos chamados silos
Processo de fermentação: Fermentação sob condições anaeróbicas. Bactérias nativas ou adicionadas ao material a ser picado).
Princípio da fermentação – bactérias nas plantas:
Tipos de bactérias: Lactobacillus, Leuconostoc, Streptococcus, Pediococcus, Clostridium, grupo coliforme; leveduras
Classificações: homofermentativas e heterofermentativas
Bactérias utilizam como substrato de crescimento os carboidratos solúveis (glicose e frutose) e liberam no meio ácidos orgânicos que irão abaixar o pH, conservando o material picado.
Fases da ensilagem; 
Campo: corte e transporte
Abastecimento
Distribuição das camadas e compactação
Vedação com lona
Implementos usados: trator, ensiladeira, vagão transportador 
Fases do processo fermentativo
Dentro do silo: fases aeróbica no campo
Fase aeróbia no silo (respiração celular e produção de calor), 
Fase de colonização (lag-phase)
Fase de fermentação anaeróbica no silo
Fase de estabilidade em anaerobiose
Fase de estabilidade aeróbica pós-abertura 
Boa silagem: 
Teor de MS próximo ou superior a 30% (valores menores indica excesso de umidade) e favorece a fermentação indesejável (grupo Clostridium).
Neste caso esperar mais um pouco para cortar ou usar aditivos para absorver o excesso de umidade.
Teor de carboidratos solúveis (glicose e frutose) – se estiver entre 3-5% Matéria natural ou >8% na matéria seca pode ensilar, caso contrário usar aditivo (melaço ou bacteriano).
Grau de picagem do material (1-2 cm) para garantir fibra efetiva no rúmen e facilitar a compactação do material no silo
Compactação bem feita (vai depender do tamanho da partícula e de umidade)
Fechamento rápido (principalmente quando os silos são fechados de uma so vez)
Quais forrageiras ensilar?
Milho, sorgo, milheto, capim-elefante (gramínea)
Elas possuem teor de carboidratos solúveis adequados para ensilar sem aditivos
Leguminosas exclusiva (usar aditivos)
70% gramíneas + 30% leguminosas
Sobras de pastos (gramíneas não convencionais) deve cuidar da MS e dos carboidratos solúveis (usar aditivos)
Silagem da parte aérea e também so de grãos (silagem de grãos úmidos de milho, sorgo etc)
Época de corte
Parte aérea milho: teste linha do leite (grãos em ponto farináceo para duro)
Parte aérea sorgo: grãos em ponto farináceo
Grão úmido milho: grão duro com 65-68% MS (antecipação de 45 dias na colheita do grão seco)
Capim-elefante: % MS em torno de 30%, altura de 1,80-2,0m (medir a MS em microondas)
Implementos usados
Tratores/Ensiladeiras diversas (capacidade de corte até 90t/hora). Vagões transportadores
Dependendo do volume e altura do silo pode usar retroescavadeira.
Etapas da fermentação: Após o fechamento: etapa da respiração celular (tecidos continuam respirando até exaurir o ar existente). Ocorre liberação de calor e de CO2 e aumento da temperatura da massa ensilada (se for muito alta pode ocorrer reação de Maillard) com o escurecimento do material.
Segunda etapa: fermentação – com o predomínio de CO2 e escassez de O2 no meio inicia a fermentação. Ocorre lise celular com liberação de nutrientes.
Bactérias usam os carboidratos solúveis e liberam ácidos orgânicos (no início acético) e assim o pH começa a cair, e então novas bactérias (acidoláticas) começam a atuar, produzindo ácido lático e assim o pH cai rapidamente (3,8-4,2), inibindo as demais. Assim o processo se estabiliza e permanece enquanto o ambiente se mantiver anaeróbico.
Se houver excesso de umidade o pH decresce lentamente e assim o grupo Clostridium começa a multiplicar promovendo o desaparecimento do ácido lático produzido transformando-o em butírico e também degradam a proteína da forragem, liberando NH4 e aminas tóxicas (putrescina e cadaverina). Se esta etapa for muito intensa, a silagem não deve ser usada como volumoso para não intoxicar os animais.
Estabilidade aeróbica das silagens pós abertura:
É a resistência à degradação da massa ensilada após a abertura do silo. 
É medida pelo tempo que a silagem leva para atingir 2oC acima da temperatura ambiente ou também pelo teor de CO2 produzido)
Quanto maior for o tempo, mais estável, o inverso, menor tempo, mais instável.
Deterioração aeróbica das silagens
Ocorre ação de leveduras, fungos e bactérias heterofermentativas aeróbias facultativas que degradam a silagem, reduzindo o valor nutritivo.
Prevenção: retirar maior espessura diária retirada do silo, 
uso de aditivos como os bacterianos – Lactobacillus bucheneri 40788 (propionibactérias) que convertem ácido lático em acético e propiônico e ácido fórmico.
Está associada ao crescimento de leveduras e fungos que provocam grande liberação de CO2 e elevação do pH com perda de MS
Leveduras: Cândida e Hansenula
Fungos: Aspergillus, Fusarium e Penicillium
Aditivos para ensilagem
Ácidos orgânicos (propiônico, acético e fórmico) e inorgânicos (sulfúrico, clorídrico e fosfórico) – reduzir rapidamente o pH da silagem
Bacterianos (Bacillus, Streptococcus e Pediococcus) e enzimobacterianos (amilases, hemicelulases, celulases) – acelerar a fermentação desejada – Resultados contraditórios
NNP (nitrogênio não protéico): uréia (até 5 kg/t MV) e amônia anidra (2,5-5kg/t MV) – aumentar PB, aumentar a estabilidade e aumentar a digestibilidade da fração fibrosa da silagem.
Aditivos alcalinizantes
Inoculantes microbianos: Função: estimular a produção de lático. Resultados: rapidez abaixamento do pH, redução das perdas de MS, e melhora a estabilidade aeróbica das silagens.
Emurchecimento/ Silagem pré-secada (permite comercialização).
Qualidade da silagem produzida:
Perfil de fermentação: MS, pH, N-NH3 (nitrogênio amoniacal), NIDA (nitrogênio insolúvelem detergente ácido), UFC (unidade formadora de colônias)
Valor nutritivo: MS, PB (proteína bruta), FDN (fibra em detergente neutro) e DIVMS (digestibilidade in vitro da matéria seca) ou DIVMO (digestibilidade in vitro da matéria orgânica)
Tipos: Silos aéreos: encosta, sem encosta e cisterna/Trincheira/ superfície
Ideal: lona grossa dupla face e porosidade pequena (110 μmm espessura)
Dimensionamento de silos em função de tamanho do rebanho
Densidade: Depende do teor de MS e do grau de compactação. Valores médios recomendados:
Consumo de matéria seca de silagem volumoso: 
Animais de cria: 1,5% do PV em MS
Animais de recria: 2% do PV em MS
Animais de terminação: 2-2,8% do PV em MS
Vacas leiteiras: 3-3,5% do PV em MS
Composição química da silagem: % MS
30% MS para parte aérea (vol)
70% para grãos úmidos (conc)
Recomendações de plantio para silagem
Milho: comprar variedades ou cultivares graníferas ou dupla aptidão
Profundidade plantio: 3 cm 
6-7 sementes/metro linear
Plantio adensado:0,4 a 0,5m entre linhas 
Adubação NPK+micro (Zn)
Rendimento: 30-55tMV/há
Sorgo: granífero ou de dupla aptidão (granífero e forrageiro), mais resistente a seca que o milho
15 sementes/m linear, 0,70m entre linhas e 150000 pl/ha 
Rendimento: 30-45tMV/há
Capim-elefante: Corte com aproximadamente 30% MS – 1,80-2,00 m de altura
Pequena propriedade: pode fazer o pré-murchamento (8-10 horas de exposição ao sol) antes de ensilar
Rendimento: 10-15t/ha/corte e rende 3-4 cortes/ano
Para número elevado de animais
Fixar altura (H) e base menor (b)
Calcular a espessura da fatia (e)
Como o comprimento irá ser elevado definir o número de silos a construir considerando um comprimento adequado (75-100m)
5- baixa estabilidade aeróbica pós abertura (ação de leveduras e fungos)
6- uso de inoculante específico para evitar perdas na instabilidade pós abertura 
Bons desempenhos: bovinos corte, leite, ovinos, caprinos, suinos, coelhos, equinos 
Uso de silagens gramíneas não convencionais
Uso de sobras de pastos (tanzânia e Mombaça), irrigadas ou não que são vedados no período das águas
Estudos: elevado teor de umidade com perfil de fermentação de baixa qualidade (perdas por efluentes)
Recomenda-se uso de aditivos absorventes de umidade (polpa cítrica e fubá). Os aditivos microbianos tem fornecidos resultados contraditórios.
Conservação de forragem: fenação e feno
Qual o melhor volumoso? Depende … tem de ser alta qualidade.
Porque Conservar?• Estacionalidade de produção das forrageiras tropicais → Excesso de produção no verão e escassez no inverno
• fornecimento de alimento de melhor qualidade durante todo o ano 
• Diminuição do tempo de abate
Objetivo da fenação: Preservar um alimento de bom valor nutritivo, com o mínimo de perdas e com um custo de produção economicamente viável.
Métodos de Conservação de Forragens: • Capineiras• Pasto diferido• Fenos• Silagens.
O melhor método é aquele que se adapta as condições da propriedade e da região, levando-se em conta a realidade dos produtores.
• É uma prática milenar de conservação de forragens através da secagem ou desidratação.
• Opção para o aproveitamento do excesso de alimento produzido na estação chuvosa.
• Envolve ceifa, desidratação e armazenamento da forragem
• Reduz umidade de 65 a 80% para níveis de 10 a 15%
• Alimento conservado através da secagem da forragem verde, com 10 - 15% de umidade, conservando seus nutrientes, maciez, aroma e cor.
ETAPAS: 
Escolha da forrageira
Implantação e plantio da cultura
Adubação e fertilidade do solo
Corte da planta
Revolvimento da forragem (viragem)
Enleiramento
Enfardamento
Recolhimento e armazenamento dos fardos
Características desejáveis:
• bom valor Nutritivo;
• Boa relação folha/colmo;
• Facilidade e resistência ao corte;
• Facilidade de desidratação – COLMOS FINOS
• ter boa capacidade ou vigor de rebrota
Maior relação folha/colmo – feno ter mais folhas que colmos
No colmo → verifica-se teores elevados de fibra e baixo teor de PB
A relação folha/colmo varia em função da idade da planta e espécie forrageira, especialmente entre as gramíneas.
• No plantio em covas as mudas são distribuídas com espaçamento de 40 a 50 cm, e levemente cobertas com terra
– A quantidade de mudas depende do sistema de plantio adotado: plantio em sulcos 2,5 t/ha; plantio em covas 3,0 t/ha.
Corte – até início da floração
• Após o corte a forragem precisa ser revolvida diversas vezes, para facilitar a ação do sol e do vento na secagem da massa
• Ao final do dia, caso a forragem ainda não tenha atingido o ponto de feno, faz-se o enleiramento, desfazendo-se as leiras na manhã seguinte
• Se houver previsão de chuva → fazer também o enleiramento, evitando que a água da chuva lave a forragem cortada
Desidratação por etapas: • 3 fases
• Primeira fase: Evapotranspiração (2 horas)
• Segunda fase: Evaporação cuticular (65% U)
• Terceira fase: Aumento de perda de umidade devido plasmólise e perda da permeabilidade seletiva da membrana (30% U)
• Secagem final
• Características do local de armazenagem (Ventilação e luminosidade)

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