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PSICODRAMA LEVY MORENO

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FACULDADE DE NOVA SERRANA
WWW.FANS.EDU.BR
 
PSICODRAMA-LEVY MORENO
A palavra drama designa-se “ação” no grego. Portanto, entende-se por psicodrama como um método de trabalho que se propõe em investigar os fenômenos psicológicos através da ação, isto é, um modelo terapêutico que explora a representação dramática, que possibilita o livre desempenho de papeis e seus vínculos, trabalhando para ampliá-los. A origem do psicodrama se deve a Jacob Levy Moreno (1889-1974) que foi um psiquiatra romeno, de origem judaica, que estudou Medicina em Viena entre os anos de 1909 a 1917. 
De acordo com Moreno (2003, p. 47), “o psicodrama procura, com a colaboração do paciente, transferir a mente “para fora” do indivíduo e objetivá-la dentro de um universo tangível e controlável”. O autor esclarece que é um método de diagnóstico, bem como de tratamento. Portanto, a utilização de técnicas psicodramáticas, estimulam a criatividade e o desempenho de papeis na sociedade.
A Importância dos Papéis no Psicodrama
“O projeto psicodramático se contrapõe à exclusividade da individualidade como forma de ação, por isso é basicamente uma abordagem grupal, que tem seu núcleo central nas relações estabelecidas na ação dramática. O drama explicitado no contexto dramático emerge da estrutura aberta do grupo e, representa o drama originado no contexto social. O protagonista, ou seja, o emergente do grupo coloca no palco a realidade e a fantasia, para poder posteriormente discriminá-las.” A utilização das técnicas psicodramáticas possibilita aos indivíduos, que através da ação, possam ir percebendo o real concretizado, no aqui e agora do contexto dramático. Essa abertura perceptiva fornece uma ampliação de suas potencialidades de ação, entre as quais ele pode optar por uma. Assim, há um processo de escolha, subjacente à ação espontânea, o que permite um corte na repetição cega do passado. "O fundamento do psicodrama é o princípio da espontaneidade criadora, a participação desinibida de todos os membros do grupo na produção dramática e na catarse ativa". (MORENO,1974, P.38).
Atuar “na pele” de outras pessoas é a vivência momentânea do processo sistêmico, por isso essa atividade é tão forte nas sessões. Os papéis são pré-determinados, mas eles também nascem da espontaneidade. Um papel social pode se manifestar espontaneamente no contato com o outro.
1– A tomada ou adoção do papel não permite variação e nenhum grau de liberdade. Cabe à pessoa apenas aceitá-lo, desempenhando-o da maneira já convencionada.
2 – O jogo de papéis é uma representação ou desempenho que permite certo grau de liberdade. É um nível consciente de reflexão/representação.
3 – A criação de papéis há mais improviso e, consequentemente, mais carga emocional e possibilidade de reações naturais e verdadeiras diante do drama.
A fundamentação teórica socionômica pretende, na prática esses procedimentos se interpõem e seguem as necessidades que o momento dramático exige. Assim considera-se que, em um psicodrama os indivíduos estão inseridos em três contextos diferentes: o social, onde estão suas vinculações com a sociedade e a cultura onde vivem; o grupal, onde estão as vinculações com os outros indivíduos dos grupos a que pertencem; e, o psicodramático, onde estão as vinculações com os integrantes do sociodrama, no momento de sua existência. Desta forma, pode-se dizer que o indivíduo faz parte de uma realidade virtual (no sentido de existencial), composta pelos três contextos ao mesmo tempo. 
Moreno, em um de seus textos, faz um convite à humanidade para que viva um acontecimento especial, que alguns podem experimentar eventual e repentinamente, mas que escapa a definições lógicas. Nele é essencial que esteja presente a relação télica, ou seja, que haja mútua disponibilidade de duas pessoas capazes de se colocarem uma no lugar da outra (capacidade de realizar a inversão de papéis). Esse acontecimento especial é o “encontro”, “Para que tal encontro - extremamente difícil, mas não impossível - possa acontecer, para que possa florescer a verdadeira integração do homem com os demais homens, e da humanidade consigo mesma, deverão ser superados os estereótipos técnicos, científicos e culturais, o que dará lugar, segundo Moreno, ao desenvolvimento da liberdade, da espontaneidade e da criatividade.” (MENEGAZZO, 1995, p.81).
Moreno faz uma proposta para esta situação: a revolução criadora: "Existe um modo, simples e claro, em que o homem pode lutar, não através de destruição, nem como parte da engrenagem social mas, como indivíduo e criador, ou como uma associação de criadores. Ele tem de encontrar uma estratégia de criação que escape à traição da conservação e à concorrência do robô. Essa estratégia é a prática do ato criador, o homem como um instrumento de criação que muda continuamente os seus produtos. Apesar da espontaneidade não ser mais nova do que a humanidade, é nela que irá se sobrepor a transição para o refazer do próprio homem. É preciso lutar contra fantasmas: o da produção conservada. Se isso acontecer, `a sobrevivência do mais apto', será substituída pela sobrevivência do criador. O homem terá escapado, sem abandonar coisa alguma do que a civilização da máquina produziu, para um Jardim do Éden."(MORENO, 1990, p. 157) Seria o ato criador, característica natural humana, a possibilidade de sobrevivência. Na linha de idealização criativa e na dissertação da apresentação do Psicodrama conclui-se que para moreno o ato de criar, interpretar, trocar o ponto de vista resgata a essencia do homem e o conduz ao seu papel de origem no tocante á realocação do SER, em expansão, integrativista no seu meio que o devolve a possibilidade de realocação ao meio humanistico da subjetividade.
Referências: http://repositorio.uscs.edu.br/bitstream/123456789/131/2/Teoria%20Psicodramatica.pdf
https://psicologado.com.br/abordagens/psicodrama/uma-compreensao-sobre-o-psicodrama
https://www.jrmcoaching.com.br/blog/os-papeis-no-psicodrama-segundo-jacob-levy-moreno/
Dinâmica: https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Dinamicas-Com-Fundamentos-No-Psicodrama/442609.html
Estudo de slide: https://slideplayer.com.br/slide/5659725/.
Referências da obra anexo ás citações.

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