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Controle de Estoque e Armazenagem

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1 
 
Armazenagem 
 
Uma vez definido o mix de produtos, as empresas desenvolvem atividades direcionadas a 
garantir o abastecimento adequado dos produtos a seus clientes. Nesse processo, os gestores de 
compras procuram equilibrar dois objetivos conflitantes, que de um lado consiste em, minimizar o 
investimento em estoque, e, por outro, minimizar o índice de faltas. 
Estabelecer os níveis de estoque e sua localização é apenas uma parte do problema do 
controle de estoque. Considerando esse objetivo mais amplo, uma questão crítica é balancear os 
custos de manter e de pedir estoque, porque esses custos têm comportamentos conflitantes. Quanto 
maiores as quantidades estocadas, maiores serão os custos de manutenção. Quanto maior a 
quantidade do pedido, maior será o estoque médio, e mais alto será o custo para mantê-lo. No 
entanto, se maiores quantidades forem solicitadas, menos pedidos serão feitos e, por consequência, 
menores custos de pedidos serão incorridos. 
A função do custo total mostra o formato em U, o que significa que existe um valor mínimo 
para essa curva, que é o ponto mais baixo. O objetivo é encontrar um plano de suprimento que 
minimize o custo total. O gráfico a seguir ilustra o enunciado. 
 
 
Objetivos de nível de serviço 
Às vezes, a dificuldade de estimar os custos de faltas leva ao estabelecimento de um objetivo 
ligeiramente diferente para o controle de estoque. Ao fixar a disponibilidade, conforme a política de 
que, por exemplo, 98% dos pedidos de um item qualquer devem ser atendidos em 48 horas, devem se 
ajustar os custos de manter e de se pedir de modo que sua soma seja minimizada. Repare que, ao 
fixar-se a disponibilidade-alvo, os custos de falta de estoque são considerados indiretamente. Deve-se 
ter grande cautela para fixar o nível de serviço de estoque dessa forma. Aumentar a disponibilidade 
2 
 
em apenas alguns pontos percentuais, por causa de pressões da área de vendas, tem um efeito 
dramático no capital investido em estoque. Uma vez que o nível de estoque cresce explosivamente 
com disponibilidades elevadas, o nível de serviço utilizado, na maioria das vezes, é menor que 100%. 
Deve-se obter o maior equilíbrio possível entre a produção e o custo total de estoque, de um lado, e o 
nível de serviço prestado ao cliente, de outro. É claro que o gestor de estoque deve colaborar com o 
equilíbrio desses dois objetivos, e a partir desse ponto surge a pergunta: qual o nível adequado de 
estoques? O nível ótimo de estoque é aquele que: 
• garante um estoque suficiente para cobrir as vendas esperadas; 
• não apresenta excessos de capital, ou seja, produtos com estoques muito acima dos 
níveis de estoque de segurança; 
• apresenta níveis baixos e aceitáveis rupturas, ou seja, produtos sem estoques;• 
permite que a apresentação dos produtos e departamentos da loja comuniquem uma 
imagem de loja bem abastecida;• proporciona bons índices de giro de estoque e de 
retorno sobre o investimento. 
 
O objetivo básico da armazenagem 
A responsabilidade do armazém ou centro de distribuição (CD) deve ser: recebimento, 
cuidados, entrega pontual do produto certo, no lugar certo, no momento certo e ao menor custo. A 
estocagem deve ser a mais eficiente possível, usando o espaço nas três dimensões. O uso efetivo do 
espaço para a armazenagem é chamado de administração do espaço, sendo um recurso básico, cuja 
manutenção representa um investimento considerável. 
Outros objetivos da armazenagem são fornecer a identificação positiva do item e poupar 
tempo, mão de obra e equipamento. As instalações de armazenagem devem propiciar a 
movimentação rápida e fácil dos suprimentos, desde o recebimento até a expedição. O 
planejamento apropriado ajuda a efetuar a movimentação e a armazenagem eficientes, e no final 
resulta em despesas operacionais menores. 
É importante considerar que vários fatores podem afetar a armazenagem, tais como: 
• o material a ser estocado; 
• o tempo de espera para armazenamento e retirada do material; 
• o fluxo como combinação de rotas; 
• a unitização como combinação de volumes; 
• o espaço como condição de estocagem; 
• o pessoal – executantes de tarefas no processo de movimentação e armazenagem; 
• a evolução como um conjunto de variáveis que resultam em um projeto flexível, 
adaptável a mudanças 
 
Classificação dos armazéns 
 
Devido à diversidade, da mesma forma que classificamos os itens a serem estocados, os 
armazéns podem ser classificados da seguinte maneira: 
3 
 
 
Armazéns de produção: 
� Matérias-primas. 
� Peças adquiridas de terceiros. 
� Peças semiacabadas. 
� Materiais em processo. 
� Produtos acabados. 
� Peças sobressalentes, manutenção. 
� Suprimentos diversos. 
� Sucatas, cavacos, retalhos. 
� Ferramentas. 
� Material de embalagem. 
 
Armazéns de distribuição 
� Atacadistas. 
� Varejistas. 
 
Além dessa classificação de armazéns, podem também ser classificados os sistemas de 
armazenagem de um produto e a localização do armazém, em função do estágio de fabricação do 
mesmo produto. Podemos classificá-los em três tipos: 
• Armazéns de matérias-primas. 
• Armazéns de produtos semielaborados (em processo). 
• Armazéns de produtos acabados. 
 
Embora não existam diferenças fundamentais entre esses três tipos, pode-se comprovar que, 
do ponto de vista dos métodos de armazenagem, existem algumas diferenças de caráter geral. No que 
diz respeito às matérias-primas e aos produtos semielaborados, observa-se que a maior parte deles 
pode ser estocada no interior dos edifícios que contêm as instalações de produção. Os produtos 
podem ser estocados, de acordo com a fase de desenvolvimento da elaboração desses materiais, em 
uma área descentralizada e próxima aos pontos de consumo. 
 
 Armazenamento de ponto de uso 
 
Algumas vezes, em especial na produção repetitiva e no ambiente JIT (just in time), o estoque 
é armazenado próximo de onde será utilizado. Esse método é excelente, contanto que o estoque seja 
mantido em um nível baixo, e os funcionários da operação possam controlar os registros de estoque. 
Há várias vantagens nessa técnica: 
4 
 
� Os materiais ficam prontamente acessíveis aos usuários. 
� O manuseio do material é reduzido ou eliminado. 
� Os custos de armazenamento central são reduzidos. 
 
Armazenamento central 
 
Em oposição ao estoque de ponto de uso, o armazenamento central contém todo o estoque 
em um lugar central. 
Há várias vantagens nesse sistema: 
� Facilidade de controle. 
� Maior facilidade para manter a precisão de registro de estoque. 
 
Processos de estocagem 
 
Quanto aos processos de estocagem, podemos ter a estocagem manual e mecanizada. 
Estocagem manual 
Divide-se em duas formas: 
� Exclusivamente manual. 
� Manual, auxiliada por equipamentos guiados por operários. 
Esse tipo de estocagem é mais eficaz quando: 
� As operações de movimentação não são frequentes. 
� O espaço e o movimento são limitados. 
 
Estocagem mecanizada 
A estocagem mecanizada vai desde a operação com uma empilhadeira até complexos sistemas 
de movimentação, integrados com transelevadores, chegando a ser difícil o estabelecimento de limites 
entre a mecanização e a automatização.O objetivo é que as mercadorias sejam estocadas, separadas e 
despachadas com a máxima eficácia e o mínimo custo. 
Para atingir isso, o equipamento de movimentação deve ser tratado como um conceito 
integrado. O produto e a embalagem influem na modalidade de transporte, na movimentação e nos 
sistemas de armazenagem a serem empregados. 
Na estocagem manual, o fator limitante liga-se ao homem. Já na mecanizada, os fatores 
determinantes são: 
• o uso da máximacapacidade de edifício; 
• a colocação correta das mercadorias no mínimo de tempo possível. 
Sabe-se que a maior parte do trabalho executado num armazém consiste na movimentação de 
materiais. É nessa área que as soluções para problemas devem ser buscadas. O modo pelos quais os 
5 
 
materiais são localizados, estocados e movimentados tem influência decisiva sobre como é 
efetivamente utilizado o espaço. 
A estocagem pode ser centralizada ou descentralizada. 
Estocagem centralizada 
Todas as peças na fábrica são estocadas em uma “área de material” central ou similar, até que 
sejam usadas. Elas são, depois, destinadas às seções apropriadas. Esse método requer movimentação 
para dentro da área de estoque, com posterior retirada do material. Frequentemente, as áreas de 
estocagem ficam distantes das seções, e isso resulta em um excesso de movimentação e tempo. 
 
Estocagem descentralizada. 
São utilizados vários almoxarifados pequenos. As condições são praticamente iguais às do item 
anterior, porém as distâncias são menores. 
 
Locação no estoque 
 
Como vimos anteriormente, a função da atividade de estocagem é guardar, proteger e 
preservar o material até que o mesmo seja requerido para uso. Uma maneira de se ter uma operação 
eficiente é o planejamento e a definição do layout apropriado das dimensões da área de estocagem. 
É interessante que se faça o planejamento e projeto do layout considerando as categorias de 
produtos, pois dessa forma é possível obter uma estocagem eficiente, o que envolve uma observação 
cuidadosa dos objetivos de armazenagem. 
Alguns fatores importantes que devem ser considerados na estocagem. Vejamos. 
 
Estocagem em função das características do material 
Não existem regras taxativas que regulem o modo como os materiais devem ser dispostos no 
armazém. A decisão depende de vários fatores, devendo, a rigor, ser pronunciada somente depois de 
ponderados todos os prós e contras. A esse respeito, cabe salientar alguns pontos: 
 
• Estocagem por agrupamento 
 
Esse critério facilita às pessoas, as tarefas de arrumação e procura, mas nem sempre permite 
o melhor aproveitamento do espaço. Os números dos artigos a serem estocados – atribuídos de 
forma correspondente à lista de materiais ou a outro tipo de agrupamento semelhante –, são 
identificados com a divisão das estantes. É o caso dos moldes, lotes de aprovisionamento e peças 
sobressalentes. Essa solução é praticável em armazéns relativamente pequenos, facilmente vigiados e 
pouco movimentados. 
 
 
 
 
• Estocagem por frequência
Consiste em colocar, o mais próximo possível da saída, o material cuja frequência de 
movimento é alta. Observe a figura a seguir:
 
 
 
 
 
 
 
• Estocagem por frequência 
Consiste em colocar, o mais próximo possível da saída, o material cuja frequência de 
figura a seguir: 
6 
Consiste em colocar, o mais próximo possível da saída, o material cuja frequência de 
 
 
7 
 
• Estocagem no local de uso 
Nessa modalidade, os materiais a serem usados em uma seção específica são estocados no 
mesmo local. Em sua aplicação ideal, os materiais são levados diretamente e colocados na seção, na 
posição em que serão usados. Na prática, esse plano ideal é frequentemente interrompido pela 
necessidade de inspeção no recebimento e pelas atividades de armazenagem em grandes lotes. 
 
• Estocagem em função das características do espaço 
Somada aos fatores de material, tem o objetivo de determinar onde o material deve ser 
estocado, levando em conta as características do espaço disponível, quais sejam: 
� o tamanho do espaço; 
� a natureza do espaço – conveniência para a estocagem de um item especifico; 
� a localização em relação a outras atividades associadas; 
� a disponibilidade no momento em que o item é necessário; 
� as características de construção: 
� capacidade de carga do piso; 
� altura livre de empilhamento; 
� portas, número, localização e tamanho; 
� facilidade de carga e descarga; 
� espaço das colunas, tamanho e número; 
� elevadores, rampas etc. 
� área exigida para funções e serviços auxiliares: 
� manutenção, reparo, estacionamento dos equipamentos de 
movimentação e reabastecimento (de veículos a motor de combustão 
interna); 
� instalações dos empregados – vestiários, banheiros, serviços de 
alimentação etc.; 
� escritórios; 
� instalação de proteção – paredes à prova de fogo, extintores de 
incêndio, saídas de água, interruptores de luz etc. 
� necessidade de espaço para corredores, ruas etc.

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