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Conceito de atletismo 
É um conjunto de esportes constituído por três modalidades: corrida (100m - 42Km), lançamentos (4 arremesso de peso, disco, martelo e dardo) e saltos (horizontais – frente e vertical; altura e salto c vara). De modo geral, o atletismo é praticado em estádios, com exceção de algumas corridas de longa distância, praticadas em vias públicas ou no campo, como a maratona.
Provas atléticas de pista (corridas) e de campo (4saltos e 4 lançamentos), corridas de rua, marcha atlética, corrida através do campo (cross country) e corridas em montanha.
Grego: Athlos = combate. Grego: Athlein = competir por um prêmio. Sufixo -ismo = designar a atividade esportiva. Mais antigo desporto. Conta a história esportiva do homem no Planeta. É chamado de esporte-base = movimentos naturais. Ex.: andar, correr, saltar e lançar. (se baseia nas nossas características do nosso dia a dia e da nossa subsistência)
Breve história do atletismo 
Origem: ancestrais = Pré-História. Sobrevivência – algumas formas de atividades naturais.
1. Andar longas distâncias – alimentos. 2. Correr – caçar ou fugir de animais. 3. Saltar – obstáculos da natureza selvagem. 4. Arremessar/lançar diferentes armas – caçar.
Era Antiga 1º provas – competição esportiva: Olímpia – Grécia Antiga – 776 a.C. 
Atividades naturais (marchar, andar, correr, saltar e lançar) – transformadas em atividades de competição em festas religiosas. 
Início: tratado de paz entre Esparta e Elis. Depois: todas as cidades-Estados da Grécia. Disputados a cada quatro anos.
Provas – quatro tipos de corridas com distâncias variadas: Estádio: corrida de 192 metros (comprimento do estádio); Diaulós: corrida de 384 metros (2 estadios); Dolichos: variava entre 7 e 24 estádios; Corrida das armas: atletas corriam 2 e 4 estádios, levando capacete, escudo e um tipo de arma que podia ser um gládio ou arco e flecha; Pentatlo: composto de 5 provas disputadas por um unico atleta na seguinte ordem: 1) lançamento do disco, 2) lançamento do dardo, 3) salto em distância, 4) corrida do estádio e 5) luta (hj luta não faz parte do atletismo). Essa forma de disputa deu origem às provas combinadas do atletismo atual: o heptatlo e o decatlo.
Era Moderna: 1ª Olimpíada – 1896.Em ATENAS: Corridas: 100 m – 400 m; 800 m – 1500 m; 110 m com barreiras; Maratona (40 Km); Saltos: Altura – Vara; Distância – Triplo; Arremessos: Peso – Disco.
Inicialmente: apenas por homens. 
Posteriormente: gradativamente, as mulheres iniciaram a sua participação, mas limitadas a competirem em apenas algumas das provas. 
Atualmente: todas as provas que compõem o atletismo são disputadas por homens e mulheres, sem distinção. 
Hoje: 1. Principal modalidade olímpica dos tempos modernos; 2. Considerado o “esporte de base” e o único na “categoria 1” estabelecida pelo COI.
1912: Fundação da IAAF – International Association of Athletics Federations. www.iaaf.org/ Função: Normatiza os procedimentos para competições de Atletismo. 1914: Confederação Brasileira de Desportos (CBD) filiou-se à IAAF. 1924: Enviou a sua primeira equipe de Atletismo aos Jogos Olímpicos da França. 1925: Campeonato Brasileiro de Atletismo. 1931: Participação nos Campeonatos Sul-americanos.
1977: Fundação da CBAt – Confederação Brasileira de Atletismo. www.cbat.org.br/ Função: traduz e aplica as normas da IAAF.
O atletismo é considerado um esporte-base que iniciou sua prática na préhistória até chegando na era moderna PORQUE usa diversos movimentos naturais como andar, correr, lutar, saltar e lançar. A este respeito, pode-se concluir que: a) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. b) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. c) A primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira. d) A primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa (por causa do LUTAR, não faz parte do atlet moderno). e) As duas afirmações são falsas.
2. Divisão do Atletismo (provas de pista, campo e combinadas); 
Provas de pista 400m de extensão (ref. Raia 1). 8-9 raias – numeradas de dentro pra fora. 2 retas paralelas (~100m) e 2 curvas (~100 m). Sentido da corrida: anti-horário (perna esquerda para dentro da pista). A linha de chegada: única (final da reta principal ou de chegada). Raia: 1,22 ± 0,01cm com 5cm de largura. Prolongamento para realização das provas de 100 e 110m c/ barreiras. Provas ≥ 200 m = escalonamento das linhas de partida.
Provas de campo 
Este grupo de provas corresponde àquelas disputadas na parte interna da pista, que são as provas de saltos e arremesso ou lançamentos: saltos horizontais: salto em distância e triplo; saltos verticais: salto em altura e salto com vara; arremesso do peso; lançamentos: disco, martelo e dardo. Cada uma dessas provas é disputada em uma área específica do campo e possui um nome de identificação.
Provas de campo – saltos horizontais 
Corredor: comprimento 40-45m; largura ≥ 1,22-1,25 m. Marcado com linhas brancas de 5cm de largura. Tábua de impulsão: retangular; de madeira; comprimento 1,22m ± 0,01m; largura 20cm; profundidade < 10cm. Ela deve ser branca. Tábua indicativa de plasticina: placa rígida de madeira ou qualquer outro material apropriado; comprimento 1,22m ± 0,01m; largura 10cm de largura; pintada com uma cor contrastante da tábua de impulsão. Área de queda: largura 2,75-3m.
Tábua de impulsão: a distância entre a linha de impulsão e o final da caixa de areia deverá ser > 10 m. A linha de impulsão de ser entre 1-3m da borda mais próxima da área de queda.
Tábua de impulsão: (SALTO TRIPLO) a distância entre a linha de impulsão para homens e a borda mais distante da caixa de areia > 21m. A linha de impulsão deve ser entre 11-13m da borda mais próxima da área de queda.
Provas de campo – salto em altura 
O corredor e a área de impulsão: comprimento de 15-25m. Postes: quaisquer tipos de postes desde que sejam rígidos. Eles deverão ter suportes para a barra firmemente fixados a eles. A distância entre os postes: 4-4,04m. Área de queda: > 6m x 4m x 0,7m.
Provas de campo – salto com vara 
Aparelhos: encaixe 1m de comprimento, medido ao longo da parte interna do fundo do encaixe, 60cm de largura na extremidade anterior e estreitando para 15cm no fundo do encaixe. A distância entre os tarugos não será menor que 4,30-4,37 m. Corredor: comprimento 40-45; largura 1,22-1,25m e será marcado com linhas brancas de 5cm de largura. Área de queda: as peças frontais devem ter 2m de comprimento > 5m de comprimento e largura (excluindo as peças frontais) x 80cm de altura.
Provas de campo – arremesso de peso 
O diâmetro interno do círculo deve medir 2,135m ± 5mm. Anteparo: largura 11,2 a 30cm; comprimento 1,21m ± 0,01m; altura 10cm ± 0,2cm.
Provas de campo – lançamento do disco Diâmetro interno do círculo deve medir 2,50m ± 5mm. A gaiola deve ter a forma de um “U”. Abertura de saída = 6m. À frente do centro do círculo = 7m. A altura = > 4m.
Provas de campo – lançamento do martelo Diâmetro interno do círculo deve medir 2,135m ± 5mm. A gaiola deve ter a forma de um “U”. Abertura de saída = 6m. À frente do centro do círculo = 7m. A altura => 7m.
Provas de campo – lançamento do dardo Corredor de lançamento do dardo. Comprimento 30-35m.
Provas combinadas As provas combinadas = mesmo atleta participa de uma combinação de várias provas como corridas, saltos e lançamentos. A disputa se desenvolve em dois dias seguidos de competições. Essas provas são realizadas em várias categorias, masculinas e femininas, e as mais conhecidas são: Decatlo (10 provas para homens adultos); Heptatlo (7 provas para mulheres adultas).
Decatlo é disputado em 2 dias seguidos na seguinte ordem: 1º dia: 100m rasos, salto em distância, arremesso de peso, salto em altura e 400m rasos; 2º dia: 110m com barreiras, lançamento do disco, salto com vara, lançamento do dardo e 1.500m. Heptatlo é disputado em 2 dias seguidos na seguinteordem: 1º dia: 100 m sobre barreiras, salto em altura, arremesso do peso e 200 mrasos; 2º dia: salto em distância, lançamento do dardo e 800m rasos.
As provas de atletismo podem ser divididas em provas de pista, campo e combinadas. Assinale abaixo a única resposta que não corresponde a uma prova de campo: a) Arremesso de peso. b) Salto em altura. c) Salto sobre o cavalo. d) Salto em distância. e) Lançamento do disco.
3 Etapas do Processo de Aprendizagem e Treinamento do Atletismo; Metodologia para o Ensino e Desenvolvimento (método do jogo, global e analítico);
Etapas do processo de aprendizagem e treinamento 
Quatro Etapas – atletismo: 1ª) Etapa de iniciação (9 aos 13 anos) com 2 fases: período de formação inicial multilateral; período de formação inicial multilateral especial em uma área do atletismo. 2ª) Etapa de desenvolvimento (de 14 a 19 anos). 3ª) Etapa de alto rendimento (acima de 19 anos). 4ª) Etapa de destreinamento (etapa de manutenção adquirida no periodo anterior).
1. Etapa de iniciação (9 aos 13 anos) com 2 fases: 1.1 Período de formação inicial multilateral. Criança = pleno desenvolvimento de suas capacidades físicas e motoras, em especial a coordenação motora. Favorável a aquisição das mais variadas experiências de movimentos que formam a base para a aprendizagem da técnica esportiva em geral.
Objetivos: 1. Treinamento da etapa de formação básica (familiarização) no desenvolvimento físico e técnico multilateral (trabalhar os dois lados do corpo). 2. Exercícios motores básicos – técnica de iniciação. 3. Atividade consciente e sistemática. 4. Medidas didáticas e pedagógicas. 5. Desenvolvimento de qualidades (familiarização), submetendo-se a níveis de carga de treinamento cada vez maiores em volume e intensidade (progreção do fácil p o difícil).
1. Etapa de iniciação (9 aos 13 anos) com 2 fases: 1.2 Período de formação iniciação multilateral especial. Base adquirida no período anterior. Início para uma especialidade ou grupo de provas. Início para explorar o potencial da criança para que naturalmente ela comece a gostar e a praticar sistematicamente aquela modalidade.
2. Etapa de desenvolvimento (de 14 a 19 anos). Base já solidificada e com identidade direcionada para uma das áreas do atletismo. Começa a praticar uma atividade mais específica, de preferência não apenas em uma prova. Duração, em média, de 5 a 6 anos. No final dessa etapa, o jovem já estará completamente identificado com uma ou mais provas do atletismo. Momento de decidir em qual prova ele se especializará, em que nível seguirá praticando o esporte e quais serão as suas pretensões.
3. Etapa de alto rendimento (acima de 19 anos). opção pela continuidade; visa ao preparo para competições de alto nível e alto rendimento; busca incansável pela perfeição; a duração desse período depende das exigências da modalidade.
4. Etapa de destreinamento. Inicia-se um novo período denominado destreinamento que poderia ser considerado como uma fase de manutenção para prolongar a vida útil do atleta.
Metodologia para o ensino e desenvolvimento 
Como o professor ensinará o atletismo? Lembrete: considerado o esporte de base, porque reproduz as atividades naturais dos humanos, que são: andar (marcha), correr, saltar e arremessar. Refletir a respeito das provas que compõem o atletismo moderno e de que forma sua prática poderá contribuir para o desenvolvimento das capacidades físicas e motoras das pessoas, em especial na idade escolar. 3. Métodos – Atletismo: 1. método do jogo; 2. método global; 3. método analítico.
1. Método do jogo importante, especialmente entre 8 e 10 anos; caráter lúdico; jogos adaptados aos componentes técnicos e físicos do atletismo. Vantagens: caráter lúdico, motivação, espírito de equipe, inclusão de todos e também favorece a criatividade. Desvantagens: não desenvolve a coordenação bilateral (a menos que sejam incluídas regras obrigando o uso de ambos os lados do corpo), imprecisão do aprendizado.
2. Método global Prática da modalidade como um todo, ou seja, a técnica é aprendida e desenvolvida com a prática sistemática do gesto técnico global. Ex.: salto triplo, correr sobre barreiras, arremessar peso, etc., executando a ação técnica dessas provas. Vantagens: grande motivação, liberdade, solicitação natural da criatividade e do talento. Desvantagens: não desenvolve a coordenação bilateral, possibilita a aprendizagem com deficiências técnicas.
3. Método analítico Método das partes. Ocorre passo a passo: a aprendizagem se dá por meio da aplicação de uma sequência pedagógica (sequência de exercícios educativos desenvolvida em dificuldade progressiva). Vantagens: o aprendizado é mais eficiente devido ao grande número de repetições do movimento e favorece o desenvolvimento da coordenação bilateral (lado direito e esquerdo do corpo). Desvantagens: pode ser desmotivador, muito mecânico e não envolve a criatividade.
Escolha e a utilização ou preferência por algum dos métodos fica a critério do professor, porém, alguns cuidados devem ser tomados, como: local; quantidade de material; tipo de material disponível; quantidade de alunos; tempo para desenvolver a aprendizagem.
A respeito da metodologia para o ensino e aprendizado do atletismo, assinale abaixo a única alternativa incorreta: a) O método do jogo deve ser de caráter lúdico até os 18 anos. b) O método do jogo pode ter como desvantagem o não desenvolvimento da bilateralidade. c) O método global tem como desvantagem o não desenvolvimento da bilateralidade. d) O método global trabalha os movimentos das modalidades como um todo. e) No método analítico, a aprendizagem ocorre por partes e se dá por meio da aplicação de uma sequência pedagógica com nível de dificuldade progressivo.
4. Classificação das Corridas.
Classificação das provas de corridas 
1. quanto à organização; 2. quanto ao desenvolvimento; 3. quanto ao esforço físico; 4. quanto ao ritmo; 5. provas olímpicas; 6. corridas indoor; 7. quanto ao piso.
1. Quanto à organização a) Balizadas: Realizar a prova em raias. Mais curtas de até 800m. 100, 200 e 400m rasos. 800m até o final da 1ª curva (tem escalonamento). 100, 110 e 400m com barreiras. Revezamento 4 x 100 m. Revezamento 4 x 400 m – 1º balizado; 2º até final da 1ª curva. b) Não balizadas: Competir livre durante o percurso. Mais longas. 1500, 5000 e 10000m; 3000m c/obstáculos.
2. Quanto ao desenvolvimento a) Rasas (sem obstacula/barreira): Balizadas ou não. 100, 200, 400, 800, 1.500, 5.000 e 10.000m; b) Com obstáculos: 10 barreiras ou 4 obstáculos e um fosso H: 110 e 400 m M: 100 e 400 m 3000 m
3. Quanto ao esforço físico
a) Velocidade pura: 100 e 200m. b) Velocidade prolongada: 400m c) Resistência anaeróbia: 800, 1500 e 3000m. d) Resistência aeróbia ou geral: 5000, 10000m; Maratona (42.195m).
3 vias metabólicas: 1. ATP-CP: sistemas dos fosfágenos armazenados ou anaeróbio alático. 2. Glicólise anaeróbia ou anaeróbio lático. (Resistência anaeróbia) 3. Oxidativo ou aeróbio. (Resistência aeróbia)
4. Quanto ao ritmo
5. Provas olímpicas
6. Corridas indoor
7. Quanto ao piso
a) Em pistas: Ao ar livre e pistas cobertas. b) Em terrenos variados: marcha atlética, maratona e cross country (montanhas, planícies).
As corridas podem ser classificadas em velocidade, meio fundo e fundo. Baseando-se nesta classificação, é correto afirmar que: I. As provas de 100m e 200m são provas de velocidade. II. As provas de 400m e 800m são provas de velocidade. III. As provas de 400m, 800m e 1500m são provas de meio fundo. IV. As provas de 1500m e 5000m são provas de meio fundo. V. As provas de 5000m e 10000m são provas de fundo.
Assinale a única alternativa correta: a) Somente as afirmações I, II e V são corretas. b) Somente as afirmações I, II, IV e V são corretas. c) Somente as afirmações I, III e V são corretas. d) Somente as afirmações I e V são corretas. e) Todas as afirmações estão corretas.
Unid2
Corridas de velocidade;100, 200 e 400
Corridas de velocidade – 100m 
Conceito: Considerada a prova mais nobre do atletismo, seu vencedor(a) recebe o título de “Atleta mais rápido do mundo”. É corrida em linha reta e, em média, um atleta dá 45 passadas para vencer a distância. Não atleta dá cerca de 100 passadas. História: Não existe um registro preciso de quando a prova começou a ser disputada, já que os ingleses, a quem se deve a renovação dos esportes atléticos, corriam as 100 jardas (91,40m). Existe o registro do tempo de 11 segundos, atribuído ao inglês William McLaren, em 1867.
Dividida em cinco etapas: tempo de reação na largada; aceleração; velocidade máxima; desaceleração; chegada.
Corridas de velocidade – 200m 
Conceito: Disputada por homens e mulheres, a largada dos 200m é dada em uma das curvas e a chegada é em reta. Esta característica, que torna a segunda metade da prova mais rápida que a primeira, também exige uma combinação de técnicas, com corrida em curva e em reta. História: Provavelmente, a prova mais antiga do atletismo. Há registros de que o stadiun, medida equivalente a 600 pés gregos (~193m), foi disputado já na primeira Olimpíada de que se tem notícia, em 776 a.C. O vencedor foi Korebos, de Elis.
Corridas de velocidade – 400m 
Conceito: é a mais longa das chamadas provas de velocidade; os atletas dão uma volta completa na pista; a linha de largada é escalonada, para compensar as curvas e garantir que todos percorram a mesma distância; também é disputada por homens e mulheres. História: Em termos de antiguidade, os 400m são apenas um pouco mais recentes do que os 200m. A prova, chama de diaulus (duplo stadiun) pelos gregos, começou a ser disputada na 14ª Olimpíada da Era Antiga, em 724 a.C., com percurso de cerca de 385m.
Variantes da velocidade 
1. Velocidade de reação: Capacidade de reagir o mais rápido possível a um estímulo. Tempo gasto entre o estímulo e a realização do primeiro movimento de saída. Parte sensorial + parte motora. 
2. Velocidade em relação a movimentos acíclicos: Realizada por meio de movimentos velozes, que não se repetem da mesma forma. Movimento contínuo de aceleração e nunca uniforme. Função: possibilitar a passagem por um espaço num tempo mínimo.
3. Velocidade em relação a movimentos cíclicos: Repetem-se sempre através de um mesmo gesto. Repetições precisas dos mesmos movimentos.
4) Velocidade de força: Relaciona-se aos trabalhos contra resistência, realizadas com grande intensidade. Ex.: Após a saída do bloco de partida. (ponta do pé com o solo)
Corridas de velocidade – blocos de partida Regra 161: em corridas até e inclusive os 400m = obrigatória a saída em posição agachada; incluindo a primeira etapa dos revezamentos 4x400m; não deve ser usado para qualquer outra corrida; nenhuma parte do bloco de partida deve ultrapassar a linha de saída ou estender-se até outra raia.
Referência: Bloco da frente: 1 pé e ½ da linha de partida. Bloco da retaguarda: 1 pé e ½ do bloco da frente.
Corridas de velocidade – partida Regra 162: marcada por uma linha branca de 5cm de largura; a linha de saída, a partir e inclusive nos 200m, será em curva, de maneira que todos os atletas percorram a mesma distância da saída à chegada;
as posições de saída nas provas em todas as distâncias serão numeradas da esquerda para a direita, no sentido de direção da corrida.
Regra 162: Os comandos do Árbitro de Partida em corridas até e inclusive 400m será “Às suas marcas” e “Prontos”. 1. aproximar-se da linha de largada; 2. assumir uma posição dentro de sua raia designada e atrás da linha de largada; 3. não poderá tocar a linha de largada nem o solo em frente com qualquer parte do corpo; 4. 5 apoios: 2 mãos + 1 joelho + 2 pés = contato com o solo e com os pedais do bloco de partida; 5. Apoio das mãos com os dedos formando um “u” invertido. Braços totalmente estendidos, pouco mais que a largura dos ombros. Cabeça baixa e relaxada.
4 apoios: elevar o quadril e ficar em 4 apoios. 1. Joelho da perna da frente no solo. 2. Quadril deverá ficar na posição mais alta que a posição dos ombros; olhar 1m à frente, no solo e pressionar os blocos. 3. Manter o contato de ambas as mãos com o solo. 4. Manter o contato de ambos os pés nos pedais dos blocos.
Corridas de velocidade – raias Regra 163: Manter-se em sua raia designada do início ao fim. Isso se aplica a qualquer parte de uma prova corrida em raias marcadas. Um atleta não será desqualificado se ele: é empurrado ou forçado por outra pessoa a correr fora de sua raia, ou sobre ou na parte interna da borda ou linha marcando a borda aplicável; pisar ou correr fora de sua raia, na reta ou fora da linha externa de sua raia na curva, sem que nenhuma vantagem material tenha sido ganha por isso e nenhum outro atleta tenha sido empurrado ou obstruído de modo que venha impedir o seu progresso. (não pode pisar na raia mais interna tbm pois dá a entender q quer ter vantagem)
Corridas de velocidade – chegada Regra 164: Os atletas devem ser classificados na ordem em que qualquer parte de seu corpo (ou seja, tronco, ficando excluídos cabeça, pescoço, braços, pernas, mãos ou pés) atinja o plano vertical que passa pela borda anterior da linha de chegada, conforme definido acima.
Sobre algumas informações da pista no atletismo, é correto afirmar que: I. As raias são numeradas de dentro para fora. II. A extensão da pista, tendo como referência a raia 1, é de 300m. III. O sentido da corrida é sempre no sentido horário. IV. Há prolongamento da pista para as provas de 100m e 110m com barreiras. V. A pista de atletismo possui de 8 a 10 raias.
Assinale a única alternativa correta: a) Somente as afirmações I e IV são corretas. b) Somente as afirmações I, III e IV são corretas. c) Somente as afirmações II, III e IV são corretas. d) Somente as afirmações I e III são corretas. e) Todas as afirmações estão corretas.
2. Corridas com barreiras
Corridas com barreiras – conceito As corridas com barreiras são provas de velocidade cujo objetivo é coordenar, com a máxima rapidez, a corrida e a passagem total de 10 barreiras em qualquer destas provas, independente da distância.
Pura: mulheres: 100m; homens: 110m; prolongada: 400m.
Corridas com barreiras – história Antiguidade: Grécia Antiga. 1837: (Eton College – EUA) – 1ª referência. 1853: corrida com 50 obstáculos de 1,06m de altura. 1864: A.W.T. Daniel competição entre Oxford e Cambridge. 1865: prova com passagem sobre 10 barreiras de 1,06m de altura. 1866: (Oxford) Barreira-padrão teria a altura = 1,06 m – fixos no chão e coletivos. Anos mais tarde: individuais – cavalete maciço. Início século XX: mais leve e ao ser tocada pelo corredor, caía no solo. 1935: foi utilizada pela primeira vez a barreira em forma de L, inventada pelo treinador H. Hiliman.
Corridas com barreiras – medidas Regra 168: 10 barreiras em cada raia, de conformidade com o especificado na seguinte tabela:
100m com barreiras
Regra 168: Feitas de metal ou outro material adequado. Barra superior de madeira ou outro material apropriado. 2 bases e 2 hastes sustentando o quadro retangular reforçado por uma ou mais barras transversais, ficando as hastes fixas nas extremidades de cada base.
Barreira muda de acordo com gênero; idade; distância.
 
Corridas com barreiras Regra 168: Disputadas em raias marcadas. Atleta – passar sobre as barreiras em sua própria raia. Atleta deve também ser desqualificado se ele bate direta ou indiretamente para baixo ou significativamente desloca uma barreira na outra raia. Um atleta será desqualificado se ele: passar seu pé ou perna abaixo do plano horizontal da parte superior de alguma barreira, no momento da passagem, em ambos os lados. na opinião do Árbitro Geral, derrubar, deliberadamente, qualquer barreira.
Corridas com barreiras – fases (100 e 110 m)
5 fases distintas: 1. partida; 2. aproximação até a primeira barreira; 3. transposição da barreira; 4. corrida entre barreiras; 5.corrida da última barreira até a chegada. (perna que for de ataque, na partida deve estar atrás, de ataque será a mesma até o final)
1. Partida: igual a de qualquer corrida de velocidade – definir a posição inicial dos apoios; bloco de partida; perna ataque: direita – atrás; perna impulsão: esquerda – frente.
2. Aproximação até a primeira barreira: fator decisivo – má aproximação – perda de velocidade e nº de passadas ideal = 8 (100 e 110m) na chegada da barreira; perna ataque: direita – frente; perna impulsão: esquerda – atrás.
3. Transposição da barreira A transposição das barreiras deve ser feita o mais rasante possível, sem grande alteração do centro de gravidade, de forma a originar perdas de tempo e de velocidade.
Ataque X – Perna de Ataque. Y – Perna de Transposição.
Transposição
Recepção
4. Corrida entre barreiras Tendo por base os 100 e 110 metros, o número de passadas deve ser sempre o mesmo (3 passadas).
5. Corrida da última barreira até a chegada A corrida da última barreira à meta é igual à última fase de qualquer corrida de velocidade.
Sobre a corrida com barreiras, é correto afirmar que: I. As barreiras possuem a mesma altura para os homens e para as mulheres. II. As barreiras possuem a mesma altura para as provas de 100, 110 e 400m. III. As barreiras possuem diferentes alturas dependendo da faixa etária. IV. As provas de 100, 110 e 400m possuem o mesmo número de barreiras. V. As prova de 100, 110 e 400m são realizadas por homens e por mulheres.
Assinale a única alternativa correta: a) Somente as afirmações I, II e IV, V são corretas. b) Somente as afirmações I, III, IV e V são corretas. c) Somente as afirmações III e IV são corretas. d) Somente as afirmações I, II, III e IV são corretas. e) Somente as afirmações II, III e IV são corretas.
3. Corridas de revezamento
Corridas de revezamento – conceito Obrigatoriamente, dividida em 4 etapas. 4 corredores percorrem uma mesma distância. Velocidade pura: 4 x 100. Velocidade prolongada: 4 x 400m.
Obrigatoriamente, dividida em 4 etapas. 4 corredores percorrem uma mesma distância. Velocidade pura: 4 x 100. Velocidade prolongada: 4 x 400m.
Corridas de revezamento – história Surgiu durante os jogos olímpicos da Grécia. Os atletas carregavam tochas e não bastões. A corrida era similar à observada com a tocha olímpica. 1912: homens: 4 x 100 e 4 x 400m; 1928 (Amsterdam): mulheres 4 x 100m; 1972 (Munique): mulheres 4 x 400m.
Corridas de revezamento – 4 x 100m 
3 zonas de passagem do bastão: 1ª zona: início – 90m e final – 110m; 2ª zona: início – 190m e final – 210m; 3ª zona: início – 290m e final – 310m.
Corridas de revezamento – 4 x 400m 
Em raias na 1ª perna (volta) e em parte da 2ª perna (volta) até a borda mais próxima da linha de raia livre onde os atletas podem deixar suas respectivas raias. A linha de raia livre será identificada por pequenos cones, de 5cm x 5cm e com altura máxima de 15cm, colocados nas linhas das raias imediatamente antes das interseções de cada raia com a linha de raia livre.
1 zona de passagem do bastão: Zona de passagem = início/chegada
Corridas de revezamento – 4 x 100m 
Regra 170: Deve ser passado somente dentro da zona de passagem. A passagem do bastão começa quando ele é primeiro tocado pelo atleta que o recebe e é completado no momento em que está somente na mão do atleta que o recebe. Zona opcional p ele já pegar o ritmo
Corridas de revezamento – 4 x 400m
Não tem zona opcional
Regra 170: Os atletas, antes de receber e/ou após passar o bastão, devem manter-se em suas raias ou manter suas posições até que o curso esteja livre para evitar obstrução de outros atletas. Se um atleta, deliberadamente, impede um membro de outra equipe por correr fora de sua posição ou raia no final de seu estágio, sua equipe será desqualificada. Ajuda por empurrar ou por outro método resultará em desqualificação. Cada membro de uma equipe de revezamento somente pode correr uma perna (1 atleta 100, outro 100...).
Corridas de revezamento – blocos de partida
Regra 170: Tubo liso oco, de seção circular, feito de madeira, metal ou outro material rígido em uma única peça. Comprimento: 28-30cm. Diâmetro externo: 4cm ± 0,2cm. Peso: 50 g. O bastão deverá ser carregado na mão durante a corrida. Não é permitido o uso de luvas ou a colocação de material ou substâncias em suas mãos. Se derrubado, ele deve ser recuperado pelo atleta que o derrubou. Pode deixar sua raia para recuperar o bastão desde que ele, assim que fazê-lo, não encurte a distância a ser percorrida (volta p posição em que o bastão caiu, não interferir outros atletas)
Corridas de revezamento – posição inicial do corredor recebedor Saída alta: o corredor coloca-se em pé ligeiramente anteroposterior, tendo o peso do corpo sobre a perna da frente. A cabeça deve estar voltada para trás, com o olhar dirigido ao companheiro.
Passagem não-visual ou “às cegas”: 4 x 100m (mais característico); Corredor recebedor do bastão faz sem olhar para trás. 
Passagem visual: 4 x 400m; Corredor recebedor do bastão olha a ação do companheiro.
Corridas de revezamento – estilos de passagem do bastão
Corridas de revezamento – métodos para desenvolvimento Conceito: Maneira pela qual o bastão deve ser conduzido durante a trajetória da corrida, ou seja, a mão na qual o bastão deve ser transportado. Método uniforme: Característica: troca de mãos. Corredor recebe o bastão em uma das mãos e imediatamente passa-o para a outra. Ex.: O 1º corredor, com o bastão na mão direita, entrega-o ao 2º em sua mão esquerda; este imediatamente troca o bastão de mão, passando-o à direita, para prosseguir a corrida e, assim sucessivamente. Os 4 corredores realizam suas etapas da corrida conduzindo o bastão sempre na mão direita, realizando, portanto, uma ação uniforme.
Método alternado: Característica: não troca de mãos. Corredor recebe o bastão e o transporta na mesma mão que o recebeu. Ex.: 1º corredor transporta o bastão na mão direita e corre pelo lado interno da raia e o 2º corredor que irá recebê-lo está posicionado no lado externo da raia, por onde fará a sua corrida uma vez que o bastão será depositado em sua mão esquerda. Os 4 corredores realizam suas etapas da corrida conduzindo o bastão alternadamente – direita, esquerda, direita, esquerda – ação alternada.
Sobre a corrida com revezamento, é correto afirmar que: I. As provas de revezamento 4x100m possuem 3 zonas de passagem do bastão e o revezamento 4x400m possui 1 zona de passagem do bastão. II. As provas de revezamento 4x100m e 4x400m são realizadas totalmente em raias. III. A zona opcional e a zona de passagem possuem, respectivamente, 20m e 20m de comprimento. IV. As provas de revezamento 4x100m e 4x400m possuem zona opcional e de passagem. V. Realizar a passagem do bastão fora da zona de passagem desqualificará a equipe.
Assinale a única alternativa correta: a) Somente as afirmações I, II e V são corretas. b) Somente as afirmações I, II, IV e V são corretas. c) Somente as afirmações I, III e V são corretas. d) Somente as afirmações I e V são corretas. e) Todas as afirmações estão corretas.
4. Corridas de meio fundo e fundo: corridas com obstáculos; marcha atlética.
Corridas de meio fundo (800, 1500m (3voltas + 300m) e 3000 (7voltas + 200m)) 
Corridas de meio fundo – conceito Grupos de provas realizadas com partida alta e com raias livres (provas não raiadas) (não tem bloco de partida) (não tem mais escalonamento). 
Podem ser divididas em 3 fases: largada; regularidade (ritmo constante); chegada. (Últimos 300m aumenta o ritmo)
Corridas de meio fundo – fases 
Largada: Não há necessidade de utilização da partida baixa (bloco). A partida não tira as possibilidades do corredor vencer ou obter boa classificação na prova. Posição inicial: em pé, junto à linha de partida; corpo inclinado para frente; uma das pernas à frente e um dos braço recuados.Regularidade (ritmo constante): Treinamento (tempos parciais) é cronometrado e anotado. Noção de ritmo – conhecimento da frequência e comprimento da passada.
Chegada: Atleta MENOS experiente = + RÁPIDO na 1ª parte ou início da corrida. Atleta que ao final da corrida imprime um ritmo excessivo = demonstra que não soube distribuir as energias no percurso.
Corridas de meio fundo – 800m Distância olímpica clássica. Consiste em 2 voltas na pista oficial. Homens: desde Atenas – 1896. Mulheres: 1ª vez Amsterdam – 1928. Voltou somente em 1960 – motivo: exaustão.
Corridas de meio fundo – 1500m Distância olímpica clássica. Consiste em 3 voltas e 3/4 na pista oficial. Homens: desde Atenas – 1896. Mulheres: 1ª vez Amsterdam – 1972.
Corridas de meio fundo – 3000m com obstáculos Disputada numa pista de atletismo entre barreiras e fossos de água e deriva; seu nome original: steeplechase. Origem: 1. Ilhas Britânicas – corridas entre cidades. Durante o percurso, eles tinham inevitavelmente que pular sobre córregos, pequenos obstáculos e muros de pedra. 2. 1860 – Universidade de Oxford: corrida de cross-country de 2 milhas disputadas pelos alunos. 1865: corrida com obstáculos em terreno plano. Início: H: Antuérpia – 1920. M: Pequim – 2008.
Regra 169: Haverá 5 saltos/volta (4 obstáculos + 1 fosso) após a linha de chegada ter sido passada pela 1ª vez. Os saltos estarão distribuídos de forma regular, de maneira que a distância entre eles seja aproximadamente a quinta parte do comprimento normal de 1 volta. A distância da saída ao começo da 1ª volta não deve incluir nenhum salto.
Corridas de fundo (5000m (200m + x voltas) e 10000m (25voltas)) campo e pista (maratona)
Corridas de fundo – fases Grupos de provas realizadas com partida alta e com raias livres (provas não raiadas). Podem ser divididas em três momentos: largada; regularidade (ritmo constante); chegada. 
Diferenças: regularidade – corredor deverá ter um período maior de ritmo constante, no qual será verificado o “estado estável”, sendo que este, dependendo da distância/duração da prova, será muito maior.
Corridas de fundo – maratona Inspirada no trágico episódio de Philípides (ou Pheidípides) em 490 a.C., que teria percorrido aproximadamente 40 km para levar a notícia da vitória de Atenas sobre a Pérsia na Batalha da Planície de Maratona. 1896: 1ª vez na Olimpíada em Atenas: ~40Km. 1908 (Londres): alteração no percurso. Motivo: Família real britânica – assistir ao início da prova do jardim do Castelo de Windsor: 42.195m.
Corridas de fundo – marcha atlética Esta prova é caracterizada pela execução de passos, de uma forma que um dos pés do marchador (competidor) mantenha obrigatoriamente contato com o solo, enquanto o outro pé se movimenta. 20Km (H e M) e 50Km (M). 1932: 50Km. 2000: 20Km.
Movimento técnico – aspectos regulatórios da modalidade: Perder o contato com o solo. Desde o 1º contato da perna com o solo, esta tem de estar totalmente estendida (articulação do joelho), até o momento em que a perna se encontra na vertical com o centro de gravidade.
Quatro fases: fase de apoio duplo; fase de tração; fase de apoio; fase de impulsão.
Sobre a corrida com obstáculos, é correto afirmar que: I. Haverá cinco obstáculos/volta após a linha de chegada ter sido passada pela primeira vez. II. A distância da saída da prova até o começo da primeira volta não deve incluir nenhum obstáculo. III. Os obstáculos estarão distribuídos de forma regular, de maneira que a distância entre eles seja aproximadamente de 80m. IV. Os atletas percorrem sete voltas e meia na pista. V. O atleta pode ultrapassar cada obstáculo de qualquer maneira dentro das regras.
Assinale a única alternativa correta: a) Somente as afirmações II, III e IV, V são corretas. b) Somente as afirmações III, IV e V são corretas. c) Somente as afirmações I, III, IV e V são corretas. d) Somente as afirmações I, II, III e IV são corretas. e) Todas as afirmações estão corretas.
3 unid
Salto em distancia
Provas de campo: fases dos saltos
 1. Corrida preparatória: corrida prévia até o local da impulsão. 1ª Fase: adquirir a velocidade ideal. 2ª Fase: preparar para a impulsão sem diminuição da velocidade, podendo ocorrer a adaptação da corrida nos passos finais para uma impulsão mais eficiente. (não é velocidade máxima)
2. Impulsão: membros inferiores. Converter velocidade horizontal em vertical. 
3. Voo: a trajetória diretamente relacionada à distância ou à altura. A trajetória do centro de gravidade será uma parábola, curta e alta em algumas provas (ex.: salto em altura) e baixa e longa em outras (ex.: salto em distância), predominando no primeiro caso a velocidade vertical e/ou a horizontal. 
4. Queda: executada conforme a característica da prova.
Salto em distância – conceito 
Prova realizada num “corredor” usado para a corrida preparatória do salto, contendo, próximo ao final, uma “tábua de impulsão” e depois uma caixa de areia (área de queda) para amortecer a queda do saltador. Após uma corrida rápida, o atleta salta impulsionando com um só pé, sem ultrapassar a “tábua de impulsão”, projetando o corpo no ar para cima e, principalmente, para frente, caindo com os dois pés na caixa o mais distante possível. Objetivo: alcançar a maior distância possível.
Salto em distância – mecânica aplicada
Salto em distância – história 
Saltar o maior comprimento possível é certamente tão velho quanto a própria história do atletismo. Jogos Olímpicos da Antiguidade – uma das Provas mais Antigas do Atletismo. Na Grécia, a impulsão se dava a partir de: uma espécie de marca (bater) de pedras sobre o solo plano (skumma) ou com ajuda de pesos (halteres). 1886: foi introduzida a tábua de impulsão. 1922 e 1927: aprimoramento da Técnica do Salto em Distância. Willian de Hart introduziu os Movimentos das Pernas no Ar, que Serviu de Inspiração para o que hoje se conhece como “passadas no ar”.
Salto em distância – fases
 1ª) Corrida de aproximação: A velocidade deve se aumentar até à tábua de chamada. Atletas mais jovens: entre 10-20 passos. “Tops”: +/- 20 passos. 
2ª) Chamada (tábua de impulsão): Principal objetivo: maximizar o ganho de velocidade vertical e minimizar a perda de velocidade horizontal. Apoio: 1) Início: terço anterior do pé, num movimento de patada, rápido e ativo. 2) Final: extensão completa da perna de impulsão + subida da perna livre até a coxa ficar na horizontal. 
3ª) Voo: Manter uma posição de “afundo”, em que a perna livre fica na mesma posição do final da chamada. 
4ª) Queda: Pernas: para frente; tronco: para frente; braços: para trás; pés: primeiro contato com a areia.
Salto em distância – técnicas 
Quatro técnicas: Ações que os atletas fazem durante a fase de voo. carpado; grupado; arco (extensão); passada no ar (tesoura).
Salto em distância – regras 
Corredor: comprimento 40-45m; largura ≥ 1,22-1,25m. Marcado com linhas brancas de 5cm de largura. Tábua de impulsão: retangular; de madeira; comprimento 1,22m ± 0,01m; largura 20cm; profundidade < 10 cm. Ela deve ser branca. Tábua indicativa de plasticina: placa rígida de madeira ou qualquer outro material apropriado; comprimento 1,22m ± 0,01m; largura 10cm de largura; pintada com uma cor contrastante da tábua de impulsão. Área de queda: largura 2,75-3m. Tábua de impulsão: a distância entre a linha de impulsão e o final da caixa de areia deverá ser > 10m. A linha de impulsão de ser entre 1-3m da borda mais próxima da área de queda.
Salto em distância – métodos 
Métodos para estabelecer a marca: Tentativas: repete várias vezes até acertar (pouco usado em atleta de alto nível). Corrida inversa: corrida contra a caixa, contar as passadas a partir da passagem pela tábua e contar as passadas. Matemático: contagem e medição das passadas na pista e posterior transporte das medidas para a caixa de salto.
Interatividade 
Sobre a prova de salto em distância é correto afirmar que: I. Existem cinco técnicas que osatletas fazem durante o voo para a realização do salto. II. A tábua de impulsão tem a largura de 10cm. III. A linha de impulsão deve ser entre 1-3m da borda mais próxima da área de queda. IV. O método de tentativas é pouco usado por atletas de alto nível. V. O matemático corresponde à contagem e medição das passadas na pista e posterior transporte das medidas para a caixa de salto. Assinale a única alternativa correta: a) Somente as afirmações I, II e III são corretas. b) Somente as afirmações II, III e IV são corretas. c) Somente as afirmações I e III são corretas. d) Somente as afirmações III, IV e V são corretas. e) Todas as afirmações estão corretas.
Salto triplo
Salto triplo – conceito Após uma corrida rápida, o atleta executa a impulsão em um só pé, sem ultrapassar a “tábua” e salta sucessivamente três vezes: o primeiro salto deve ser dado de forma que o competidor caia com o mesmo pé com que foi dada a primeira impulsão. Na finalização do segundo salto ele deve cair com o outro pé e, a partir daí, completar o salto realizando a queda na caixa de areia o mais longe possível. Objetivo: alcançar a maior distância possível.
Salto triplo – história 
Técnica irlandesa: os três saltos com o mesmo pé. Alemães (fim do século XIX): técnica dos pés alternados. O Brasil é um dos países com maior tradição no salto triplo, os atletas, no geral, colecionam seis medalhas olímpicas. A tradição brasileira em dose tripla, nomes como: Adhemar Ferreira da Silva; Nelson Prudêncio; João Carlos de Oliveira – João do Pulo.
Salto triplo – fases 
1ª) Corrida de aproximação: Aceleração: dois terços iniciais: alcance rápido da aceleração. Ritmo: último terço: transição para um ritmo de passada (5 a 6) mais intenso e com menor amplitude. 
2ª) 1º Salto (HOP): Manter a velocidade com perda mínima. Preparar o contato para o segundo salto. Cerca de um pé ou pé e meio à frente do CG. 
3ª) 2º Salto (STEP): Mais curto. > tempo de absorção do impacto com o solo do que o primeiro salto. 
4ª) 3º Salto (JUMP): Perda de velocidade horizontal é máxima nesta fase. Estrutura semelhante ao salto em distância com a diferença de que não se consegue conduzir as pernas tão á frente. 
5ª) Queda:
Salto triplo – regras 
Tábua de impulsão: a distância entre a linha de impulsão para homens e a borda mais distante da caixa de areia > 21m. A linha de impulsão de ser entre 11-13m da borda mais próxima da área de queda.
Detalhe da tábua de Impulsão e plasticina.
≤ 8 atletas. O atleta pode realizar 6 tentativas. 
≥ 8 atletas. 3 tentativas. 
Apenas os 8 melhores saltam. Mais 3 vezes.
Mede-se a partir da marca próxima da tábua de impulsão, que o atleta fez na areia. Coloca-se o aferidor e a trena no ponto zero. Realiza-se, então, a leitura entre a tábua e a plasticina.
Salto falho. Tocar o solo além da linha de impulsão com qualquer parte de seu corpo. Emprega qualquer forma de salto mortal enquanto estiver correndo ou no ato de saltar.
Interatividade 
Sobre a prova de salto triplo, é correto afirmar que: I. A plasticina tem a largura de 10cm. II. A área de queda deverá ter entre 4-6m (2,75 à 3m) de largura. III. A distância entre a tábua de impulsão e o início da área de queda é entre 11-13m. IV. Não é considerado salto falho se o atleta tocar a tábua de impulsão e a plasticina. V. Não é considerado salto falho se o atleta empregar qualquer forma de salto mortal enquanto estiver correndo ou no ato de saltar. Assinale a única alternativa correta: a) Somente as afirmações I, II e III são corretas. b) Somente as afirmações II, III e IV são corretas. c) Somente as afirmações I e III são corretas. d) Somente as afirmações I, III e V são corretas. e) Todas as afirmações estão corretas.
Salto em altura (vertical)
Salto em altura 
Após a corrida preparatória, o atleta, ao se aproximar da barra “sarrafo”, executa a impulsão em um só pé, elevando-se e transpondo-o sem derrubá-lo. A área de queda é protegida por colchão. Objetivo: ultrapassar o sarrafo que é elevado de forma gradativa, na maior altura possível, sem derrubá-lo.
1895: surgiu o “estilo do leste” – EUA – Michael Sweeney – 1,97m. Técnica era similar ao “salto tesoura”. Diferenças: 1) posição do corpo sobre a barra; 2) corrida era feita de frente. 1963: Valery Brumel – “rolo ventral”. 1968: Dick Fosbury – introduziu o estilo Fosbury Flop.
Salto em altura – fases
1ª) Corrida preparatória: Objetivos: converter a velocidade horizontal em vertical; preparar uma impulsão equilibrada e eficiente; proporcionar um ângulo de saída favorável.
Subfases: Fase Inicial: corrida em linha reta com 3 a 6 passadas. Objetivo: aceleração. Fase final: corrida em curva com 4 a 6 passadas. Objetivo: adaptação para impulso.
2ª) Impulsão: Objetivos: converter a velocidade horizontal em vertical; desenvolver uma ótima velocidade e ângulo de saída; produzir momentos de rotação necessários para a transposição do sarrafo.
3ª) Voo ou transposição: Objetivos: transpor o sarrafo sem derrubá-lo (segmentos corporais); criar condições favoráveis a uma queda segura e equilibrada.
4ª) Queda: Ensinadas técnicas de amortecimento. Objetivos: reduzir os impactos no colchão.
Salto em altura – métodos
Rolo
O atleta que optar pelo salto rolo ventral deverá mudar a sua perna de impulsão, ou seja, a perna será a mais próxima do sarrafo. Perna de impulsão = perna “interna”. No momento da transposição, o corpo estará em decúbito ventral, a partir de um giro no eixo longitudinal em relação ao sarrafo. A queda ocorrerá de frente ou de costas. OBS.: a técnica do rolo ventral teve muito sucesso no passado, mas hoje em dia praticamente já não é utilizada.
Tesoura
O atleta deverá atingir uma velocidade adequada, ou seja, uma corrida ritmada para a transposição, a perna de impulsão = perna “externa” em relação ao sarrafo. O corpo será projetado para cima e, em seguida, a perna de impulsão também será projetada. A queda poderá ser em pé ou até mesmo sentado, se o assim desejar. OBS.: importante na fase de formação do jovem atleta, pois contém algumas das características técnicas fundamentais no salto em altura.
Flop
A corrida em curva na fase final da aproximação do sarrafo, provocando um inclinação do tronco para dentro na fase final. Perna de impulsão = perna “externa” e, ao mesmo tempo, realiza um giro no momento da elevação. A transposição do sarrafo virá a seguir é decorrência de um arco pronunciado das costas que favorecerá o “chute” das pernas para cima. A queda será feita de costas. OBS.: a técnica que permite melhores resultados é a do Fosbury Flop.
Salto em altura – regras 
Área de impulsão: Comprimento: 15 a 25m. Largura: 16m. Colchão: Comprimento: 5-6m. Largura: 3-4m. ALTURA: 70cm. Barra transversal “sarrafo”: Peso: 2 kg. Comprimento: 4m.
Suportes: planos e retangulares Comprimento: 6cm. Largura: 4cm.
Não pode derrubar o sarrafo. Apenas um dos pés deverá ser a impulsão. Apenas três tentativas por altura. Pode escolher a altura para iniciar a competição. A ordem dos competidores será sorteada. Três falhas consecutivas, independentemente da altura na qual tais falhas ocorreram, desclassificam o competidor para outros saltos, exceto no caso de um empate no primeiro lugar. O sarrafo nunca será elevado em menos de 2cm, exceto se tiver um atleta.
Não pode ultrapassar o pé mesmo que não toque na barra.
Interatividade 
Sobre a prova de salto em altura, é correto afirmar que: I. A perna de impulsão da técnica do rolo ventral é a “externa” em relação ao sarrafo. II. A perna de impulsão da técnica do salto tesoura é a “interna” em relação ao sarrafo. III. A perna de impulsão da técnica do salto Flop é a “externa” em relação ao sarrafo. IV. A técnica do salto tesoura é importante na fase de formação do jovem atleta. V. Atualmente, a técnica do salto tesoura é a técnica com os melhores resultados. Assinale a única alternativa correta: a) Somente as afirmações II,IV e V são corretas. b) Somente as afirmações II, III e IV são corretas. c) Somente as afirmações I, II, III e IV são corretas. d) Somente as afirmações III e IV são corretas. e) Todas as afirmações estão corretas.
Salto com vara 
Ao final de uma corrida preparatória, o atleta introduz uma das extremidades da vara no encaixe. A vara, por sua vez, servirá de alavanca para o atleta se elevar de modo a transpor o sarrafo. Objetivo: ultrapassar o sarrafo que é elevado de forma gradativa, na maior altura possível, sem derrubá-lo.
Salto com vara: apresenta particularidades em função da ação da vara.
Salto com vara – história 
Antiguidade: gregos e celtas. Aspecto utilitário: 1) forma prática de se vencer obstáculos naturais; 2) forma de defesa contra o animais ferozes ou caça. Salto sobre animais foi um tipo de exibição acrobática. Fazia parte do treinamento dos jovens gregos durante as guerras. Fez parte de atividades religiosas e comemorativas.
Evolução dos resultados dos atletas masculinos vencedores da modalidade de salto com vara nos Jogos Olímpicos de 1896 a 1996 (adaptado de FROES e HAAKE, 2001). (melhorou o desempenho)
Salto com vara – fases 
Fase I – Corrida e Empunhadura; Fase II – Preparação para o Encaixe; Fase III – Encaixe, impulsão e Elevação; Fase IV – Giro; Fase V – Transposição; Fase VI – Queda.
Os atletas podem usar suas próprias varas. Nenhum atleta tem permissão para usar a vara de outro atleta, sem o consentimento do mesmo. A vara pode ser feita de qualquer material ou combinação de materiais e de qualquer comprimento ou diâmetro, mas a superfície básica deve ser lisa.
Corredor: comprimento 40-45; largura 1,22-1,25m. Aparelhos: Encaixe 1m de comprimento, medido ao longo da parte interna do fundo do encaixe, 60cm de largura na extremidade anterior e estreitando para 15cm no fundo do encaixe. Área de queda: as peças frontais devem ter 2m de comprimento. > 5m de comprimento e largura (excluindo as peças frontais) x 80cm de altura.
Não pode derrubar o sarrafo. Apenas três tentativas por altura. Pode escolher a altura para iniciar a competição. Quebra da vara – não será considerado como um salto falho e uma nova tentativa deve ser concedida ao saltador. Permitido colocar substâncias químicas em suas mãos ou na vara, de modo a obter uma melhor pegada. O uso de luvas é permitido. Três falhas consecutivas, independentemente da altura na qual tais falhas ocorreram, desclassificam o competidor para outros saltos, exceto no caso de um empate no primeiro lugar. O sarrafo nunca será elevado em menos de 5cm, exceto se tiver um atleta.
Interatividade 
Sobre a prova do salto com vara, é correto afirmar que: I. O atleta pode escolher a altura para iniciar a competição. II. O atleta pode usar sua própria vara ou de outro atleta com consentimento. III. O sarrafo nunca será elevado em menos de 2cm, exceto se tiver um atleta. IV. Cada atleta terá duas tentativas por altura. V. Três falhas consecutivas, independentemente da altura na qual tais falhas ocorreram, desclassificam o competidor para outros saltos. Assinale a única alternativa correta: a) Somente as afirmações II, IV e V são corretas. b) Somente as afirmações II, III e V são corretas. c) Somente as afirmações I, II e V são corretas. d) Somente as afirmações I, III e V são corretas. e) Todas as afirmações estão corretas.
Provas de campo: arremesso e lançamentos 
Arremesso: Movimento é originário de um trabalho de braço, limitado pelo peso e forma do objeto não totalmente adaptável à mão. Não pode apreender o objeto, impede que o membro possa ser estendido completamente para trás. Os membros executam a ação de empurrar, partindo de posição próxima ao corpo. 
Lançamento: Membro superior é levado completamente estendido para trás. O membro que empunha o objeto parte de posição estendida podendo durante a sua trajetória ser flexionado, sendo estendido novamente na fase final do movimento. As ações envolvem o puxar e o empurrar o implemento.
Arremesso e lançamentos: fases básicas 
1) Preparatória/concentração: refere-se aos procedimentos do atleta durante a preparação para a execução do lançamento/arremesso, incluindo a empunhadura do implemento. 
2) Deslocamento/aceleração: corrida de aproximação (dardo), “arrasto” (peso) e giros (disco, martelo e peso). 
3) Lançamento propriamente dito: lançamento (dardo, disco e martelo) ou arremesso (peso). 
4) Recuperação (com reversão): retomada do equilíbrio – recuperação do equilíbrio após o lançamento ou arremesso propriamente dito que deverá acontecer integralmente dentro do setor de lançamento/arremesso. 
5) Finalização do lançamento: refere-se à saída do círculo de lançamento ou arremesso e do corredor de lançamento.
Arremesso de peso
Arremesso de peso: conceito 
Consiste do arremesso de uma esfera de bronze ou ferro do interior de um círculo, delimitado em parte por um anteparo, em um setor de queda. Objetivo: maior distância possível.
Arremesso de peso: medidas 
Peso: Deve ser de ferro maciço, latão ou qualquer outro metal. Deve ter forma esférica. Superfície não deve ter nenhuma aspereza, sendo totalmente lisa.
O diâmetro interno do círculo deve medir 2,135 m ± 5 mm. Anteparo: largura 11,2 a 30 cm; comprimento 1,21 m ± 0,01 m; altura 10 cm ± 0,2 cm.
Arremesso de peso: regras 
Regra 187: a medida de cada arremesso/lançamento será feita imediatamente após cada tentativa: A partir do primeiro ponto de contato feito pela queda do peso, disco e cabeça do martelo, até o interior da circunferência do círculo, ao longo da linha do centro do círculo.
Arremesso de peso: empunhadura Palma da mão dominante com os dedos indicador, médio e anular fixado lateralmente por mínimo e polegar. Punho flexionado e peso apoiado no pescoço próximo ao maxilar.
Arremesso de peso: fases 
1ª) Empunhadura ou pega. 
2ª) Posição inicial: em pé (limite posterior do círculo); de costas para o anteparo frontal. 
3ª) Deslizamento/deslocamento.
4ª) Posição final. 
5ª) Arremesso.
 6ª) Reversão: após a soltura do peso há a troca dos pés de posição, durante a perda de contato com o solo.
Arremesso de peso: técnica 
Estilo retilíneo – O’Brien
Arremesso de peso: técnica 
Estilo rotacional – Baryschnikov
Arremesso de peso: regras 
O peso deve ser arremessado partindo do pescoço com uma só mão. Após assumir a posição inicial, o peso deverá tocar ou estar bem próximo ao pescoço ou ao queixo e a mão não deverá ser abaixada dessa posição durante a ação do arremesso. O peso não deve ser arremessado atrás da linha dos ombros. Ficar de costas para a pista de arremesso. Obs.: técnicas que utilizem movimento de estrela ou mortal à frente (cartwheeling) não são permitidas.
Arremesso falho Se o atleta pisar ou tocar com qualquer parte do corpo na parte superior do anteparo. Sair do círculo de arremesso. Sair pela frente ou lado do círculo de arremesso. Se afastar o peso do pescoço antes do arremesso. Se arremessar o peso fora ou sobre a linha do setor de queda
Interatividade Sobre a prova do arremesso de peso é correto afirmar que: I. O peso no feminino tem 3 kg e, no masculino, 6,26 kg. II. O diâmetro do círculo deve medir 2,13 m. III. O atleta não pode pisar ou tocar na parte superior no anteparo. IV. O peso pode ser arremessado atrás da linha do ombro. V. Na posição inicial, o atleta pode ficar de frente para a área de queda.
Assinale a única alternativa correta: a) I, II e III são corretas. b) II e III são corretas. c) I, II e IV são corretas. d) I, II e V são corretas. e) Todas as afirmações estão corretas.
Lançamento do disco: conceito 
Consiste em lançar um disco construído de madeira e/ou metal do interior de um círculo protegido por “gaiola” de rede em um setor de queda com um ângulo de 34,92º. Objetivo: maior distância possível.
Lançamento do disco: história 
Prova mais antiga do atletismo. Criada pelos gregos nos tempos mitológicos e imortalizada por muitosartistas da época em várias esculturas do discólobo. Início: plataforma denominada Balbis e o disco era, supostamente, feito em pedra. Primeiros Jogos Olímpicos da Idade Moderna (1896): a forma de lançar colocava o atleta sobre um pedestal no qual ele devia saltar para realizar sua tentativa e não era permitido realizar giros.
Lançamento do disco: medidas 
Diâmetro interno do círculo deve medir 2,50 m ± 5 mm. A gaiola deve ter a forma de um “U”. Abertura de saída = 6 m. À frente do centro do círculo = 7 m. A altura = > 4 m.
Geralmente de madeira, com uma borda de metal. Centro é de metal. 
Masculino Peso: 2 kg Diâmetro: 21,9 a 22,1 cm Largura: 4,4 a 4,6 cm 
Feminino Peso: 1 kg Diâmetro: 18,0 a 18,2 cm Largura: 3,7 a 3,9 cm
Lançamento do disco: empunhadura 
Dedos afastados. Apoio: falanges distais e no antebraço. Dedos afastados, exceto indicador e médio. Apoio: auxiliar o antebraço.
O disco gira no sentido: Destros: horário. Canhotos: anti-horário.
Lançamento do disco: fases 
1ª) Empunhadura ou pega. 
2ª) Posição inicial: de costas para área de queda. 
3ª) Balanço preliminar: 1 a 3 balanceios. 
4ª) Giro: 1 giro e meio. 
5ª) Posição de lançamento.
6ª) Lançamento propriamente dito. 
7ª) Troca dos pés ou reversão.
Lançamento do disco: regras 
Regra 187: A medida de cada lançamento será feita imediatamente após cada tentativa: a) A partir do primeiro ponto de contato feito pela queda do peso, disco e cabeça do martelo, até o interior da circunferência do círculo, ao longo da linha do centro do círculo.
> 8 atletas: 3 tentativas na fase de classificação e depois mais 3 tentativas na fase final, somente os oito melhores. < 8 atletas: 6 lançamentos para fins de classificação final.
Lançamentos falhos: Se o atleta lançar o disco fora da área de queda. Se o disco cair em cima da linha que demarca a área de queda. Se o atleta ultrapassar o anteparo do círculo. Se o atleta deixar o círculo de lançamento pela parte da frente. Se o atleta lançar o disco e bater na gaiola e cair fora da área de queda. Caso caia dentro da área de queda será válido.
Interatividade 
Sobre a prova do lançamento do disco é correto afirmar que: I. O disco no feminino tem 1 kg e no masculino 3 kg. II. O diâmetro do círculo deve medir 2,5 m. III. Se o atleta deixar o círculo pela parte da frente é uma falha. IV. É um lançamento falho se o disco cair em cima da linha que demarca a área de queda. V. Na posição inicial, o atleta pode ficar de frente para a área de queda.
Assinale a única alternativa correta: a) I, II e III são corretas. b) II, III e IV são corretas. c) I, II e IV são corretas. d) I, II e V são corretas. e) Todas as afirmações estão corretas.
Lançamento do martelo: conceito 
Consiste em lançar uma esfera de bronze ou ferro presa a um cabo de aço, do interior de um círculo protegido por uma “gaiola” de rede, em um setor de queda com ângulo de 34,92º. Objetivo: maior distância possível.
Lançamento do martelo: história 
Prova muito antiga: 2000 anos a.C. – irlandeses. Século XIX: tornou-se conhecida – irlandeses nos EUA. Início: sem regulamento e com círculos de tamanhos variados. O martelo tinha o cabo feito de madeira rígida, no qual era fixado o projétil em uma de suas extremidades. 1907: o círculo foi regulamentado com 2,135 m de diâmetro no qual os atletas realizavam uma ou duas voltas para executar o lançamento. 1920: a técnica evoluiu para três giros e, assim, permanece até hoje.
Lançamento do martelo: medidas 
Diâmetro interno do círculo deve medir 2,135 m ± 5 mm. A gaiola deve ter a forma de um “U”. Abertura de saída = 6 m. À frente do centro do círculo = 7 m. A altura = > 7 m.
Masculino: Peso: 7,26 kg: comprimento: 1,22 m; circunferência: 11-13 cm.
Feminino: Peso: 4 kg; comprimento: 1,2 m; circunferência: 9,5-11 cm.
Lançamento do martelo: empunhadura 
Atleta canhoto = mão esquerda irá 1º na empunhadura do martelo. Mão direita vem por cima da mão esquerda. Obs.: o martelo é o único em que pode ser usadas luvas, desde que sejam lisas e pontas dos dedos expostas.
Lançamento do martelo: fases 
1ª) Empunhadura ou pega: 2 mãos. 
2ª) Posição inicial: de costas para área de queda. 
3ª) Deslocamento ou giros: 2 a 3 molinetes + 3 giros. 
4ª) Posição final. 
5ª) Lançamento propriamente dito. 
6ª) Troca dos pés ou reversão.
Lançamento do martelo: regras 
Regra 187: A medida de cada lançamento será feita imediatamente após cada tentativa: a) A partir do primeiro ponto de contato feito pela queda do peso, disco e cabeça do martelo, até o interior da circunferência do círculo, ao longo da linha do centro do círculo. Primeiro contato do implemento no solo até o centro do círculo.
> 8 atletas: 3 tentativas na fase de classificação e, depois, mais 3 tentativas na fase final, somente os oito melhores. < 8 atletas: 6 lançamentos para fins de classificação final.
Lançamentos falhos: Não poderá lançar o martelo fora do setor de lançamento. Não poderá subir no anteparo ou se desequilibrar para o setor de lançamento. Lançar o martelo na gaiola e o ele cair fora do setor de lançamento. Não acertar a empunhadura correta.
Interatividade 
Sobre a prova do lançamento do martelo é correto afirmar que: I. O lançamento será válido mesmo se o martelo tocar na gaiola e cair na área de queda. II. O atleta pode sair de qualquer posição do círculo. III. É a única prova que permite o uso de luvas. IV. O diâmetro do círculo de lançamento tem 2,50 m. V. O peso do martelo no feminino tem 4 kg e no masculino tem 7,26 kg.
Assinale a única alternativa correta: a) I, III e V são corretas. b) III e V são corretas. c) II, III, IV e V são corretas. d) III, IV e V são corretas. e) Todas as afirmações estão corretas.
Lançamento do dardo: conceito 
Consiste em lançar uma haste “cilindrocônica” de metal, de um corredor que termina em um arco de círculo marcado no solo, em um setor de queda com um ângulo de 29º. Objetivo: maior distância possível.
Lançamento do dardo: medidas 
Setor de arremesso - Corredor: Largura: 4 m Comprimento: 30 a 36,5 m Limite – linha: Largura: 7 cm Comprimento: 75 cm.
Comprimento 
Masculino = 2,6 a 2,7 m Feminino = 2,2 a 2,3 m 
Peso 
Masculino = 800 g Feminino = 600 g
Lançamento do dardo: fases 
1ª) Empunhadura. (na corda)
2ª) Posição inicial. 
3ª) Corrida preparatória: 5 a 7 passadas. 
4ª) Posição final. 
5ª) Lançamento. 
6ª) Reversão ou troca de pés.
Lançamento do dardo: empunhadura 
Finlandesa – normal (polegar e indicador).
Americana – clássica (polegar e médio) Indicador estendido.
Sueca – garra (indicador e médio).
Lançamento do dardo: regras 
Não pode lançar em movimentos rotatórios. Deve ser segurado na empunhadura de corda e lançado sobre o ombro ou acima da parte superior do braço. 1 min para lançá-lo. 6 séries – ganha o melhor resultado.
Lançamento do dardo: regras Lançamento falho Lançar o dardo fora da área de queda. Não tocar com a ponta metálica no solo antes de qualquer outra parte. Não precisar fincar no solo. Se o atleta tocar ou pisar no arco de lançamento. Se o dardo cair paralelo ao chão. Se o atleta, após o lançamento, sair do setor antes do dardo tocar o solo.
Interatividade 
Sobre a prova do lançamento do dardo é correto afirmar que: I. O dardo no feminino tem 800 g e no masculino 900 g. II. O diâmetro do círculo deve medir 60 m. III. É uma falha lançar o dardo fora da área de queda. IV. Não pode lançar em movimentos rotatórios. V. É uma falha se o dardo cair paralelo ao chão.
Assinale a única alternativa correta: a) I, II, III e V são corretas. b) II, III e IV são corretas. c) I, II e V são corretas. d) III, IV e V são corretas. e) Todas as afirmações estão corretas.

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