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Aula crescimento e desenvolvimento_criança sadia_25-03-19 (1)

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Profª Drª. Sueli Maria Refrande
Crescimento e Desenvolvimento da Criança sadia
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Qual é a importância de se avaliar o Crescimento e Desenvolvimento das Crianças?
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OBJETIVO
Reconhecer a criança visando a avaliação do crescimento e desenvolvimento infantil, identificando sinais de vulnerabilidade e agravos à saúde.
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Consulta de Enfermagem 
A consulta de enfermagem é uma estratégia de atendimento direcionada ao acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento da criança, possibilitando a diminuição da morbimortalidade (OLIVEIRA; CADETE, 2005).
A consulta de enfermagem no atendimento de seus pressupostos compreende a entrevista para a coleta de dados, o exame físico, o estabelecimento dos diagnósticos de enfermagem, a prescrição, a implementação dos cuidados e a orientação das ações relativas aos problemas detectados;
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COMUNICAÇÃO EQUIPE X FAMÍLIA
Entrevista:
* Forma específica de comunicação direcionada a uma meta, foco;
* Apresentação adequada;
* Confidencialidade;
* Linguagem acessível;
* Local favorável;
* Observação da linguagem não verbal;
* Escuta e percepção;
* Empatia;
* Evitar bloqueios à comunicação.
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COMUNICAÇÃO EQUIPE X CRIANÇA
Entrevista:
Fornecer tempo para a criança se sentir confortável;
* Evitar gestos ou condutas ameaçadoras;
* Comunicar por meio de objetos lúdicos ou através de desenhos caso criança pequena;
* Caso queriam, possibilitar crianças maiores falar na ausência dos pais;
* Falar com voz tranquila e calma;
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COMUNICAÇÃO EQUIPE X CRIANÇA
Linguagem acessível;
* Observar linguagem não verbal;
*Empatia;
* Ser verdadeiro e confiante.
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HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
ENTREVISTA:
* Identificação e Formação
	* História Materna
	* História Neonatal
* História Pregressa
	* Alergias
	* Histórico Vacinal
	* Doenças da infância
	* Medicamentos em uso
	
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HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
ENTREVISTA:
* História da doença atual
* Queixa Principal
* História Familiar e social
* Avaliação Nutricional
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HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
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HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
HISTÓRIA PREGESSA
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HISTÓRIA FAMILIAR:
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NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS
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Crescimento e desenvolvimento
 Dimensão biológica
 Dimensão piscológica
 Dimensão social
 Dimensão ética
Crescimento
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Dimensões biológicas
Pode ser influenciado por fatores: hereditários, doenças, nutricionais, ambientais.
 Crescimento do esqueleto e amadurecimento;
 Mudanças fisiológicas.
Deve ser acompanhado por meio dos gráficos de crescimento da caderneta da criança
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Dimensões piscológicas
Desenvolvimento Psicossexual (Freud) fase oral, anal, fálico, latente ou de latência e genital 
Desenvolvimento Pscossocial (Erickson) não ocorre ao acaso e depende da interação da pessoa com o meio que a rodeia.
Desenvolvimento Cognitivo (Piaget) (a criança) aprende construindo e reconstruindo o seu pensamento, através da assimilação e acomodação das suas estruturas.
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É um processo biológico, de multiplicação (hiperplasia) e aumento do tamanho celular (hipertrofia), expresso pelo aumento do tamanho corporal como um todo ou em suas partes, podendo ser medido em termos de centímetros ou de gramas. (MS, 2012)
É o aumento do nº e no tamanho das células, à medida que elas se dividem e sintetizam novas proteínas; resulta em um aumento de tamanho e de peso de todo e qualquer de suas partes.(Wong, 2006)
É um conceito amplo que se refere a uma transformação complexa, contínua, dinâmica e progressiva, que inclui, além do crescimento, a maturação, a aprendizagem e os aspectos psíquicos e sociais.(MS, 2012)
Consiste na mudança e expansão graduais; progressos dos estágios mais simples aos mais avançados. (WONG, 2006) 
Crescimento
Desenvolvimento
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Crescimento :
Aumento do número e tamanho das células na medida em que se dividem e sintetizam novas proteínas; resulta em um aumento de tamanho e no peso de todo o organismo, ou de qualquer uma de suas partes (mudança quantitativa)
Desenvolvimento: 
Mudança gradual e expansão; evolução dos estágios menos avançados para outro de maior complexidade. Surgimento e expansão das habilidades cognitiva, motora, social, emocional da criança (mudança qualitativa)
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	Tendências direcionais
	O C e D, seguem direções ou gradientes correlacionados que refletem o desenvolvimento físico e maturação das funções neuromusculares.
Céfalo - caudal
Próximo - distal: ou da linha média corporal para periferia.
Tendências Sequenciais
	Em todas as dimensões do crescimento e desenvolvimento existem uma seqüência, definida e previsível, e normalmente toda a criança atravessará todos os estágios.
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Todo indivíduo nasce com um potencial genético de crescimento, que pode ou não ser atingido, dependendo das condições de vida a que esteja submetido desde a concepção até a idade adulta. Portanto, o crescimento sofre influências de:
Fatores intrínsecos:
genéticos, metabólicos e malformações
Fatores extrínsecos:
alimentação, saúde, higiene, habitação e cuidados gerais com a criança. 
Crescimento linear (estatura): a altura final do indivíduo é resultado da interação entre sua carga genética e fatores do meio ambiente que permitirão maior ou menor expressão do seu potencial genético
Comprimento para criancas < de 2 anos
Altura para criancas > de 2 anos ( criança/adulto em pé)
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Os fatores genéticos apresentam a sua influência marcada na criança maior de 5 anos.
O crescimento é considerado um dos melhores indicadores de saúde da criança, em razão de sua estreita dependência de fatores ambientais, tais como alimentação, ocorrência de doenças, cuidados gerais e de higiene, condições de habitação e saneamento básico, acesso ao serviço de saúde, refletindo assim as condições de vida da criança, no passado e no presente.
Nas crianças < de 5 anos a influência dos fatores ambientais 
é muito mais importante que a dos genéticos pra expressão do potencial de crescimento.
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 Crescimento intra-uterino:
período de maior velocidade de crescimento
período em que os riscos externos são maiores, mais graves e com repercussões generalizadas
Agentes infecciosos, má nutrição materna, uso pela mãe de tabaco e outras drogas, enfermidades maternas, entre outros.
 Desaceleração do crescimento intra-uterino
Após pico de velocidade de ganho ponderal do feto (32ª semana) a velocidade de crescimento do feto começa a diminuir (entre 34ª e 36ª semanas) influenciada diretamente pelo espaço da cavidade uterina
 Peso ao nascer
Indicador que melhor retrata o que ocorre durante a fase fetal
	- peso ao nascer < que 2.500g: RN com baixo peso ao nascer
pode ser AIG ou PIG
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- 32% das necessidades calóricas de um RN são destinadas ao crescimento
- a dieta da criança deve ter qualidade, quantidade, freqüência e consistência adequadas para cada faixa etária
 Alimentação
Recomendações
 Até 6 meses: 
Orientar a mãe a dar o peito sempre que a criança quiser e explicar que não é necessário dar outra comida ou líquido, nem chá ou água.
 6 a 7 meses: 
Orientar a mãe a começar a dar, aos poucos, purês e papas de frutas e legumes.
A mãe deve continuar dando papas e purês acrescentando carne, frango, peixe ou miúdos desfiados ou bem picadinhos - 3 vezes ao dia, se estiver mamando e 5 vezes se já não estiver mais no peito.
 8 a 11 meses:
Orientar a mãe para seguir com a alimentação da família 3 vezes ao dia e oferecer 2 lanches como frutas biscoitos, pães, etc.
 12 a 23 meses:
Orientar a mãe para dar a mesma comida servida à família, distribuídas em 5 porções diárias e continuar dando o peito sempre que a criança quiser.
 2 anos ou mais:
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Para cada grau de temperatura acima de 38°C estima-se um aumentode 20% nas necessidades calóricas e protéicas da criança.
 Infecções
Imunização para evitar ocorrência de doenças imunopreviníveis.
- Necessário diagnóstico precoce para evitar o aumento das necessidades nutricionais, diminuição do apetite e menor aproveitamento biológico dos alimentos.
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 Higiene
- Estabelecer desde o nascimento relações com pessoas que a escutem e entendam suas necessidades, que lhe dêem carinho e afeto, que lhe proporcionem oportunidades seguras de explorar e conhecer o mundo que a rodeia, são condições essenciais ao adequado crescimento e desenvolvimento da criança.
Cuidados gerais com a criança
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CRESCIMENTO FÍSICO E BIOLÓGICO
 A velocidade do crescimento: períodos de crescimento mais acelerado e outros menos acelerado.
 Proporções externas:
	As variações na velocidade de crescimento de tecidos e órgãos internos produzem variações significativas nas proporções externas do corpo da criança durante a infância.
Desenvolvimento fetal → cabeça 
Na lactância → tronco 
Pré- escolar e Escolar→ pernas
Na adolescência → tronco
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O crescimento intra-uterino 
	O período de crescimento intra-uterino é de vital importância para o ser humano. É quando se observa maior velocidade de crescimento no ser humano. 
O crescimento pós-natal
	Evolução
	A velocidade de crescimento pós-natal é particularmente elevada até os dois primeiros anos de vida com declínio gradativo e pronunciado até os cinco anos de idade. A partir do quinto ano, a velocidade de crescimento é praticamente constante, de 5 a 6 cm/ano até o início do estirão da adolescência.
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O Crescimento compensatório
Período de maior vulnerabilidade biológica →condições adversas → velocidade de crescimento pode diminuir ou mesmo ser interrompida. 
Crescimento compensatório
corrigida a causa e se as condições ambientais forem adequadas, observa-se um aumento da velocidade de crescimento superior ao esperado para a idade.
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CRESCIMENTO ESQUELÉTICO:
	٧ Sais de cálcio se depositam numa matriz óssea para formar uma cartilagem calcificada em primeiro lugar e depois o osso verdadeiro.
	٧ Nos ossos chatos:
 o osso continua a formar-se no centro da estrutura óssea e a cartilagem continua a ser depositada nas superfícies.
	٧ Nos ossos longos: a ossificação começa na diáfise (porção central do osso) e continua na epífise (porção terminal do osso). Entre a epífise e diáfise, existe a placa cartilaginosa epifisária (ou metáfise). Nesta placa ocorre o crescimento ativo do osso. 
 ٧ Término do crescimento:
 Ossos chatos - Não mais ocorrerá o depósito de cartilagem na superfície.
 Ossos longos - A diáfise óssea se encontrará com a epífise, já que não mais ocorrerá o crescimento ativo da metáfise.
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DENTIÇÃO 
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Avaliação Nutricional
1º passo: calcular a idade em meses, fazendo as aproximações necessárias.
2º passo: pesar a criança usando a técnica e e os instrumentos adequados.
3º passo: marcar no gráfico de crescimento da Caderneta de Saúde da Criança, o ponto de inserção entre a idade e o peso da criança para menores de 7 anos (antes o gráfico marcava até 5 anos, agora vai até 7 anos). 
4º passo: fazer o diagnóstico nutricional por meio do percentil.
5º passo: compartilhar com a mãe/responsável o diagnóstico nutricional da criança e fazer as orientações necessárias para cada situação.
Colocar quadro de percentil x diagnóstico nutricional.
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Utilizando o Gráfico de Crescimento 
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 Condutas recomendadas para algumas situações de crescimento da criança: 
Condição de crescimento 
 Verificar existência de erros alimentares, orientar o responsável para uma alimentação adequada
 Verificar e estimular a atividade física regular, principalmente crianças acima de 4 anos.
 Parabenizar o responsável pelo crescimento satisfatório da criança
 Investigar possíveis intercorrências que possam justificar a diminuição da velocidade do crescimento (dentição, intercorrências infecciosas, formas de cuidado com a criança e afeto) e registrá-las.
 Tratar as intercorrências presentes
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Para crianças < de 2 anos: 
 ♥ Orientar sobre a alimentação complementar adequada para a idade
 ♥ Retornar num intervalo máximo de 15 dias
 ♥ Se a criança não ganhar peso, referir para serviço de recuperação nutricional ou tratar como peso muito baixo.
Para crianças > de 2 anos:
♥ Investigar possíveis causas com atenção especial para alimentação, intercorrências infecciosas, cuidados com a criança, afeto, higiene.
♥ Ensinar a mãe a preparar e oferecer a criança uma dieta hipercalórica e hiperproteíca. 
♥ Tratar intercorrências clínicas.
♥ Se peso/altura for < P 3, tratar como peso muito baixo ou encaminhar para serviço de maior complexidade.
♥ Retornar num intervalo máximo de 15 dias.
 Condutas recomendadas para algumas situações de crescimento da 
 criança (cont.): 
Realizar nova consulta com intervalo máximo de 15 dias
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Sentido do Traçado da Curva da Criança
● Ascendente: Bom 
 ● Retilínea : Perigo 
● Descendente : Grande Perigo 
 ● Linha Tracejada: Intervalo superior a um Mês: 
- - - - - - - - 
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Pré-Natal:
Determinação da herança genética – Futuras Características Físicas da Criança.
Reage a movimentos, sons e sono Maternos.
Ciclo de Sono e Vigília não coincide com o da mãe.
Possui certo grau de olfato, visão e Tato.
Relação entre a saúde materna e certas
 manifestações do recém-nascido.
(Brasil, 2012 / Wong, 2014)
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 Totalmente Dependente.
 Presença de Reflexos. 
 Postura Fletida.
 Reação Global a barulhos muito fortes.
 Dorme grande parte do tempo.
 Percepções visuais.
 Alguma discriminação olfativa.
 Percebe alguns sabores.
 Preferência pelo doce.
 Reage a voz materna.
 Não possuem controle da cabeça.
Período Neonatal: 0 - 28 dias
(Brasil, 2012 / Wong, 2014)
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Lactente: 28 dias a 2 anos incompletos 
Reflexos primitivos são substituídos por comportamentos intencionais ou desaparecem. 
 
● 2 meses:
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Marcos do Desenvolvimento
2 meses:
- Braços passam a obedecer o controle cortical e à orientação visual antes 
que as pernas.
- Ritmos de sono, alimentação e Excreção.
- Agarra objetos com a mão ->dedos ->movimento de pinça fina.
- Utiliza objetos para mordê-los e jogá-los fora.
- Mamanhês.
- Costas uniformemente arredondadas.
- Olha para a pessoa que o observa.
- Dá motivos de prazer e desconforto 
- Tolera distância entre uma mamada e outra
- Fixa e acompanha objetos em seu campo visual.
- Bruços -> Levanta a cabeça momentaneamente.
- Diferenciam dia e noite.
- Posição lateral -> linha média.
- Balbucia.
(Brasil, 2012 / Wong, 2006)
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Marcos do Desenvolvimento
3 a 4 meses:
Sustentam cabeça além do plano do corpo.
Sugam mãos e pés.
Inclinam a cabeça e a parte anterior do tórax.
Sustentam seu peso sobre os antebraços.
Olha para quem o observa, acompanha com olhar e responde com balbucios quando alguém conversa com ele.
Gosta de por as mãos na boca. 
Rola da posição supina para prona.
(Brasil, 2002 / Wong, 2006)
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Marcos do Desenvolvimento
 5 a 6 meses:
Quando ouve uma voz, procura com o olhar.
Rola e senta com apoio.
Transfere objetos de uma mão para outra.
Leva os pés à boca.
Para evitar quedas, não 
 se deve deixá-lo em
 lugares altos. 
Pode arrastar-se ou engantinhar.
(Brasil, 2002 / Wong, 2006)
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Marcos do Desenvolvimento
7 a 9 meses:
- Desenvolve resposta protetora a queda( Reflexo de pára- quedas).
Sentado sem apoio.
Tentam se por em pé. 
Pegam objetos com polegar e indicador. 
Emprega pelo menos uma palavra com sentido.
Faz gestos com a mão e cabeça.
(Brasil, 2002 / Wong, 2006)
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Marcos do Desenvolvimento
10-11 meses:
Decúbito ventral -> sentada.
Caminham com apoio.
(Brasil, 2002 / Wong, 2006)
*Marcos do Desenvolvimento
12 meses a 18 meses:
- Gosta de dar adeus, bate palmas.
- Começa a dar os primeiros passos (por volta dos 12 meses)
- Fala algumas palavras, ou frases de 2 ou 3 palavras.
- Diminui o ritmo de crescimento cefálico e aumenta o PT.
PT> PC.
O trato gastro-intestinal já aceita a maioria dos alimentos.
A produção de anticorpos funciona perfeitamente.
Controle voluntário dos esfíncteres anal e uretral entre 18 e 24 meses.
(Brasil, 2002 / Wong, 1999)
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Pré- escolar:
٧ Aprimoramento de habilidades: Comunicação, Locomoção.
٧ Manuseio de Objetos e Jogos Simbólicos.
٧Idade do Explorar e do Brincar.
٧Ajuda a vestir-se e colocar os sapatos.
٧ Expressa suas idéias e comenta sobre o cotidiano. 
٧ Maioria dos sistemas orgânicos estão maduros e capazes de se adaptar a graus moderados de estresse e mudança.
٧ Controle urinário noturno por volta do 5° ano de vida.
٧Capacidade de Elaboração Simbólica aumenta gradativamente.
٧Choro -> Balbucio -> Gestos -> Pequenas Palavras 
٧Elaboração de Frases -> Criação de suas próprias histórias -> Pensar e falar sobre objetos sem a presença dos mesmos.
٧Gosta de ouvir estórias, aprender canções, ver livros e revistas.
 
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Marcos do Desenvolvimento
 ٧Percebe o eu é o “eu” e o que é “o outro”:
 ٧Interrogação sobre as diferenças sexuais e origem dos bebês.
 ٧ Grandes passos em direção a independência.
 ٧ Aprender a respeitar limites, brincadeiras.
 ٧ Medo de escuro, de água e animais domésticos.
 ٧ Aumento da Autonomia.
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Escolar
Fase intermediária da infância (Escolar): Abrange as crianças de 6 a 12 anos e na fase final desse período ocorre o inicio da puberdade.
Peso e altura: lento e gradual, com ganho de 2 a 3 Kg e de 5,0 cm por ano, aumentando o ritmo do crescimento com o inicio da puberdade.
Aparência geral: a cabeça adquire uma proporção menor em relação ao comprimento total do corpo e as pernas tornam-se longas; com o inicio da puberdade, a criança começa a perder o aspecto infantil, aumentam a sudorese e as atividades das glândulas sebáceas.
Dentes: substituição dos dentes decíduos (provisórios) pelos permanentes e aos 10-12 anos, erupção dos 4 primeiros pré-molares e dos 4 segundo pré-molar, totalizando 28 dentes.
Visão: devido à tendência da miopia, e esta não sendo tratado o escolar pode apresentar dificuldade na aprendizagem;
Respiração: é predominantemente torácica.
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Escolar
Sistema imunológico: Diminuição das infecções das vias áreas superiores devido a regressão do tecido linfático da nasofaringe.
Sistema musculoesquelético: O escolar não suporta esforços e carregar peso igual a um adolescente ou adulto devido a imaturidade do sistema músculo-esqueletico.
Características sexuais secundárias: Aparecem com a puberdade.
Nas meninas: Aparecimento dos pêlos pubianos, tecido mamário em desenvolvimento, hipersensilidade mamária e aumento do diâmetro transverso da pelve.
Nos meninos: Aumento do tamanho dos testículos e do penis, modificação do escroto.
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Marcos do Desenvolvimento
Compara suas aptidões e capacidades e características físicas com as crianças de sua idade.
Possui inúmeras concepções errôneas sobre sua constituição interna, mas está interessada em aprender. 
 
(Brasil, 2002 / Wong, 1999)
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Orientação nutricional
capacidade gástrica: de 10 ml para 300 ml até o 1° ano de vida.
cada alimento novo deve ser introduzido com intervalos de quatro a sete dias a fim de permitir detecção de alergias alimentares.
orientar quanto a imunizações.
orientações para interação durante a alimentação.
 proporcionar atmosfera tranqüila, livre de estímulos ambientais.
manter o mesmo temperamento calmo durante as alimentações.
conversar com a criança dando-lhe orientações acerca da alimentação.
acompanhar o ritmo de alimentação da criança.
desenvolver uma rotina estruturada.
ser persistente.
mostrar postura face a face com a criança quando possível.
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Orientação nutricional.
Prevenir maus-tratos.
Orientar quanto aos marcos do desenvolvimento e crescimento.
Orientar quanto a vacinação.
Acompanhar Crescimento e Desenvolvimento.
Orientar quanto a higiene.
Orientar quanto a padrão de sono e repouso: pré- escolar- 11 a 12 horas de sono.
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Orientação nutricional
Valorizar e incentivar prática de esportes
Orientar quanto a sono e repouso: Escolar: 9 a 10 horas
Supervisionar e orientar quanto a higiene
Educação Sexual
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REFERÊNCIAS
BRASIL . Ministério da Saúde . Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento .. Brasília . 2002.
SCHMITZ M. E. & COLS. A Enfermagem em Pediatria e Puericultura . Atheneu - Rio de Janeiro - São Paulo – 2012.
SOUSA, A.L.T. deM. O neonato , a criança e o adolescente. São Paulo, EPU, 2001.
WONG, D. et al. Fundamentos da Enfermagem Pediátrica.Rio de Janeiro: Elseveir, 2006.
WHALEY & WONG Enfermagem Pediátrica - Elementos Essenciais à Intervenção Efetiva . Editora Guanabara .Rio de Janeiro . 1999.
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