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AULA TRAUMATISMOS DENTAIS - NOVISSIMA2 2019-1º PDF

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Prof. Ms. Marcelo Junqueira Pereira
FACULDADE DE 
ODONTOLOGIA
DISCIPLINA DE ODONTOPEDIATRIA 
Profº. Ms. MARCELO JUNQUEIRA PEREIRA
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INTRODUÇÃO
CONCEITO
São considerados traumas dentários todas as
transmissões agudas de energia ao dente e às estruturas
de sua sustentação, cujos resultados podem ser desde
deslocamento dentário ou esmagamento dos tecidos de
sustentação até fratura do elemento dental. Os traumas
dentários configuram situações agudas frequentes na
prática clínica odontológica, que exigem do profissional
um atendimento imediato e minucioso.
TRAUMATISMO DENTÁRIO NAS 
DENTIÇÕES DECÍDUA E PERMANENTE
❖ É MUITO COMUM → INCISIVOS CENTRAIS E LATERAIS SUPERIORES NAS DUAS DENTIÇÕES
❖ DENTIÇÃO DECÍDUA > PREVALÊNCIA DE DESLOCAMENTOS QUE FRATURAS
❖ RAÍZES MUITO PRÓXIMAS DO PERMANENTE → AFETAR GERME DO DENTE PERMANENTE
❖ DENTIÇÃO PERMANENTE > PREVALÊNCIA DE FRATURAS QUE DESLOCAMENTOS
❖ PERDA OU FRATURA DENTE ANTERIOR → GRANDE IMPACTO EMOCIONAL → ABORDAGEM
DOS PAIS → DIAGNÓSTICO → TRATAMENTO → COMPLICAÇÕES FUTURAS → AVALIAÇÕES
PERIÓDICAS.
PREVALÊNCIA
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ETIOLOGIA
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EXAMES COMPLEMENTARES
◼ Testes de vitalidade → não confiáveis em crianças muito pequenas
◼ Exames radiográficos → auxiliares no diagnóstico e controle
TRAUMATISMOS
As consequências decorrentes dos traumatismos
vão desde:
❖ necrose pulpar
❖ mineralizações pulpares
❖ reabsorções internas e externas das raízes
❖ perda de parte da estrutura periodontal de proteção e
suporte
❖ fraturas coronárias e/ou radiculares
❖ até a perda do próprio dente.
Por esses motivos, as condutas terapêuticas a serem 
efetuadas e o prognóstico do caso dependem do tipo de 
traumatismo, da região e dos tipos de tecidos dentários 
acometidos.
TRAUMATISMOS
A primeira consulta é fundamental para
o sucesso terapêutico e o
acompanhamento, em longo prazo, é da
mesma forma, essencial para prevenir
futuras complicações que possam estar
associadas ao trauma e a aplicação de
um tratamento imediato.
OLIVEIRA et al., 2004
TRAUMATISMO: EXAME CLÍNICO
Por ser uma urgência traumática e dolorosa, o trauma
dental exige:
- um diagnostico rápido e correto → para que o tratamento
seja estabelecido o mais precocemente possível
- realizar uma avaliação das condições gerais do paciente
e exame local
- anotação dos dados do paciente, que dependendo do caso
poderá ser feita após o atendimento e em seguida proceder
a anamnese completa.
Prof. Ms. Marcelo J. Pereira
O QUE DEVE SER AVALIADO DURANTE O EXAME CLÍNICO
TECIDOS 
MOLES
✓ Avalie a extensão e a profundidade da lesão,
pois existe a possibilidade de presença de
corpos estranhos.
TECIDO 
DENTÁRIO
✓ Busque por trincas, fraturas, exposição pulpar,
luxações e avulsões
TECIDO DE
SUSTENTA-
ÇÃO
DENTÁRIA
✓ Mobilidade: avalie o afrouxamento. Se for de
um elemento dentário, maior será a
probabilidade de rompimento do feixe vascular.
A mobilidade em um grupo de elementos
dentários indica fratura alveolar.
✓ Sensibilidade à percussão: verifique a
sensibilidade ao toque. Se houver, indica lesão
ao ligamento periodontal.
✓ Nos casos de travamento dentário no tecido
ósseo, possivelmente por luxação lateral ou
intrusiva, o som à percussão evidenciará um
tom metálico.
IMPORTANTE
O teste de vitalidade pulpar com estímulo frio
possui grande valor diagnóstico para confirmação
de necrose pulpar em dentes permanentes.
Entretanto, tem seu uso limitado nos casos de
dentes recém-traumatizados, pois se pode ter uma
resposta negativa à vitalidade sem existência de
necrose pulpar. Nos casos de dentição decídua
seu uso deve ser evitado devido à baixa
confiabilidade.
SEQUÊNCIA DE EXAME CLÍNICO QUANDO 
O PACIENTE PROCURA ATENDIMENTO 
LOGO APÓS O TRAUMA 
▪ Limpeza das áreas afetadas com gaze e soro fisiológico
▪ Hemostasia se houver alguma área hemorrágica
▪ Desinfecção dos tecidos lacerados com antissépticos
▪ Examinar tecidos moles (lábios, mucosas, freios, língua e
etc.)
▪ Observar se existe mobilidade e deslocamento dentário;
▪ Observar a extensão da fratura
▪ Observar a proximidade pulpar – visualização da polpa
por transparência;
▪ Proteção dentinária com cimento de ionômero de vidro
▪ Planejamento da restauração
▪ Não é necessário realizar teste de vitalidade pulpar (térmico ou
de percussão) pois logo após o trauma dental, a capacidade de
condução dos potenciais de ação das terminações nervosas ou
dos receptores sensoriais está desordenada, fato que pode
induzir a erros de diagnóstico.
Segundo Andreasen (1991), a anamnese deve
conter três perguntas que são fundamentais para a
conclusão do diagnóstico e para a conduta
terapêutica:
▪ COMO → para relacionar o tipo de lesão que
resultou,
▪ ONDE → indica a necessidade de se observar a
validade da vacina antitetânica da criança, da
indicação de antibióticos e do nível de
contaminação e;
▪ QUANDO → indica o tempo decorrido entre o
trauma até o primeiro atendimento.
Dados adicionais serão obtidos com o exame físico, tais
como:
✓ exposição pulpar
✓ mobilidade
✓ “dor à percussão” (teste de percussão e de vitalidade pulpar,
podem ser realizados em um segundo tempo, devem ser evitados
na consulta emergencial)
✓ vitalidade pulpar
✓ deslocamento dental parcial ou total
✓ lesões aos tecidos moles
✓ edema
✓ hemorragia
✓ assimetria facial
✓ fratura óssea (alveolar, maxilar e mandibular), entre
outros.
A avaliação do relato médico do paciente, estado de
imunidade e condições físicas e neurológicas é
necessária:
- Informações relativas a doenças da infância e suas
sequelas, doenças graves, injúrias e cirurgias,
alergias, podem estar direta ou indiretamente
relacionadas ao tratamento que será proposto
- Pode ser necessário, em algumas ocasiões, a
interação com o médico do paciente.
O exame físico começa com o:
• exame geral do paciente
• observação das estruturas extra bucais
• sinais vitais da aparência geral.
A avaliação visual inclui:
• capacidade de andar sem auxílio
• presença de vômitos
• Isocoria pupilas
• movimentos oculares regulares
• padrão normal de respiração
• distúrbios neurológicos.
EXAME RADIOGRÁFICO
O exame radiográfico é de fundamental
importância como complementar de
diagnóstico. Pode-se observar:
➢ o grau de desenvolvimento radicular
➢ lesões aos tecidos duros dentários e
em especial à raiz, ligamento
periodontal e osso alveolar;
EXAME RADIOGRÁFICO 
✓ Verificar a extensão e a proximidade
pulpar da fratura dental
✓ Verificar se houve deslocamento ou
fratura radicular.
FORMAÇÃO RADICULAR
AUSÊNCIA/PRESENÇA DE 
FRATURA RADICULAR
EXTENSÃO E PROXIMIDADE 
PULPAR DA FRATURA
EXAME RADIOGRÁFICO
As radiografias, entretanto, fornecem
informações bidimensionais sendo que
reabsorções iniciais nas faces vestibular e
lingual podem não ser detectadas. Nos casos de
fraturas radiculares, como por exemplo, as
oblíquas, a detecção radiográfica só poderá ser
feita se a incidência do feixe central dos raios-X
estiver paralela ao longo da linha da fratura.
Para Andreasen, Andreasen (1981), deve-se
realizar uma tomada radiográfica inicial e
proceder a registros sucessivos posteriores para a
correta documentação dos casos. Radiografias de
rotina ou uma combinação delas devem ser
utilizadas, tais como:
❖ periapical
❖ oclusal
❖ panorâmica
❖ lateral e
❖ radiografia dos tecidos moles.
EXAME CLÍNICO QUANDO O PACIENTE DEMORA PARA 
PROCURAR ATENDIMENTO APÓS O TRAUMA
❑ Examinar tecidos moles (lábios, mucosae freio)
❑ Observar se existe mobilidade e deslocamento
dentário
❑ Observar a extensão da fratura
❑ Observar a proximidade pulpar – visualização da
polpa por transparência
❑ Observar a presença de fístula e/ou abscesso,
além de mobilidade dental devido ao processo
infeccioso.
A necrose pulpar pode ocorrer devido ao rompimento do feixe
vasculonervoso no momento do traumatismo ou por compressão dos
vasos apicais por hiperemia resultante de uma pulpite irreversível
pós-trauma;
Além desses fatores, a contaminação bacteriana via túbulos
dentinários expostos devido à fratura dental, contaminação direta
devido à exposição pulpar, exposição pulpar ao ligamento periodontal
(fratura radicular) podem levar a perda da vitalidade do dente;
Assim, é importante saber quanto tempo a área de dentina está
exposta ao meio bucal, e que quanto mais cedo ocorrer a proteção,
maiores serão as chances da manutenção da vitalidade pulpar.
Assim, antes de restaurar esse dente, avaliamos a
sintomatologia relatada pelo paciente, realizamos teste de
vitalidade pulpar (térmico e percussão), em dentes
permanentes e exame radiográfico para auxiliar no diagnóstico
pulpar. Em caso de necrose pulpar indica-se a endodontia
antes da restauração final.
Logo após o traumatismo não é possível ser observado
nenhum sinal radiográfico de necrose pulpar (a menos
que esta tenha acontecido antes do episódio do
trauma);
Isso se deve ao fato de que os sinais radiográficos
(lesão periapical e reabsorções radiculares externas e
internas) podem levar meses para aparecer;
Desta forma, quando o paciente demora para procurar
atendimento devido ao trauma, investigamos a
presença desses sinais no exame radiográfico;
Além disso, o paciente tem que ser orientado a realizar
radiografias periódicas para acompanhar o dente
traumatizado.
TRATAMENTO 
Os métodos para o tratamento de dentes
traumatizados são muito variados e alguns fatores
devem ser considerados:
o tipo e a severidade do trauma
o a maturidade dentária
o o tempo transcorrido desde o momento do trauma
até o atendimento e
o o fato de estar ou não associado a uma fratura
alveolar.
Em todos os casos, os pais devem ser informados
sobre as opções de tratamento e seus respectivos
prognósticos.
TRATAMENTO
1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS
 POSSÍVEIS DANOS AOS DENTES PERMANENTES
 COOPERAÇÃO DA CRIANÇA
 ATITUDE DOS PAIS
2- OBJETIVOS DO TRATAMENTO DOS DENTES DECÍDUOS
 PREVENIR INJÚRIAS AO DENTE SUCESSOR PERMANENTE
 SALVAR O DENTE DECÍDUO, SE COMPATÍVEL COM TODAS AS
CONSIDERAÇÕES
 RESTAURAR O DENTE, A ESTÉTICA, SE POSSÍVEL E COMPATÍVEL.
REAÇÕES ASPECTO CLÍNICO ASPECTO 
RADIOGRÁFICO
PRINCÍPIOS DE 
TRATAMENTO
Hiperemia pulpar Eventualmente se 
observa a superfície 
palatina da coroa 
levemente avermelhada
Sem manifestação 
radiográfica
Acompanhamento clínico 
e radiográfico
Hemorragia pulpar Alteração de cor da 
coroa, particularmente 
nos 1ºs dias após o 
traumatismo
Sem manifestação 
radiográfica
Acompanhamento clínico 
e radiográfico
Obliteração pulpar Alteração de cor da 
coroa, normalmente para 
amarelo
Diminuição da luz do canal 
ou câmara pulpar
Acompanhamento clínico 
e radiográfico
Alteração de cor da 
coroa
Alteração de cor da coroa 
para amarelo ou cinza 
(claro ou escuro) dias, 
semanas ou meses após o 
traumatismo
Relacionado ao fator que a 
origina: hemorragia, 
obliteração ou necrose 
pulpar
Depende do fator que a 
origina: 
acompanhamento clínico 
e radiográfico ou 
endodontia
Reabsorção 
dentinária interna
Mancha rósea 
característica, quando a 
reabsorção se localiza na 
coroa
Alargamento em forma oval 
da câmara ou canal pulpar
Endodontia ou exodontia
Reabsorção 
radicular externa
Sem manifestação clínica Radiolucidez na região 
radicular reabsorvida e no 
osso alveolar adjacente
Endodontia ou exodontia
Reabsorção 
substitutiva
Infra oclusão Interrupção na membrana 
periodontal, não sendo 
percebido o limite raiz/osso 
alveolar
Acompanhamento clínico 
e radiográfico ou 
exodontia
Necrose pulpar Fístula, edema e 
alteração de cor da coroa
Radiolucidez na região 
periapical
Endodontia ou exodontia
REAÇÕES DO DENTE DECÍDUO AO TRAUMATISMO
ALTERAÇÃO DE COR NA COROA DO DENTE 51 E 61
ALTERAÇÃO DE COR NA COROA DO DENTE 61, UMA SEMANA APÓS TRAUMATISMO
SEIS MESES APÓS TRAUMATISMO 61
DENTE 61 APRESENTANDO OBLITERAÇÃO PULPAR
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A 
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS),
as lesões traumáticas dentais são assim
classificadas:
1) LESÕES AOS TECIDOS DUROS DOS DENTES E À
POLPA
2) LESÕES AOS TECIDOS DUROS DOS DENTES, À
POLPA E AO PROCESSO ALVEOLAR
3) LESÕES AOS TECIDOS PERIODONTAIS
4) LESÕES À GENGIVA OU DA MUCOSA BUCAL
LESÕES AOS TECIDOS DENTÁRIOS 
TRINCA
FRATURA DE 
ESMALTE
FRATURA DE ESMALTE 
E DENTINA
FRATURA DA COROA E 
EXPOSIÇÃO PULPAR
FRATURAS 
CORONARIORRADICULARES
FRATURA RADICULAR
LESÕES AOS TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
CONCUSSÃO SUBLUXAÇÃO INTRUSÃO EXTRUSÃO
LUXAÇÃO 
LATERAL EXTRUSÃO E 
LUXAÇÃO LATERAL
AVULSÃO 
TOTAL
CLASSIFICAÇÃO de Acordo com as 
Diretrizes da Associação Internacional 
de Traumatologia Dentária
1) Lesões na dentição decídua
2) Fraturas e Luxações de dentes permanentes
3) Avulsão de dentes permanentes
O principal objetivo destas diretrizes é delinear
uma abordagem para o atendimento imediato ou
de urgência das LDTs nas dentições decídua e
permanente. A IADT não pode e não garante
resultados favoráveis a partir do seguimento
das presentes orientações, mas acredita que a
sua aplicação pode aumentar as chances de um
prognóstico favorável.
As Diretrizes fornecem recomendações
para o diagnóstico e o tratamento das
LDTs específicas; no entanto, elas não
podem fornecer informações abrangentes
e detalhadas como as encontradas em
livros didáticos e literatura científica.
TRATAMENTO DO TRAUMATISMO DENTÁRIO
O traumatismo em dentes decíduos e
permanentes pode envolver danos a várias
estruturas: esmalte, dentina, polpa, ligamento
periodontal e osso. Para decidir pela melhor
forma de tratamento, o dentista deve realizar
um cuidados exame clínico e radiográfico e
lembrar que a capacidade de regeneração das
diversas estruturas é diferente.
Nas fraturas em esmalte e dentina sem
exposição pulpar, é dispensável o
atendimento de urgência, pois a literatura
mostra que o prognóstico é favorável
mesmo quando o tratamento é tardio.
Entretanto, o atendimento odontológico é
necessário para avaliação e tratamento do
caso.
Fratura coronária com exposição
pulpar, luxação intrusiva,
concussão, subluxação, e
traumatismo em dentes decíduos
são considerados de gravidade
moderada; entretanto, necessitam
de atendimento imediato
(ANDREASEN, 2007).
Avulsão, fratura radicular e
fratura alveolar são
consideradas situações
agudas mais sérias e também
devem receber atendimento
imediato (SANABE et al,
2009).
Prof. Ms. Marcelo J. Pereira
TRINCA ESMALTE – DENTE DECÍDUO
QUADRO CLÍNICO
Fratura incompleta do esmalte
sem perda de estrutura dentária.
TESTES COMPLEMENTARES AO 
EXAME CLÍNICO
▪ Transiluminação - deve-se
variar a direção e a intensidade
da iluminação para um
diagnóstico.
▪ As trincas não são observadas
ao exame radiográfico.
PROCEDIMENTOS
Aplicações tópicas de flúor e/ou o
selamento com materiais
adesivos
CONTROLE CLÍNICO E 
RADIOGRÁFICO
uma rotina de acompanhamento
é realizada nas consultas de
manutenção do paciente até
erupção do permanente.
PROGNÓSTICO FavorávelMÉTODO DA TRANSILUMINAÇÃO 
Prof. Ms. Marcelo J. Pereira
TRINCA ESMALTE – DENTE PERMANENTE
QUADRO CLÍNICO
Fratura incompleta do esmalte
sem perda de estrutura dentária.
TESTES COMPLEMENTARES AO EXAME 
CLÍNICO
▪ Transiluminação - deve-se
variar a direção e a intensidade
da iluminação para um
diagnóstico.
▪ As trincas não são observadas
ao exame radiográfico.
PROCEDIMENTOS
Aplicações tópicas de flúor e/ou o
selamento com materiais
adesivos
CONTROLE CLÍNICO E RADIOGRÁFICO
uma rotina de acompanhamento
é realizada nas consultas de
manutenção do paciente
TRINCA DE ESMALTE 
QUADRO CLÍNICO Fratura abrangendo apenas
esmalte.
TESTES COMPLEMENTARES AO 
EXAME CLÍNICO
▪ Tomadas radiográficas de
rotina e oclusal modificada.
▪ Radiografia de tecidos moles,
se houver laceração.
▪ “Testes de sensibilidade
pulpar”.
PROCEDIMENTOS Regularizar bordas cortantes ou
restaurar o dente.
CONTROLE CLÍNICO E 
RADIOGRÁFICO
uma rotina de acompanhamento
é realizada nas consultas de
manutenção do paciente até
erupção do permanente.
PROGNÓSTICO Favorável.
F R A T U R A D E E S M A L T E 
D E N T E D E C Í D U O 
ASPECTO CLÍNICO DE FRATURA DE ESMALTE NO DENTE 51
ASPECTO CLÍNICO DO DENTE 51 2 ANOS APÓS EVIDENCIANDO-SE O 
DESGASTE FISIOLÓGICO DO BORDO INCISAL
QUADRO CLÍNICO Fratura abrangendo apenas
esmalte.
TESTES COMPLEMENTARES AO 
EXAME CLÍNICO
▪ Tomadas radiográficas de
rotina.
▪ Radiografia de tecidos moles,
se houver laceração.
▪ Testes de sensibilidade
pulpar.
PROCEDIMENTOS Regularizar bordas cortantes ou
restaurar o dente.
CONTROLE CLÍNICO E 
RADIOGRÁFICO
uma rotina de acompanhamento
é realizada nas consultas de
manutenção do paciente.
F R A T U R A D E E S M A L T E D E N T E 
P E R M A N E N T E 
ASPECTO CLÍNICO DE FRATURA DE ESMALTE NOS DENTES 11 E 21
ASPECTO CLÍNICO APÓS EVIDENCIANDO-SE O DESGASTE DO BORDO INCISAL
QUADRO CLÍNICO Fratura abrangendo esmalte e
dentina sem exposição pulpar.
TESTES COMPLEMENTARES AO 
EXAME CLÍNICO
▪ Tomadas radiográficas de
rotina e oclusal modificada.
▪ Radiografia de tecidos moles,
se houver laceração.
▪ Testes de sensibilidade
pulpar.
PROCEDIMENTOS
▪ Sem fragmento → restaurar o dente
ou inicialmente protegê-lo com ionômero de
vidro.
▪ Com fragmento → limpar e hidratar
o fragmento em soro fisiológico por 15
minutos e reposicionar com sistema
adesivo e resina.
CONTROLE CLÍNICO E 
RADIOGRÁFICO
uma rotina de acompanhamento
é realizada nas consultas de
manutenção do paciente
F R A T U R A D E E S M A L T E E D E N T I N A 
D E N T E D E C Í D U O 
ASPECTO CLÍNICO DE FRATURA DE ESMALTE E DENTINA NO DENTE 51
QUADRO CLÍNICO Fratura abrangendo esmalte e
dentina sem exposição pulpar.
TESTES COMPLEMENTARES AO 
EXAME CLÍNICO
▪ Tomadas radiográficas de
rotina.
▪ Radiografia de tecidos moles,
se houver laceração.
▪ Testes de sensibilidade
pulpar.
PROCEDIMENTOS
▪ Sem fragmento → restaurar o dente
ou inicialmente protegê-lo com ionômero de
vidro.
▪ Com fragmento → limpar e hidratar
o fragmento em soro fisiológico por 15
minutos e reposicionar com sistema
adesivo e resina.
CONTROLE CLÍNICO E 
RADIOGRÁFICO
uma rotina de acompanhamento
é realizada nas consultas de
manutenção do paciente
F R A T U R A D E E S M A L T E E D E N T I N A 
D E N T E P E R M A N E N T E 
ASPECTO CLÍNICO DE FRATURA DE ESMALTE E DENTINA NO DENTE 11 E 21
ASPECTO CLÍNICO DE FRATURA DE ESMALTE E DENTINA NOS DENTES 11 E 21
ASPECTO CLÍNICO DA RESTAURAÇÃO DE FRATURA DE ESMALTE E DENTINA 
NOS DENTES 11 E 21
ASPECTO CLÍNICO DE FRATURA DE ESMALTE E DENTINA 
NOS DENTES 11 E 21 – ANTES E APÓS RESTAURAÇÃO
QUADRO CLÍNICO Fratura abrangendo esmalte e
dentina com exposição pulpar.
TESTES COMPLEMENTARES AO 
EXAME CLÍNICO
▪ Tomadas radiográficas de
rotina e oclusal modificada.
▪ Radiografia de tecidos moles,
se houver laceração.
PROCEDIMENTOS ▪ Terapia pulpar de acordo com o ciclo
biológico do dente, tempo decorrido e
condições clínicas, após fazer reconstrução
dental.
CONTROLE CLÍNICO E 
RADIOGRÁFICO
▪ Clínico → 1 a 2 semanas após o
traumatísmo.
▪ Clínico e radiográfico → 1 mês, 3
meses, 3 meses e semestralmente até
erupção do permanente
PROGNÓSTICO
▪ Normalmente favorável quando
não houver demora no tratamento.
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ASPECTO CLÍNICO DE EXPOSIÇÃO PULPAR NO DENTES 51
QUADRO CLÍNICO
Fratura abrangendo esmalte e
dentina com exposição pulpar e
rizogênese incompleta.
TESTES COMPLEMENTARES AO 
EXAME CLÍNICO
▪ Tomadas radiográficas de
rotina.
▪ Radiografia de tecidos moles,
se houver laceração.
▪ Testes de sensibilidade pulpar
quando não for possível
visualizar diretamente o
estado da polpa.
PROCEDIMENTOS
▪ Microexposição → lavar com soro,
aplicar Ca(OH)2 P.A. ou MTA, ionômero e
restaurar.
▪ Exposição Intermediária →
polpa saudável, no máximo 1 semana do
trauma; lavar com soro, pulpotomia parcial
com Ca(OH)2 P.A., ionômero e restaurar.
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I N C O M P L E T A D E N T E P E R M A N E N T E 
PROCEDIMENTOS
▪ Grande Exposição ou quando
se passou mais de uma
semana do trauma → lavar com
soro, pulpotomia total com Ca(OH)2 P.A. +
cimento Ca(OH)2, ionômero e restaurar.
▪ Sinais de quadro inflamatório
intenso no tecido pulpar ou
necrose → preparo do canal até
encontrar tecido sadio; irrigar com
hipoclorito de sáodio a 1% aplicar Ca(OH)2
P.A. + cimento Ca(OH)2 e polietilenoglicol
(PEG) 400, ionômero e restaurar. Após
completa rizogênese, finalizar o
tratamento endodôntico.
CONTROLE CLÍNICO E 
RADIOGRÁFICO
▪ 30 DIAS
▪ A CADA 45 DIAS ATÉ RIZOGÊNESE SE
COMPLETAR
▪ uma rotina de acompanhamento é
realizada nas consultas de
manutenção do paciente
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QUADRO CLÍNICO
Fratura abrangendo esmalte e
dentina com exposição pulpar e
rizogênese completa.
TESTES COMPLEMENTARES AO 
EXAME CLÍNICO
▪ Tomadas radiográficas de
rotina.
▪ Radiografia de tecidos moles,
se houver laceração.
▪ Testes de sensibilidade pulpar
quando não for possível
visualizar diretamente o
estado da polpa.
PROCEDIMENTOS
▪ Polpa Viva → pulpectomia, medicação
intracanal a base de Ca(OH)2 P.A. E
polietilenoglicol 400. 2ª sessão, obturar o
canal e restaurar o dente
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PROCEDIMENTOS
▪ Polpa Morta → pulpectomia,
medicação intracanal a base de Ca(OH)2 P.A.
E polietilenoglicol 400.
▪ Polpa Morta → 1ºcontrole (15 dias)
verificar integridade da MIC na imagem RX,
em caso de falhas trocá-la. 2º controle (30
dias) verificar a integridade da MIC na
imagem RX, em caso de falhas trocá-la.
Lembrar que nas trocas de MIC devemos
irrigar de maneira abundante o canal com
hipoclorito de sódio a 1% e raspar
suavemente as paredes com lima ou agulhas
e irrigação com serdas para remover bem o
Ca(OH)2 aderido as paredes. Após 45 dias e
tendo condições favoráveis, obturar o canal
e restaurar o dente.
CONTROLE CLÍNICO E 
RADIOGRÁFICO
uma rotina de acompanhamento
é realizada nas consultas de
manutenção do paciente
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I N C O M PL E T A D E N T E P E R M A N E N T E 
PROCEDIMENTOS
▪ Polpa Viva → Lembrar que nas trocas
de MIC devemos irrigar de maneira
abundante o canal com hipoclorito de
sáodio a 1% e raspar suavemente as
paredes com lima ou agulhas e irrigação
com serdas para remover bem o Ca(OH)2
aderido as paredes. Após 45 dias e tendo
condições favoráveis, obturar o canal e
restaurar o dente.
▪ Polpa Morta → Lembrar que nas
trocas de MIC devemos irrigar de maneira
abundante o canal com hipoclorito de
sáodio a 1% e raspar suavemente as
paredes com lima ou agulhas e irrigação
com serdas para remover bem o Ca(OH)2
aderido as paredes. Após 45 dias e tendo
condições favoráveis, obturar o canal e
restaurar o dente.
CONTROLE CLÍNICO E 
RADIOGRÁFICO
uma rotina de acompanhamento
é realizada nas consultas de
manutenção do paciente
F R A T U R A D E E S M A L T E E D E N T I N A C O M 
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QUADRO CLÍNICO
Fratura abrangendo esmalte,
dentina e cemento, podendo ou
não ter comprometimento
pulpar.
TESTES COMPLEMENTARES AO 
EXAME CLÍNICO
▪ Tomadas radiográficas de
rotina, oclusal modificada.
▪ Radiografia de tecidos moles,
se houver laceração.
▪ Testes de sensibilidade pulpar
quando não for possível
visualizar diretamente o
estado da polpa.
F R A T U R A C O R O N O R R A D I C U L A R D E N T E 
D E C Í D U O 
PROCEDIMENTOS
▪ Normalmente compromete a estrutura
radicular e apresenta exposição pulpar,
necessitando de exodontia e reabilitação
protética.
▪ Quando for possível, manter o dente.
CONTROLE CLÍNICO E 
RADIOGRÁFICO
▪ APÓS EXODONTIA:
✓ Clínico 1 a 2 semanas, 1 mês.
✓ Clínico e radiográfico semestralmente
até erupção do permanente.
▪ MANUTENÇÃO DO DENTE:
✓ Clínico 1 a 2 semanas após o trauma;
✓ Clínico e radiográfico 1 mês, 3 meses,
mais 3 meses e semestralmente até
erupção do permanente.
PROGNÓSTICO ▪ Prognóstico desfavorável normalmente
F R A T U R A C O R O N O R R A D I C U L A R D E N T E 
D E C Í D U O 
ASPECTO CLÍNICO DE FRATURA CORONORRADICULAR NO DENTE 51
ASPECTO RADIGRÁFICO DA REGIÃO ÂNTERO-POSTERIOR
DENTE 51 APÓS EXODONTIA
ASPECTO CLÍNICO DE FRATURA CORONORRADICULAR NO DENTE 61
DENTE 61 APÓS EXODONTIA
QUADRO CLÍNICO
Fratura abrangendo esmalte,
dentina e cemento, podendo ou
não ter comprometimento
pulpar, e apresentar rizogênese
completa ou incompleta.
TESTES COMPLEMENTARES AO 
EXAME CLÍNICO
▪ Tomadas radiográficas de
rotina c/ variações da
angulação horizontal p/
detectar linhas de fratura na
raiz.
▪ Radiografia de tecidos moles,
se houver laceração.
▪ Testes de sensibilidade pulpar
quando não for possível
visualizar diretamente o
estado da polpa.
F R A T U R A C O R O N O R R A D I C U L A R D E N T E 
P E R M A N E N T E 
PROCEDIMENTOS
▪ Na ausência de exposição
pulpar (tratamento de
urgência) → remoção do fragmento,
lavar com soro fisiológico, reposicionar o
fragmento, fixar com sistema adesivo e
resina.
▪ Na impossibilidade de
remoção do fragmento na 1ª
sessão → estabilizar com sistema
adesivo e resina e avaliar o plano de
tratamento definitivo.
▪ Na presença de exposição
pulpar (tratamento de
urgência) → seguir os passos de
tratamento para fratura coronária com
exposição c/ rizogênese completa ou
incompleta.
▪ Para plano de tratamento
definitivo → avaliar a necessidade de
expor o limite subgengival da fratura, via
cirurgia periodontal ou extrusão
ortodôntica. Orientações sobre higiene.
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P E R M A N E N T E 
CONTROLE CLÍNICO E 
RADIOGRÁFICO
▪ 30 DIAS
▪ A CADA 45 DIAS ATÉ RIZOGÊNESE SE
COMPLETAR
▪ uma rotina de acompanhamento é
realizada nas consultas de
manutenção do paciente
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P E R M A N E N T E 
QUADRO CLÍNICO
❑ Fratura localizada no terço
cervical da raiz;
❑ Coroa pode apresentar
mobilidade ou deslocamento
total;
❑ Pode haver escurecimento da
coroa.
TESTES COMPLEMENTARES AO 
EXAME CLÍNICO
❑ Tomadas radiográficas de
rotina, oclusal modificada.
❑ Radiografia de tecidos moles,
se houver laceração.
PROCEDIMENTOS ▪ Normalmente realiza-se a exodontia.
▪ Caso haja condições pode-se manter o dente.
CONTROLE CLÍNICO E 
RADIOGRÁFICO
▪ APÓS EXODONTIA:
✓ Clínico 1 a 2 semanas, 1 mês.
✓ Clínico e radiográfico semestralmente
até erupção do permanente.
▪ MANUTENÇÃO DO DENTE:
✓ Clínico 1 a 2 semanas após o trauma;
✓ Clínico e radiográfico 1 mês, 3 meses,
mais 3 meses e semestralmente até
erupção do permanente.
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D E N T E D E C Í D U O 
QUADRO CLÍNICO
❑ Fratura localizada no terço
cervical da raiz;
❑ Coroa pode apresentar
mobilidade ou deslocamento
total;
❑ Sensibilidade à percussão;
❑ Pode haver escurecimento da
coroa.
TESTES COMPLEMENTARES AO 
EXAME CLÍNICO
❑ Tomadas radiográficas de
rotina.
❑ Periapicais com angulação de
45º e 110º.
❑ Radiografia de tecidos moles,
se houver laceração.
❑ Testes de sensibilidade pulpar
quando não for possível
visualizar diretamente o
estado da polpa.
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D E N T E P E R M A N E N T E 
PROCEDIMENTOS
▪ Possibilidade de reposição do
fragmento → lavar com soro fisiológico,
reposicionar o fragmento, estabilizar nos
dentes vizinhos com conteção flexível por 4
meses, alívio oclusal.
▪ Na impossibilidade de reposição
do fragmento → seguir a conduta de
“fratura de esmalte com exposição pulpar”
levando em consideração o grau de
desenvolvimento radicular. Confeccionar
restauração protética provisória e
posteriormente avaliar o tratamento definitivo.
▪ Havendo fratura alveolar →
seguir os passos de tratamento de fratura
alveolar.
▪ Orientação para higiene bucal.
CONTROLE CLÍNICO E RADIOGRÁFICO
▪ Avaliar após 1 mês, 2 meses, 4
meses (remoção da contenção),
6 meses, 1 ano e 5 anos.
▪ uma rotina de acompanhamento
é realizada nas consultas de
manutenção do paciente
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QUADRO CLÍNICO
❑ Fratura localizada no terço
médio ou apical da raiz;
❑ Envolve dentina, cemento e
polpa;
❑ Coroa pode ou não apresentar
mobilidade e deslocamento
total;
TESTES COMPLEMENTARES AO 
EXAME CLÍNICO
❑ Tomada radiográfica oclusal
modificada e periapical se
necessário.
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M É D I O / A P I C A L D E N T E D E C Í D U O 
Prof. Ms. Marcelo J. Pereira
PROCEDIMENTOS
ORIENTAÇÕES BÁSICAS
✓ Repouso do dente: não morder na
região, dieta pastosa e remoção do
hábito de sucção de dedo, chupeta
e mamadeira;
✓ Higiene da área: limpeza com gaze
e água oxigenada 10V ou solução
de clorexidina e quando possível
escovação.
✓ Avaliar necessidade de prescrição:
analgésico, antiinflamatório,
antibiótico e antitetânica.
✓ Controle clínico e radiográfico para
tratamento das sequelas nos dentes
decíduos.
✓ Acompanhamento da formação do
germe do dente permanente até sua
erupção.
▪ Sem mobilidade e sem
deslocamento da porção
coronária → acompanhamento e
orientações básicas de limpeza e repouso da
área.
▪ Com mobilidade e com
deslocamento da porção
coronária → reposicionar e realizar
conteção semi-rigida por 21 a 30 dias e
orientações básicas de limpeza e repouso da
área.
▪ Com mobilidade e
impossibilidade de fazer
conteção ou fratura óssea →
exodontia (nem sempre o fragmento apical é
removido), acompanhar até o permanente
erupcionar.
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M É D I O / AP I C A L D E N T E D E C Í D U O 
CONTROLE CLÍNICO E RADIOGRÁFICO
Manutenção do dente:
➢ Clínico: 1ª, 2ª e 3ª semanas;
➢ Clínico e radiográfico: 1 mês, 3 meses,
mais de 3 meses e semestralmente até
erupção do permanente.
Se houver necessidade de tratamento
endodôntico, este será até a linha de
fratura.
Após exodontia:
➢ Clínico 1 a 2 semanas, 1 mês;
➢ Clínico e radiográfico: semestralmente
até erupção do permanente.
PROGNÓSTICO
o PROGNÓSTICO FAVORÁVEL NORMALMENTE;
o PROGNÓSTICO DESFAVORÁVEL SE NÃO
HOUVER CONDIÇÕES DE MANTER O DENTE.
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M É D I O / A P I C A L D E N T E D E C Í D U O 
ASPECTO RADIOGRÁFICO DE FRATURA RADICULAR NOS DENTES 61 E 62
ASPECTO CLÍNICO APÓS 2 ANOS
ASPECTO RADIOGRÁFICO APÓS 2 ANOS
ASPECTO CLÍNICO DE CONTENÇÃO APÓS FRATURA RADICULAR NOS DENTES 
51 E 61
ASPECTO RADIOGRÁFICO DA FRATURA RADICULAR NOS DENTES 51 E 61
ASPECTO RADIOGRÁFICO APÓS 18 MESES
QUADRO CLÍNICO
❑ Fratura localizada no terço
médio da raiz;
❑ Coroa pode apresentar
mobilidade ou deslocamento
total;
❑ Sensibilidade à percussão;
❑ Pode haver escurecimento da
coroa.
TESTES COMPLEMENTARES AO 
EXAME CLÍNICO
❑ Tomadas radiográficas de
rotina.
❑ Periapicais com angulação de
45º e 110º.
❑ Radiografia de tecidos moles,
se houver laceração.
❑ Testes de sensibilidade pulpar
em caso de manutenção do
fragmento coronário.
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D E N T E P E R M A N E N T E 
PROCEDIMENTOS
▪ Sem mobilidade e deslocamento
da porção coronária → lavar com
soro fisiológico, reposicionar o fragmento,
estabilizar nos dentes vizinhos com conteção
flexível por 1 mês, alívio oclusal.
▪ Na impossibilidade de reposição
do fragmento → remoção do
fragmento e avaliar a possibilidade de
manutenção do fragmento radicular para
determinar o plano de tratamento reabilitador.
▪ Havendo fratura alveolar →
seguir os passos de tratamento de fratura
alveolar.
▪ Orientação para higiene bucal.
CONTROLE CLÍNICO E RADIOGRÁFICO
▪ Avaliar após 1 mês (remoção da
contenção), 2 meses, 4 meses,
6 meses, 1 ano e 5 anos.
▪ uma rotina de acompanhamento
é realizada nas consultas de
manutenção do paciente
F R A T U R A R A D I C U L A R T E R Ç O M É D I O 
D E N T E P E R M A N E N T E 
QUADRO CLÍNICO
❑ Fratura localizada no terço
apical da raiz;
❑ Coroa pode apresentar
mobilidade ou deslocamento;
❑ Sensibilidade à percussão;
❑ Pode haver escurecimento da
coroa.
TESTES COMPLEMENTARES AO 
EXAME CLÍNICO
❑ Tomadas radiográficas de
rotina.
❑ Periapicais com angulação de
45º e 110º.
❑ Radiografia de tecidos moles,
se houver laceração.
F R A T U R A R A D I C U L A R T E R Ç O A P I C A L 
D E N T E P E R M A N E N T E 
PROCEDIMENTOS
▪ Tratamento imediato → lavar com
soro fisiológico, reposicionar o fragmento,
estabilizar nos dentes vizinhos com conteção
flexível por 1 mês, alívio oclusal.
▪ Havendo fratura alveolar →
seguir os passos de tratamento de fratura
alveolar.
▪ Orientação para higiene bucal.
CONTROLE CLÍNICO E RADIOGRÁFICO
▪ Avaliar após 1 mês (remoção da
contenção), 2 meses, 4 meses,
6 meses, 1 ano e 5 anos.
▪ uma rotina de acompanhamento
é realizada nas consultas de
manutenção do paciente
F R A T U R A R A D I C U L A R T E R Ç O A P I C A L 
D E N T E P E R M A N E N T E 
Prof. Ms. Marcelo J. Pereira
QUADRO CLÍNICO
❑ Fratura envolvendo o osso
alveolar, podendo haver
deslocamento;
❑ Pode haver mobilidade do
fragmento;
❑ Teste de sensibilidade pulpar
pode ser negativo –
transitório.
TESTES COMPLEMENTARES AO 
EXAME CLÍNICO
❑ Tomadas radiográficas de
rotina;
❑ Radiografia panorâmica;
❑ Testes de sensibilidade
pulpar.
PROCEDIMENTOS
▪ Tratamento imediato → reduzir a
fratura o mais rápido possível, confirmar
radiograficamente, estabilizar com contenção
rígida por 4 semanas.
▪ Orientação para higiene bucal.
▪ Caso necessário avaliação por cirurgião
bucomaxilofacial.
CONTROLE CLÍNICO E RADIOGRÁFICO
▪ Avaliar após 1 mês (remoção da
contenção), 2 meses, 4 meses,
6 meses, 1 ano e 5 anos.
▪ uma rotina de acompanhamento
é realizada nas consultas de
manutenção do paciente
LESÕES AOS TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
Os tecidos de sustentação são
inevitavelmente afetados em qualquer
traumatismo que envolva as dentições.
Uma força com intensidade suficiente
para ocasionar trincas no esmalte
também apresenta potencial traumático
sobre os tecidos de sustentação.
LESÕES AOS TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
O quadro do pós-traumatismo
imediato é, via de regra,
preocupante e capaz de causar
grande apreensão em função do
sangramento – não raras vezes
abundante – e o edema na região.
Prof. Ms. Marcelo J. Pereira
QUADRO CLÍNICO
❑ Pequeno trauma nas
estruturas de suporte do
dente.
❑ Geralmente sem mobilidade,
deslocamento e sangramento.
❑ Sensibilidade à percussão
vertical e palpação apical.
TESTES COMPLEMENTARES AO 
EXAME CLÍNICO
❑ Tomadas radiográficas de
rotina (oclusal modificada).
PROCEDIMENTOS
▪ Alívio oclusal se necessário;
▪ Orientar sobre higienização;
▪ Orientar sobre alimentação e repouso da área;
▪ Bochechos diários clorexidina 0,12% durante
uma semana.
CONTROLE CLÍNICO E 
RADIOGRÁFICO
▪ CLÍNICO: Avaliar 1 a 2 semanas após o
trauma.
▪ CLÍNICO E RADIOGRÁFICO: 1 mês, 3
meses, mais 3 meses e
semestralmente até erupção do
permanente.
PROGNÓSTICO ▪ Favorável
DESENHO ESQUEMÁTICO DE CONCUSSÃO
ASPECTO CLÍNICO DE CONCUSSÃO NO DENTE 61 APÓS 30 DIAS
ASPECTO CLÍNICO APÓS 2 ANOS
ASPECTO RADIOGRÁFICO APÓS 2 ANOS
QUADRO CLÍNICO
❑ Pequeno trauma nas
estruturas de suporte do
dente.
❑ Geralmente sem mobilidade,
deslocamento e sangramento.
❑ Sensibilidade à percussão
vertical e palpação apical.
TESTES COMPLEMENTARES AO 
EXAME CLÍNICO
❑ Tomadas radiográficas de
rotina.
❑ Teste de sensibilidade pulpar.
PROCEDIMENTOS
▪ Alívio oclusal se necessário;
▪ Orientar sobre higienização;
▪ Orientar sobre alimentação e repouso da área;
▪ Bochechos diários clorexidina 0,12% durante
uma semana.
CONTROLE CLÍNICO E 
RADIOGRÁFICO
▪ Avaliar após 1 mês, 2 meses e 1 ano.
QUADRO CLÍNICO
❑ Lesão das estruturas de suporte do dente.
❑ Geralmente pouca mobilidade.
❑ Ausência de deslocamento.
❑ Sangramento no sulco gengival.
❑ Sensibilidade à palpação e percussão.
TESTES COMPLEMENTARES AO EXAME 
CLÍNICO
❑ Tomadas radiográficas de rotina (oclusal
modificada).
❑ Avaliar mobilidade.
PROCEDIMENTOS
▪ Alívio oclusal se necessário;
▪ Contenção flexível por até 15 dias em caso de
mobilidade exagerada
▪ Orientar sobre higienização;
▪ Orientar sobre alimentação e repouso da área;
▪ Bochechos diários clorexidina 0,12% durante
uma semana.
▪ Acompanhamento clínico e radiográfico.
CONTROLE CLÍNICO E RADIOGRÁFICO
▪ CLÍNICO: Avaliar 1 a 2 semanas após o trauma.
▪ CLÍNICO E RADIOGRÁFICO: 1 mês, 3 meses,
mais 3 meses e semestralmente até erupção do
permanente.
PROGNÓSTICO ▪ Favorável.
DESENHO ESQUEMÁTICO DE SUBLUXAÇÃO EM DENTE DECÍDUO
ASPECTO CLÍNICO DE FRATURA CORONÁRIA NO DENTE 51, ASSOCIADA A SUBLUXAÇÃO
QUADRO CLÍNICO
❑ Lesão das estruturas de
suporte do dente.
❑ Geralmente pouca mobilidade.
❑ Ausência de deslocamento.
❑ Sangramento no sulco
gengival.
❑ Sensibilidade à palpação e
percussão.
TESTES COMPLEMENTARES AO 
EXAME CLÍNICO
❑ Tomadas radiográficas de
rotina.
❑ Teste de sensibilidade pulpar.
PROCEDIMENTOS
▪ Alívio oclusal se necessário;
▪ Contenção flexível por até 15 dias em caso de
mobilidade exagerada
▪ Orientar sobre higienização;▪ Orientar sobre alimentação e repouso da área;
▪ Bochechos diários clorexidina 0,12% durante
uma semana.
CONTROLE CLÍNICO E 
RADIOGRÁFICO
▪ Avaliar após 1 mês, 2 meses e 1 ano.
Prof. Ms. Marcelo J. Pereira
Prof. Ms. Marcelo J. Pereira
ASPECTO CLÍNICO E RADIOGRÁFICO DE SUBLUXAÇÃO NOS DENTES 21 E 22
ASPECTO CLÍNICO E RADIOGRÁFICO 1 MÊS APÓS NOS DENTES 21 E 22
QUADRO CLÍNICO ❑ Lesão das estruturas de suporte do dente.
❑ Mobilidade ou sem devido travamento no alvéolo.
❑ Com ou sem deslocamento dental.
TESTES COMPLEMENTARES AO EXAME 
CLÍNICO
❑ Tomadas radiográficas de rotina (oclusal modificada).
❑ Exame clínico.
❑ Avaliar mobilidade.
❑ Avaliar deslocamento.
❑ Avaliar fratura alveolar.
PROCEDIMENTOS
▪ Avaliar necessidade de reposicionamento e contenção.
▪ Reposicionamento e contenção flexível ou semi-rígida
(fio de nailon ou aço + resina composta) por até 14 a 21
dias.
▪ Alívio oclusal se necessário;
▪ Orientar sobre higienização;
▪ Orientar sobre alimentação e repouso da área;
▪ Bochechos diários clorexidina 0,12% durante uma
semana.
▪ Acompanhamento clínico e radiográfico.
▪ Se o atendimento for realizado após 3 semanas do
trauma, cicatrização já foi iniciada inadequadamente,
diminuindo as chances de uso de contenção com
sucesso;
▪ Avaliar a indicação de reposicionamento (cuidados não
lesar germe permanente). Quando dente esta travado no
alvéolo, reposicionamento pode causar mais trauma no
ligamento periodontal.
▪ Em caso de fratura alveolar esta indicada a exodontia.
CONTROLE CLÍNICO E RADIOGRÁFICO
MANUTENÇAÕ DO DENTE:
▪ CLÍNICO – Avaliar 1, 2 e semanas após o
trauma.
▪ CLÍNICO E RADIOGRÁFICO – 1 mês, 3
meses, mais 3 meses e semestralmente até
erupção do permanente.
APÓS EXODONTIA:
▪ CLÍNICO – 1 a 2 semanas, 1 mês;
▪ CLÍNICO E RADIOGRÁFICO –
semestralmente até erupção do
permanente.
▪ Se houver comprometimento pulpar, avaliar
a indicação de tratamento endodôntico ou
exodontia, de acordo com as condições e
ciclo biológico do dente.
PROGNÓSTICO ▪ Favorável se o atendimento for logo após o
trauma.
DESENHO ESQUEMÁTICO DE LUXAÇÃO LATERAL EM DENTE DECÍDUO
ASPECTO CLÍNICO DE LUXAÇÃO LATERAL PARA PALATINO NO DENTE 51 E 
LUXAÇÃO EXTRUSIVA NO DENTE 61
ASPECTO RADIOGRÁFICO
ASPECTO RADIGRÁFICO DE LUXAÇÃO LATERAL NO DENTE 51
ASPECTO CLÍNICO DE CONTENÇÃO DENTÁRIA
ASPECTO CLÍNICO APÓS 2 ANOS
ASPECTO RADIGRÁFICO APÓS 2 ANOS (OBLITERAÇÃO PULPAR)
ASPECTO CLÍNICO APÓS 3 ANOS (INFRA-OCLUSÃO NO DENTE 51)
ASPECTO RADIGRÁFICO APÓS 3 ANOS
QUADRO CLÍNICO
❑ Deslocamento dental geralmente para face palatal
ou lingual.
❑ Som metálico e alto ao teste de percussão em
caso de aprisionamento da raiz.
❑ Sensibilidade à palpação e percussão.
❑ Mobilidade relacionada à direção do
deslocamento e possibilidade de fratura alveolar.
TESTES COMPLEMENTARES AO EXAME 
CLÍNICO
❑ Tomadas radiográficas de rotina.
❑ Teste de sensibilidade pulpar.
PROCEDIMENTOS
▪ Reposicionar o dente luxado com leve pressão
digital, recolocando-o em seu alvéolo.
▪ Contenção flexível por 4 semanas.
▪ Alivio oclusal.
▪ Em caso de mortificação pulpar proceder, ao
tratamento endodôntico.
▪ Em caso de fratura alveolar concomitante –
contenção RÍGIDA por 4 semanas.
▪ Orientar sobre higienização;
▪ Orientar sobre alimentação e repouso da área;
▪ Bochechos diários clorexidina 0,12% durante 1
semana.
CONTROLE CLÍNICO E RADIOGRÁFICO
▪ Avaliar após 15 dias, 1 mês (remoção da
contenção), 2 meses, 6 meses, 1 ano e
anualmente por 5 anos.
IMAGEM INICIAL APÓS TRAUMATISMO E RESPECTIVA RADIOGRAFIA 
PERIAPICAL. 
(LUXAÇÃO LATERAL DO ELEMENTO 21)
IMAGEM APÓS REPOSICIONAMENTO E EXPLINTAGEM DO ELEMENTO 21
(LUXAÇÃO LATERAL DO ELEMENTO 21)
IMAGEM APÓS REMOÇÃO DE EXPLINTAGEM E RESPECTIVA RADIOGRAFIA 
PERIAPICAL COM PASTA INTRACANAL À BASE DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
(LUXAÇÃO LATERAL DO ELEMENTO 21)
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
A QUESTÃO FUNDAMENTAL DO DIAGNÓSTICO DA
LUXAÇÃO INTRUSIVA É DEFINIR SE O
DESLOCAMENTO DO DENTE OCORREU NA
DIREÇÃO DO GERME DE SEU SUCESSOR (PARA
PALATINO) OU NO SENTIDO OPOSTO(PARA
VESTIBULAR):
✓ SE A IMAGEM RADIOGRÁFICA DO DENTE
INTRUÍDO FOR ALONGADA EM RELAÇÃO AO
HOMÓLOGO, A LUXAÇÃO DETERMINOU UMA
APROXIMAÇÃO COM O SUCESSOR, COM
PROVÁVEL INVASÃO DO FOLÍCULO DO GERME
EM DESENVOLVIMENTO.
✓ SE A IMAGEM RADIOGRÁFICA DO DENTE
INTRUÍDOFOR ENCURTADA EM RELAÇÃO AO
HOMÓLOGO INDICA PROVÁVEL AFASTAMENTO
EM RELAÇÃO AO SUCESSOR.
Prof. Ms. Marcelo J. Pereira
QUADRO CLÍNICO ❑ Deslocamento do dente para interior do alvéolo.
❑ Mobilidade.
EXAME CLÍNICO E TESTES 
COMPLEMENTARES
❑ Exame clínico.
❑ Grau de intrusão.
❑ Avaliar fratura alveolar
❑ Tomadas radiográficas de rotina e oclusal e
lateral modificada.
PROCEDIMENTOS
▪ Palpação do fundo de saco para verificar direção
da intrusão e fratura da tábua óssea vestibular.
INTRUSÃO NO LONGO EIXO DO DENTE:
▪ Aguardar início reerupção espontânea de 15 a 30
dias.
▪ Reerupção total da coroa de 3 a 6 meses.
▪ Orientações básicas de limpeza e repouso da
área.
▪ Acompanhamento clínico e radiográfico.
INTRUSÃO PARA PALATINA:
▪ Normalmente afeta o germe do dente permanente
exodontia.
INTRUSÃO PARA VESTIBULAR SEM FRATURA DE TÁBUA ÓSSEA:
▪ Aguardar início reerupção espontânea de 15 a 30
dias.
▪ Reerupção total da coroa de 3 a 6 meses.
▪ Orientações básicas de limpeza e repouso da
área.
▪ Acompanhamento clínico e radiográfico.
▪ Maiores chances de reabsorção.
Prof. Ms. Marcelo J. Pereira
PROCEDIMENTOS
INTRUSÃO PARA VESTIBULAR COM FRATURA DE TÁBUA ÓSSEA:
▪Quando a raiz do dente decíduo rompe o processo
alveolar, no exame de palpação, observa-se que ao
fazer pressão apical a incisal do dente se move →
exodontia
▪No geral, se o dente não começar a reerupcionar,
em 30-40 dias aumenta a chance de indicar
exodontia.
▪Acompanhamento clínico e radiográfico → risco
maior de repercussão no dente permanente.
CONTROLES
MANUTENÇÃO DO DENTE:
▪CLÍNICO: 1 semana, 2 semanas e mensal até 6
meses.
▪CLÍNICO E RADIOGRÁFICO: 1 mês, 3 meses, mais 3
meses e semestralmente até erupção do permanente.
APÓS EXODONTIA:
▪CLÍNICO: 1 a 2 semanas, 1 mês.
▪CLÍNICO E RADIOGRÁFICO: semestralmente até
erupção do permanente.
Se houver comprometimento pulpar, avaliar a
indicação de tratamento endodôntico ou exodontia,
de acordo com as condições e o ciclo biológico do
dente.
PROGNÓSTICO
Prognóstico dependente da destruição do
alvéolo e direção da intrusão.
❖INTRUSÃO NO LONGO EIXO DO DENTE:
prognóstico favorável.
❖INTRUSÃO PARA PALATINA: prognóstico
desfavorável.
❖INTRUSÃO PARA VESTIBULAR SEM
FRATURA DE TÁBUA ÓSSEA: prognóstico
favorável.
❖INTRUSÃO PARA VESTIBULAR COM
FRATURA DE TÁBUA ÓSSEA: prognóstico
desfavorável.
DESENHO ESQUEMÁTICO DE LUXAÇÃO INTRUSIVA EM DENTE DECÍDUO
ASPECTO NORMAL NA RELAÇÃO DECÍDUOS/PERMANENTES
ENCURTAMENTO DA IMAGEM RADIOGRÁFICA DO DENTE 61
ASPECTO CLÍNICO DE LUXAÇÃO INTRUSIVA DOS DENTES 51 E 52
ASPECTO RADIOGRÁFICO
ASPECTO CLÍNICO APÓS 9 DIAS, REERUPÇÃO DO 51
ASPECTO APÓS 30 DIAS, REERUPÇÃO DO 51 E 52
ASPECTO CLÍNICO APÓS 2 ANOS
ASPECTO RADIOGRÁFICO APÓS 2 ANOS , OBLITERAÇÃO PULPAR NOS DENTES 51,52 E 61
ASPECTO CLÍNICO DE LUXAÇÃO INTRUSIVA DO DENTE 51, 
EVIDENCIANDO SINAIS DE INFECÇÃO NOS TECIDOS ADJACENTES
ASPECTO CLÍNICO DO MESMO PACIENTE APÓS 7 ANOS, 
EVIDENCIANDO HIPOPLASIA DO ESMALTE NO DENTE 11
ASPECTO RADIOGRÁFICO EVIDENCIANDO LUXAÇÃO INTRUSIVA DO DENTE 61
Prof. Ms. Marcelo J. Pereira
QUADRO CLÍNICO E EXAME CLÍNICO
❑ Deslocamento do dente para o interior do alvéolo.
❑ Som metálico e alto ao teste de percussão.
❑ Sensibilidade à palpação.
❑ Ausência de mobilidade.TESTES COMPLEMENTARES AO EXAME 
CLÍNICO
❑ Tomadas radiográficas de rotina .
❑ Teste de sensibilidade pulpar → frequentemente a
resposta é negativa.
PROCEDIMENTOS
DENTES COM RIZOGÊNESE INCOMPLETA:
▪Aguardar reerupção espontânea 3 semanas.
▪Não ocorrendo reerupção espontânea, realizá-la
ortodônticamente.
▪Avaliar vitalidade pulpar.
DENTES COM RIZOGÊNESE COMPLETA:
▪Quanto maior a idade, menor chance de reerupção
espontânea.
▪Reposicionar por meio de tratamento cirúrgico ou
ortodôntico (depedendo da extensão da intrusão)
▪Realizar tratamento endodôntico com de MIC à base de
Hidróxido de Cálcio por 60 – 90 dias.
▪Em caso de reposicionamento cirúrgico, usar contenção
flexível por 2 a 3 semanas.
SE HOUVER FRATURAALVÉOLAR:
▪Seguir passos para tratamento de fratura alvéolar
CONDUTAS GERAIS:
▪Antiinflamatório, se necessário.
▪Orientar sobre alimentação e repouso da área;
▪Bochechos diários clorexidina 0,12% durante 1 semana.
CONTROLE CLÍNICO E RADIOGRÁFICO ▪ Avaliar após 15 dias, 2 mês, 6 meses, 1 ano e
anualmente por 5 anos.
INTRUSÃO
INTRUSÃO
INTRUSÃO
INTRUSÃO
Condição clínica de um incisivo intruído.
Tração ortodôntica de um incisivo intruído.
Visão palatina da tração ortodôntica de um incisivo intruído.
Prof. Ms. Marcelo J. Pereira
QUADRO CLÍNICO
❑ Deslocamento axial com saída parcial do dente
do alvéolo.
❑ Mobilidade.
TESTES COMPLEMENTARES AO EXAME CLÍNICO
❑ Exame clínico
❑ Avaliar fratura alvéolar
❑ Tomadas radiográficas de rotina e oclusal
modificada.
PROCEDIMENTOS
▪ Reposicionamento do dente cuidadosamente e
contenção semi-rígida por 14 a 21dias.
▪ Alivio oclusal.
▪ Antiinflamatório, se necessário.
▪ Orientar sobre alimentação e repouso da área;
▪ Bochechos diários clorexidina 0,12% durante 1
semana.
▪ Em dentes decíduos não se recomenda
reposicionamento tardio, pois pode ocorrer
deslocamento do coágulo do alvéolo,
presionando o germe do dente permanente.
Indica-se a exodontia.
▪ Caso não seja possível fazer reposicionamento, e
a extrusão for pequena, mas apresente
mobilidade com possibilidade de recuperação,
pode ser realizada a conteção e desgaste oclusal.
▪ Em caso de fratura alvéolar, normalmente esta
indicada a exodontia.
CONTROLE CLÍNICO E RADIOGRÁFICO
MANUTENÇAÕ DO DENTE:
▪ CLÍNICO – 1 semana, 2 semanas, 3 semanas.
▪ CLÍNICO E RADIOGRÁFICO – 1 mês, 3 meses,
mais 3 meses e semestralmente até erupção do
permanente.
APÓS EXODONTIA :
▪ CLÍNICO – 1 a 2 semanas, 1 mês.
▪ CLÍNICO E RADIOGRÁFICO – semestralmente até
erupção do permanente
➢ Se houver comprometimento pulpar, avaliar a
indicação de tratamento endodôntico ou
exodontia.
PROGNÓSTICO
▪ Desfavorável normalmente. Paciente dificilmente
chega dentro do tempo recomendável para os
procedimentos normais.
DESENHO ESQUEMÁTICO DE LUXAÇÃO 
EXTRUSIVA EM DENTE DECÍDUO
ASPECTO CLÍNICO DE LUXAÇÃO EXTRUSIVA DO DENTE 61, 
AVULSÃO DO 51 E LACERAÇÃO DO FREIO LABIAL SUPERIOR
ASPECTO RADIOGRÁFICO
ASPECTO CLÍNICO DA CONTENÇÃO E SUTURA DOS TECIDOS MOLES
ASPECTO CLÍNICO APÓS 6 MESES, DEMONSTRANDO ALTERAÇÃO 
DE COR NA COROA DO DENTE 61, EVIDENCIO-SE NECROSE PULPAR
ASPECTO CLÍNICO APÓS 12 MESES DO TRAUMATISMO DO DENTE 61 
COM TRATAMENTO ENDODÔNTICO
ASPECTO RADIOGRÁFICO APÓS 12 MESES DO TRAUMATISMO 
DO DENTE 61
ASPECTO CLÍNICO APÓS 4 ANOS DO TRAUMATISMO 
DO DENTE 61
ASPECTO RADIOGRÁFICO APÓS 4 ANOS DO 
TRAUMATISMO DO DENTE 61
QUADRO CLÍNICO
❑ Deslocamento parcial do dente para fora do
alvéolo.
❑ Grande mobilidade.
❑ Sensibilidade à palpação e percussão.
TESTES COMPLEMENTARES AO EXAME CLÍNICO ❑ Tomadas radiográficas de rotina.
❑ Teste de sensibilidade pulpar.
PROCEDIMENTOS
DESLOCAMENTOS MAIORES QUE 1 A 2 mm:
▪ Reposicionamento do dente em seu alvéolo.
▪ Contenção flexível (fio de naylon nº 80) por 15 dias.
▪ Alivio oclusal.
▪ Antiinflamatório, se necessário.
▪ Orientar sobre alimentação e repouso da área;
▪ Bochechos diários clorexidina 0,12% durante 1
semana.
QUANDO O GRAU DE DESLOCAMENTO FOR GRANDE E O
TEMPO DECORRIDO SUPERIOR A 4 HORAS:
▪ Realiza-se o reimplante intensional
QUANDO O TEMPO DECORRIDO FOR SUPERIOR A 24 HORAS
E O GRAU DE DESLOCAMENTO FOR PEQUENO:
▪ Opta-se pela ortodontia.
CONTROLE CLÍNICO E RADIOGRÁFICO
▪ Avaliar após 15 dias, 1 mês (remoção da
contenção), 2 meses, 6 meses, 1 ano e anualmente
por 5 anos.
Extrusão
Reposicionamento de um incisivo extruído.
Visão palatina do reposicionamento de um incisivo extruído.
Confecção da contenção de resina fotopolimerizável em um incisivo extruído.
Prof. Ms. Marcelo J. Pereira
QUADRO CLÍNICO E EXAME CLÍNICO ❑ Deslocamento total do dente para fora do alvéolo.
EXAME CLÍNICO E COMPLEMENTARES
❑ Exame clínico.
❑ Tempo de avulsão.
❑ Conservação dental.
❑ Idade da criança.
❑ Avaliar fratura alveolar.
❑ Radiografia oclusal modificada.
PROCEDIMENTOS
➢ O REIMPLANTE GERALMENTE NÃO É INDICADO PARA DENTES
DECÍDUOS, POR FALTA DE CONDIÇÕES FAVORÁVEIS E DO RISCO
DE DESLOCAMENTO DO GERME DO PERMANENTE.
➢ REIMPLANTE REALIZADO APENAS EM CONDIÇÕES MUITO
FAVORÁVEIS:
▪ Tempo decorrido entre trauma e atendimento o menor possível →
ideal 30 minutos.
▪ Fragmento bem acondicionado (leite, soro fisiológico).
▪ Ausência de fraturas alveolares.
▪ Dente sem início de rizólise.
▪ Ausência de lesões de cárie e doenças periodontais.
▪ Presença de dentes vizinhos para realizar a contenção.
▪ Não ter afetado diretamente o germe do permanente (verificar na
radiografia).
▪ Aceitação e colaboração dos responsáveis.
▪ Condições de trabalho do profissional (controle da criança).
▪ Pode não ter resultado positivo.
TÉCNICA:
▪ Dente em soro fisiológico.
▪ Radiografar para avaliar se não houve alteração na posição do
germe do dente permanente.
▪ Anestesia.
▪ Irrigação da loja alveolar com soro fisiológico para remoção do
coágulo.
▪ Reimplantar o dente com cuidado, sem forçar, para não lesar o
germe do permanente.
▪ Contenção semi-rígida 21 a 30 dias.
PROCEDIMENTOS
TÉCNICA (CONTINUAÇÃO):
▪ Aliviar oclusão, se necessário.
▪ Antibiótico, Antiinflamatório e analgésico, se
necessário.
▪ Verificar situação da vacina antitetânica.
▪ Orientar sobre alimentação e repouso da área;
▪ Bochechos diários clorexidina 0,12% durante 1 semana.
▪ Tratamento endodôntico em até 1 semana, ainda com a
conteção.
▪ Acompanhamento clínico e radiográfico
➢REABILITAÇÃO PROTÉTICA NO CASO DE NÃO
REIMPLANTE:
▪ Aparelho mantenedor de espaço estético e funcional.
CONTROLE CLÍNICO E RADIOGRÁFICO
MANUTENÇÃO DO DENTE:
▪ CLÍNICO: 1 semana, 2 semanas e mensal até 6 meses.
▪ CLÍNICO E RADIOGRÁFICO: 1 mês, 3 meses, mais 3
meses, e semestralmente até erupção do permanente.
APÓS EXODONTIA:
▪ CLÍNICO: 1 a 2 semanas, 1 mês.
▪ CLÍNICO E RADIOGRÁFICO: semestralmente até
erupção do permanente.
PROGNÓSTICO ▪ Desfavorável.
DESENHO ESQUEMÁTICO DE AVULSÃO DO DENTE DECÍDUO
ASPECTO CLÍNICO DEMONSTRANDO AUSÊCIA DO DENTE 61
ASPECTO RADIOGRÁFICO EVIDENCIANDO A AVULSÃO DO DENTE 61
ASPECTO CLÍNICO DEMONSTRANDO AUSÊNCIA DO DENTE 61
ASPECTO CLÍNICO APÓS O REIMPLANTE DO DENTE 61, 
OBSERVA-SE TAMBÉM LUXAÇÃO EXTRUSIVA DO DENTE 51
ASPECTO CLÍNICO APÓS A CONTENÇÃO DENTÁRIA
ASPECTO CLÍNICO APÓS 3 MESES DO TRAUMATISMO
Prof. Ms. Marcelo J. Pereira
QUADRO CLÍNICO E EXAME CLÍNICO ❑ Deslocamento total do dente para fora do alvéolo.
TESTES COMPLEMENTARES AO EXAME CLÍNICO
❑ Tomadas radiográficas de rotina .
❑ Teste de sensibilidade pulpar → frequentemente a resposta é
negativa.
PROCEDIMENTOS
O DENTE JÁ FOI REIMPLANTADO:
▪Não extrair o dente.
▪Lavar o local com soro fisiológico.
▪Suturar tecidos moles, se necessário.
▪Confirmar com radiografia a posição corretado reimplante.
▪Contenção flexível por 15 dias
DENTE FOI ARMAZENADO CORRETAMENTE EM TEMPO INFERIOR
A 1 HORA:
▪Lavar a superfície radicular e foramen com soro.
▪Irrigar alvéolo com soro fisiológico removendo o coágulo.
▪Cobrir a superfície radicular com hidrocloreto de minociclina ou
solução de doxiciclina (se disponível)
▪Avaliar se houve fratura alveolar.
▪Reimplantar o dente com leve pressão digital.
▪Confirmar com radiografia a posição correta do reimplante.
▪Contenção flexível por 15 dias.
DENTE FOI ARMAZENADO SECO OU INCORRETAMENTE EM
TEMPO SUPERIOR A 1 HORA:
▪Remover o tecido periodontal necrótico com gaze estéril.
▪Lavar o dente com soro fisiológico abundantemente.
▪Irrigar alvéolo com soro fisiológico removendo o coágulo.
▪Avaliar se houve fratura alveolar.
▪Submergir o dente em solução de fluoreto de sódio a 2% por 20’.
▪Reimplantar o dente com leve pressão digital.
▪Confirmar com radiografia a posição correta do reimplante.
▪Contenção flexível por 30 dias.
▪Realizar o tratamento endodôntico em 10 dias.
PROCEDIMENTOS
CONDUTAS GERAIS:
▪ Antibiótico e Antiinflamatório, se necessário.
▪ Verificar situação da vacina antitetânica.
▪ Orientar sobre alimentação e repouso da área;
▪ Bochechos diários clorexidina 0,12% durante 1
semana.
CONTROLE CLÍNICO E RADIOGRÁFICO ▪ Avaliar clínica e radiograficamente, toda semana
no 1º mês.
▪ Após 3 meses, 6 meses, 1 ano e, a partir daí,
anualmente.
Prof. Ms. Marcelo J. Pereira
QUADRO CLÍNICO E EXAME CLÍNICO ❑ Deslocamento total do dente para fora do alvéolo.
TESTES COMPLEMENTARES AO EXAME CLÍNICO
❑ Tomadas radiográficas de rotina .
❑ Teste de sensibilidade pulpar → frequentemente a resposta é
negativa.
PROCEDIMENTOS
O DENTE JÁ FOI REIMPLANTADO:
▪Não extrair o dente.
▪Lavar o local com soro fisiológico.
▪Suturar tecidos moles, se necessário.
▪Confirmar com radiografia a posição correta do reimplante.
▪Contenção flexível por 15 dias.
▪Iniciar tratamento endodôntico no máximo em 10 dias.
▪MIC com Ca(OH)2
DENTE FOI ARMAZENADO CORRETAMENTE EM TEMPO INFERIOR A 1
HORA:
▪Lavar a superfície radicular e foramen com soro.
▪Irrigar alvéolo com soro fisiológico removendo o coágulo.
▪Cobrir a superfície radicular com hidrocloreto de minociclina ou
solução de doxiciclina (se disponível)
▪Avaliar se houve fratura alveolar.
▪Reimplantar o dente com leve pressão digital.
▪Confirmar com radiografia a posição correta do reimplante.
▪Contenção flexível por 15 dias.
▪Iniciar tratamento endodôntico no máximo em 10 dias.
▪MIC com Ca(OH)2
DENTE FOI ARMAZENADO SECO OU INCORRETAMENTE EM TEMPO
SUPERIOR A 1 HORA:
▪Remover o tecido periodontal necrótico com gaze estéril.
▪Lavar o dente com soro fisiológico abundantemente.
▪Irrigar alvéolo com soro fisiológico removendo o coágulo.
▪Avaliar se houve fratura alveolar.
▪Submergir o dente em solução de fluoreto de sódio a 2% por 20’.
▪Reimplantar o dente com leve pressão digital.
▪Confirmar com radiografia a posição correta do reimplante.
▪Contenção flexível por 30 dias.
▪Realizar o tratamento endodôntico em 10 dias, MIC com Ca(OH)2.
PROCEDIMENTOS
CONDUTAS GERAIS:
▪ Antibiótico e Antiinflamatório, se necessário.
▪ Verificar situação da vacina antitetânica.
▪ Orientar sobre alimentação e repouso da área;
▪ Bochechos diários clorexidina 0,12% durante 1
semana.
CONTROLE CLÍNICO E RADIOGRÁFICO ▪ Avaliar clínica e radiograficamente, toda semana
no 1º mês.
▪ Após 3 meses, 6 meses, 1 ano e, a partir daí,
anualmente.
*Importante*
No momento em que o dente saiu da boca,
devemos tentar reposicioná-lo. Deve ser feita
uma lavagem com soro, tomando cuidado de
NUNCA tocar na raiz, somente na coroa. Com
suavidade o dente é reposicionado; manter
pressão com o dedo até chegar no consultório
odontológico.
*Sucesso no tratamento/Tempo*
Comprimir o local sangrante com uma gaze ou pano
limpo.
Segurar o dente pela coroa, sem tocar na raiz;
Colocá-lo suavemente na posição, podendo mantê-lo
seguro com uma das mãos ou em oclusão dentária até o
atendimento especializado.
Em caso de queda do dente em lugar sujo, lavá-lo antes
do reimplante, com soro fisiológico, sem esfregá-lo.
Caso não se consiga reimplantá-lo é importante mantê-
lo em um frasco com leite, sem manipulá-lo até o
atendimento, que deve ser realizado, sempre que
possível, até 30 minutos, depois do qual o índice de
sucesso começa a decair.
Os meios mais comuns de conservação são:
· Água de torneira: NÃO é indicado
· Saliva: Mantém o ligamento por até 20 minutos,
porém corre-se o risco de contaminação bacteriana.
· Soro Fisiológico: Mantém o ligamento por 20 minutos
· Leite: Meio mais indicado, mantém o ligamento por
até 6 horas.
· Até 20 minutos: Grande chance de sucesso.
· 20 minutos a 2 horas: O sucesso depende do
meio de estocagem do dente.
· 2 a 4 horas: Pouca chance de sucesso.
· Mais de 4 h: Pouquíssima chance de sucesso,
porém o tratamento deve ser tentado.
LESÕES AOS TECIDOS MOLES
Os traumatismos alveolodentários são
frequentemente acompanhados de lesões
nos tecidos moles bucais e da face. A
seguinte classificação das lesões
traumáticas aos tecidos moles tem se
mostrado útil na prática clínica:
❑ CONTUSÃO → se caracteriza por ser uma injúria
mecânica, geralmente causada por impacto, que
resulta em hemorragia e edema sob a pele ou mucosa
não lacerada.
❑ ABRASÃO → é uma escoriação ou remoção
circunscrita de uma camada superficial da pele ou
mucosa (neste caso denominada ULCERAÇÃO),
provocada por grande atrição tecidual.
❑ LACERAÇÃO → é uma lesão caracterizada por corte
no tecido, em que se verifica solução de
descontinuidade. Dependente da força empregada, a
laceração por golpe ou superfície cortante.
As lacerações serão tratadas limpando-
se a área empregando anti-sépticos e,
realizando-se sutura e/ou curativos. A
profilaxia antimicrobiana dependerá do
caso, assim como a antitetânica.
INJÚRIAS NOS TECIDOS MOLES
PROCEDIMENTOS
•
•
•
•
•
CONCLUSÕES:
Com base na literatura consultada é lícito
concluir que:
O traumatismo dentário apresenta uma
prevalência alta, quer seja na dentição decídua
ou permanente.
O tipo de traumatismo dentário mais
freqüente é a fratura de esmalte.
Os incisivos centrais superiores são os
elementos dentários mais atingidos pelo
traumatismo dentário, tanto na dentição
decídua, como na permanente.
A queda, no âmbito domiciliar ou em
outros locais, é a principal causa do
traumatismo dentário.
A presença de overjet incisal acentuado,
especialmente superior a 5mm, e a cobertura
labial inadequada são fatores predisponentes
do traumatismo dentário.
O tipo de tratamento indicado para o
traumatismo dentário depende do grau de
complexidade das estruturas envolvidas, da
formação radicular e do tempo do primeiro
atendimento, após o incidente.
ORIENTAÇÕES À FAMÍLIA
Ainda como parte do tratamento, a família do
paciente deve ser orientada em relação aos
cuidados a serem tomados com a criança, após
o tratamento inicial do traumatismo dental,
principalmente em relação à higiene bucal,
com o objetivo de promover uma boa
cicatrização. De acordo com Flores (2002), as
principais orientações são:
1) dieta branda por 15 dias;
2) escovação dos dentes após cada refeição com
escova macia, devendo esta ser orientada pelo
profissional;
ORIENTAÇÕES À FAMÍLIA
3) uso tópico de clorexidina duas vezes ao dia, durante
uma semana e
4) informar sobre possíveis complicações que possam
surgir, tais como: aparecimento de fístula vestibular
e alteração na coloração da coroa associada à
fístula. Holan, Ram (1999) acrescentam, ainda, que,
em caso de intrusão, deve-se evitar o uso de
chupetase mamadeiras, com o objetivo de permitir
a reerupção espontânea do dente intruído.
PROSERVAÇÃO
O acompanhamento pós-traumatismo deverá
ser realizado através de exames clínicos e
radiográficos, de acordo com cada caso.
Segundo Andreasen, Jacobsen (2001), é
essencial que o primeiro controle seja realizado
na primeira semana, com a finalidade de se
avaliar cicatrização, higiene bucal e infecção.
Para Kenwood, Seow (1989), a freqüência das
reavaliações vai depender do tipo da injúria e
da idade da criança.
MONITORIAMENTO DOS DENTES 
DECÍDUOS TRAUMATIZADOS
• TODO TRAUMA NOS DENTES DECÍDUOS DEVE SER MONITORADO
APÓS 1 SEMANA, 1 MÊS, 3 MESES, 6 MESES, 1 ANO E, APÓS ESSE
PERÍODO, ANUALMENTE ATÉ A SUA COMPLETA ESFOLIAÇÃO.
• SE OCORREREM PATOLOGIAS PERIAPICAIS, O DENTE DEVE SER
EXTRAÍDO OU TRATADO ENDODONTICAMENTE.
• A DESCOLORAÇÃO DOS DENTES DECÍDUOS NEM SEMPRE É
INDICADOR DA PERDA DE VITALIDADE.
• TESTE DE VITALIDADE EM CRIANÇAS MUITO PEQUENAS É DIFÍCIL
SEQUELAS NOS SUCESSORES PERMANENTES
• DESCOLORAÇÃO BRANCA OU MARROM, COM OU SEM DEFEITO
HIPOPLÁSICO.
• DILACERAÇÃO DA COROA E/OU RAIZ DO DENTE.
• MÁ FORMAÇÃO SEMELHANTE A UM ODONTOMA.
• DUPLICAÇÃO DA RAIZ.
• DESENVOLVIMENTO INCOMPLETO DA RAIZ.
• MÁ POSIÇÃO DO DENTE PERMANENTE.
• ALTERAÇÃO NA ERUPÇÃO DENTAL.
CONSEQÜÊNCIAS PARA A DENTIÇÃO 
DECÍDUA
• HIPEREMIA PULPAR → PODE SER REVERSÍVEL, NÃO REQUER TRATAMENTO, A NÃO SER QUE TORNE
IRREVERSÍVEL.
• HEMORRAGIA PULPAR → MUDANÇA DE COLORAÇÃO NÃO INDICA NECESSIDADE DE TERAPIA PULPAR
OU EXTRAÇÃO DO DENTE.
• REABSORÇÃO INFLAMATÓRIA (INTERNA E EXTERNA) → OCORRE APÓS AS LUXAÇÕES, ESTA
RELACIONADA À NECROSE PULPAR E À INFLAMAÇÃO PERIODONTAL, É INDICADO O TRATAMENTO
ENDODÔNTICO OU EXTRAÇÃO DEPENDENDO DO CICLO BIOLÓGICO DO DENTE.
• NECROSE PULPAR → TRATAMENTO ENDODÔNTICO OU EXTRAÇÃO DEPENDENDO DA REABSORÇÃO
RADICULAR, REABSORÇÃO INTERNA OU EXTERNA E INFECÇÃO ENVOLVENDO A CRIPTA DO SUCESSOR
PERMANENTE.
• CALCIFICAÇÃO PULPAR →90% DOS DENTES CALCIFICADOS REABSORVEM NORMALMENTE, NÃO SENDO
NECESSÁRIO TRATAMENTO ALGUM.
• INTERFERÊNCIA DO PROCESSO ERUPTIVO DO DENTE PERMANENTE → ANQUILOSE
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O traumatismo dental em crianças ocorre com
relativa frequência, podendo causar sérias
complicações de ordem morfológica, fisiológica
e emocional. Este tipo de injúria é uma das
causas mais comuns de atendimentos de
urgência pelo Cirurgião Buco-Maxilo-Facial,
devendo o profissional estar preparado para
resolver ou minimizar os problemas imediatos e
tardios que venham a ocorrer.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conhecimento das técnicas de manipulação dos
traumas dento-alveolares e dos tecidos moles é
imprescindível para a realização de um
tratamento correto destas lesões. Deve-se
destacar, ainda, a importância dos familiares, das
babás e dos professores não só no auxílio
imediato a esse tipo de acidente como também na
sua prevenção.
INJÚRIAS NÃO-ACIDENTAIS OCORREM QUANDO UMA CRIANÇA É
TRATADA POR UM ADULTO DE UMA MANEIRA QUE É
CULTURALMENTE INACEITÁVEL, E ENVOLVE TRAUMA FÍSICO NA
CRIANÇA POR BATER COM AS MÃOS, BELISCAR, SACUDIR E USAR
INSTRUMENTOS, TAIS COMO VARA, FERRAMENTAS, FACA,
CHICOTE, DENTRE OUTROS. AS INJÚRIAS NÃO-ACIDENTAIS
INCLUEM TAMBÉM AS QUEIMADURAS OCORRIDAS COM PONTA DE
CIGARRO, FERRO E ETC.
INJÚRIAS NÃO ACIDENTAIS - (N.A.I.)
ABUSO FÍSICO
APROXIMADAMENTE 50% DOS CASOS DE
ABUSO FÍSICO ESTÃO ASSOCIADOS ÀS
INJÚRIAS NA CABEÇA E NO PESCOÇO. 25%
DAS INJÚRIAS DECORRENTES DE ABUSO FÍSICO
OCORREM AO REDOR DA BOCA.
INJÚRIAS NÃO ACIDENTAIS - (N.A.I.)
ABUSO FÍSICO
É MAIS COMUM NAS SEGUINTES SITUAÇÕES:
a) BAIXO NÍVEL SÓCIO ECONÔMICO.
b) PAIS JOVENS.
c) INSTABILIDADE CONJUGAL.
d) PAIS QUE TAMBÉM SOFRERAM ABUSO FÍSICO.
e) BAIXO CONTROLE DE IMPULSO E DE TOLERÂNCIA.
f) PROBLEMAS PSIQUIÁTRICOS E DESORDENS DE PERSONALIDADE
INJÚRIAS NÃO ACIDENTAIS - (N.A.I.)
ETIOLOGIA
• NUNCA ACUSE OS PAIS DE MENTIROSOS OU DE SEREM OS RESPONSÁVEIS
PELO PROBLEMA.
• ANOTAR A HISTÓRIA, DETALHADA E CUIDADOSAMENTE, EM DIFERENTES
CAMINHOS, PARA ASSEGURAR A CONSISTÊNCIA DA ETIOLOGIA.
• PREENCHER A FICHA DE TRAUMA.
• OBSERVAR SE A CRIANÇA NÃO ESTA USANDO ROUPAS INADEQUADAS
PARA A ESTAÇÃO (O QUE PODERÁ ESTAR ESCONDENDO MARCAS E
HEMATOMAS).
INJÚRIAS NÃO ACIDENTAIS - (N.A.I.)
CONDUTA FRENTE AOS CASOS DE ABUSO
Todo caso de trauma dental deve sempre ser, inicialmente
considerado suspeito, até que o Cirurgião-Dentista esteja
convencido do contrário.
• OS PROFISSIONAIS DEVEM ESTAR FAMILIARIZADOS COM OS SINAIS E OS SINTOMAS DE
ABUSOS FÍSICOS, DE FORMA QUE POSSAM NOTIFICAR AS AUTORIDADES
COMPETENTES, SEM COLOCAR O BEM-ESTAR DA CRIANÇA EM RISCO.
• PACIENTES DO SERVIÇO PÚBLICO DEVEM SER ENCAMINHADOS, PRIMEIRO, PARA O
SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E PSICOLÓGICA.
• PACIENTES DE CLÍNICA PRIVADA, COMUNICAR AO CONSELHO TUTELAR DA
CRIANÇA.
INJÚRIAS NÃO ACIDENTAIS - (N.A.I.)
COMO ENCAMINHAR A CRIANÇA ÀS AUTORIDADES COMPETENTES
Esta é uma questão crucial para o Cirurgião-Dentista. Muitos
profissionais ficam hesitantes diante da possibilidade de estarem se
envolvendo em tais situações, devido ao risco de se fazer um
diagnóstico errado. Eles ficam preocupados com possíveis repercussões
legais que podem resultar para eles. Atualmente, existem sistemas
onde o Cirurgião-Dentista pode comunicar o fato sem que os
responsáveis tomem conhecimento. São os Conselhos Tutelares da
Criança de cada cidade. É importante ressaltar que, mesmo que o
profissional faça um diagnóstico incorreto de abuso físico, nada sofrerá
com as penalidades legais.
▪ AS HEMORRAGIAS EM ODONTOPEDIATRIA NORMALMENTE
SÃO PROVOCADAS (EXTRAÇÃO OU TRAUMA) E ESPONTÂNEAS
(DISCRASIAS SANGÜÍNEAS).
▪ HEMORRAGIAS PÓS-EXTRAÇÕES DE DENTES DECÍDUOS SÃO
RARAS EM CRIANÇAS.
▪ QUALQUER QUADRO HEMORRÁGICO APRESENTA-SE COMO A
PRIMEIRA E MAIS IMPORTANTE PRIORIDADE EMERGENCIAL.
HEMORRAGIA PÓS-EXTRAÇÃO OU TRAUMA
CONSIDERAÇÕES GERAIS
HEMORRAGIA PÓS-EXTRAÇÃO OU TRAUMA
TRATAMENTO
Vários são os métodos utilizados no combate às
hemorragias: compressão, hemostáticos locais
absorvíveis, hemostasia por processo cirúrgico (ex.
Sutura), medicação hemostática geral e
compensações e transfusões para casos mais graves.
Citaremos a seguir o método hemostático por
compressão que é o primeiro e mais imediato
método. É um método simples e eficiente, cessando
na maioria dos casos as hemorragias que
acompanham extrações dentárias:
HEMORRAGIA PÓS-EXTRAÇÃO OU TRAUMA
TRATAMENTO
◼ Identificar a causa (extração ou trauma).
◼ Localizar o(s) ponto(s) de sangramento(s).
◼ Comprimir o local com auxilio de uma gaze estéril.
◼ Orientar o paciente para “morder” ou “comprimir” uma gaze
sobre o local mantendo-o sob observação por 30 minutos.
◼ Aplicar anestesia local (lidocaina 2% com adrenalina
1:100.000 ou noradrenalina 1:50.000) utilizando técnicas
regionais.
HEMORRAGIA PÓS-EXTRAÇÃO OU TRAUMA
SE A HEMORRAGIA PERSISTIR
◼ Suturar o local com cuidado: é o melhor e
mais prático método de hemostasia nas
intervenções cirúrgicas bucais,
principalmente nos casos de extrações
dentárias.
◼ Prescrever dieta líquida, fria e
hiperprotéica.
HEMORRAGIA PÓS-EXTRAÇÃO OU TRAUMA
SE A HEMORRAGIA PERSISTIR
◼ Recomendar ao paciente os seguintes
cuidados: EVITAR O ESFORÇO FÍSICO, A
EXPOSIÇÃO DEMASIADA AO SOL E OS
BOCHECHOS DE QUALQUER ESPÉCIE,
DURANTE 48 HORAS.
◼ Marcar o retorno após 5 ou 7 dias, para
remoção de sutura.
◼ Manter contato freqüente com o paciente.
HEMORRAGIA PÓS-EXTRAÇÃO OU TRAUMA
SE A HEMORRAGIA PERSISTIR
◼ É prudente que o profissional tenha
sempre disponível HEMOSTÁTICOS LOCAIS
ABSORVÍVEIS (Ex. Gelfoam) para aqueles
casos não controlados pela compressãoou
sutura e principalmente para pacientes
que apresentem alguma discrasia
sangüínea.
HEMORRAGIA PÓS-EXTRAÇÃO OU TRAUMA
SE A HEMORRAGIA PERSISTIR
◼ Se realizar os procedimentos de sutura e
compressão por 30 minutos e ainda continuar
a hemorragia, encaminhar ao Serviço de
Emergência para pesquisar alguma doença
sistêmica de base.
◼ Numa hemorragia grave, raramente a perda de
sangue chega a 1.500 ou 2.000 ml. Os casos
acima desse limite já podem ser considerados
fatais (deficiência circulatória dos tecidos)

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