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AULAS IMUNOLOGIA

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31/07/19
Hipersensibilidade tipo I
É uma resposta imunológica exagerada contra antígenos patogênicos, ambientais, comensais, como resposta imunológica contra grão de pólen, na maioria das vezes esses agentes não são patológicos, e acaba prejudicando a pessoa, pois a resposta deve ser controlada e não exagerada.
Antígenos difíceis ou impossíveis de se eliminar hipersensibilidade tendem a ser crônicas e progressivas.
Hipersensibilidade do tipo I é imediata ou alergia ou atopia.
Mecanismo imunopatológico, a ação contra esse tipo de hipersensibilidade são:
Anticorpos IgE contra agentes exógenos
Mastócitos
Mecanismo de lesão tecidual:
Degranulação dos mastócitos, basófilos e ensinófilos.
Mediadores inflamatórios, aminas, vasoativas e citocinas
Mecanismo de ação:
O reconhecimento de alérgenos por meio de macrófago e células dendríticas (fagócitos), após isso a ativação que é a expansão clonal (citocina IL-2), diferenciação (TH2), após a ativação vem o licenciamento pelos plasmócitos, que ativam o IgE, e ele (IgE) fica na circulação e se difunde para os tecidos, ficando nos MASTÓCITOS (que tem a função de resposta inflamatória rápida), esperando para que após um novo contato com o antígeno ele possa defender o organismo. Com isso o mastócito libera histamina que promove a ativação de endotélio ocorrendo a vasodilatação, impedindo que o patógeno se multiplique.
	Mecanismo de ação:
O mecanismo da reação envolve produção preferencial de IgE, em resposta a certos antígenos (alérgenos). IgE tem muito elevada afinidade por seu receptor em mastócitos e basófilos. Uma exposição subsequente ao mesmo alérgeno faz reação cruzada com IgE ligado a células e dispara a liberação de várias substâncias farmacologicamente ativas. Ligação cruzada do receptor Fc de IgE é importante para a estimulação de mastócitos, dessa maneira ocorre a degranulação liberando histamina e consequentemente a resposta inflamatória pela ativação de endotélio (vasodilatação).
RESUMO
Mecanismo: mediada por Anticorpo IgE => ativa mastócitos
Lesão + doença: liberação de aminas vasoativas (histamina), mediadores lipídicos e citocinas.
Sensibilização: o indivíduo entra em contato com o antígeno, produz anticorpos IgE que se ligam aos mastócitos. Numa exposição seguinte os anticorpos são ativados pelo antígeno e, por sua vez, ativam os mastócitos que degranulam e liberam aminas vasoativas, causando inflamação. Isto ocorre em cerca de 5 a 15 min. 
Mastócitos e basófilos possuem a região FcεRI que se liga ao receptor IgE com alta afinidade para a cadeia pesada. 
Anafilaxia sistêmica: Ocorre quando o antígeno se dissemina pela circulação sanguínea e ativa quantidade exageradas de mastócitos que se situam no perímetro vascular. Após a exposição o indivíduo pode ter edema de glote, prejudicando a deglutição e respiração, diminuição da pressão arterial e bradicardia devido a vasodilatação periférica, diminuição da oxigenação devido a contração do músculo brônquico  e até perda de consciência. No T.G.I. ocorre contração do músculo liso ocasionando cólicas, vômitos e diarreia.
MASTÓCITOS
São células sentinelas
Ficam nos tecidos próximos a epitélios, mucosas.
Mecanismo de resposta efetora:
Degranulação de conteúdo pró-inflamatório.
Histamina, heparina
Triptases, quimases, catepsina G
Citocinas: IL4, necessária para que ocorra diferenciação de TH-2
Mastócito possuem duas subpopulações:
Mastócitos de tecido conjuntivo e mastócito de mucosa
De tecido conjuntivo, produzem muita histamina.
De mucosa, produzem pouca histamina.
ATIVAÇÃO DE MASTÓCITO E BASÓFILO:
Reconhecimento:
Ligação cruzada entre IgE ligadas previamente em receptores de superfície.
Anticorpos IgE são como receptores permanentes de Ag nos mastócitos e basófilos.
Os corticoides impedem a degranulação por meio de enrijecimento de membrana, com isso eles são muito eficientes para combater a hipersensibilidade tipo I.
RECEPTORES DE HISTAMINA
Histamina: principal amina biogênica em humanos
Ela está presente nas células endoteliais, nas células dos brônquios.
Usualmente as reações são desencadeadas nos órgãos de contato com o Ag.
O principal efeito da histamina é a vasodilatação.
Os mastócitos que vão liberar a histamina.
Hipersensibilidade tipo I (imediata)
Reação exagerada do sistema imune frente a antígenos
Células: Mastócitos, BO, EO, ativados pelos LINFÓCITOS Th2
Fase imediata: 
Reações vasculares
Minutos após exposição
Fase tardia:
Infiltração de células: EOSINÓFILO, MO, NO e linfócitos Th2
Após várias horas.
CHOQUE ANAFILÁTICO
Presença sistêmica do Ag (picada de insetos, ingestão de alimentos)
Ativa mastócito de vários tecidos (libera mediadores para todo o corpo)
As células que ativam para todo o corpo são os basófilos
Obstrução de vias aéreas devido edema de laringe
Edema generalizado
Queda da pressão arterial em decorrência da vasoplegia (vasodilatação sistêmica)
ASMA BRÔNQUICA
DPOC:
Broncoconstrição (pela histamina), inflamação
Ar fica aprisionado, sibilância
Produção de muco espesso x broncoespasmo
Opressão torácica
Fisiopatogenia da Asma Atópica
Tétrade Clínico patológica:
Obstrução intermitente e reversível de vias aéreas
Inflamação crônica dos bronquíolos com EO.
Hipertrofia de M.liso e Lâmina basal 
Hiperreatividade a broncoconstrictores
Sequencia fisiopatológica
Ativação do mastócito pela ligação do alérgeno as IgEs
Liberação dos mediadores inflamatórios 
Recrutamento de mais células 
Efeitos patológicos
Hipertrofia muscular:
É considerado efeito crônico
Sua terapia pode ser pela prevenção ou pela reversão:
A prevenção é a atividade física e a reversão são por anti-inflamatorios esteroidais.
RINITE ALÉRGICA (febre do feno)
Reação alérgica na mucosa da cavidade nasal:
Antígenos: Grão de pólen, ácaro, poeira doméstica.
Manifestação clínico patológica:
Edema mucosa
Infiltração leucócitos com EO
Secreções muco, espirro, tosse
Desenvolvimento de pólipos
ALERGIAS ALIIMENTARES
Liberação de mediadores pelos mastócitos de mucosa do trato gastrointestinal
DERMATITE ATÓPICA (eczema atópico)
Liberação de mediadores pelos mastócitos de tecido conjuntivo da pele
Manifestação de fase tardia contra alérgenos na pele:
- Associada a defeitos na função de barreira imunológica da epiderme.
- Ressecamento, descamação e prurido.
IMUNOTERAPIA PARA DOENÇAS ALÉRGICAS
Exames auxiliares ao diagnóstico da alergia:
RAST:
Exame de sangue, pesquisar a presença de anticorpos IgE
Teste cutâneo:
Inoculação intradérmica de alérgenos, 20 minutos após reação é positiva.
IMUNOTERAPIAS PARA DOENÇAS ALÉRGICAS
Inoculação repetidas de pequenas quantidades do alérgenos junto a indutores do programa de Th1
Administração sistêmica de anticorpos monoclonais humanizados anti-IgE
Tolerância
HSC (células tronco hematopoiéticas - pluripotentes) que dão origem a todas as células sanguíneas se diferenciam em células progenitoras linfoides que se ramificam em linfócitos B1 (começam a produzir células do sistema imunológico ainda no fígado fetal) e em linfócitos B2 que se bifurcam em linfócitos BZM (baço fetal) e em linfócitos BFOL (medula óssea do neonato). O outro ramo produz linfócitos T que se dividem em linfócitosTαβ e linfócitos Tγσ; os linfócitosTαβ (timócitos) saem da medula óssea e vão para o timo (da fase de neonato até os 7 anos) como duplo negativos, ou seja, não possuem CD4 nem CD8; na sequência, recebem estímulos e se tornam duplo positivo (expressa CD4 e CD8); ao chegarem ao córtex do timo sofrem um processo de seleção positiva, no qual tem-se o encontro com as moléculas de mhc do estroma do timo ou dos macrófagos; se os timócitos se encontrarem com o mhc classe II, tornam-se simples positivos do tipo CD4+, e, se eles se encontrarem com mhc classe I, tornam-se CD8+ (esse reconhecimento deve ser com baixa afinidade); aqueles que reconhecerem mhc com alta afinidade ou não reconhecem, são eliminados; somente as células que recebem o estímulo de sobrevida dos mhc conseguem sobreviver; a segunda fase(seleção negativa) consiste em selecionar aqueles timócitos que reconhecem antígenos próprios (ubíquos) com baixa afinidade ou não reconhecem (caso haja alta afinidade, tem-se a possibilidade de acontecer uma resposta autoimune). Recebido esse estímulo de sobrevida, tem-se a formação de linfócitos TH0/naive, com um repertório de 107possibilidades. (mecanismo de tolerância central)
Produção do repertório linfocitário
Precursores dos Linf T e B originam-se da medula óssea;
Os Linf T concluem a maturação no timo;
Os Linf B2 concluem a maturação no baço.
OBS: maturação dos linfócitos T ocorre no timo e dos linfócitos B no baço
Origem medula óssea timo circulação sanguínea recirculação entre os tecidos linfoides do corpo 
Seleção positiva de Linf B
Sobrevivem B que expressam BCR funcional;
Esses conseguem receber sinal de sobrevida.
Seleção negativa de Linf B
Caso reconheçam Ag-pp com alta afinidade; edição de receptor;
Caso continuem a reconhecer Ag-pp com alta afinidade: apoptose 
Tolerância central e periférica
Autoantígenos são apresentados aos linfócitos;
Linfócitos autorreativos são eliminados;
Tolerância central: Apresentação realizada por M0 e células estromais do timo e medula óssea; consiste na produção do próprio repertório de linfócitos;
Tolerância periférica: Apresentação realizada por células apresentadoras nos órgãos e tecidos linfoides após T.central
Tolerância periférica de Linf T e B: são mecanismos de eliminação de possíveis Linf T autorreativos que escapam da tolerância central.
Anergia: acontece se não houver coestimuladores no processo de apresentação de antígenos via mhc; no caso de antígenos próprios, os macrófagos ou as células dendríticas não apresentam citocinas nem CD40 ligante, porque não vieram de uma atmosfera de infecção bacteriana; provocam a eliminação do linfócito T autorreativo;
Supressão: as TREGS têm a capacidade de provocar a supressão imunológica, por meio das citocinas TGF-beta e IL-10;
Expressão de receptores de morte: CTLA-4, FAS ligante que provocam a morte dos linfócitos T produzidos por expansão clonal; isso possibilita o resgate da homeostasia do organismo;
Ocultação de Ag: os antígenos ocultos ficam escondidos atrás das barreiras e não foram submetidos ao processo de educação linfocitária; caso entrem em contato com os linfócitos T, podem ser reconhecidos como estranhos;
Tolerância oral: administração sistêmica de elevadas doses de Ag ptn sem coadjuvantes; previne resposta contra Ag alimentares e de bact. comensais.
HIPERSENSIBILIDADE TIPO II
Mediada pelos anticorpos IgG e IgM contra antígenos da superfície ou da matriz celular. O mecanismo da lesão se dá pela opsonização (Opsonização em imunologia é o processo que facilita a ação do sistema imunológico por fixar opsoninas ou fragmentos do complemento na superfície bacteriana, permitindo a fagocitose.
Se for feita uma analogia, opsonização seria como passar mel em um ladrão e colocá-lo num quarto fechado cheio de ursos. Neste caso, o urso seria os macrófagos e granulócitos e o bandido o invasor do organismo) e fagocitose de células pelo recrutamento e ativação de leucócitos por anticorpos presos no tecido ou ativação do complemento, opsonização da célula e fagocitose da mesma.
A célula alvo entra em contato com os anticorpos e é opsonizada por eles. A partir daí ela pode tomar três direções: 
a) ser fagocitada imediatamente; 
b) ativar o sistema complemento e sofrer formação de poros por complexos de ataque a membrana e sofrer lise; 
c)ativar o sistema complemento, ser opsonizada pela molécula C3b e sofrer fagocitose.
Fisiopatologia das doenças correlatas: Eritroblastose, Autoimunidade e rejeições.
HIPERSENSIBILIDADE TIPO III 
São marcadas pela produção de anticorpos dirigidos contra antígenos solúveis no plasma. O anticorpo vai se ligar ao antígeno solúvel (na circulação) e vai formar imunocomplexo, e o que estava solúvel vai precipitar. 
Hipersensibilidade provocada por excesso de complexos Ag-Ig precipitados produzindo inflamação local (locais de alta pressão hidrostática ou bifurcações). 
- Anticorpos do isotipo IgM ou IgG
Fisiopatologia das doenças correlatas: Lupus, doença do sono
Mediada por imunocomplexos solúveis formados com IgG e IgM que se prendem a células endoteliais ou outro tecido, recrutam e ativam leucócitos mediados por completo receptor Fc. Ocorre comumente após infecções persistentes.
A inflamação mediada por imunocomplexo depende do tecido onde ele está formado e ocorre porque os anticorpos ligados ao antígeno são numerosos. Em situações em que a depuração sanguínea é insuficiente, mesmo depois de parte deles ser eliminada ainda resta quantidade suficiente para exercer atração sobre numerosos neutrófilos que degranulam e causam lesões pró-inflamatórias. O imunocomplexo circula no vaso ou fixa em um tecido e é opsonizado pelo C3b do complemento. Quando a hemácia o encontra, ela captura o complemento e apresenta ao macrófago.
HIPERSENSIBILIDADE TIPO IV
Mediada pelos linfócitos T que causam lesão tecidual pela liberação de citocinas ao estruir células alvo. O linfócito entra em contato com o antígeno e se transforma em T1, T2 ou Tc em proporções exageradas com destruição em massa das células infectadas. Pode ocorrer em reação a Mycobacterium, fungos, bactérias, na dermatite de contato e na rejeição de transplantes.
Fisiopatologia das doenças: Artrite reumatoide, crônica 
DIFERENÇAS DAS HIPERSENSIBILIDADES
Tipo I: Hipersensibilidade Imediata Reações do tipo I resultam da síntese de IgE específica, por exemplo contra antígenos β-lactâmicos (determinantes principais, secundários ou cadeias laterais). A interação destes antígenos com a IgE específica ligada aos mastócitos ou basófilos via FcεRI (receptor de alta afinidade para IgE) leva à liberação de mediadores pré-formados (histamina, triptase, etc) e neo-formados (prostaglandinas, leucotrienos, PAF, etc). Estas reações geralmente ocorrem imediatamente, em 20 a 30 minutos após a administração da droga e podem manifestar-se por urticária, edema laríngeo, broncoespasmo, hipotensão e colapso cardiovascular. 
Tipo II: Anticorpos Citotóxicos As reações citotóxicas ocorrem quando determinados antígenos, por exemplo antígenos β-lactâmicos ligam-se à superfície das células sanguíneas ou do interstício renal, alterando-a e sendo identificados por anticorpos específicos IgG ou IgM. Esses anticorpos específicos ao interagirem com estes antígenos, determinam a ativação do sistema complemento e, consequentemente, lise celular. Este fenômeno ocorre mais frequentemente em pacientes com uso prolongado de penicilinas e antibióticos relacionados. As manifestações clínicas incluem anemia hemolítica, trombocitopenia, granulocitopenia ou nefrite induzida por droga. 
Tipo III: Reações por Imunocomplexos Anticorpos β-lactâmico-específicos das classes IgG e IgM podem formar complexos circulantes com os antígenos β-lactâmicos. Estes imunocomplexos, uma vez depositados no interior dos vasos, podem levar a fixação de complemento e se depositar em diversos tecidos, causando reações similares a doença do soro e, possivelmente, seja um dos mecanismos envolvidos na febre induzida por drogas. Clinicamente, manifesta-se por febre, erupções cutâneas, urticária, linfoadenopatia e artralgia que tipicamente surgem de uma a três semanas após a última administração da droga. 
Tipo IV: Hipersensibilidade Mediada por Células São reações mediadas por linfócitos T, os quais reconhecem antígenos β-lactâmicos e/ou porções da molécula carreadora através do receptor de células T (TCR), desencadeando a liberação de citocinas, recrutamento de outros tipos celulares e inflamação tecidual. Uma das apresentações clínicas mais clássicas é a dermatite de contato alérgica.
CASO CLÍNICO (CRISE ASMÁTICA)
Qual a relevância do ambiente em que a paciente vive na patologia apresentada
Quais os fatores de risco para o desenvolvimento da asma
Qual a naturezamolecular do agente causador da asma
Quais são as características imunopatogênicas da asma
Quais são as diferenças entre as fases imediata e tardia da hipersensibilidade
Qual a farmacodinâmica dos grupos de medicamento utilizados no tratamento da asma 
Quais os sintomas comuns da patologia apresentada
Qual a relação do horário (22:00) com as crises de asma
Como a rinite se relaciona com a asma
 Cite os sons patológicos apresentados na asma
 Correlacione os sintomas e as citocinas liberadas durante a crise
Respostas:
Muitas vezes o agente que causa a asma, já fica na casa da pessoa, por isso a noite, muitas a pessoa, chega e dessa maneira, é a hora que o agente deflagrador ataca. Esse agente pode ser poeira, ácaros em roupas de cama. Além disso, o cortisol, hormônio anti-inflamatório que ajuda o sistema imune, cai na noite, e por isso pode haver maior incidência na residência da pessoa, e na parte da noite.
Fatores de risco da asma são, poeira, horário noturno, ácaros em roupas de cama, cobertores.
Muitas vezes o antígeno da asma, são fatores ambientais, como poeira, e com isso nocivos aos seres humanos.
No caso do tecido dos brônquios e bronquíolos observa-se: 
Tétrade Clínico patológica: 
 Obstrução intermitente e reversível de vias aéreas pela produção de muco e diminuição do pertuito. 
 Inflamação crônica dos bronquíolos com E0 
Hipertrofia e hiperplase de M. Liso e L. Basal 
 Hiperreatividade a broncoconstrictores
Na fase inicial predomina os eventos vasculares, como broncocronstricção. Na fase tardia observa-se os eventos celulares com infiltração de E0, M0, N0 e TH2.
O salbutamol é um agonista seletivo dos beta2-adrenérgicos. Em doses terapêuticas, atua nos receptores beta2-adrenérgicos da musculatura brônquica e tem pouca ou quase nenhuma ação nos receptores beta1-adrenérgicos do músculo cardíaco. 
Tosse seca, chiado no peito, dificuldade para respirar, respiração rápida e curta, desconforto torácico, ansiedade.
No horário noturno é o horário que mais tem a queda do cortisol que é liberado de maneira pulsátil com a menor concentração sanguínea do fim da tarde até a noite. No horário noturno se fecha as portas e vias de ventilação, o faz aumentar a concentração do antígeno no ambiente.
A sequência fisiopatológica é igual, em ambas as doenças.
Os sibilos são sons altos, semelhantes a um assobio que ocorrem durante a respiração quando há bloqueio parcial das vias aéreas. Os sibilos decorrem do estreitamento ou bloqueio parcial de alguma região das vias aéreas. O estreitamento pode ser geral (como ocorre na asma, doença pulmonar obstrutiva crônica [DPOC].
A grande quantidade de citocinas produzidas pelo TH2 in loco provoca um remodelamento tecidual típico das inflamações crônicas, com graus de celularidade, destruição e tentativa de reparo, além de modificar os tecidos especializados. 
No que se baseia as propostas terapêuticas da dessensibilização?
Diferencie asma e bronquite
A bronquite é uma infecção nos brônquios, localizados nos pulmões. Os principais sintomas da bronquite são a tosse, podendo ser causada por bactéria ou vírus. A asma é uma doença das vias aéreas ou dos brônquios, causada por inflamação das vias aéreas, decorrente do processo de hipersensibilização do tipo I.
Bronqueolite é um processo que acomete os bronquíolos, acometido por vírus, que acomete as crianças.
Quais as células que ajudam na fase tardia da hipersensibilidade tipo I¿
1 passo: Reconhecimento (células fagocíticas, Macrófago, Células dendríticas
2 passo: Processamento (digestão em peptídeos de natureza proteica)
3 passo: Apresentação (antígeno peptídico MHC-II)
4 passo: Ativação (TH2) NESSE PASSO O INDIVÍDUO JÁ ESTÁ SENSIBILIZADA.
IL4- Macrófago ativação alternativa (Tgf beta fibroblasto e il-10), Linfócito B (Plasmócito produtor de IgE (Mastócito)
IL5- EOSINOFILIA
IL13- Hiperplasia de células caliciformes.
Caso clínico ‘’Doença do soro’’
Leucoderma (é causada devido à perda de um pigmento da pele chamado melanina a partir das camadas da pele), febre, manchas vermelhas e dores no corpo.
Tomou soro antibotrópico após ser picado por cobra.
Adenomegalias.
Dosagem C3, C4, CH50, as 3 se apresentam abaixo conforme os exames.
Prednisona
Perguntas doença do soro
Quais os tipos de soro existem¿ Como é o mecanismo de ação dos soros¿ Qual a composição dos soros¿ Como são produzidos os soros¿
No Brasil, são disponibilizados os seguintes soros antivenenos:
SAB (soro antibotrópico), para acidentes ocasionados por jararacas 
SAE (soro antielapídico), acidentes por corais-verdadeiras;
SAC (soro anticrotálico), acidentes por cascavéis;
SAL (soro antilaquético), acidentes por surucucus;
SALon (soro antilonômico), acidentes por lagartas do gênero Lonomia;
SAA (soro antiaracnídeo), acidentes por armadeira, aranha-marrom e escorpiões;
SALox (soro antiloxóscélico), acidentes causados por aranha-marrom;
SAE (soro antiescorpiônico), acidentes causados por escorpiões do gênero Tityus.
O efeito do soro antibotrópico (pentavalente) e anticrotálico, heterólogo e hiperimune, inicia-se imediatamente após a sua administração, neutralizando as toxinas do veneno de serpentes do gênero Bothrops ou do gênero Crotalus encontradas no sangue e depois, possivelmente, nos tecidos. Os anticorpos, fração F(ab’) das imunoglobulinas específicas, contidos no soro heterólogo e hiperimune, ligam-se especificamente às toxinas do veneno, neutralizando-as. Quanto mais precoce for a administração do soro, maior é o seu potencial terapêutico. Dessa forma, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível.
A produção do soro antiofídico segue as etapas: O veneno é extraído da serpente, mantido seco sob refrigeração, recebe substâncias adjuvantes que aumentam seu potencial antigênico e após, é inoculado subcutaneamente em doses de concentrações crescentes nos cavalos. Então, o animal fornece grande volume de sangue rico em anticorpos, por meio de uma sangria de aproximadamente 3% do peso do animal, ou seja, 12 litros de sangue de um cavalo que pese 400 quilos. Este procedimento não causa problemas ou a morte do animal. O plasma é levado para a Seção de Concentração, Purificação e Fracionamento, onde as proteínas inativadas são eliminadas e as gamaglobulinas específicas mantidas.
Quais os principais acidentes ofídicos que acontecem no Brasil e Santo Antônio do Monte¿ 
Acidente botrópico (Bothrops e Bothrocophias), que compreende as espécies, Jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca, comboia.
Acidente crotálico (Crotalus), que compreende a espécie, cascavel.
O que é doença do soro¿ Qual a imunopatogenia da doença do soro¿
A doença do soro (DS) é definida como uma reação de hipersensibilidade mediada por imunocomplexos, com subsequente ativação de complementos. Mais detalhadamente, esta patologia é causada quando ocorre a ligação de um antígeno que pode, por exemplo, estar no soro heterólogo, ou certa droga, a um anticorpo. A deposição desses complexos imunes no tecido, por sua vez, pode resultar em uma lesão tissular decorrente da ativação do complemento, formação de anafilotoxinas e quimiotaxia de células polimorfonucleares.
FISIOPATOLOGIA
Algumas proteínas e polipeptídeos de alto peso molecular (p. ex., insulina, anticorpos terapêuticos) podem estimular diretamente a produção de anticorpos. Todavia, muitas drogas atuam como haptenos, unindo-se por ligações covalentes a proteínas séricas ou proteínas de superfície celular, incluindo as que compõem as moléculas do complexo de MHC. Essa ligação torna a proteína imunogênica, estimulando a produção de anticorpos contra a droga, a resposta imunitária por células T, ou ambas. Os haptenos também podem ligar-se à molécula de MHC classe II, ativando diretamente as células T. Alguns fármacos agem como haptenos. Pró-haptenos tornam-se haptenos ao serem metabolizados; p. ex., a penicilina por si só não é antigênica, mas o principal produto de sua degradação, o ácido benzilpenicilinoico, pode se combinar com proteínas teciduaispara formar BPO, um importante determinante antigênico. Algumas drogas ligam-se e estimulam diretamente os receptores de células T; a importância clínica dessa ligação está sendo determinada.
Correlacionar os resultados dos exames com o quadro clínico. 
Por que houve uma queda do complemento¿
O diagnóstico é alcançado através de exames laboratoriais, no qual o hemograma pode evidenciar diversas alterações, como: leucocitose, leucopenia, eosinofilia ou trombocitopenia leve. A velocidade de hemossedimentação encontra-se aumentado, bem como os níveis proteína C-reativa e gamaglobulina. Já a urinálise pode apontar albuminúria e hematúria. Outra alteração é observada nos níveis de complemento (C3, C4 e CH50) que se encontram diminuídos em decorrência da elevação no consumo.
Por que se trata de uma doença autolimitado e por que o lúpus é progressivo¿
Esta patologia costuma ser auto-limitada, sendo que a sintomatologia some ao passo que os imunocomplexos vão sendo eliminados do organismo. No entanto, a copiosa administração da substância sensibilizante pode resultar em uma reação potencialmente severa, levando à vasculite, nefropatia, complicações respiratórias e colapso cardiovascular.
Qual a fisiopatogenia da hipersensibilidade tipo II¿
As reações citotóxicas ocorrem quando determinados antígenos, por exemplo antígenos β-lactâmicos ligam-se à superfície das células sanguíneas ou do interstício renal, alterando-a e sendo identificados por anticorpos específicos IgG ou IgM. Esses anticorpos específicos ao interagirem com estes antígenos, determinam a ativação do sistema complemento e, consequentemente, lise celular. Este fenômeno ocorre mais frequentemente em pacientes com uso prolongado de penicilinas e antibióticos relacionados. As manifestações clínicas incluem anemia hemolítica, trombocitopenia, granulocitopenia ou nefrite induzida por droga.
Qual a fisiopatogenia da hipersensibilidade tipo III¿
Anticorpos β-lactâmico-específicos das classes IgG e IgM podem formar complexos circulantes com os antígenos β- -lactâmicos. Estes imunocomplexos, uma vez depositados no interior dos vasos, podem levar a fixação de complemento e se depositar em diversos tecidos, causando reações similares a doença do soro e, possivelmente, seja um dos mecanismos envolvidos na febre induzida por drogas. Clinicamente, manifesta-se por febre, erupções cutâneas, urticária, linfoadenopatia e artralgia que tipicamente surgem de uma a três semanas após a última administração da droga.
Qual a farmacodinâmica da terapia indicada¿

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