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Princípios Gerais da Execução

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Princípios Gerais da Execução
Publicado por José Coelho Mendes
01/12/2018
Disponível: https://jcoelhomendes.jusbrasil.com.br/artigos/653934535/principios
-gerais-da-execucao
PRINCÍPIOS GERAIS DA EXECUÇÃO NO PROCESSO CIVIL
RESUMO
   
O presente trabalho, tem como estudo, os princípios norteadores do processo de execução, nos quais objetivam instruir a ciência jurídica sem a pretensão de exaurir o tema, mas tão somente na elucidação de conflitos dentro da responsabilidade civil, quando o estado, por sua vez, avoca para si, a função jurisdicional de garantir ao credor a promoção da execução forçada em face do devedor e a satisfação da obrigação devida, sobre quais devem ser os instrumentos, e os meios de efetivação mais adequados ao exercício da função estatal expropriatória. Deste modo, e para este trabalho, usando material bibliográfico, buscando o melhor entendimento, fundamentado e amparado naquilo que traz os dispositivos legais para a concretização da tutela.
Palavras-chave: Princípios gerais. Execução. Processo civil. Ordenamento jurídico.
SUMARIO: 1. Introdução. 2 princípios norteadores da execução. 2.1 Não há execução sem título. 2.2 Principio da tipicidade dos títulos executivos. 2.3 Principio da responsabilidade patrimonial. 2.4 Princípio do exato adimplemento ou do resultado. 2.5 Principio da utilidade. 2.6 Princípio da menor onerosidade. 2.7 Princípio do desfecho único. 2.8 Principio da disponibilidade da execução. 2.9 Princípio do contraditório. 2.1.0 Princípio da lealdade e boa-fé processual. 2.1.1 Princípio da dignidade da pessoa humana. 3. Conclusão.
1 INTRODUÇÃO
A tutela jurisdicional eminentemente satisfativa do direito do credor, decorrente da inevitabilidade da jurisdição, visa através de atos imperativos inerentes ao patrimônio, ou por vezes a própria pessoa do devedor, em raros casos, um resultado equivalente ao do adimplemento da obrigação que se deveria ter realizado, esta tem cabimento sempre que o credor que figura no polo ativo da ação, munido de um título executivo judicial, (art. 515 CPC) ou extrajudicial, (art. 784 CPC) reveste-se de poderes e habilita-se com esses títulos a dar ensejo a ação de execução.
A priori, cabe esclarecer que, a execução civil nada mais é que a absoluta efetivação da fase de conhecimento chancelando um resultado almejado, o qual, como sua própria definição já delimita e reconhece como um direito.
Em outras palavras, é sabido que na grande maioria dos processos que possuem uma sentença condenatória, esta, não se satisfaz por si só, sendo, portanto, necessária, a execução do título executivo da sentença.
O processo de execução tal como as demais áreas do sistema jurídico brasileiro, possui princípios norteadores que definem cada conduta realizada no pleito, esses princípios, não só apontam para as partes os direitos e deveres inerentes, como também enfatiza o conceito de dignidade humana, na constitucionalidade de liberdade igualdades e fraternidade.
Ao longo dos anos, nas sucessivas mudanças no comportamento do homem médio, os princípios ganharam força de norma jurídica, tornando-se paradigma de todo o sistema, auxiliando no estreitamento entre o direito, valor e moral, exaltando entre outros, o princípio dá boa-fé objetiva.
A concepção de princípios direciona à um conjunto de regras escritas a ser seguidas, dá base as fundamentações, sustentam a ideia de que à aplicabilidade das leis cumprem com o seu dever jurisdicional, e fortalece o processo da execução.
Para que isso se concretize na pratica, os princípios precisam ser observados, prestigiado e reconhecido dentro de todos os atos e acontecimentos, desde a provocação da demanda até a fase de execução.
2 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EXECUÇÃO
Conforme supramencionados, os princípios são responsáveis por iluminar cada conduta realizada no decorrer do curso processual, portanto, no processo de execução não poderia ser diferente, é fase que efetiva o cumprimento de uma obrigação dentro da responsabilidade civil, onde não será excedido além do estabelecido no processo, ensejando uma possibilidade de nulidade quando não há conformidade da lei.
Em via de regra, o processo de execução se funda na existência de título judicial, sendo, portanto, o marco inicial para a fase de execução.
2.1 Nulla Executio SineTtítulo. (Não há execução sem título)
O princípio da nulla executio sine título confere ao executado uma maior segurança jurídica, devido à exigência de um título que garanta a existência ou a probabilidade de existência de um crédito.
Embora a atividade executiva em sentido amplo, a qual engloba o processo de execução autônomo e a fase de cumprimento de sentença, consiste em um procedimento advindo de uma frustração, pois pressupõe certos atos de força do Estado que só têm razão de existir porque o devedor deixou de cumprir a obrigação que lhe competia, reconhecida em título executivo judicial ou consubstanciada em título executivo extrajudicial.
Assim, compreende-se como título, uma forma de certeza ou uma probabilidade da existência de um crédito, justificando as desvantagens resistidas pelo executado.
2.2 Principio da tipicidade dos títulos executivos
Este princípio delimita-se a dizer que o rol de títulos executivos deve estar catalogado em lei, dispostos nos artigos 515 e 784 Código de Processo Civil.
Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título:
I - as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa;
II - a decisão homologatória de autocomposição judicial;
III - a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza;
IV - o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal;
V - o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por decisão judicial;
VI - a sentença penal condenatória transitada em julgado;
VII - a sentença arbitral;
VIII - a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça;
IX - a decisão interlocutória estrangeira, após a concessão do exequatur à carta rogatória pelo Superior Tribunal de Justiça;
Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais:
I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;
II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor;
III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas;
IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal;
V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por caução;
VI - o contrato de seguro de vida em caso de morte;
VII - o crédito decorrente de foro e laudêmio;
VIII - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio;
IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei;
X - o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas;
XI - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei;
XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva.
Em outras palavras, significa dizer, que os atos executivos são atos típicos, seguindo rigorosamente o texto da lei.
2.3 Principio da responsabilidade patrimonial
O princípioda patrimonialidade dispõe que o devedor poderá responder com seus bens presente e futuros para efetivo cumprimento das obrigações, ressalvadas restrições contidas em lei. (art. 789 CPC)
Enfatizando que, o devedor perderá tantos bens quanto bastem para a satisfação de sua obrigação para com o credor. O artigo supramencionado, ao seu final, resguarda alguns bens do devedor, quando na essencialidade de sua sobrevivência.
No mesmo contexto…
Art. 833. São impenhoráveis:
I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução;
II - os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida;
III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor;
IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, ressalvado o § 2o;
V - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado;
VI - o seguro de vida;
VII - os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas;
VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família;
IX - os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação, saúde ou assistência social;
X - a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 40 (quarenta) salários-mínimos;
XI - os recursos públicos do fundo partidário recebidos por partido político, nos termos da lei;
XII - os créditos oriundos de alienação de unidades imobiliárias, sob regime de incorporação imobiliária, vinculados à execução da obra.
§ 1o A impenhorabilidade não é oponível à execução de dívida relativa ao próprio bem, inclusive àquela contraída para sua aquisição.
§ 2o O disposto nos incisos IV e X do caput não se aplica à hipótese de penhora para pagamento de prestação alimentícia, independentemente de sua origem, bem como às importâncias excedentes a 50 (cinquenta) salários-mínimos mensais, devendo a constrição observar o disposto no art. 528, § 8o, e no art. 529, § 3o.
§ 3o Incluem-se na impenhorabilidade prevista no inciso V do caput os equipamentos, os implementos e as máquinas agrícolas pertencentes a pessoa física ou a empresa individual produtora rural, exceto quando tais bens tenham sido objeto de financiamento e estejam vinculados em garantia a negócio jurídico ou quando respondam por dívida de natureza alimentar, trabalhista ou previdenciária.
Tão logo, resta evidenciado que a execução não recai diretamente sobre a pessoa do devedor, exceto em possíveis ações originárias de outra competência jurisdicional, mas sobre seu patrimônio, assim se denomina de responsabilidade patrimonial.
2.4 Princípio do exato adimplemento ou do resultado
O princípio do exato adimplemento tem o objetivo de medir o alcance da execução. Isto é, não pode a execução estender-se para além do necessário para que seja cumprida a obrigação, não pode se tornar num fenômeno de empobrecimento do devedor, com isso atingir única e exclusivamente o necessário para o adimplemento da obrigação.
2.5 Principio da utilidade
O princípio da utilidade se destaca como a justificativa da execução. De modo que a ação executória tenha competência, correspondendo ao direito do exequente.
Sendo assim, não é justificável a expropriação patrimonial que não culminar algum benefício ao credor, entende-se como o princípio que aprova ou desaprova qualquer ação, que tende a aumentar ou a diminuir a felicidade da pessoa, cujo interesse está em jogo, não usar o processo como objeto de vingança.
2.6 Princípio da menor onerosidade
A partir deste princípio é possível absorver que a execução não pode ser utilizada como meio de vingança privada, é uma garantia que não permite que o executado sofra perda patrimonial além do que lhe é devido.
Portanto, nos casos em que houver mais de uma forma de cumprimento da obrigação, o juiz deverá optar pela forma menos gravosa ao executado. (Art. 805 do CPC/2015).
Art. 805. Quando por vários meios o exequente puder promover a execução, o juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso para o executado.
2.7 Princípio do desfecho único
Quanto a esse princípio, compreende-se que esta fase processual tem apenas um fim possível, quando não se discute mérito, mas se busca sempre a satisfação dos direitos do exequente.
Logo, ao fim da execução, não se tem uma sentença de mérito e sim uma sentença declaratória de encerramento do processo, produzindo coisa julgada formal. (art. 924, 925 CPC)
Art. 924. Extingue-se a execução quando:
I - a petição inicial for indeferida;
II - a obrigação for satisfeita;
III - o executado obtiver, por qualquer outro meio, a extinção total da dívida;
IV - o exequente renunciar ao crédito;
V - ocorrer a prescrição intercorrente.
Art. 925. a extinção só produz efeitos quando declarada por sentença.
Assim, não há que se falar em improcedência do pedido do exequente.
2.8 Principio da disponibilidade
Motivado pelo princípio tratado anteriormente, este princípio assegura que é permitido ao exequente, a desistência, a qualquer momento, de alguma medida executiva ou até mesmo de toda execução, não se fazendo necessário, para isso, que haja concordância do executado.
A todos os legitimados ativos é assegurada a possibilidade de desistência, exceto ao Ministério Público, já que o mesmo tutela direito alheio.
A desistência não se confunde com a renúncia, vez que na renúncia, o exequente desiste de prosseguir com a execução naquele momento.
2.9 Princípio de contraditório
O contraditório é um direito das partes e um dever do juiz, e a sua participação é a garantia imposta pela Constituição do Brasil em relação a todos e quaisquer processo, seja estes civis penais ou trabalhistas (Art. 5º, LV. CF/1888).
Assim, nada mais é que o meio pelo qual um processo se desenvolve, qualquer que seja a sua natureza, tem que existir o contraditório, para garantir a paridade na disputa a isonomia e a ampla defesa, sendo este princípio o grande legitimador das relações processuais.
Embora menos amplo na execução que nas demais ações ou fases processuais, o contraditório tem sim o seu lugar na execução.
“O princípio do contraditório compreende o direito de ser ouvido, o direito de acompanhar os atos processuais, o direito de produzir provas e manifestar-se sobre a prova produzida, o direito de ser informado regularmente dos atos praticados no processo e o direito a motivar e impugnar as decisões” (FREDIE D, Jr.2017. pg76)
Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo- se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
2.1.0 Princípio da lealdade e boa-fé processual ou da cooperação
A imposição do dever de lealdade no processo é premissa maior nas legislações modernas, acolhida nos diversos dispositivos da lei, e como princípio decorre da ideia de que aquele que participa de um processo deve se comportar de acordo com a boa-fé, (art. 5º CPC) exigindo-se, portanto, que as partes pratiquem todos seus atos pautados na probidade e honestidade.
“Art. 5º- aquele que de qualquer forma participa do processo deve se comportar-se de acordo com a boa-fé”.
2.1.1 Princípio da dignidade da pessoa humana
O conceito de dignidade humana é algoque não se consegue delinear, a contrário senso, tudo aquilo que se contrapõe a uma norma jurídica, bons costumes a um direito ou um termo da lei, em face ao cidadão, faz-se a leitura, de que fere a dignidade da pessoa humana, e como princípio fundamental taxado na Carta Federal, como sendo considerado o princípio máximo do estado democrático de direito, por este princípio destaca-se a impenhorabilidade de bens que sejam essenciais a sobrevivência do executado preservando a sua dignidade, estando presente em todas as relações jurídicas direta ou indiretamente (Art. 1º CF/88)
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
3 CONCLUSÃO
Os princípios representam uma verdadeira estrutura de sustentação ao ordenamento jurídico brasileiro, auxiliando na solução de conflitos e embasando importantes decisões judiciais. Por meio deles torna-se possível a busca pela garantia de uma relação jurídico- processual justa, seja no desenvolver de cada processo de conhecimento, seja na fase de liquidação de sentença.
Pela terminologia do código de processo civil, nos títulos executivos judiciais se dão a fase de cumprimento da sentença, enquanto a expressão execução, é reservada para as ações autônomas diretas, com base num título executivo extrajudicial.
Vale lembrar, que alguns títulos executivos judiciais, tem origem em outros processos que não os de origem de competência civil, são os casos de sentenças penais condenatórias, estrangeiras e arbitrais, as quais não possuem em seus antecedentes processo civil de conhecimento. Logo, demandaram um processo autônomo de execução, seja para pagamento, seja para a liquidação (art. 515, § 1º CPC).

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