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História do Goalball no Brasil

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FACULDADE CONHECIMENTO E CIÊNCIA
BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
EDAYNNE MENDES DE CARVALHO
Goalball 
BELÉM – PA
 2019
FACULDADE CONHECIMENTO E CIÊNCIA
BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
EDAYNNE MENDES DE CARVALHO
Goalball 
Este trabalho foi apresentado pela faculdade conhecimento e ciência, para obtenção de 4º semestre – noite, pelo curso de bacharelado em educação física, pela disciplina Educação Física Adaptada, orientado pelo professor Ricardo Reis
BELÉM –PA
 2019
História do Goalball no Brasil
Os pioneiros do Goalball no Brasil são as equipes do Clube de Apoio ao Deficiente Visual (CADEVI) e da Associação de Deficientes Visuais do Paraná (ADEVIPAR), que disputaram, em 1985, as primeiras partidas da modalidade, 29 anos após o esporte ter sido criado. O primeiro campeonato da modalidade aconteceu em 1987, em Uberlândia, Minas Gerais, com Mário Sérgio, presidente da antiga ABDC, sendo o supervisor da competição. A seleção brasileira de Goalball conquistou sua primeira medalha em Parapan-Americano em solo argentino. Em 1995 os homens conquistaram a medalha de prata em Buenos Aires. Seis anos depois foi a vez das mulheres conquistarem a primeira medalha de bronze na competição. Em 2003, a equipe feminina do Brasil conquistou a medalha de prata no mundial do Canadá. Com este resultado, elas asseguraram uma vaga nos Jogos Paralímpicos de Atenas. Foi a primeira vez que o Brasil foi representado nesta modalidade nas Paralimpíadas. Em 2008, a equipe masculina também fazia sua estreia, mas ambos os times não passaram da primeira fase. O grande número de atletas permitiu que o Brasil experimentasse uma enorme evolução neste esporte, ganhando, pela primeira vez, a medalha de prata nas Paralimpíadas de Londres em 2012. Nosso atleta Filippe Silvestre faz parte dessa história de conquistas.
QUEM PODE JOGAR?
O goalball é praticado por homens e mulheres com deficiência visual, os atletas jogam com vendas nos olhos para segurar a igualdade de condições e os jogadores são classificados conforme o grau da deficiência.
 
REGRAS BÁSICAS DE GOALBALL
Bola
A circunferência da bola oficial de golbol assemelha-se muito à bola de basquetebol, mas o peso é maior.
 Pesa 1,25 kg e não possui enchimento (câmara de ar), facto que a mantém em maior contacto com o solo.
 Ela é feita de uma borracha espessa, é oca e tem pequenos orifícios em sua superfície para potencializar o som produzido pelos guizos internos quando entra em contacto com o solo ou quando é rolada.
Quadra
As dimensões oficiais da quadra são 18m de comprimento x 9m de largura em formato retangular. Toda a marcação da quadra no solo é feita em alto relevo (barbantes sob fita adesiva) para permitir a orientação táctil dos jogadores. As metas, balizas ou gols ficam sobre as linhas de fundo da quadra e medem 9m de largura x 1,20m de altura. Cada metade da quadra é dividida em três áreas de dimensões idênticas: área neutra, área de ataque (ou de lançamento) e área de defesa. A área neutra é o espaço que separa as áreas destinadas às atuações das equipes. A área de ataque (ou de lançamento) limita a ação ofensiva das equipes. O primeiro contato da bola com o solo, após o lançamento dos jogadores, deve acontecer obrigatoriamente até a linha que separa a área de ataque da respectiva área neutra da meia-quadra de cada equipe, para que os defensores tenham tempo para ouvir e perceber a trajetória da bola lançada. A área de defesa cerceia as ações defensivas. Somente é permitido aos jogadores efetuarem a defesa das bolas lançadas pelos adversários com parte do corpo em contato com esta área. Sendo esta área o principal ponto de referência para a orientação espacial dos jogadores, existem diferentes marcações (linhas táteis) em seu interior diferenciando-a das demais áreas. Estas são as linhas do ala esquerdo, do pivô e do ala direito.
Jogadores
Cada equipe é composta de três jogadores em quadra e até três reservas. Antigamente eram permitidas três substituições, mas com a mudança da regra que começou a valer em 2012, é permitido fazer quatro substituições, sendo que uma dessas tem que ser feita no primeiro tempo (se o técnico desejar claro), caso não haja substituição no primeiro tempo, a equipe terá apenas três substituições restantes para o segundo tempo. Não se contabilizando como parte dessas três possíveis as substituições realizadas no intervalo. Ao entrarem em quadra, os atletas devem estar devidamente bandados e vendados para que não haja desigualdade de condições entre os que não enxergam e os que possuem algum resíduo visual.
Óculos
Nesta modalidade os atletas deficientes visuais das classes B1, B2 e B3, competem juntos, ou seja, do atleta completamente cego até os que possuem alguma percepção, para que não haja trapaça, eles colocam uma venda no olho.
B1 – Cego total: de nenhuma percepção luminosa e com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção.
B2 – Jogadores que já têm a percepção de vultos. Reconhece a forma de uma mão.
B3 – Os jogadores conseguem definir imagens.
Tempo
A duração da partida é de dois tempos de doze minutos com três minutos de intervalo entre eles. 
É permitido o pedido de até quatro tempos técnicos por equipe, sendo que pelo menos um desses pedidos tem que ser feito no primeiro tempo (se o técnico desejar, claro) com duração de quarenta e cinco segundos cada um.
Infracções
As infracções invertem a posse de bola durante a partida. 
Elas são marcadas quando os jogadores não esperam a autorização do árbitro para lançar após qualquer interrupção da partida (premature throw – lançamento prematuro).
tentam passar a bola para o companheiro e jogam-na para fora da quadra (pass out – passe fora); 
defendem a bola lançada pelo oponente, mas ela retorna à meia-quadra adversária ultrapassando a linha de centro (ball over – bola perdida); ou outras situações.
COMO JOGA
O jogador tem que virar de costas para o time adversário, ergue a bola entre os braços e solta a bomba ao fazer uma espécie de alavanca. O adversário defende e, na sua vez de atacar, prefere o lançamento giratório. As duas formas integram o leque de opções de arremessos do goalball e são resultado direto da evolução do esporte. 	Em 1940, as jogadas na época da criação da modalidade paraolímpica, as jogadas se restringiam a um movimento semelhante do boliche, hoje a versatilidade dos atletas pode ser determinante para definir as partidas.
Os estilos de arremesso são essencialmente quatro: 
frontal (parecido com o do boliche) de giro;
giro partindo de costas e totalmente de costas. 
- De costas, com as duas mãos, a tendência de a bola ir mais forte é maior. Por ser mais potente e a alavanca do tronco ser maior, é a forma pra usar. 
te.com)
Curiosidades
Silêncio no ginásio
Assim como no futebol de cinco, o goalball é praticado com uma bola que tem um guizo em seu interior para produzir sons. Assim, os jogadores podem se orientar durante a partida. Por isso, o público não pode fazer barulho durante os jogos. O estádio, em silêncio durante a maior parte da disputa, difere bastante dos gritos que acompanham a maioria dos esportes.

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