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Segmento: Ensino Médio Turma: 1os A e B, 2o e 3o anos Professora: Renilda Resende Data: _____/____/2023 Componente Curricular: Produção de Texto Conteúdo Cultural: A argumentação nos parágrafos de desenvolvimento do texto dissertativo-argumentativo do Enem COMO ARGUMENTAR BEM? COMO TORNAR SEU REPERTÓRIO PRODUTIVO?Situações-problema explícitas · Tráfico de pessoas · Insegurança alimentar · Violência doméstica contra vulneráveis · O esporte como ferramenta de inclusão socialSITUAÇÕES-PROBLEMA IMPLÍCITAS · A importância da leitura na formação do jovem · O uso das redes sociais na sociedade brasileira ESTRATÉGIAS PARA A BOA ARGUMENTAÇÃO NA REDAÇÃO DO ENEM 1. Causa e consequência 2. Contrastes: · Avanços/relevância · Desafios/distorções · Importância/ negligência EXEMPLO DE BOA ARGUMENTAÇÃO E USO PRODUTIVO DO REPERTÓRIO Mediante a essa realidade, a falta de emprego na sociedade vigente ainda é um obstáculo para amenizar a problemática em questão. Diante desse cenário, é factual que uma das razões relacionadas à precarização do trabalho liga-se à falta de capacitação da população, já que o acesso à educação pública de qualidade ainda é remoto, bem como postulou Pierre Bourdieu, ao tratar da Sociologia da Educação, em que mencionou que um corpo social bem-educado formalmente contribui para o crescimento de uma nação. Em decorrência disso, o poder aquisitivo das famílias torna-se cada vez menor, gerando uma situação de pobreza extrema, impedindo quaisquer chances de ascensão social. Com isso, muitas pessoas, inseridas nesse contexto de defasagem educacional e econômica, acabam optando por oportunidades duvidosas, geralmente, acompanhadas de promessas inatingíveis. ATIVIDADE – Fazer no caderno de Produção de Texto Considerando os recortes temáticos a seguir, construa parágrafos de desenvolvimento, com uso produtivo do repertório sociocultural escolhido. Diante da temática, siga a seguinte linha de raciocínio: 1. Quais as duas principais causas desse problema? 2. Por que isso acontece? (Relacione esse motivo a um repertório escolhido por você) 3. Qual a consequência desse fator para a sociedade? 4. Qual efeito disso tudo? A) Caminhos para combater a violência doméstica contra vulneráveis no Brasil B) Desafios para superar o analfabetismo no Brasil C) O consumo exacerbado na sociedade brasileira e o esgotamento de recursos naturais ARGUMENTOS COMUNS À MAIORIA DOS TEMAS Você poderá utilizá-los em todos os eixos temáticos. 1. Falta de representatividade política: não se reconhece que a representação política significa a capacidade e a disposição de partilhar os sofrimentos e as angústias do povo, buscando soluções para problemas sociais. Além disso, falta aos representantes a luminosa razão que permite enxergar problemas e intervir. Isso se revela na ausência de coragem para acabar com privilégios e regalias que estão muito acima das necessidades reais para o exercício da representação, mas que continuam a emoldurar o cotidiano de tantos representantes do povo. 2. Negligência política: negligência significa desleixo, descuido, falta de zelo, falta de aplicação ao realizar determinada tarefa, é agir com irresponsabilidade ao assumir um compromisso, desatenção, menosprezo, desdém; é o ato de depreciar, de não dar a algo o seu devido valor; é também a demonstração de preguiça, de indolência e de inércia, é a falta de iniciativa. 3. Desinformação: é a utilização das técnicas de comunicação e informação para induzir a erro ou dar uma falsa imagem da realidade, mediante a supressão ou ocultação de informações, minimização da sua importância ou modificação do seu sentido. Tem como um dos objetivos influenciar a opinião pública de maneira a proteger interesses privados. 4. Ausência de política educacional voltada ao tema abordado (educação sexual, corpórea, ética e de valores, ambiental e ecológica, alimentar, física, tecnológica e digital, preventiva...). 5. Impunidade: a impunidade consiste na sensação compartilhada entre os membros de uma sociedade no sentido de que a punição de infratores é rara e/ou insuficiente. Disso deriva uma cultura marcada pela ausência de punição ou pela displicência na aplicação de penas. Dois fatores alimentam o sentimento de impunidade na sociedade: a lentidão excessiva no julgamento, que oferece ao suspeito mais liberdade do que "mereceria"; as penas mais brandas do que as esperadas pela sociedade ou parte dela. Há um repertório sociocultural muito adequado ao argumento da impunidade: o psicólogo americano B. F. Skinner e sua teoria do condicionamento operante: “O homem tende a repetir seus atos até ser devidamente punido”. 6. Legado histórico (eugenia, patriarcalismo, ditadura...). SUGESTÕES DE REPERTÓRIO SOCIOCULTURAL · Leandro Karnal, sociólogo brasileiro: em seu livro “Todos contra todos” postula que todo ódio é um autoelogio. Por isso, quem odeia vê-se superior ao objeto de ódio. · Jason Lima, linguista brasileiro, por meio do conceito de “amensalismo social”, postula que vivemos em uma sociedade em que uma classe dominante, para manter seu poder, impede o desenvolvimento de outra classe menos favorecida, inibindo-lhe a ascensão, prejudicando a garantia de seus direitos. · Daniel Goleman, jornalista e psicólogo americano, ao abordar a Inteligência Ecológica, determina que há uma autoilusão de que nossas ações na vida material não terão grandes consequências. · Chegada da Família Real ao Brasil: doação de 60 mil livros para a Biblioteca Nacional e criação das primeiras escolas de Ensino Superior · Documentário: “Pro dia nascer feliz”: evidencia a desigualdade existente entre as escolas públicas e privadas, mostrando problemáticas como a precariedade do ensino público, a evasão escolar, o analfabetismo funcional e a banalização da violência. · Tomas Hobbes: o direito ilimitado de cada indivíduo a saciar os seus desejos gera a “guerra de todos contra todos”, a violência generalizada, sendo esta a “condição natural da humanidade”. · Hannah Arendt: foi uma filósofa judia, de origem alemã, autora de vários livros nos quais desenvolveu diversos conceitos, dos quais se destaca o que chamou de “banalidade do mal”. O mal se torna banal quando o membro de uma organização, seja ela política ou empresarial, separa os seus valores éticos individuais do comportamento duvidoso da organização, da qual é cúmplice. O mal não é obra de uma força demoníaca ou de um gênio maligno. O mal pode originar-se de cidadãos comuns, sujeitos normais, pessoas honestas e responsáveis. · Pierre Bourdieu, filósofo francês, aborda a VIOLÊNCIA SIMBÓLICA, processo pelo qual a classe que domina socialmente impõe sua cultura aos dominados. A violência simbólica expressa-se na imposição dissimulada, com a interiorização da cultura dominante, são formas de coerção sem o contato físico, é a relação de poder de fato. · Zigmunt Bauman, sociólogo polonês, teoriza a CEGUEIRA MORAL que, em tempos de modernidade líquida, consiste na indiferença habitual ao próximo. · Malala Yousafzai, ativista paquistanesa: “Paz em todo lar, toda rua, toda aldeia, todo país — esse é o meu sonho. Educação para toda criança do mundo. Sentar-me numa cadeira e ler livros com todas as minhas amigas, em uma escola, é um direito meu. Ver todo ser humano com um sorriso de felicidade é o meu desejo.
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