Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
As grandes Epidemias da Microbiologia Prof: Daniel Moreira Conceito Epidemia = Ocorre quando uma doença de caráter infeccioso se instala de forma rápida e inesperada em uma dada região. Endemia X Epidemia Histórico das Epidemias Cronologia das grandes epidemias mundiais Tifo Peste Negra 1333-1351 1817-1824 Cólera Gripe Espanhola 1850-1950 Tuberculose Varíola 1896-1980 1918-1922 1918-1919 Linha histórica 1960-1662 Febre Amarela Sarampo 1980 AIDS Malária 1963 1981 Peste Negra Peste Negra 50 milhões de mortos (Europa e Ásia) – 1333 a 1351 Ag etiológico: Yersinia pestis. Vetor: Pulga do rato. Sintomas: Inflamação dos gânglios linfáticos, seguida de tremedeiras, dores localizadas, apatia, vertigem e febre alta Tratamento: gentamicina, estreptomicina, tetraciclina ou doxiciclin, por 10 dias seguidos. Cólera Centenas de milhares de mortos – 1817 a 1824 Ag etiológico: Vibrio cholerae. Vetor: Água ou alimentos contaminados Sintomas: A bactéria se multiplica no intestino e elimina uma toxina que provoca diarréia intensa. Tratamento: reidratação imediata e antibioticoterapia, como Sulfametoxasol + trimetropim, Tetraciclina, Doxiciclina ou Eritromicina. Tuberculose 1 bilhão de mortos – 1850 a 1950 Ag etiológico: Mycobacterium Tuberculosis ou Bacilo de Koch Vetor: Goticulas suspensas no ar expelidas por pessoas que estão com a infecção ativa. Sintomas: Tosse por mais de 3 semanas, dor ao respirar, tosse com sangue, falta de ar, febre constante, sudorese noturna e perda de peso sem causa aparente. Tratamento: Dois comprimidos diários de Rifampicina ou Isoniazida por, durante 6 meses, no mínimo. Varíola 300 milhões de mortos – 1896 a 1980 Ag etiológico: Orthopox Vírus Variolae. Vetor: Pode ser transmitida de pessoa para pessoa por contato direto ou inalações de núcleos de gotículas. Sintomas: Após 10 a 12 dias de incubação há 3 dias de febre, cefaleia, dor lombar. Quando o rash cutâneo se instala maculopapulas começa a se desenvolver por todo corpo. Tratamento: antibióticoterapia é utilizada para tratar infecções secundárias. Gripe espanhola 20 milhões de mortos – 1918 a 1919 Ag etiológico: vírus Influenza. Vetor: Propaga-se pelo ar, por meio de gotículas de saliva e espirros. Sintomas: Fortes dores de cabeça e no corpo, calafrios e inchaço dos pulmões. Tratamento: O vírus está em permanente mutação, por isso o homem nunca está imune. As vacinas antigripais previnem a contaminação com formas já conhecidas do vírus. Tifo 3 milhões de mortos (Europa Oriental e Rússia) – 1918 a 1922 Ag etiológico: rickettsia rickettsii Vetor: Pulgas e carrapatos contaminados de roedores. Sintomas: Dor de cabeça e nas articulações, febre alta, delírios e erupções cutâneas hemorrágicas. Tratamento: Antibioticoterapia com Doxiciclina, Cholramphenicol, Ciprofloxacina. Febre Amarela 30 000 mortos (Etiópia) – 1960 a 1962. Ag etiológico: Flavivírus, que tem uma versão urbana e outra silvestre. Vetor: Haemagogus e Sabethes (silvestre), Aedes aegypti (Urbano) Sintomas: Tratamento: Existe vacina, que pode ser aplicada a partir dos 12 meses. Sarampo 6 milhões de mortos por ano – Até 1963 Ag etiológico: Morbillivirus. Vetor: transmissível de pessoa para pessoa por secreções contaminadas. Sintomas: Tosse, febre persistente, conjuntivite, coriza, fotofobia, manchas vermelhas. Tratamento: Não há tratamento para a doença, aconselha-se uso de medicamento para controlar os sintomas. MALÁRIA 3 milhões de mortos por ano – Desde 1980 Ag etiológico: Plasmodium Vetor: Anopheles Darling. Sintomas: Calafrio, cefaleia, febre alta principalmente durante o acesso malárico. Malária Tratamento para malária não complicada. AIDS 22 milhões de mortos – Desde 1981 Ag etiológico: HIV Vírus Vetor: sangue e outros fluidos contaminados. Sintomas: A diminuição de células de defesa, e o aparecimento de doenças oportunistas. Tratamento: Lamivudina + Zidovudina ou Lamivudina + Tenofovir + Efavirenz. Epidemias no Brasil Sarampo Tuberculose A partir do século XIX, utilizou-se o tratamento higiênico-dietético. Os tísicos deveriam ainda manter-se isolados da sociedade. Coonstruídos os dispensários, os sanatórios e os preventórios Tuberculose Na década de 30: Principal causa de mortalidade Ministério da Educação e Saúde Pública Especialização acadêmica em tisiologia através da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro Surgiu a vacina BCG. A baciloscopia Abreugrafia. Anos 70 e a liberdade da doença. Pneumotórax Febre, hemoptise, dispnéia e suores noturnos. A vida inteira que podia ter sido e que não foi. Tosse, tosse, tosse. Mandou chamar o médico: - Diga trinta e três. - Trinta e três, trinta e três, trinta e três. - Respire. - O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado. - Então doutor, é possível tentar a pneumotórax? - Não. A única coisa a fazer é tocar um tango Argentino. Manuel Bandeira HIV no Brasil De 2007 até junho de 2017, foram notificados 194.217. Boletim epidemiológico (Secretaria de vigilância em saúde) Malária Febre Amarela Situação epidemiológica dos últimos anos. Em 2015 o brasil registrou o menor numero de casos de malária nos últimos 35 anos. Foram notificados cerca de 143 mil casos. O numero de óbitos 89%. Hanseníase A hanseníase é doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae. O Brasil só perde mundialmente para a Índia em casos. 94% dos casos da américa se encontram no Brasil. 09 de agosto de 1928 29 de maio de 1930. Arboviroses Dengue Chikungunya Zika Herança zika Poliomielite Hepatite A 80% dos infectados são homens. Rubéola Em 2018 173 casos de rubéola foram notificados Foi declarada livre dos vírus endêmicos da rubéola (2015), após um esforço de 22 anos, que incluiu a vacinação em massa de 450 milhões de crianças. estipula-se que para consegui a sua eliminação do território, será necessário uma cobertura vacinal de 95%. Influenza vírus As novas Epidemias Bibliografia http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/hospital_maracanau.pdf http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822003000300010 http://portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/44491-ministerio-da-saude-atualiza-casos-de-sarampo-10 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1987000100002 http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/editorias/metro/ce-vive-maior-epidemia-de-arbovirus-em-30-anos-1.1787747 http://books.scielo.org/id/8kf92/pdf/rezende-9788561673635-08.pdf www5.ensp.fiocruz.br/biblioteca/dados/txt_908756715.ppt http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/febre-amarela-sintomas-transmissao-e-prevencao https://www.bio.fiocruz.br/index.php/sarampo-sintomas-transmissao-e-prevencao http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_pratico_malaria.pdf http://www.fiocruz.br/ioc/media/malaria%20folder.pdf
Compartilhar