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Arquitetura óssea

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Arquitetura óssea 
Os ossos não são estruturas com superfícies perfeitamente lisas. Pelo contrário, são repletos de imperfeições como aberturas, saliências, depressões e projeções. Essas variações na forma são de extrema importância, pois possuem funções estruturais no esqueleto, tais como formação de tendões, músculos e articulações ou até mesmo aliviam a pressão do peso do corpo sobre determinado osso. 
Aberturas 
Forames
Fóveas
Fossas
Meatos
Sulcos: podem formar tendões/músculos. 
Fissuras: aliviam a pressão sobre o osso. 
Seio: cavidade esponjosa que abriga ar e mucosa, além de secreção contendo linfócitos. 
Saliências
Processos
Espinha
Trocantes
Tubérculo
Tuberosidade
Crista
Ramo
Epicôndilo
Condilo: geralmente em pares 
Faceta
Tipos de ossos
Longos: fêmur, úmero, rádio 
Curtos: articulações da mão 
Planos: ossos faciais
Sesamóides: ossos que desviam os tendões, impedindo seu contato direto com os músculos. 
Microestrutura óssea
Os óssos são tecidos conjuntivos especializados, pois é mineralizado e, portanto, contêm cristais de cálcio e de fósforo. Além disso é tambem formado por uma matriz orgânica e água. 
Tanto ossos primários quando maduros possuem uma parte em osso esponjoso e outra em osso compacto. 
Fase 1: 50% de mineralização
Fase 2: 100% de mineralização 
Osso esponjoso é aquele que contém tabéculas, pequenos orifícios dentro dos quais ocorre a formação de células. O aspecto esponjoso confere maior sensação de leveza ao osso, o que alivia a força e a pressão sobre sua estrutura do esquelo e dificulta a quebra. 
Os ossos são muito resistentes à forças verticais e pouco resistentes às laterais, ou seja, se quebram mais facilmente quando submetidos à forças de natureza lateral. Isso ocorre porque possuem uma estrutura esponjosa interna em formato de arcos, que lembrar arcos romanos. 
Os ossos são revestidos por tecido conjuntivo e a vantagem evolutiva disso é que esse revestimento impede a desmineralização, protege os vasos sanguíneos, nervos e do tecido que forma as células ósseas. 
A irrigação óssea se dá por meio de artérias e de capilares sanguíneos. Assim, o rompimento ou quebra de um osso não implica em perda de sua irrigação, visto que essa ocorre de maneira generalizada devido à presença dos vasos. 
Estrutura do osso compacto 
Periósteo
Endósteo 
Ostéon
Lamela: região onde se organizam os cilindros celulares 
Osteócitos: células ósseas vivas. São mantidas por pequenos vasos denominados canalículos, que fornecem todas as substâncias provenientes do plasma. 
Fibras colágenas: sempre dispostas em orientações distintas, aliviam a pressão e são carregadas elétricamente. 
Formação do tecido ósseo 
ossificação intramembranosa: A partir de uma membrana de tecido conjuntivo embrionário, ocorre a formação do tecido ósseo. Os condroblastos são ossificados por mineralização e calcificação. 
Ossificação endocondral: formação do osso a partir de uma cartilagem. Os condrócitos são invadidos pelos osteoblasto, que causam sua morte e posterior mineralização. 
Crescimento ósseo 
A deposição do tecido osséo de forma modelada e ordenada ocorre pela ação dos osteoblastos. A reabsorção de matriz óssea ocorre devido a ação dos osteoclastos. 
Devido à existencia dessa matriz, o osso tem a capacidade de se reaproveitar, pois o osso compacto pode ser reabsorvido e reciclado em nova matriz. 
Piezoeletricidade
É a geração de uma resposta elétrica em resposta à estimulação mecânica do osso. Envolve a conversão de um sinal elétrico (estímulo) devido à organização das fibras colágenas. 
A estrutura óssea de curva junto às fibrass, dentro das quais ocorre a repulsão elétrica das cargas de mesmo sinal para a superfície desse tecido, gerando uma aproximação. A cuperfície côncava torna-se mais negativa e atrai os osteoblastos, que realizam deposição óssea. Por outro lado, a superfície convexa torna-se mais positiva e atrai os osteoclastos, que irão reabsorver estruturas do osso compacto na região. 
Propriedades biomecânicas 
Sofrem forças do tipo 
Compressão (encurtamento)
Tensora (alongamento/fibras colágenas)
Cisalhamento (em pontos paralelos à superficies, mas em sentidos opostos. É a pior) 
O tipo de força influencia do tipo de cartilagem epifisária que se desenvolve:
Cartilagem epifisária compressora: superfícies articulares, como fabeça do fêmur.
Cartilagem epifisária tensora: inserções musculares, como trocânter maior.

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