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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CÁCERES Faculdade de Ciências Agrárias e Biológicas Curso de Bacharelado/Licenciatura em Ciências Biológicas RESENHA: CONCEPÇÕES DE LÍNGUA, SUJEITO, TEXTO E SENTIDO. Bruna Ramos Caetano Cáceres/MT 2019/2 Bruna Ramos Caetano RESENHA: CONCEPÇÕES DE LÍNGUA, SUJEITO, TEXTO E SENTIDO. Atividade realizada na disciplina de Produção de texto e leitura, no 2° Semestre do Curso de Bacharelado/Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus “Jani Vanini – Cáceres/MT, para obtenção de nota parcial do semestre. Cáceres/MT 2019/2 A concepção de sujeito da linguagem varia de acordo com a concepção de língua que se adote, já que a língua é um instrumento de comunicação com conjunto de códigos e palavras para ser usada pela mesma. Levando isso em conta, temos a primeira concepção da linguagem que a língua é a expressão do pensamento, o sujeito é psicológico, ou seja, tem vontades próprias. ” Esse sujeito psicológico é visto como um ego que constrói uma representação mental e deseja que ela seja ’captada’” p.1, por exemplo eu falo” cadeira” e quero que o receptor dessa mensagem capacidade de entender o que eu falo. É como se eu fosse responsável só pelo o que eu transmito e não pelo o que a pessoa compreende, eu forneço um discurso e quero que a pessoa compreenda como eu pensei. Esse sujeito é histórico e social, ele vai sendo construído desde pequeno e adquire a habilidade de interagir. A segunda concepção de linguagem vem retratando a língua como um instrumento de comunicação/estrutura, o sujeito é assujeitado, “ele é caracterizado como uma espécie de “não” consciência. [...] Esse indivíduo não é dono do seu discurso e de sua vontade”, p.1 por exemplo, quando nossos pais nos ensina algo e quando ficamos mais velhos repetimos para nossos filhos a nossa enunciação não tem uma origem nossa, ou seja, “nessa concepção o que falamos tem uma ilusão que a ideologia lança para fazer pensar que é livre para fazer e dizer o que deseja.” p.1 A terceira concepção de linguagem retrata a língua como interação social e o sujeito é psicossocial, nessa concepção entende a linguagem como um trabalho coletivo, o sujeito divide seu espaço com outro chegando a “ter um equilíbrio entre o sujeito e o sistema, entre a socialização e a produção visual.” p.2 Nessa concepção tem uma interação entre o emissor, o texto e o receptor. O conceito de texto e sentido depende das concepções que se tenha de língua e sujeito. Na primeira concepção o texto é um produto do pensamento do indivíduo, ou seja, o texto é visto como um produto lógico do pensamento (representação mental) do autor, nada mais cabendo ao leitor/ouvinte senão “captar” essa representação mental, juntamente com as intenções do produtor, o sentido nessa concepção é o pensamento do indivíduo. Na segunda concepção, o texto é uma estrutura autônoma independente, o texto é visto como simples produto da codificação de um emissor a ser decodificado pelo leitor/ouvinte, o teu sentido é histórico. Já na terceira concepção o texto é o produto de interação e os sujeitos são vistos como atores/construtores sociais, o texto passa a ser considerado um próprio lugar na interação e os interlocutores constroem e são construídos, o sentido é um produto da interação.
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