Buscar

A IMPORTANCIA DA ERGONOMIA JUNTO AOS BENEFÍCIOS DA GINASTICA LABORAL NAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS

Prévia do material em texto

EDIVANIRA VIDAL MEDEIROS 
A IMPORTANCIA DA ERGONOMIA JUNTO AOS BENEFÍCIOS DA GINASTICA LABORAL NAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS
CENTRO UNIVERSITARIO DOM ALBERTO
BOA VISTA
2018
A IMPORTÂNCIA DA ERGONOMIA JUNTO AOS BENEFÍCIOS DA GINASTICA LABORAL NAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS
Resumo: O presente trabalho apresenta os resultados de um estudo realizados na Reitoria do Instituto Federal de Roraima, onde tais resultados foram importantes, contribuindo na melhoria do programa de qualidade de vida dos servidores considerando o fator ergonômico, hábitos, fatores físicos e sintomas pré-existentes ao trabalho. O estudo foi realizado e teve a participação de 75 % dos servidores da Reitoria, e os resultados contribuirão no processo de melhoria da Qualidade de Vida, na identificação das doenças relacionadas ao trabalho e os vícios posturais que comprometem a saúdo do trabalhador. Para obter os dados utilizei os seguintes procedimentos, observação dos ambientes de trabalho, análise da quantidade de colaboradores que relataram desconfortos ou afastamentos das atividades laborais por conseqüência de fatores laborais, assim como a prática de atividade física e hábitos de qualidade de vida entre os servidores, e a ergonomia dos ambiente laboral, estes dados foram obtidos a partir da análise do questionário aplicado. Entre os resultados dessa pesquisa pode se observar que 83 % dos servidores sentem dores ou desconforto corporal durante o trabalho, e 63% afirmam que essas dores se intensificam no período de outubro a março. As lesões prevalecentes citadas pelos servidores são as tendinites 34%, e a bursite 33%. Outro dado importante da pesquisa é que 78% dos servidores já se afastaram do trabalho por doenças ocupacionais e 100% dos servidores que sentem dores e desconfortos musculares citam mais de um local no corpo. Os resultados apresentados demonstram que existe a necessidade da implantação da ginástica laboral no programa de qualidade de vida, sugerindo orientações e práticas preventivas que auxiliarão no desenvolvimento do processo produtivo da empresa e na Qualidade de Vida dos servidores em sua integralidade, além de enfatizar a importância da Atividade física na Qualidade de Vida no trabalho que contribui como agente transformador.
Palavras-chave: Ergonomia - Atividade Física - Atividade Laboral - Qualidade de Vida – Vícios posturais
ABSTRACT : The present study presents the results of a study carried out at the Rectory of the Federal Institute of Roraima, where these results were important, contributing to the improvement of the quality of life program of the servers considering the ergonomic factor, habits, physical factors and pre- to work. The study was carried out with the participation of 75% of the Rector's staff, and the results will contribute to the improvement of the Quality of Life, in the identification of work-related diseases and postural vices that compromise the satisfaction of the worker. To obtain the data, I used the following procedures, observation of work environments, analysis of the number of employees who reported discomforts or withdrawals from work activities due to labor factors, as well as the practice of physical activity and quality of life habits among the servers , and the ergonomics of the work environment, these data were obtained from the analysis of the applied questionnaire. Among the results of this research it can be observed that 83% of the workers feel pain or discomfort during the work, and 63% affirm that these pains intensify in the period from October to March. The prevailing lesions cited by the servants are tendinitis 34%, and bursitis 33%. Another important piece of research is that 78% of the servers have already moved away from work because of occupational diseases and 100% of servers who experience muscle aches and pains cite more than one location in the body. The results show that there is a need to implement work gymnastics in the quality of life program, suggesting preventive guidelines and practices that will assist in the development of the company's production process and the Quality of Life of the employees in their entirety, besides emphasizing the importance of Physical Activity in the Quality of Life in the work that contributes as transforming agent.
 
	Keywords: Ergonomics - Physical Activity - Labor Activity - Quality of Life - Postural defects
INTRODUÇÃO
Estatísticas apontam que cerca de quatro milhões de brasileiros são submetidos a tratamentos em razão de dores provocadas pela postura incorreta no trabalho e pela pressão diária de situações repetitivas. Segundo Polito e Bergamaschi (2004). “Todos necessitam do acompanhamento de um profissional para propor essa melhoria”. 
Os estudos sobre Qualidade de vida vêm crescendo em todos os ambientes, as recomendações sobre a estrutura ergonômica no ambiente de trabalho é relevante considerando que faz parte do cotidiano das pessoas por um período longo, o mesmo ambiente de trabalho pode ser comum a uma pessoa por décadas.
A temática desse estudo refere-se aos vícios posturais decorrentes da atividade laboral dos servidores da Reitoria do IFRR. Pretende-se com isso identificar quais são os vícios posturais decorrentes da atividade laboral dos servidores da Reitoria do IFRR que interferem no seu rendimento e na qualidade de vida seguindo a problemática de Quais as doenças prevalecentes relacionadas ao ambiente de trabalho e os fatores ergonomicos que podem interferir na qualidade da atividade laboral e da qualidade de vida dos servidores da Reitoria do IFRR? 
Justifica-se este estudo pela necessidade de buscar o equilíbrio entre a ergonomia e o trabalhador buscando as possíveis soluções através da ginastica laboral, para minimizar e prevenir problemas posturais de servidores públicos.
O Objetivo Geral deste trabalho realizado foi “Verificar os principais problemas posturais que interferem na atividade laboral dos servidores públicos que podem ser minimizados com a prática da ginastica laboral. E os Objetivos Específicos são, Identificar os vícios posturais e as doenças ocupacionais que os servidores podem desenvolver ou agravar no desempenho das atividades laborais; Apontar os vícios posturais prevalecentes em decorrência da atividade de vida diária no trabalho; Enfatizar a importância da ergonomia na melhoria da qualidade de vida laboral e propor ações específicas para minimizar e prevenir vícios posturais que podem interferir na atividade laboral. 
Para melhor entendimento da leitura, este trabalho de conclusão de curso divide-se em quatro partes, no primeiro, encontra-se a fundamentação teórica, doenças ocupacionais, qualidade de vida no trabalho, o histórico e conceito de ergonomia, e também a minimização e prevenção enfatizando a importância da ginástica laboral.
Na segunda, apresenta-se o percurso metodológico, na terceira enfocará a organização, discussão e análise dos dados, este se relaciona diretamente com as variáveis relacionadas à problemática e na quarta e ultima parte apresentamos considerações finais.
 QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
A qualidade de vida no trabalho existe a partir da necessidade de um ambiente laboral que possibilite ao trabalhador desenvolver as tarefas diárias sem comprometer a saúde, o que envolve o bem estar físico e emocional do trabalhador resultando em satisfação e produtividade. “Qualidade de vida no trabalho (QVT) é a capacidade de administrar o conjunto das ações, (...) com prioridade absoluta para o bem-estar das pessoas da organização (FRANÇA, 2010, p.167)”.
Dessa forma entende QVT como um meio de proporcionar o bem-estar corporal e emocional do trabalhador, os órgãos que buscam desenvolver programas voltados para a qualidade de vida dos seus servidores para garantir um padrão de vida saudável no ambiente organizacional no qual se convive. 
O local a ser desenvolvidaa pesquisa é a Reitoria do IFRR que é o órgão executivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima onde cabe a administração, coordenação e supervisão de todas as atividades da autarquia. 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu saúde como um estado de bem-estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença. O IFRR em seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2014-2018 prevê ao final de 2018 um índice de 0 % de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, visando à saúde e qualidade de vida dos seus servidores. 
Como um dos objetivos estratégicos do PDI é a promoção de ações voltadas para a qualidade de vida no trabalho, garantindo assim as condições necessárias para o desenvolvimento de ambientes propícios ao bem-estar, à motivação e à satisfação de todos os servidores, bem como ações que desenvolvam e utilize o pleno potencial dos servidores de modo coerente e convergente com os objetivos estratégicos da instituição.
DOENÇAS OCUPACIONAIS
De acordo com Miranda (1998), a doença do trabalho é aquela adquirida ou desencadeada em função das condições especiais em que o trabalho é realizado. Pode ocorrer de uma atividade laboral contribuir ou agravar o surgimento das Lesões por esforços repetitivos (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT).
Segundo os estudos realizados por Reis (2001), no Brasil a LER surgiu na década de 80, sendo reconhecida como doença em 06/08/1987, pela portaria 4062 do INSS – Instituto Nacional de Seguridade Social. Atualmente o DORT é mais utilizado por não limitar as doenças relacionadas ao trabalho a movimentos repetitivos, incluindo assim como exemplo doenças relacionados à sobrecarga muscular.
O termo DORT tornou-se definitivo através do decreto nº 2192 de 5 de março de 1997, por alcançar fatores diversos, não se limitando a movimentos repetitivos. A prevenção e mudança de hábitos beneficiam tanto o trabalhador quanto a instituição, pois a saúde do servidor esta diretamente relacionada ao desempenho produtivo e a qualidade dos serviços por este realizado. 
HISTÓRICO E CONCEITO DE ERGONOMIA
A partir da necessidade da adaptação da máquina ao homem surgiu o termo ergonomia. O termo ergonomia foi criado pelo inglês Murrel, em 1949, que criou a Ergonomic Research Society, uma sociedade que estudava os problemas de adaptação do trabalho ao homem. Acredita-se que Inicialmente a ergonomia foi voltada apenas para o trabalho, só depois passou a estudar outros ambientes. De acordo a ABERGO (2014) a palavra ergonomia deriva do grego Ergon [trabalho] e nomos [normas, regras, leis].
Segundo os estudos de Figueiredo e Mont’Alvão (2008) a ergonomia surgiu durante a II Guerra Mundial, para adequar as armas aos homens a fim de se obterem vantagens sobre o adversário e de preservar a própria vida. Com isso entende-se que a ergonomia é uma adaptação do ambiente onde o homem irá realizar uma atividade.
O estudo da Ergonomia abrange o desempenho do homem em atividade, a fim de aplicá-lo a concepção de tarefas, instrumentos, máquinas e sistemas de produção de modo que o homem possa desenvolver suas atividades com o máximo de conforto, eficiência e segurança sem comprometimento da sua saúde.
De acordo com Moraes e Mont’Alvão (2003), a ergonomia compreende todos os ambientes de trabalho de uma organização. A Ergonomia desperta no ambiente laboral a preocupação para que o ambiente proporcione ao trabalhador melhores benefícios, sendo que estes refletirão em melhores resultados dos serviços, o que contribui para integração do servidor, reduzindo acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e outras situações que comprometem a saúde do trabalhador.
A partir de agosto de 2002, a AIE (Associação Internacional de Ergonomia) definiu oficialmente ergonomia como sendo “uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e outros elementos ou sistemas”. Sendo assim responsável pela interação do homem com a máquina através da aplicação de teorias, princípios, e métodos, a fim de aperfeiçoar o bem-estar humano e o desempenho global do sistema.
Os primeiros estudos sobre ergonomia aconteceram inicialmente na área do trabalho, com projetos de máquinas e equipamentos de segurança ergonomicamente próprios e adequados à população específica que usaria os equipamentos, com o objetivo de minimizar o estresse e problemas posturais causados durante a jornada de trabalho, com repetições excessivas de movimentos ou permanência prolongada nas posturas em pé e sentado. 
A partir do trabalho, a ergonomia ampliou a atuação em outros campos de estudos, assim como no ambiente escolar e doméstico, englobando a atividade do homem em seus ambientes. “Hoje está presente em qualquer ambiente onde ocorra a atividade humana (Ward, 1970)”. De modo que a qualidade funcional não seja comprometida por fatores ergonômicos impróprios a população que irá utilizar.
O crescimento da participação do homem em atividades esportivas e recreativas cresceu muito nas ultimas décadas, a partir daí surgiu à necessidade de um estudo do ponto de vista ergonômico, buscando a eficiência e segurança durante as atividades do homem, prevenindo lesões e melhorando os resultados. 
A ergonomia possui uma metodologia de análise que aplicada às atividades realizada pelo homem, na educação física, pode interferir positivamente na realização das atividades físicas (AF) buscando solucionar problemas que surgem a partir de estruturas ergonomicamente impróprias e possibilitando a melhoria nos resultados e objetivos almejados.
Quando um equipamento é mal projetado para a população que vai utilizar, pode causar vícios posturais, devido à postura incorreta, podendo causar o aparecimento de dores musculares, para atletas ou praticantes de atividade física pode ocasionar a queda no desempenho da atividade, e para o trabalhador o aparecimento ou agravo de doenças relacionadas ao trabalho. 
A ergonomia é responsável pelo planejamento, construção e adaptação dos ambientes de trabalho, de forma que este seja seguro, eficiente e confortável para a população que vai utilizar, devendo considerar todos os setores que integram o local de trabalho.
Um ambiente deve ser projetado de modo a melhorar a qualidade de vida dos servidores que ali desenvolverão suas atividades laborais. Sendo assim a aplicação dos princípios ergonômicos devem ser permanente, pois, um mesmo indivíduo altera suas características com o tempo, ou ainda um ambiente poderá ser ergonomicamente correto para um grupo específico, mas não para outro.
MINIMIZAÇÃO E PREVENÇÃO
A ergonomia possibilita a prevenção de problemas posturais através dos objetos inseridos no ambiente laboral. Mas só possibilitar a construção de um ambiente ergonomicamente adequado não é o suficiente para promover o bem estar ao servidor durante a jornada diária de trabalho, as práticas de atividades físicas associada à ergonomia possibilita melhores resultados para esses problemas. 
A realização de atividade física é a melhor forma de prevenir ou minimizar as LER/DORT, atividades físicas são atividades de movimento corporal produzido pela musculatura esquelética que resultam em gasto energético, e podem ser jogos, lutas, danças, esportes, exercícios físicos, entre essas podemos citar a Ginástica Laboral (GL) que busca compensar a ausência de movimentos ou ainda os movimentos repetitivos realizados durante o trabalho.
Os benefícios da atividade física através da GL resultam na melhoria de qualidade de vida, na saúde e no bem-estar do trabalhador, minimizando os riscos do aparecimento de doenças relacionadas ao trabalho, a falta de informação de como se exercitar, as limitações, os benefícios e as finalidades de cada exercício, sãos fatores que levam à inatividade física  resultando no sedentarismo e a vulnerabilidade aos LER/DORT.
A GL é um instrumento que auxilia na melhoria da qualidade da saúde física do trabalhador durante a jornada laboral, e visacompensar as estruturas mais utilizadas no trabalho e ativar as que não são requeridas, relaxando-as e tonificando-as, evitando assim o surgimento ou agravo de doenças relacionadas ao trabalho. Para Lima (2003), a GL é o conjunto de práticas físicas elaboradas a partir da atividade profissional exercida durante pausas do expediente. 
As pausas durante a jornada de trabalho devem ser realizadas cotidianamente, em qualquer atividade que seja executada de forma repetitiva ou em postura inadequada por um longo tempo, quando realizadas em intervalos breves e frequentes são mais eficazes para a recuperação física que um período de descanso de uma só vez, o alongamento específico para as áreas de seu corpo que estiverem executando a tarefa terá melhores resultados.
 A postura deve ser adequada ao posto de trabalho, características físicas e com a atividade laboral executada. As atividades de força, pressão exageradas, repetitivas ou frequentes, deve ser desenvolvida de modo a não comprometer a saúde do trabalhador. As LER/DORT podem ser prevenidas e minimizadas, tendo melhores resultados quando observado as causas nos estágios iniciais. 
A GL é um instrumento que quando utilizado seus benefícios resultam na saúde do trabalhador, melhorando a qualidade de vida, reduzindo e prevenindo problemas ocupacionais e promovendo uma jornada de trabalho mais produtiva, de modo que o trabalho realizado não interfira na saúde do servidor. Para Reis (2001), “a GL pode ser destacada como um método efetivo na prevenção das LER/DORT.”
Os benefícios da GL são citados por Picoli e Guastelli (2002), “por reduzir a fadiga muscular, promover a consciência corporal, a saúde, o bem-estar, integração, motivação, disposição e prevenção de doenças ocupacionais”. Ou seja, é uma rotina que beneficia o trabalhador de forma a promover a integração entre estes, e ao ambiente laboral, por trazer resultados positivos para a organização, além de contribuir na reeducação postural, o alivio de stress, redução do sedentarismo, aumento no ânimo laboral. 
Em um ambiente laboral a GL destaca-se por possibilitar que o servidor mantenha o desempenho laboral constante durante toda a jornada de trabalho, pois a fadiga, o desconforto ou cansaço interferem no desempenho do trabalhador. Figueiredo e Mont’Alvão (2008) afirmam que: “há três momentos em que podem ser feitas a GL, Ginástica de aquecimento (antes), Ginástica de pausa ou compensatória (durante) e de relaxamento (depois)”. 
A GL pode ser realizada em vários ambientes, e deve ser elaborada de modo que o trabalhador tenha a possibilidade de realizar a atividade física proposta, que são de curta duração e baixa intensidade. Picoli e Guastelli afirmam que “O alongamento é uma atividade simples, que proporciona o bem-estar (...), pode ser realizado em vários lugares, não exigindo nenhum equipamento especial (2002)”.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
	Para melhor entendimento dos dados, o questionário foi dividido em três partes: Ambiente de Trabalho, Qualidade de vida no trabalho e Distúrbios Osteomusculares. 
AMBIENTE DE TRABALHO
GRÁFICO 1 - Atividade Laboral
O primeiro ponto analisado foi relacionado ao tipo de tarefa desenvolvido pelo servidor, na pergunta “1.1 - Qual a principal tarefa que você executa?” 90% dos servidores responderam que são atividades de atenção (visual, computação...), 9% realizam trabalho muscular leve (burocrático) e apenas 1% realiza trabalho muscular moderado. Ou seja, a principal atividade laboral contribuiu para a permanência do servidor por longos períodos em uma mesma posição. 
O gráfico a seguir refere-se à posição do corpo durante a jornada de trabalho, na pergunta. “Qual a posição de seu corpo durante o seu trabalho?”, 75% dos servidores responderam é predominantemente sentado, 22% dos servidores parte sentado e parte em pé e 3% responderam predominantemente em pé.
GRÁFICO 2 - Postura do servidor
Isso nos leva ao entendimento que a falta de movimentos durante a jornada de trabalho contribui para o aparecimento de dores musculares, tendo em vista que alguns grupos musculares podem ser sobrecarregados devido à postura ser a mesma por longos períodos.
O item 1.3 foi analisado a questão da luminosidade referente ao ambiente de trabalho, na pergunta. “Quais as condições de luminosidade no seu local de trabalho?”, 79% dos servidores responderam é iluminação natural a artificial, 20% dos servidores somente iluminação artificial e apenas 1% responderam iluminação natural.
GRÁFICO 3 - Iluminação do ambiente de trabalho - 1
O item 1.4 foi analisado a opinião dos servidores a respeito da iluminação do ambiente de trabalho, na pergunta. “Ainda falando sobre a iluminação, você acredita a que iluminação de seu posto de trabalho é ?”, 92% dos servidores responderam que é suficiente para o ambiente e apenas 8% responderam que a iluminação é muito escuro para o ambiente de trabalho.
GRÁFICO 4 - Iluminação do ambiente de trabalho – 2 
Quando questionados sobre a questão da temperatura do ambiente de trabalho, 97% dos servidores responderam que a temperatura é agradável para o ambiente laboral, e apenas 3% responderam que o ambiente é muito frio, conforme vemos no gráfico 5, a exposição ao frio pode ter efeito direto sobre os servidores, comprometendo o desempenho laboral e a qualidade de vida.
Quando o corpo fica exposto ao frio durante um longo período, causa desconforto, os vasos sanguíneos das extremidades corporais se contraem para reduzir a perda de calor e temperatura. O desempenho das atividades laborais assim como a qualidade do serviço são resultados do bem estar e da qualidade de vida no trabalho. 
GRÁFICO 5 - Temperatura do ambiente de trabalho
O posto de trabalho é um fator importante quando relacionado à qualidade de vida no trabalho, embora a estrutura física do ambiente laboral sozinho não cause distúrbios musculoesqueléticos, elas forçam o trabalhador a adotar posturas erradas, ou ter comportamento que pode causar desconfortos, comprometendo assim a saúde do trabalhador.
O item 1.6 foi analisado a questão da posição do mobiliário do ambiente de trabalho, na pergunta. “Seu posto de trabalho (mesa, cadeira, balcão, etc.) estão adaptados para seu tipo físico, e sua necessidade de trabalho?”, a maior parte do mobiliário é específico para quem ira utilizar, ou seja, 66% dos servidores responderam que os mobiliários estão adaptados e 34% responderam que os mobiliários não estão adaptados. Conforme podemos vê no gráfico abaixo. 
GRÁFICO 6 - Mobiliário do local de trabalho
A partir destes dados entende se que ainda existe uma porcentagem consideravelmente alta sobre o mobiliário não adaptado ao usuário, podendo assim comprometer a produção do serviço e a saúde do trabalhador, como exemplo podemos citar um mouse de um computador com o fio curto, que leva o trabalhador a manter o tronco inclinado para frente, o membro superior estendido e proximidade com o monitor, comprometendo também a visão. 
O item 1.7 foi analisado se os servidores realizam caminhada no percurso de casa para o trabalho, pode se ver através do gráfico 7 que apenas 4% dos servidores realizam a caminhada nesse percurso, a caminhada é uma atividade física que melhora a qualidade de vida, pois ajuda a evitar a ansiedade, depressão,  auxilia no tratamento de diabetes, provoca a oxigenação do cérebro por ser uma atividade aeróbica, e se essa atividade for praticada diariamente libera endorfina que são hormônios capazes de tranquilizar e dar a sensação de bem estar.
GRÁFICO 7 - Caminhada no percurso de casa ao trabalho 
O item 1.8 foi analisado as pausas durante a jornada de trabalho, na pergunta. “Há pausas durante seu horário de trabalho?”, 79% dos servidores responderam que sim e 21% responderam que não. As pausas durante a jornada de trabalho foram questionadas no item 1.8 e 1.9. Essas pausas podem ser utilizadas para a realização da ginástica laboral. 
�
GRÁFICO 8 – Pausas no trabalho– 1 
O item 1.9 foi analisado sobre o aproveitamento dessas pausas referente ao item 1.8, na pergunta. “Estas pausas são aproveitadas para?”, 52% dos servidores responderam para cafezinho, 35% responderam para conversar com colegas, 10% para caminhar e 3% para fumar.
�
GRÁFICO 9 – Pausas no trabalho – 2
Os dados dos gráficos 8 e 9 levam ao entendimento que grande parte dos servidores realizam pausas durante a jornada de trabalho, porém apenas 38 % utilizam essas pausas para se movimentar, o que compensa o tempo que ficaram parados ou em posições exigidas no trabalho.
Segundo Couto (2007) durante as pausas laborais, deve-se levantar andar um pouco e fazer exercício de distensionamento e de alongamento, evite ler, uma vez que durante o esforço com computador seus músculos ciliares são muito exigidos. Deve-se lembrar de que as atividades que exige muita concentração mental ou quando se está muito tenso, a tendência normal do organismo é fica ainda mais estático.
O item 1.10 foi analisado sobre o conhecimento da ginastica laboral, na pergunta. “Você conhece ou já praticou ginástica laboral?” 59% dos servidores responderam que sim e 41% responderam que não conhecem a ginástica laboral. Durante a aplicação dos questionários tiveram servidores que questionaram sobre a ginástica laboral, citando que já tinham realizado a GL e que conheciam os seus benefícios.
�
GRÁFICO 10 – Conhecimento sobre a Ginástica Laboral 
QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
O item 2.1 foi analisado sobre a alimentação na jornada de trabalho, na pergunta. “Você costuma se alimentar durante o horário de trabalho?”, 68% dos servidores responderam que sim e 32% responderam que não se alimentam no horário de trabalho.
Nos gráficos 11 e 12 que se referem à alimentação, é visto que a grande maioria dos servidores se alimenta de frituras e salgados, o que compromete a saúde, sendo um fator negativo para a qualidade de vida. A alimentação deve ser saudável, incluindo nutrientes importantes para o funcionamento do corpo e fornecimento de energia.
�
GRÁFICO 11 – Alimentação do Trabalhador - 1 
O item 2.2 foi analisado sobre a alimentação referente à pergunta do item 2.1, na pergunta. “Havendo alimentação indique o que você come?”, 27% dos servidores responderam frituras e salgados, 25% responderam outros (iogurte, bolacha, café com leite...), 19% que se alimentam de doces e chocolates, 14% responderam que se alimentam de sanduiche industrializado e 15% responderam que se alimentam de frutas.
�
GRÁFICO 12 – Alimentação do Trabalhador - 2
O item 2.3 foi analisado sobre o liquido ingerido na jornada de trabalho, na pergunta. “Você ingere líquidos durante o horário de trabalho? Quais?”, 42% dos servidores responderam café com leite ou café preto, 28% responderam que ingerem água, 18% que ingerem chá, 9% responderam que ingerem suco natural e 15% responderam que ingerem refrigerantes, conforme podemos observar no gráfico 13.
 SHAPE \* MERGEFORMAT ���
GRÁFICO 13 – Ingestão de Líquidos 
O item 2.4 foi analisado sobre a alimentação diária, na pergunta. “Onde você faz a sua alimentação diária?”, 58% dos servidores responderam em casa, 22% responderam no restaurante, 14% no trabalho, 3% responderam em lanchonete e 3% responderam em bufê. Conforme podemos vê os dados do gráfico 14.
�
GRÁFICO 14 – Alimentação diária 
Percebe-se que aproximadamente a metade dos servidores realiza sua alimentação diária em locais como restaurantes, bufê, lanchonetes ou mesmo no trabalho, a alimentação é um fator relevante na qualidade de vida no trabalho. Cada servidor deve procurar se alimentar de forma correta, a alimentação inadequada resulta no aumento excessivo de peso, problemas cardiovasculares, diabetes e hipertensão arterial.
De acordo com o item 2.5 onde analisamos sobre o fumo, na pergunta. “Você fuma?”, 97% dos servidores responderam que não e apenas 3% responderam que sim. Os gráficos 15 e 16 refere-se ao fumo como qualquer derivado do tabaco, que é a causa de doenças cardiovasculares, câncer e as doenças respiratórias entre outras, estas doenças podem ser evitadas, e estão entre as principais causas de óbitos por doença no Brasil.
 SHAPE \* MERGEFORMAT ���
GRÁFICO 15 – O fumo entre os servidores - 1
O item 2.6 foi analisado sobre o fumo referente à pergunta do item 2.5, na pergunta. “Se você fuma, quantos cigarros ou maços você consome durante o seu dia de trabalho?”, 50% dos servidores responderam que 1 maço por dia e 50% responderam que fumam eventualmente.
�
GRÁFICO 16 – O fumo entre os servidores – 2
O item 2.7 foi analisado sobre as horas dormidas, na pergunta. “Nas 24 horas do dia, quantas horas você costuma dormir?”, 59% dos servidores responderam de 06 a 08 horas diária, 38% responderam ate 05 horas diária e 3% responderam de 09 á 12 horas diária.
Esses dados nos mostram que 38% dos servidores dormem pouco, até 5 horas por dia, tendo em vista que o sono está relacionado com o bem estar e a qualidade de vida, deve-se buscar dormir mais, pois este é responsável pela manutenção e conservação de energia, age como função termorreguladora, e é responsável pelo relaxamento e descanso da musculatura, enquanto dormimos o corpo diminui a produção de hormônios causadores do estresse, o sono é um restaurador é fundamental para uma boa qualidade de vida.
�
GRÁFICO 17 – Horas dormidas 
O item 2.8 refere-se à prática de atividades físicas dos servidores, na pergunta. “Você faz algum tipo de atividade física ou esportiva?”, 61% dos servidores responderam que sim, e 39% responderam que não. Tendo em vista os benefícios da prática de atividade física para a saúde e qualidade de vida, percebe-se que o percentual de servidores ativos fisicamente é baixo.
 SHAPE \* MERGEFORMAT ���
GRÁFICO 18 – Atividades físicas – 1
O item 2.9 mostra as principais atividades físicas realizadas pelos 61 % de servidores que responderam sim para a questão anterior. A musculação é realizada por 39%, sendo a mais comum entre dos servidores, seguida pela caminhada que representa 26%, outras atividades físicas são enfatizadas, tais como a ginástica, corrida, natação, futebol. 
�
GRÁFICO 19 – Atividades físicas – 2
A frequência em que ocorre a realização dessas atividades físicas foi questionada no item 2.10, tendo em vista os diversos benefícios da prática regular de atividades físicas, percebe-se que poucos servidores realizam atividades eventualmente ou apenas uma vez por semana.
Esses dados nos mostram que a maioria dos servidores conhecem os benefícios das atividades físicas, entre os quais podemos citar o aumento do metabolismo, a diminuição do risco de doenças cardíacas, fortalecimento dos ossos, entre outras, porém faz-se necessário que essas atividades sejam executadas de forma correta, evitando assim o comprometimento da saúde.
�
GRÁFICO 20 – Atividades físicas – 3
Os itens 2.11 e 2.12 referem-se à prática de atividades físicas que já foram realizadas pelos servidores, ou os motivos pelos quais impedem de realizar essas atividades físicas, a maioria dos servidores relatam que foi falta de interesse e tempo para continuar a atividade que vinham realizando, seguido pelo acumulo de trabalho e problemas de saúde.
É importante enfatizar a importância das atividades físicas para a saúde, desde que bem planejados e acompanhados por um profissional, podem ser realizadas como forma preventiva ou como controle e minimização de doenças. O incentivo a pratica de atividades físicas para os servidores deve estar paralelo à oferta de programas de saúde e qualidade de vida.
GRÁFICO 21 – Atividades físicas – 4
�
GRÁFICO 22 – Atividades físicas – 5
Os itens 2.13 e 2.14 que se referem à consciência do servidor em relação a sua qualidade de vida pode-se observar que apenas 44% desses afirmam levar uma vida saudável, alguns pensam que vida saudável esta relacionada apenas a ausência de doenças, porém existem diversos bons hábitos que, se adotados, ajudama viver de forma mais tranquila, promovendo o bem estar, e a qualidade de vida.
Dos 56% de servidores que consideram não levar uma vida saudável, consideram a má alimentação como principal fator relevante, seguidos pelo acúmulo de trabalho e a falta de atividades e exercícios físicos, essa consciência é um ponto de partida para a busca pela qualidade de vida.
�
GRÁFICO 23 – Vida saudável dos servidores – 1
�
GRÁFICO 24 – Vida saudável dos servidores- 2
DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES.
Os itens 3.1, 3.2 e 3.3 referem-se a dores e desconfortos corporais, e foram analisados se durante a jornada de trabalho os servidores sentiram ou sentem dores musculares e desconforto corporal, a época em que ocorrem ou ocorreram essas dores, e se essa época coincide com a intensificação ou acúmulo de trabalho.
Conforme os gráficos em questão pode-se observar que no primeiro questionamento supracitado, 83 % dos servidores responderam que sim, faz-se necessário sugerir que os servidores adotem posturas adequadas de acordo a não comprometer a saúde e o bem estar durante e após o trabalho. A realização GL é uma sugestão de atividade física que minimiza esses desconfortos, relaxando o corpo através de alongamentos realizados durantes as pausas do trabalho. 
�
GRÁFICO 25 – Dores e desconforto corporal - 1
O item 3.2 foi analisado em que época do ano ocorre às dores, na pergunta. “Em que época do ano ocorreu ou ocorreram às dores?”, 35% dos servidores responderam que no quarto trimestre do ano, 34% dos servidores responderam que no primeiro trimestre, 19% dos servidores responderam que no segundo trimestre do ano e 12% responderam no terceiro semestre do ano.
Esses resultados nos levam ao entendimento que as dores e desconfortos são mais comuns no período de outubro a março, período nos quais são concluídos cronogramas laborais e que são iniciadas mudanças ou novas atividades, e nos demais meses do ano a prevalência é menor devido à estabilização das atividades laborais, resultado confirmado pelo gráfico 27.
GRÁFICO 26 – Dores e desconforto corporal – 2
O item 3.3 foi sobre a intensificação do trabalho, na pergunta. “Esta época coincide com a intensificação do seu trabalho?” 78% dos servidores responderam que sim e 22% que não.
�
GRÁFICO 27 – Dores e desconforto corporal – 3
Os distúrbios osteomuscular podem ser minimizados, através de um ambiente de trabalho adequado e que respeite os limites de cada servidor, observando os mobiliários, a postura adequada, o condicionamento físico e manutenção da saúde geral.
O item 3.4 foi sobre o afastamento do servidor devido às dores provocadas por lesão, na pergunta. “Você já se afastou de seu trabalho devido às dores provocadas por lesões de esforços repetitivos (LER), ou originadas do trabalho?” 85% dos servidores responderam que sim e 15% que não.
�
GRÁFICO 28 – LER/DORT – 1
O item 3.5 foi analisado qual o tipo de lesão foi diagnosticado pelo servidor, na pergunta. “Qual lesão foi diagnosticada?” 34% dos servidores responderam que a lesão foi a tendinite, 33% dos servidores responderam que outras não diagnosticadas (Dores nas costas...), e 33% que á lesão foi a bursite. Os distúrbios osteomusculares ocupacionais mais frequentes são as tendinites, conforme mostra o gráfico 29.
O que nos leva a seguinte questão, por que tantos servidores sentem ou já sentiram a mesma lesão? Deve se adotar medidas preventivas para a minimização dessa lesão entre os servidores.
�
GRÁFICO 29 – LER/DORT – 2
O item 3.6 refere-se ao tempo de afastamento relacionado ao item 3.4. “O afastamento foi por quanto tempo?”, 78% dos servidores responderam que a se afastaram de 2 á 4 dias e 22% dos servidores responderam que se afastaram por 1 dia apenas. Assim, observamos que a maioria dos servidores precisaram se ausentar das atividades laborais.
�
GRÁFICO 30 – Afastamentos do trabalho
O item 3.7 foi referente ao retorno ao trabalho após o afastamento, na pergunta. “Com o retorno ao trabalho, à lesão ou as dores voltaram a se manifestar?”100% dos servidores responderam que voltaram a sentir as dores referentes ao trabalho.
De acordo com o esses dados, vimos que o índice de reincidência das dores ou lesões nos leva a refletir se a atividade laboral desenvolvida contribui para a QVT, já que mesmo após um afastamento do trabalho onde o servidor é tratado, ele volta a sentir o mesmo desconforto anterior ao afastamento.
Finalizando os resultados obtidos com o questionário aplicado, podemos acrescentar que 100% dos servidores que sentem dores e desconfortos musculares citam mais de um local no corpo, entre elas estão à mão, braço, antebraço, cotovelo, ombro, perna, quadril, joelho, e coxa. Variando entre direita e esquerda e a intensidade em que ocorrem ou ocorreram às dores. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com os avanços tecnológicos e o passar do tempo, percebeu-se uma mudança na forma de trabalho, antes as principais atividades realizadas pelo homem eram de força, o que exigia um grande esforço físico, atualmente as atividades laborais em sua maioria são de atenção,
Essas mudanças interferem em longo prazo na qualidade de vida do trabalhador, que permanecem por longo tempo em uma única postura, realizando movimentos repetitivos por várias horas, ou até mesmo por anos no mesmo cargo, contribuindo no agravo ou aparecimento das doenças ocupacionais.
A análise dos resultados nos permitiu que alcançássemos os objetivos traçados na pesquisa, sugerimos ações de atividades físicas voltadas para a ginástica laboral. Possibilitando assim uma melhoria na saúde e qualidade de vida destes servidores.
O sucesso de uma instituição depende do desempenho de seus servidores para cumprir seu papel perante a sociedade e para que este sucesso seja alcançado há a necessidade de desenvolver um programa de qualidade de vida no trabalho onde a meta principal seja a melhora da saúde do servidor.
Cabe a nós sugerir algumas ações que poderão ser implementadas pelo IFRR tanto na Reitoria, campo de nossa pesquisa como também nas outras unidades, compondo assim uma política institucional de qualidade de vida no trabalho agregando-se ao programa de valorização do servidor.
Como sugestão queremos enfatizar a importância do pensar ergonômico voltado para a saúde do trabalhador, assim como a prática de atividades físicas que podem ser fomentadas através de projetos de extensão, tais como a atividades esportivas e de natação ou na academia do campus Boa Vista e o oferecimento de GL para os servidores que podem ser realizadas antes, durante ou após a jornada de trabalho.
O incentivo às atividades físicas é uma oportunidade de valorização das pessoas que contribuem com a instituição, promovendo conforto, segurança, eficiência e qualidade de vida. Deve se atentar as particularidades dos servidores, se existem restrições médicas, ou fatores que impeçam a pratica de atividade física.
Tendo em vista os estudos realizados para o desenvolvimento deste, através dos dados analisados e resultados alcançados, vemos que o trabalho enfatiza aspectos que merecem ser aprofundados, onde recomendamos estudos futuros, que contribuirão para um melhor desenvolvimento e acompanhamento do crescimento dos servidores e consequentemente da instituição.
REFERÊNCIAS
FIGUEIREDO,F.; MONT’ALVÃO,C. Ginástica Laboral e Ergonomia. 2º ed, Rio de Janeiro: Sprint, 2008.
FRANÇA, Ana Cristina Limongi. Práticas de Recursos Humanos-PRH: conceitos, ferramentas e procedimentos. 1. ed. – São Paulo: Atlas, 2010.
LIMA, V. Ginástica Laboral: Atividade física no ambiente de trabalho. São Paulo: Phorte,2003.
MATTOS, Mauro G. Teoria e prática da metodologia da pesquisa em educação física: construindo sua monografia, artigo e projeto de ação.São Paulo: Phorte, 2004.
MIRANDA,C. R. Introdução à saúde no trabalho. São Paulo: Editora Atheneu, 1998.
PICOLI, E. B.; GUASTELLI, C.R. Ginástica Laboral para cirurgiões-dentistas. São Paulo:Phorte,2002.REIS, T. C. Contribuição da Ergonomia nos processos de concepção de espaços de trabalho. Rio de Janeiro: Puc-Rio, 2003. (Dissertação, Mestrado em Design, Ergonomia).

Continue navegando