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Sumário 
Morfologia....................................................................................................................................6 
SUBSTANTIVO...........................................................................................................................6 
ARTIGO .....................................................................................................................................6 
ADJETIVO ..................................................................................................................................7 
ADVÉRBIO.................................................................................................................................7 
PREPOSIÇÃO .............................................................................................................................7 
PRONOMES ..............................................................................................................................7 
NUMERAL .................................................................................................................................8 
INTERJEIÇÃO .............................................................................................................................8 
VERBOS ....................................................................................................................................9 
CONJUNÇÕES ...........................................................................................................................9 
EXERCÍCIOS: ..............................................................................................................................9 
Análise Sintática .........................................................................................................................10 
SUJEITO ..................................................................................................................................10 
SUJEITO SIMPLES ................................................................................................................10 
COMPOSTO ........................................................................................................................11 
INDETERMINADO ...............................................................................................................11 
ORAÇÃO SEM SUJEITO .......................................................................................................11 
SUJEITO ORACIONAL ..........................................................................................................11 
TRANSITIVIDADE VERBAL .......................................................................................................11 
VERBO INTRANSITIVO - VI ..................................................................................................11 
VERBO TRANSITIVO DIRETO – OD ......................................................................................12 
VERBO TRANSITIVO INDIRETO – OI ....................................................................................12 
VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO – OD / OI ............................................................12 
VERBO DE LIGAÇÃO – PREDICATIVO...................................................................................12 
ADJUNTO ADVERBIAL .............................................................................................................12 
APOSTO ..................................................................................................................................12 
VOCATIVO ..............................................................................................................................13 
ADJUNTO ADNOMINAL ..........................................................................................................13 
COMPLEMENTO NOMINAL ....................................................................................................13 
EXERCÍCIOS: ............................................................................................................................13 
Concordância .............................................................................................................................14 
Concordância Verbal ..............................................................................................................14 
Regra Geral .........................................................................................................................14 
Casos Especiais .......................................................................................................................14 
Exercícios ................................................................................................................................15 
 Prof. Leonardo Gomes 
 
2 
Concordância Nominal ...........................................................................................................16 
Regra Geral .........................................................................................................................16 
Outras Regras .........................................................................................................................16 
Casos Especiais .......................................................................................................................16 
Exercícios ................................................................................................................................17 
Regência .....................................................................................................................................17 
Regência Verbal......................................................................................................................17 
Regra Geral .........................................................................................................................17 
Casos Especiais ...................................................................................................................18 
Exercícios ................................................................................................................................19 
Regência Nominal ..................................................................................................................19 
ADJUNTO ADNOMINAL X COMPLEMENTO NOMINAL ........................................................20 
Exercícios ................................................................................................................................20 
CRASE .........................................................................................................................................21 
REGRA 1..............................................................................................................................21 
REGRA 2..............................................................................................................................21 
REGRA 3..............................................................................................................................21 
Haverá crase quando: ............................................................................................................21 
NÃO haverá crase quando ......................................................................................................22 
Exercícios ................................................................................................................................22 
TIPOS DE ORAÇÕES ....................................................................................................................23 
Ordem direta das orações: .....................................................................................................23ORAÇÕES COORDENADAS ......................................................................................................23 
Assindéticas ........................................................................................................................23 
Sindéticas ...........................................................................................................................23 
ORAÇÕES SUBORDINADAS .....................................................................................................24 
Orações subordinadas adverbiais .......................................................................................24 
Orações substantivas .........................................................................................................25 
Orações adjetivas ...............................................................................................................25 
IMPORTANTE:.........................................................................................................................26 
Orações reduzidas ..................................................................................................................26 
Exercícios ................................................................................................................................27 
PONTUAÇÃO ..............................................................................................................................27 
Ordem direta ..........................................................................................................................27 
REGRA 1..............................................................................................................................27 
REGRA 2..............................................................................................................................27 
REGRA 3..............................................................................................................................27 
 Prof. Leonardo Gomes 
 
3 
REGRA 4..............................................................................................................................27 
REGRA 5..............................................................................................................................28 
Uso do ponto final ..................................................................................................................28 
Uso da vírgula .........................................................................................................................28 
Uso dos dois pontos ...............................................................................................................29 
Uso do ponto e vírgula ...........................................................................................................29 
Uso do travessão ....................................................................................................................29 
Uso dos parênteses ................................................................................................................29 
Uso das reticências .................................................................................................................29 
Uso das aspas .........................................................................................................................30 
Uso da exclamação .................................................................................................................30 
Uso da interrogação ...............................................................................................................30 
Exercícios ................................................................................................................................30 
TEMPOS E MODOS VERBAIS .......................................................................................................30 
Modos verbais ........................................................................................................................30 
Tempos verbais ......................................................................................................................31 
Tempos Verbais do Indicativo ............................................................................................31 
Tempos Verbais do Subjuntivo ...........................................................................................34 
Modo Imperativo ...............................................................................................................35 
Exercícios ................................................................................................................................36 
VOZES VERBAIS ..........................................................................................................................36 
Voz ativa .................................................................................................................................36 
Voz passiva .............................................................................................................................36 
Voz passiva analítica ...........................................................................................................37 
Voz passiva sintética ou pronominal ..................................................................................37 
Voz reflexiva ...........................................................................................................................37 
Transformações – Ativa para Passiva .................................................................................37 
Transformações – Ativa para Passiva Sintética ou Pronominal ..........................................38 
Exercícios ................................................................................................................................38 
ORTOGRAFIA ..............................................................................................................................39 
Uso dos porquês.....................................................................................................................39 
Homônimos ............................................................................................................................39 
Parônimos ..............................................................................................................................40 
Sentidos da palavra ................................................................................................................40 
Conotativo ..........................................................................................................................40 
Denotativo..........................................................................................................................41 
Sinônimos e Antônimos..........................................................................................................41 
 Prof. Leonardo Gomes 
 
4 
Sinônimos ...........................................................................................................................41 
Antônimos ..........................................................................................................................41 
Colocação pronominal............................................................................................................41 
Próclise ...............................................................................................................................41 
Mesóclise ...........................................................................................................................41 
Ênclise ................................................................................................................................42Exercícios ................................................................................................................................42 
FONÉTICA ...................................................................................................................................42 
Fonema ..................................................................................................................................42 
Letra .......................................................................................................................................42 
Regras.....................................................................................................................................42 
Encontros vocálicos e consonantais .......................................................................................43 
ACENTUAÇÃO .............................................................................................................................43 
Divisão silábica .......................................................................................................................43 
Proparoxítonas .......................................................................................................................43 
Paroxítonas ............................................................................................................................44 
Regras de acentuação ........................................................................................................44 
Oxítonas .................................................................................................................................44 
Regras de acentuação ........................................................................................................44 
Hiato .......................................................................................................................................44 
Monossílabos .........................................................................................................................44 
Regras de acentuação ........................................................................................................44 
Reforma ortográfica ...............................................................................................................44 
Acento diferencial ..............................................................................................................45 
Alfabeto: .............................................................................................................................45 
Uso do hífen .......................................................................................................................45 
Exercícios ................................................................................................................................45 
ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS ..................................................................................46 
Afixos......................................................................................................................................46 
Composição ............................................................................................................................47 
Justaposição .......................................................................................................................47 
Aglutinação ........................................................................................................................47 
Outros processos ....................................................................................................................47 
Exercícios ................................................................................................................................48 
INTERPRETAÇÃO E COMPREENSÃO DE TEXTOS .........................................................................48 
Dicas de resolução..................................................................................................................48 
Alguns conceitos ....................................................................................................................52 
 Prof. Leonardo Gomes 
 
5 
Tipologia Textual ....................................................................................................................52 
Gêneros Textuais ....................................................................................................................54 
Exemplos ............................................................................................................................55 
Campo Semântico e Lexical ....................................................................................................56 
Sentidos das palavras .............................................................................................................57 
Sentido Conotativo .............................................................................................................57 
Sentido Denotativo ............................................................................................................57 
Inferência ...............................................................................................................................58 
EXERCÍCIOS DE CONCURSOS ......................................................................................................60 
Gabarito .................................................................................................................................72 
 
 
 Prof. Leonardo Gomes 
 
6 
Morfologia 
A morfologia tem por objetivo o estudo das classes de palavras. Neste estudo, as 
palavras são agrupadas em dez classes: substantivo, artigo, adjetivo, numeral, 
pronome, verbo, advérbio, preposição, conjunção e interjeição. 
SUBSTANTIVO 
Palavra que atribui nome aos seres, coisas, lugares, sentimentos, qualidades e ações. 
Os substantivos são variáveis, ou seja, flexionam em gênero, número e grau. 
 Seres: urso, peixe, homem. 
 Coisas: computador, apostila, caneta. 
 Lugares: Porto Alegre, Brasil, Rio Grande do Sul. 
 Sentimentos: alegria, tristeza, felicidade. 
 Qualidades: beleza, feiura, coragem. 
 Ações: corrida, leitura, partida. 
Concretos: Existe por si só. Seja real, seja imaginário. 
 Casa, Carro, Apostila, Fada, Dragão, Gnomo. 
Abstrato: Depende de algo para existir. 
 Ex. Fome, Raiva, Amor. 
Sobrecomuns: Somente um gênero. 
 Ex. Criança, Pessoa, Indivíduo, Testemunha 
Comum de dois gêneros: Altera somente o artigo, pronome, numeral e adjetivo. 
 Ex. O dentista/A Dentista, O artista/A artista, O Cliente/A cliente 
ARTIGO 
Indica se um substantivo está empregado de forma definida ou indefinida. Indica, 
também, o gênero e número dos substantivos. 
Definidos: A, As, O, Os 
Indefinidos: Uma, Umas, Um, Uns 
CUIDADO! 
 SUBSTANTIVAÇÃO: 
o O cantar dos pássaros é belo! 
o Pode-se dizer que a psicologia é o estudo do eu. 
 DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA: Altera a classe gramatical. 
 Artigo é facultativo diante de nomes próprios 
o O Leonardo é legal. / Leonardo é legal 
 Artigo é facultativo diante de pronomes possessivos 
o Fico a sua disposição. / Fico à sua disposição. 
 Artigo proibido 
o Antes da palavra casa, quando tiver o sentido de lar, e terra quando 
estiver no sentido de oposição a mar. 
 Prof. Leonardo Gomes 
 
7 
ADJETIVO 
Palavra variável que caracteriza um substantivo indicando qualidade, defeito, estado e 
condição. 
 O belo rapaz. / A colega chata. / Colega sonolento. / Família rica. 
Morfossintaxe do adjetivo: O adjetivo exerce a função sintática relativas aos 
substantivos, ora como adjunto adnominal, ora como predicativo dosujeito. 
Locuções adjetivas 
 Carne de boi (bovina) 
 Dor de estômago (estomacal) 
 Revisão de ano (anual) 
 Tratamento de cabelo (capilar) 
 Material de guerra (bélico) 
CUIDADO! 
 Aula de história ≠ Aula histórica 
o Nem sempre existe um adjetivo que se equivale à locução adjetiva. 
ADVÉRBIO 
O advérbio é invariável. Modifica o sentido de um verbo, de um adjetivo ou até mesmo 
de um advérbio, indicando uma circunstância de lugar, tempo, modo, dúvida, 
afirmação, negação e intensidade. 
 Hoje eu estudei muito pouco e fiquei bastante envergonhado! 
PREPOSIÇÃO 
Palavra invariável que liga dois elementos, dando uma ideia de regente e regido. 
 A, ante, até, após, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, 
sem, sob, sobre, trás. 
Regência Verbal: Quando um verbo pede a preposição. 
 Assisti à aula de português. / Paguei a conta ao garçom. 
Regência Nominal: Quando um nome pede a preposição. 
 Estamos alheios a tudo isso. / Tenho medo de matemática. / Fica longe de 
casa. / Somos favoráveis ao debate. 
PRONOMES 
São palavras que acompanham um substantivo podendo substituí-lo, retomá-lo ou se 
referir a ele. 
 Retos 
o Eu, tu, ele, nós, vós, eles = Função de sujeito 
 Oblíquos 
o Me, mim, comigo, te, ti, contigo, se, si, consigo, nos, conosco, vos, 
convosco, a, o, lhe, as, os, lhes = Função de complemento 
 
 Prof. Leonardo Gomes 
 
8 
 Indefinidos 
o Nenhum, outro, qualquer, nada, tudo, nem um 
 Nenhum = Nada / Nem um = Nem uma única 
 Possessivos 
o Adjetivo (ao lado do substantivo) 
o Substantivo (no lugar do substantivo) 
 Ex. Estou com minha apostila. Cadê a sua? 
 Relativos 
o Que, Quem, Onde, O/A qual, Cujo, Cuja, Quanto, Quanta 
 Pronome demonstrativos 
o Espaço 
 Este, Esta, Isto – Perto do falante 
 Esse, Essa, Isso – Perto do Ouvinte 
 Aquele, Aquela, Aquilo – Longe dos dois 
o Tempo 
 Este, Esta, Isto – Presente/Futuro 
 Esse, Essa, Isso – Passado breve 
 Aquele, Aquela, Aquilo – Passado distante 
o Discurso 
 Este, Esta, Isto – Vai ser dito 
 Esse, Essa, Isso- Já foi dito 
o Retomada 
 Dois termos: Este – o mais próximo. Aquele – o mais distante 
 Três termos: Este – o mais próximo. Esse – o do meio. Aquele – 
o mais distante 
 Leonardo e Stevam são grandes amigos. Este é 
empresário, aquele professor. 
o Este = Stevam 
o Aquele = Leonardo 
NUMERAL 
Palavra que indica quantidade ou posição. 
 Quantidade 
o Um, dois, três, quatro... 
 Posição 
o Primeiro, segundo, terceiro... 
CUIDADO! 
 UM – Artigo = Qualquer, Algum 
 UM – Numeral = Só, Apenas 
INTERJEIÇÃO 
Expressam sentimentos, emoções, sensações, apelo, ordem ou descrevem um ruído 
 Ex. Psiu! / Meu Deus! / Ah! / Bum! / Coragem! / Salve! / Alto! / Basta! / Ora! / 
Oba! / Viva! 
 
 Prof. Leonardo Gomes 
 
9 
VERBOS 
Indicam ação, estado, fato, fenômeno da natureza. 
 Modo 
o Indicativo – Certeza 
o Subjuntivo – Dúvida 
o Imperativo – Ordem 
 Tempo 
o Presente 
o Passado 
o Futuro 
 Formas Nominais – Sem flexão de tempo e modo 
o Gerúndio 
 Ndo 
o Particípio 
 Ado, ido, ito 
o Infinitivo 
 Ar, er, ir 
IMPORTANTE: Em um período, deve-se identificar todos os verbos que o compõe. 
CONJUNÇÕES 
Também chamados de nexos, ligam orações ou termos de forma dependente ou 
independente. 
 Independentes 
o Coordenadas 
 Aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas, explicativas 
 Dependentes 
o Subordinadas 
 Concessivas, conformativas, causais, consecutivas, 
comparativas, condicionais, temporais, finais, proporcionais 
EXERCÍCIOS: 
1. Classifique as palavras destacadas no texto retirado do site G1: 
O ano de 2019 começou sem(1) nenhuma autorização de concurso(2) público na 
administração pública federal. E todos os concursos autorizados em 2017 e 2018 
foram realizados(3), como da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e 
Agência Brasileira de Inteligência (Abin). 
De acordo com o Ministério da Economia, não há(4) previsão de autorizações de 
concursos este(5) ano. O governo federal poderá conceder(6) novas(7) 
autorizações, mas em caráter excepcional, por medida de absoluta necessidade da 
administração e desde que asseguradas as condições orçamentárias, informa.(8) 
Nos últimos(9) anos, os concursos públicos nos órgãos do Poder Executivo Federal 
estão restritos em decorrência do ajuste fiscal para equilibrar as contas públicas. 
Apesar(10) disso, a Lei Orçamentária Anual (LOA) para o ano de 2019, que foi 
sancionada na terça-feira (15) pelo presidente Jair Bolsonaro, projeta a criação de 
2.095 cargos. Em 2018, não houve previsão de criação de novas vagas.(11) A 
projeção da LOA, no entanto, é apenas um(12) indicativo – o governo não é obrigado 
 Prof. Leonardo Gomes 
 
10 
a preencher essas vagas, e a lei só indica uma(13) expectativa de criação de cargos e 
de ocupação de cargos vagos já existentes. Os cargos vagos(14) indicam o limite 
máximo de postos a serem criados com(15) aprovação no Congresso e de vagas a 
serem ocupadas no serviço público, boa parte por meio de concurso público. 
Nos poderes Judiciário e Legislativo, que podem contratar de forma independente, há 
mais de 3,5 mil vagas(16) a serem preenchidas, segundo prevê a LOA.(17) 
Além disso, o governo pode contratar até(18) 40.632 servidores por concurso público 
em 2019 para ocupar cargos que já existem e estão vagos ou para substituir 
terceirizados. O número é o dobro(19) do de 2018 e o maior(20) desde 2014. 
1 5 9 13 17 
2 6 10 14 18 
3 7 11 15 19 
4 8 12 16 20 
 
Análise Sintática 
 Frase: Todo e qualquer enunciado com sentido completo. 
o Olá. / Bom dia. / Como vai? 
 Oração: Se estrutura a partir de um verbo. 
o Como vai? / Eles passaram na prova. 
 Período: Uma ou mais orações, se estruturando de forma simples (um verbo) ou 
composta (mais de um verbo). Via de regra, o período é onde inicia uma frase, até o 
ponto final. 
o Ela parece cansada no dia de hoje. (Período simples) 
o Em sala de aula, analisaremos os conteúdos de português que costumam ser 
cobrados em prova de concurso público. (Período composto) 
SUJEITO 
Realiza ou sofre a ação ditada pelo verbo. Em suma, o sujeito é a quem o verbo se refere. 
Para localizar o sujeito, devemos identificar todos os verbos que compõe um determinado 
período. Para cada um deles, faremos a pergunta: QUE(M) É QUE + VERBO? 
DICA: Tente deixar o verbo no singular. 
 Eu estudo para concursos. (Quem é que estuda?) 
 O colega dormiu na aula. (Quem é que dormiu?) 
 Seremos aprovados no Banrisul. (Quem é que será) 
 Existem alunos aprovados nesta sala. (Que é que existe?) 
 Vendem-se casas. 
o QUE(M) É QUE SE + VERBO? 
 Que é que SE vende? Casas. = Casas são vendidas. 
SUJEITO SIMPLES 
Sujeito determinado na oração que possui um núcleo. 
 Leonardo é meu colega. 
 Prof. Leonardo Gomes 
 
11 
COMPOSTO 
Sujeito determinado na oração que possui mais de um núcleo. 
 Ocorrem concursos e vestibulares neste ano. 
INDETERMINADO 
Quando não se quer ou não se pode identificar o sujeito (a quem o verbo se refere). 
 Verbo na 3° pessoa do plural, desse que não identificado anteriormente 
o Assaltaram a loja. 
o Falaram mal de você. 
 Verbo na 3° pessoa do singular (VI, VTI, VL), acrescido do pronome SE. 
o Vive-se bem nesta cidade. 
o Precisa-se de professores. 
o Fica-se apavorado quando se estuda português. 
ORAÇÃO SEM SUJEITO 
Possuem apenas o predicado. São compostas por verbos impessoais. 
 Verbos que indicam fenômenos da natureza 
o Choveu forte no início do ano. 
 Verbo haver = existir/ocorrero Há alunos dedicados nesta sala. 
o Deve haver aprovações de nossos alunos! 
 Verbo fazer indicando tempo transcorrido, fenômeno da natureza ou temperatura 
o Faz 5 anos que estudo para concurso. 
o Está fazendo calor em Poa. 
o Faz 40° em Poa! 
 Verbos ser indicando hora, data, distância, fenômenos da natureza 
o Hoje é dia 26 de fevereiro. 
o Hoje são 26 de fevereiro. 
o De casa à escola são 10km. 
o Em Brasília, são 10h. 
SUJEITO ORACIONAL 
Sujeito que se estrutura a partir de um verbo. 
 É preciso que estudemos muito. 
 Fazer prova de concurso é muito difícil. 
TRANSITIVIDADE VERBAL 
A transitividade indica o tipo de ligação verbal que um verbo estabelece em uma oração, 
sendo intransitivo (sem complemento), transitivo (com complemento), ou que atribui um 
predicativo (característica). 
CUIDADO: A transitividade depende do contexto!!! 
VERBO INTRANSITIVO - VI 
É um verbo quem tem o sentido completo, não necessitando de complemento. (Verbo sem 
complemento). 
 Prof. Leonardo Gomes 
 
12 
 O colega chato saiu. 
 Eu caí na calçada. 
 Passado o concurso, dormirei por um ano. 
VERBO TRANSITIVO DIRETO – OD 
Não possui sentido completo, pois precisam de complemento (sem preposição) chamado 
objeto direto. 
 Eu estudo português. 
 Ao sair da aula, vou comer churrasco. 
 O filme que eu vi ontem merece o óscar! 
VERBO TRANSITIVO INDIRETO – OI 
Também não possui sentido completo, contudo pedem um complemento com preposição 
obrigatória. 
 Precisa-se de funcionários. 
 Penso em estudar muito este ano! 
VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO – OD / OI 
Verbo que exige dois complementos, um direto (sem preposição) e outro indireto (com 
preposição. 
 Hoje eu preciso te ensinar português. 
 Paguei o boleto ao garçom. 
VERBO DE LIGAÇÃO – PREDICATIVO 
Expressa um estado, ligando características (predicativo) ao sujeito estabelecendo entre eles 
tipos de relações. Portanto são verbos que não indicam ações. 
(Ser, estar, permanecer, continuar, parecer, ficar, viver, andar) 
 Português é a melhor matéria! 
 Ando meio distraído hoje. 
ADJUNTO ADVERBIAL 
Termo que indica uma circunstância: tempo, lugar, intensidade, finalidade, afirmação, 
negação, dúvida, concessão, meio, modo, inclusão, exclusão, entre outras. É um termo que 
modifica o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de um advérbio. 
 
 Hoje eu vou estudar português no curso. 
 
APOSTO 
Termo acessório da oração que se liga a um substantivo com a função de explica-lo. Sempre 
com pontuação. 
 Leonardo, o professor de português, é muito legal! 
 Prof. Leonardo Gomes 
 
13 
VOCATIVO 
Termo isolado em uma oração. Não se liga ao verbo nem ao nome, sua função é chamar o 
receptor a quem está se dirigindo. Sempre com pontuação. 
 Laís, chame um Uber para mim? 
 Amor, a comida está pronta! 
ADJUNTO ADNOMINAL 
Caracteriza e define um substantivo. Os artigos, pronomes, numerais, adjetivos e locuções 
adjetivas exercem a função de adjuntos adnominais. 
 O caderno de matemática. 
 Este curso oferece grandes oportunidades de estudo. 
COMPLEMENTO NOMINAL 
Termo da oração que é ligado a um nome através de uma preposição, completando o sentido 
(do nome). 
 Todos aguardam a construção da escola. 
 Sou fiel a ele. 
 Moro perto do curso. 
EXERCÍCIOS: 
1. Encontre o tipo de sujeito, a transitividade verbal e os adjuntos adverbiais das frases 
abaixo: 
A. Os alunos estudaram gramática na aula de hoje. 
 
B. Ocorreram, durante a semana passada, muitos casos de reclamações. 
 
C. Grandes histórias contou-nos aquele senhor. 
 
D. No último domingo, haviam começado os jogos do Gauchão. 
 
E. Havia pessoas irritadas naquela sala. 
 
F. Dúvidas de português são comuns em provas de concurso público. 
 
G. Em uma placa, havia avisos de novas oportunidades: Precisa-se de empregados. 
 
H. Ao comparar as provas, percebi que português não era tão difícil. 
 
I. Não se preocupem, disse-nos aquele professor. 
 
J. Embora todos concordassem com aquilo, ninguém manifestou interesse. 
 
K. Choveu forte na madrugada de ontem. 
 
L. Existia, ao menos, uma pessoa interessada na aula. 
 
 Prof. Leonardo Gomes 
 
14 
Concordância 
Concordância Verbal 
Relação estabelecida entre o sujeito e o verbo. Logo, temos a seguinte regra de ouro: 
Regra Geral 
O verbo concorda com o núcleo do sujeito! Ou seja, sujeito no singular, verbo no singular. 
Sujeito no plural, verbo no plural. 
O sujeito pode estar antes (anteposto) ou após (posposto) ao verbo. O verbo pode indicar ação 
recíproca, ação ativa ou ação passiva. 
Exceção 
Expressões partitivas ou fracionárias 
 A maioria dos alunos gosta/gostam de português. 
Casos Especiais 
Sujeito Simples 
 A menina falou sobre nós. 
 Cresciam as flores. 
Sujeito composto 
 Renato e Artur compraram a empresa. 
 Viram o esconderijo Rui e seus amigos. 
 Nunca se entendiam o Rui e a Ana. 
o Mais de um jogador se abraçou/abraçam no vestuário após a vitória. 
Substantivos Coletivos: Verbo sempre ficará no singular. 
 O bando fugiu ontem. 
Verbos Impessoais (SEM SUJEITO) 
 Haver = Existir/Ocorrer 
o Lá havia muitas pessoas na festa. 
o Houve modificações no decorrer do curso. 
 Fazer = Tempo/temperatura/fenômenos da natureza/ 
o Faz dois anos que te conheço. 
o Fez 40º no Rio de Janeiro. 
o Está fazendo chuvas intensas em Porto Alegre. 
 Ser/Estar = tempo/temperatura 
o Em Porto Alegre, são 10 horas. 
o Hoje é dia 16 de janeiro. 
Voz Passiva sintética ou pronominal 
 Aluga-se casa. 
 
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Índice de Indeterminação do sujeito 
 Precisa-se de novas chances 
Pronomes Relativos 
Os pronomes relativos exercem a função de retomar/substituir um termo anterior na oração e 
estabelecem relação entre duas orações. 
 Que = Tudo – concorda/retoma com o termo antecedente. 
o Fui eu que vi a festa de comemoração 
o Foste tu que viste a festa de comemoração. 
o Fomos nós que vimos a testa de comemoração 
o Foram eles que viram a festa de comemoração 
 QUEM = PESSOA 
o Verbo na terceira pessoa do singular ou concorda com o termo antecedente 
o Fomos nós quem vimos a prova do crime. Fomos nós quem viu a prova do 
crime. 
 A/O Qual - As/Os Quais– Tem flexão de gênero e de número. 
o Vi um filme sobre o qual nunca tinha ouvido falar. 
 CUJO/CUJA: Ideia de posse, concordando sempre com o possuído 
o Escolheram o professor cujo simulado foi difícil. 
o Escolheram o professor cuja prova foi difícil. 
 Onde = FIXO X Em que = GENÉRICO 
o A cidade onde moro é linda. A cidade em que moro é linda 
o É uma situação em que demanda muita atenção! 
Pronome de Tratamento Vossa Senhoria 
 Verbo na 3° pessoa: Vossa Excelência roubou os milhões dos cofres públicos! 
Sujeito oracional: Verbo no singular, mesmo quando houver sujeito composto 
 Estudar ajuda a aprovação. / Estudar e descansar ajuda a aprovação. 
Exercícios 
1 - Passe os termos destacados para o plural fazendo ajustes, se necessário: 
1. Anunciou-se o novo funcionário do setor de Almoxarifado. 
 
2. Necessita-se de aula sobre o conteúdo. 
 
3. Havia algum aluno interessado naquele assunto. 
 
4. Faz mais de uma hora que ele saiu e não voltou. 
 
5. Não se pratica exercício ao final da aula. 
 
6. Acreditamos ter ocorrido algum engano durante a compra. 
 
7. Havia algum motivo muito forte para ela ter pedido demissão. 
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8. Definiu-se o objetivo daquele concurso público. 
 
9. Ele prefere não opinar quando o assunto é eleição. 
 
10. Deve haver alguma explicação para isso.Concordância Nominal 
Relação que outras classes estabelecem com um substantivo. 
Regra Geral 
Os artigos, pronomes, numerais e os adjetivos concordam com o substantivo a quem se 
referem. 
Outras Regras 
 Substantivos de mesmo gênero: Concorda com o termo mais próximo ou plural. 
o Casa e moto linda compraste. Casa e moto lindas compraste. 
 Substantivos de gêneros diferentes: Concorda com o termo mais próximo ou 
masculino plural 
o O carro e moto usados são teus? O carro e moto usada são teus? 
 Substantivos de gêneros e números diferentes: mais próximo ou masculino plural 
o Vi os anseios e a fé gaúcha. / Vi os anseios e a fé gaúchos. 
 Adjetivo posposto (predicativo do sujeito – VL): SEMPRE NO PLURAL 
o O carro e moto estão novos. / A moto e carro estão novos. 
 Adjetivo anteposto: Mais próximo ou plural 
o Está novo o carro e a moto. / Estão novos o carro e a moto. 
Casos Especiais 
Advérbio: Invariável X Adjetivo: Variável 
 Anexo X Em anexo 
o Seguem anexos os documentos. / Seguem em anexo os documentos. 
 Só (Sozinho X Apenas) 
o Eu estava só quando ele chegou. / Nós estávamos sós quando ele chegou. 
o Eu tinha só um livro. / Nós tínhamos só um livro. 
 Obrigado 
o Ele está obrigado a retribuir. / Nós estamos obrigados a retribuir. 
 Bastante (Vários X Muito) 
o Recebemos bastantes e-mails. / Estudamos bastante. 
 Todo / Toda X Todo o / Toda a 
o Todo time se dedica ao campeonato. / Todo o time jogou bem. 
 É bom / É necessário / É proibido / É permitido 
o Com determinante: Variável 
 Esta vitamina C é boa. / Não é permitida a entrada de pessoas de 
capacete. 
o Sem determinante: Invariável 
 Vitamina C é bom para a saúde. / Não é permitido entrada de pessoas 
de capacete. 
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 Meio 
o Tomei meia garrafa de Velho Barreiro e fiquei doidão! 
 Metade 
o Estou meio cansado hoje à noite. / Esta menina parece meio nervosa. 
 Mais ou menos 
Exercícios 
1 - Complete as lacunas com o termo adequado: 
1. A reunião foi ________ longa. (meio/meia) 
2. Os contratos foram colocados _________.(Anexo) 
3. Tranquilidade, na hora da prova, é _________. (Necessário/Necessária) 
4. A dúvida, às vezes, é __________ cruel. (meio/Meia) 
5. Ela _________ organizou o material para os estudos. (Mesmo/Mesma) 
6. Eles ficaram _________ satisfeitos com o resultado. (bastante/bastantes) 
7. Estou _________ com minhas obrigações. (quite/quites) 
8. Ele __________ terminou a pintura do quarto. (mesmo/masma) 
9. A entrada de animais não é __________ neste local. (permitida/permitido) 
10. Não fique de fora, temos _________ oportunidades. (muita/muitas) 
11. Não fique de fora, temos _________ oportunidades. (bastante/bastantes) 
12. Ela era a ________ indicada pela diretoria. (menos/menas) 
13. _______ as correções, continuemos a estudar. (feito/feitos/feita/feitas) 
14. _______ apostila foi lida. (toda/toda a) 
15. _______ aluno que estuda, merece a aprovação. (todo/todo o) 
Regência 
Regência Verbal 
Estuda a relação entre os verbos e os termos que se seguem a ele e completam o seu sentido. 
Regra Geral 
A transitividade depende do contexto: 
 Verbo Transitivo Direto (VTD): Sem preposição 
o Gustavo compro uma casa 
 EXCEÇÃO: Objeto direto preposicionado. 
 Ela ama a mim. 
 Ela é a pessoa a quem amo. 
 Verbo Transitivo Indireto (VTI): Com preposição 
o Raul falou com o chefe. 
o Assisti à novela das oito. 
 Verbo Intransitivo (VI): Não apresentam complementos 
o Na semana passada, Gil chegou. 
o O barco virou no mar. 
 Verbos de Ligação (VL): Ligam o sujeito a um estado ou característica 
o O aluno está cansado. 
o O professor parece legal. 
 
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Pronomes Relativos 
 Que – retoma pessoas e coisas. 
o O filme que eu vi. O professor que eu amo. 
 Quem – retoma somente pessoa – Sempre com preposição “a” (OD) ou a da regência 
o O professor a quem amo. É esta professora de quem você falou? 
 CUIDADO: Quem não terá preposição quando tiver função de sujeito 
 Foi ela quem gabaritou a prova. 
 A/O qual – As/Os quais – Flexionam 
o A professora a qual é legal. As professoras os quais são legais 
 CUJO/CUJA – Posse = Concorda com o possuído – liga sempre substantivos. 
o O aluno cujo carro foi roubado. / O aluno cuja moto foi roubada. 
Regra 1 
Se depois de um pronome relativo o próximo verbo pedir uma preposição, esta fica ANTES do 
PRONOME RELATIVO. 
 O professor de cuja crítica discordo está dando aula. 
 A novela à qual assistimos é muito boa. 
 O restaurante de que gosto fica no Centro de Porto Alegre. 
 Gostamos das disciplinas em que acreditamos. 
 Li um livro sobre o qual nunca tinha ouvido falar. 
Casos Especiais 
 Agradar 
o O professor agradou aos alunos. (Causar agrado: VTI “a”) 
o O filho agradou o pai. (Fazer carinho: VTD) 
 Agradecer, Pagar, Perdoar 
o Pagamos o aluguel. (Coisa: VTD) 
o Agradeço ao meu pai. Pagarei ao locador. (Pessoa: VTI “a”) 
 Aspirar = ter a pose/desejar 
o Aspiramos ao cargo do GHC. (Ter a posse, almejar: VTI “a”) 
o Aspiro o aroma das flores. (Cheirar, sorver: VTD) 
 Chegar, ir, Voltar (VI) 
o Preposição “a” = Lugar 
 Cheguei ao colégio adiantado. 
o Preposição “de” = Forma/Meio 
 Chegamos de carro. 
o Preposição “em” = Tempo ou meio/forma 
 Cheguei na hora marcada (tempo) / Fui no cavalo. (meio/forma) 
 Assistir 
o Assista aqui aos jogos da dupla GraNal. (Ver: “a”) 
o Assisti o rapaz acidentado. (Ajudar/Socorrer: VTD) 
 Esquecer/Lembrar (pág. 86) 
o Sem pronome reflexivo: VTD – Lembrei aquele assunto importante. 
o Com pronome reflexivo: VTI “de” – Lembrei-me dos velhos sonhos. 
 Implicar 
o Lia implica com os colegas novos (ter birra: VTI “com”) 
o A vitória implica suor. A crise implica juros altos. (acarretar, resultar: VTD) 
 Obedecer / Desobedecer / Suceder: VTI “a” 
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o Obedecemos ao regulamento. 
 Preferir = VTDI – Prefere alguma coisa (OD) “A” outra (OI) 
o Prefiro frio ao calor. (Gosto mais de frio do que calor.) 
 Querer 
o Quero muito ao meu namorado. (Amar/Querer bem: VTI “a”) 
o Quero muito a vaga do GHC! (Ter a posse/Almejar: VTD) 
 Namorar: VTD 
o Rui só namora as loiras. 
 Usufruir: VTD – NÃO EXISTE USUFRUIR DE!!!! 
o Ao passar na prova e ser chamado, vou usufruir os benefícios. 
 Visar 
o Visei o alvo. (Mirar: VTD) 
 Visamos ao cargo do GHC. (Ter como meta: VTI “a”) 
Exercícios 
1 - Complete as lacunas observando a regência verbal. 
1. Precisamos de um professor _________ dicas todos concordem. (Cujo/cuja) 
2. O jogo __________ assistimos terminou empatado. (Que) 
3. Este é o professor ___________ acredito. (Que) 
4. O colega __________ sou apaixonada está na sala. (Quem) 
5. Meu amigo _________ o cheque. (Visar) 
6. O aumento dos juros __________ menor rentabilidade. (Implicar) 
7. Chegando o natal, vou __________ minhas férias. (Usufruir) 
8. O discurso _________ procedi foi intenso e cheio de emoções. (Que) 
9. Este é o hotel __________ me hospedei. (Que) 
10. Todos naquela sala ____________ regulamento. (Desobedecer) 
11. Prefiro _____________________________. (Gosto mais de chocolate que de bala.) 
12. Hoje pela manhã, eu _______________ escola. (Ir) 
13. Você conquistou o posto __________ aspiras. (Que) 
14. Este é o colega __________ Lia implica. (Cuja) 
15. O curso ________ fomos ontem é do Unificado. (o qual) 
Regência Nominal 
Relação existente entre um nome e os termos que são regidos por este nome, sempre 
intermediada com preposição. 
 Substantivo 
 Adjetivo 
 Advérbio 
 
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ADJUNTO ADNOMINAL X COMPLEMENTONOMINAL 
ADJUNTO ADNOMINAL COMPLEMENTO NOMINAL 
PODE preposição – Locução adjetiva. SEMPRE preposição 
Junto do nome Completa o sentido do nome 
Trabalha para o substantivo Trabalha: Substantivo, adjetivo e advérbio 
Sentido ATIVO Sentido PASSIVO 
Indica posse, origem ou matéria NÃO indica 
PREPOSIÇÃO: DE PRPOSIÇÕES: DE + OUTRAS 
EXEMPLOS: 
 Sou fiel ao Unificado. (Adjetivo) = C.N 
 Meu colega mora longe do Centro. (Advérbio) = C.N 
 Tenho fidelidade ao Unificado. (Substantivo) Preposição “a” = C.N 
 Tenho medo do escuro. (Substantivo) Preposição “de” 
o Posso dizer que o escuro é temido? SIM! (Não tem posse) = C.N 
 O medo dos alunos é português! (Substantivo) Preposição “de” 
o Posso dizer que os alunos são temidos? NÃO! = ADJ. ADN. (POSSE) 
 Temos dúvidas de matemática. (Substantivo) Preposição “de” 
o Posso dizer que matemática são duvidadas? (NÃO) = ADJ. ADN (MATÉRIA) 
Exercícios 
1. Complete as lacunas utilizando as preposições corretas conforme a regência nominal: 
a. O projeto é passível _____ correções. 
b. É bom estar atento _____ tudo que acontece por aqui. 
c. Fumar é prejudicial _____ saúde. 
d. Suas ideias são compatíveis _____ as minhas. 
e. O colega é bacharel _____ direito. 
f. Estamos ansiosos _____ concurso. 
2. Verifique o termo destacado e marque a opção correta. 
a. Os compradores aguardam a construção do edifício. 
i. Adj. Adn. - Compl. Nom. 
b. Todos eram alheios àquela situação. 
i. Adj. Adn. - Compl. Nom. 
c. Português é um dos conteúdos da prova. 
i. Adj. Adn. - Compl. Nom. 
d. Na prova de hoje, estive perto de gabaritar. 
i. Adj. Adn. - Compl. Nom. 
e. Todos tinham admiração por aquele professor. 
i. Adj. Adn. - Compl. Nom. 
f. Sinto necessidade de férias! 
i. Adj. Adn. - Compl. Nom. 
g. O candidato estava apto à vaga. 
i. Adj. Adn. - Compl. Nom. 
h. Ela já estava ansiosa de tanto esperar pelo edital. 
i. Adj. Adn. - Compl. Nom. 
Anotações: 
 
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CRASE 
 A – Morfologicamente, pode ser: 
o Artigo 
o Preposição 
o Pronome Oblíquo 
o Pronome demonstrativo 
REGRA 1 
Nunc haverá crase quando o “a” for pronome oblíquo. Pois estes ligam objetos diretos (Sem 
preposição). 
REGRA 2 
Artigo é facultativo diante de nomes próprios e de pronomes possessivos. Logo a crase será 
facultativa nesses casos. 
REGRA 3 
Artigo é proibido diante da palavra “casa” quando estiver no sentido de “lar” 
 CUIDADO! Se a casa estiver especificada, pode haver crase! 
o Retornou à casa dos pais. 
Artigo é proibido diante da palavra “terra” quando estiver no sentido de oposição ao mar. 
 CUIDADO! Se a terra estiver especificada, pode haver crase! 
o Fui à terra dos Gnomos. 
Artigo é proibido diante de pronomes de tratamento e entre palavras repetidas. 
Haverá crase quando: 
1. Substitua a palavra feminina por uma masculina correlata, surgindo AO, crase! 
a. Nominal: 
i. Laura voltou graças à saudade de casa. 
ii. Laura voltou graças ao chamado de casa. 
iii. Os jogadores eram totalmente alheios às opiniões do técnico. 
iv. Os jogadores eram totalmente alheios aos pedidos do técnico. 
b. Verbal: 
i. Ontem nós entregamos o relatório à polícia. 
ii. Ontem nós entregamos o relatório ao FBI. 
iii. Na cerimônia de formatura, a moça agradeceu à professora. 
iv. Na cerimônia de formatura, a moça agradeceu ao professor. 
2. Substitua Aquele/Aquela/Aquilo por A este/A esta/ A isto. Mantendo o sentido, Crase! 
a. Refiro-me àquela piada que você contou. (a esta). “Referir-me a...” 
b. Fiz críticas àquilo com que não concordo. (a isto). “fazer críticas a...” 
c. Dirigi-me àquele senhor de óculos pretos. (a este). “Dirigi-me a...) 
3. Locuções (preposição a) circunstância do advérbio (tempo, modo, lugar, intensidade...) 
crase! 
a. À toa; à procura de; à noite; à tarde; à esquerda; à direita; às vezes; à frente; à 
vontade 
4. Diante de horas determinadas 
a. Aberto das 8h às 18h. 
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b. Ele esteve no curso às 16h. 
5. Vou A volto DA, crase A! / Vou A volto DE, crase pra quê?! 
a. Vou a Porto Alegre. (VOLTO DE) 
b. Vou à Bahia. (VOLTO DA) 
c. CUIDADO! 
i. Vou à Portugal das grandes navegações! 
NÃO haverá crase quando 
1. Antes de palavras masculinas 
a. A prova de biologia foi feita a lápis. 
b. Nós jamais chegaremos a cavalo. 
2. Antes de verbo 
a. De repente começou a chover. 
b. Rita pôs-se a conversar com todos os membros do planeta. 
c. CUIDADO! 
i. A espera de atendimento está enorme. 
ii. Eles estão à espera de atendimento. 
3. Antes de artigos indefinidos 
a. Fomos a uma aula muito divertida. 
4. Antes de pronomes pessoais, indefinidos e demonstrativos (EXCETO possessivos e os 
indefinidos “outra” e “fulana”) 
a. Entreguei o livro a ela. 
b. Proporcionaremos felicidade a ti. 
c. Pedimos tudo a Vossa Excelência. 
d. Ela é a moça a quem pedimos ajuda. 
5. Termos iguais – palavras repetidas 
a. Face a face; Dia a dia; Frente a frente; Passo a passo... 
6. PARALELISMO. 
a. Prefiro banana a maçã. / Prefiro a banana à maçã. 
7. Antes de QUEM, QUE e CUJA 
a. A pessoa a quem me refiro foi embora. 
b. A cidade a cuja localidade me dirijo fica na Serra. 
c. A novela a que assistimos terminou. 
8. Depois de preposição 
a. Fomos para a praia. 
b. Eles estão remando contra a maré. 
9. A no singular, PALAVRA no plural, crase nem a pau!!!! 
a. Assistimos a partidas de futebol. 
b. Refiro-me a matérias importantes para a prova. 
Exercícios 
1. Use o sinal indicativo de crase somente quando necessário: 
a. Enviarei o material de português a ela. 
b. Somos alheios a tudo isso. 
c. Com relação a suas habilidades, procure dar prioridade as que se referem a pintura. 
d. Você foi a aula hoje? 
e. A novela a qual assistimos terminará semana que vem. 
f. A medida que andava, mais cansado ficava. 
g. Daremos brinquedos aquelas crianças necessitadas. 
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h. Prefiro banana a melancia. 
i. O Dono da empresa se referiu as exportações de carne. 
j. Prefiro aquela apostila aquele caderno. 
k. Prefiro o tomate a pimenta. 
TIPOS DE ORAÇÕES 
Ordem direta das orações: 
Sujeito + Verbo + Complemento(s) + Adjunto Adverbial + NEXO + Sujeito + Verbo + 
Complemento(s) + Adjunto Adverbial 
Os nexos são as conjunções. Elas ligam duas ou mais orações de forma coordenada ou 
subordinada. 
ORAÇÕES COORDENADAS 
Ligam termos que exercem a mesma função sintática, ou orações independentes. 
Assindéticas 
Sem conjunção: O aluno estudou português, fez exercícios, criou mapas mentais e gabaritou a 
prova. 
Sindéticas 
Com conjunção. São elas: 
Aditivas 
Expressam ideia de soma, adição, acréscimo: E, NEM, NÃO SÓ... MAS TAMBÉM, MAS AINDA.... 
Buscou o carro e levou o livro ontem. 
Ele não só trabalha muito, mas também estuda bastante. 
Adversativas 
Expressa ideia de oposição, contraste, adversidade: MAS, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, 
ENTRETANTO, NO ENTANTO, NÃO OBSTANTE... 
Toda a sua família é colorada, mas ele é gremista. 
Adoro português; é, porém, um conteúdo difícil. 
Conclusivas 
Expressam uma ideia de conclusão ou consequência do que se disse antes: LOGO, PORTANTO, 
POR ISSO, POR CONSEGUINTE, ASSIM, DE MODO QUE, EM VISTA DISSO ENTÃO, POIS (DEPOIS 
DO VERBO)... 
Preparou-se muito bem, portanto ganhou a corrida. 
Estudei muito; estava, pois, bem tranquilo na hora da prova. 
Explicativas 
Expressam ideia de explicação sobre a razão do que se afirmou, geralmente na segunda 
oração: POIS, PORQUE, QUE... 
Ganhou a corrida, porque estava bem preparado. 
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Prepara! Que agora é hora do show das poderosas.Alternativas 
Expressam ideia de alternância ou exclusão: OU...OU, SEJA...SEJA, QUER...QUER... 
Prepara-te logo ou não participarás do jogo. 
Ou desligue o celular ou fique na aula! 
Seja em sala de aula seja em casa, estude! 
ORAÇÕES SUBORDINADAS 
São dependentes de uma oração principal. Podem ser adverbiais, substantivas ou adjetivas. 
Orações subordinadas adverbiais 
Ligam duas orações dependentes. São elas: 
Causais 
Exprimem motivo, causa: PORQUE, PORQUANTO, VISTO QUE, JÁ QUE, UMA VEZ QUE, COMO, 
POIS (ANTES DO VERBO)... 
Visto que temos muito a estudar, não deveríamos estar no Facebook. 
Comparativas 
Exprimem consequência, resultado: COMO, MAIS DO QUE, MENOS DO QUE, ASSIM COMO, 
TANTO QUANTO, IGUAL A... 
Paulo é tão dedicado quanto tu. 
Gosto mais de chocolate do que de pirulito. 
Concessivas 
Expressam um fato que poderia opor-se à realização do que se declara na oração principal: 
EMBORA, SE BEM QUE, AINDA QUE, APESAR DE QUE, MESMO QUE, CONQUANTO, POSTO 
QUE, POR MAIS QUE... 
Não queria casar comigo, embora dissesse que me amava. 
Ainda que o concurso fosse difícil, ele conseguiu a vaga. 
Condicionais 
Exprimem circunstância, condição: SE, CASO, CONTANTO QUE, DESDE QUE, A MENOS QUE, A 
NÃO SER QUE, UMA VEZ QUE + VERBO NO SUBJUNTIVO... 
Se tiver cerveja na festa, eu participarei. 
“Se tu me amas, ama-me baixinho...” 
Conformativas 
Expressam conformidade: COMO, CONFORME, SEGUNDO, CONSOANTE... 
Faça o serviço como puder. 
Segundo o professor, vai dar certo! 
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Proporcionais 
Destacam a intensidade de um fato da qual se afirmou na oração principal: À MEDIDA QUE, À 
PROPORÇÃO QUE, QUANTO MAIS, TANTO MAIS, QUANTO MENOS... 
Quanto maior a angústia do ser humano, maior será a sua produtividade. 
À medida que a aula avançava, todos ficavam apavorados! 
Consecutivas 
Exprimem consequência, resultado: TÃO, TAL, TAMANHO, TANTO ... QUE, DE MODO QUE, DE 
MANEIRA QUE, DE FORMA QUE... 
De tal forma perturbou o ambiente que foi convidada a se retirar. 
Tamanha era sua vontade de comer chocolate que comeu uma caixa inteira sozinho! 
Temporais 
Exprimem o tempo de um acontecimento: QUANDO, LOGO QUE, ASSIM QUE, MAL, SEMPRE 
QUE, ANTES QUE, ENQUANTO, DEPOIS QUE, DESDE QUE, SEMPRE QUE, CADA VEZ QUE... 
A polícia chegou, quando já não era mais preciso. Mal soou o sinal, os alunos já entraram. 
Enquanto houver ar em meus pulmões, eu te amarei. 
Finais 
Indica a finalidade ou o objetivo da ação expressa pela oração principal: A FIM DE QUE, PARA 
QUE, PARA... 
Corri muito para alcança-lo. 
Estudamos a fim de passar entre os primeiros. 
Orações substantivas 
Possuem papel de substantivo e podem exercer as funções sintáticas de sujeito, predicado, 
complemento nominal, objeto direto, objeto indireto e aposto. São introduzidas pelas 
conjunções integrantes (que, se). 
Renato perguntou se nós iríamos chegar cedo ao evento. 
Eu disse que te amo. 
É preciso que você estude hoje. 
O professor insistiu em que o conteúdo fosse revisado. 
Tenho esperança de que vocês todos passem. 
Orações adjetivas 
São aquelas que exercem a função sintática de adjetivo. São introduzidas pelos pronomes 
relativos ((que, quem, qual, quanto, onde, cujo...) 
Admiro os alunos estudiosos. / Admiro os alunos que estudam 
Gosto de professores engraçados. / Gosto de professores que são engraçados. 
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Orações subordinadas adjetivas explicativas 
Encerram uma qualidade que é inerente ao substantivo. Generaliza. 
Respeitem os bebês, que são inocentes. 
Os homens, que são seres vivos, deveriam valorizar mais a natureza. 
A tecnologia, que facilitou a vida do homem, vem avançando cada vez mais. 
No concurso, que é para cargo federal, farei uma excelente pontuação. 
Orações subordinadas adjetivas restritivas 
Encerram uma qualidade que NÃO é inerente ao substantivo, delimitando seu sentido. 
O homem que é educado cuida da natureza. 
Os candidatos que tendem a ser mais emocionais têm maiores dificuldades na hora da prova. 
As frutas do cesto que estavam podres foram para o lixo. 
As pessoas desequilibradas possuem, geralmente, transtornos mentais. 
IMPORTANTE: 
 Pois 
o Conclusivo - Depois do verbo 
 Estudamos muito; seremos, pois, aprovados. 
o Explicativo - Antes do verbo 
 Sejamos aprovados, pois estudamos muito. 
o Causal - Antes do verbo indicando causa 
 Ele foi cassado, pois se comprovou a irregularidade. 
 Como se comprovou a irregularidade, ele foi cassado. 
 Como 
o Causal - Já que 
 Como estudou o conteúdo, gabaritou português. 
o Comparativo - Igual a 
 Como arroz e feijão, de grão em grão é feita nossa felicidade. 
o Conformativo - Conforme 
 Como havia dito, estudem! 
Orações reduzidas 
São aquelas que não são introduzidas por conjunções e que possuem verbos nas suas formas 
nominais: infinitivo, gerúndio e particípio. 
 Quando eu fizer a prova, vou dormir por um ano. 
o Fazendo a prova, dormirei por um ano. 
 Oração subordinada adverbial reduzida de gerúndio 
 Ao fazer a prova, dormirei por um ano. 
o Oração subordinada adverbial reduzida de infinitivo 
 Feita a prova, dormirei por um ano. 
o Oração subordinada adverbial reduzida de particípio 
 
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Exercícios 
2. Classifique as orações coordenadas: 
a. Muitos fazem a prova, contudo poucos estudam. 
b. Meus amigos alugaram um carro, viajaram para SC e curtiram uma praia. 
c. Estude muito! Pois só quem estuda passa. 
d. Pare! Que as crianças estão atravessando. 
e. Meu computador estragou, em vista disso comprarei um novo. 
f. Ela estava nervosa; errou, pois, todas as questões. 
g. Compre pão ou nem apareça em casa! 
h. Estava com fome, logo fez omeletes. 
i. Quer viaje de carro, quer de avião, ela vai! 
j. Conduziu a uma velocidade acima da permitida por lei, não obstante, não 
conseguiu chegar a tempo. 
3. Classifique as orações subordinadas abaixo: 
a. A persistir os sintomas, consulte um especialista. 
b. Ao entrar dentro de casa, tire os sapatos. 
c. Chegando o inverno, eu quero estar junto a ti. 
d. Embora estivesse cansado, ficou até o fim da aula. 
e. Temos que estudar porquanto a prova é difícil. 
f. Vamos de carro para chegar mais cedo. 
g. Estudou tanto que passou em primeiro lugar. 
h. O conteúdo ficava mais fácil, à medida que estudava. 
i. Como uma nuvem era aquele algodão doce. 
j. Juliana fez como o professor disse. 
k. Como disseram para sair do consultório, ele estava na sala de espera. 
l. Os alunos que são inteligentes se dão bem nas provas. 
m. O professor disse que vai dar certo! 
PONTUAÇÃO 
 
Ordem direta 
Sujeito + Verbo + Complemento(s) + Adjunto Adnominal. 
Ordem direta das orações: 
(Oração principal) Sujeito + Verbo + Complemento(s) + Adjunto Adverbial + NEXO + (Oração 
Subordinada) Sujeito + Verbo + Complemento(s) + Adjunto Adverbial 
REGRA 1 
Na ordem direta NÃO se utiliza pontuação. 
REGRA 2 
Não se separa o sujeito do predicado. 
REGRA 3 
Não se separa o sujeito do verbo. 
REGRA 4 
Não se separa o verbo dos complementos. 
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 28 
REGRA 5 
Não se separa o adjunto adnominal do substantivo. 
Uso do ponto final 
O ponto final encerra o período de uma ou mais orações. 
 Encerrar uma ideia. 
o Meus resultados na prova foram excelentes. 
o Encontramos a saída. 
 Abreviaturas 
o Sr. 
o Dra. 
Uso da vírgula 
Na ordem direta, não se usa vírgula. 
 Separar termos iguais (mesma função sintática) (ENUMERAÇÃO) 
o Pedro, Rui e Anita partiram cedo. 
o João comprou casa, moto, carro e lancha. 
o Os atletas lutaram, insistiram e venceram a partida. 
 Marcarelipse do verbo 
o Nós buscamos a paz; eles, a guerra. 
 Separar o adjunto adverbial deslocado 
o Pequeno: Facultativa 
o Longo: Obrigatória 
 Hoje receberemos a notícia. / Hoje, receberemos a notícia. 
 Compreendas que, amanhã, não ocorrerá passeio da turma. 
(Facultativo!) 
 No final do ano, receberás o presente 
 Marcar elementos explicativos, retificativas, conclusivas, enfáticas, Aposto... 
o A Constituição brasileira, por exemplo, foi criada em 1824. 
o Os livros, aliás, os livros infantis são muito imaginativos. 
o Joaquim, o deputado, mudou-se ontem. 
 Orações subordinadas adjetivas 
o Restritivas – Delimitam o sentido do substantivo. Encerram uma qualidade que 
não é inerente ao substantivo. (SEM VÍRGULA) 
 As frutas que estavam podres foram para o lixo. 
 Somente as frutas que estavam podres foram para o lixo. 
o Explicativas – Encerram uma qualidade que é inerente ao substantivo. (COM 
VÍRGULA) 
 As frutas, que estavam podres, foram para o lixo. 
 Todas estavam podres e todas foram para o lixo. 
 Entre orações 
o Orações coordenadas assindéticas 
 Ela estuda muito, trabalha demais, nunca tem tempo pra nada! 
o Orações coordenadas são separadas sempre com vírgula (Exceção “e”) 
 Ela estuda muito, por isso será aprovada. 
 João está rico, mas continua trabalhando. 
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 29 
o Separar orações coordenadas ligadas pelo “e” quando sujeito diferentes 
(FACULTATIVA) 
 Rui comprou um carro, e Anita mudou-se para Brasília. 
 Separar orações adverbiais 
o Quando forem longas 
 Os corruptos se apresentaram a CPI, apesar de dizerem que são 
inocentes. 
o Deslocadas ou intercaladas 
 Se ela estiver lá, eu não irei. 
 Quando fizer frio, tomaremos café quente. 
 Tomaremos, quando fizer frio, chocolate quente. 
Uso dos dois pontos 
 Anunciar uma citação 
o Dona Bina gritou: Saiam daqui agora! 
o Segundo Freud: Tudo é inconsciente. 
 Apresentar explicação, esclarecimento, enumeração, aposto, consequência 
o Foi eleita a diretoria da empresa: Senhor Nei e Senhor Rui. 
o Vencemos com goleada: quatro a zero. 
o Preciso comprar: casa, apartamento, carro, moto, e roupas novas! 
Uso do ponto e vírgula 
 Separar orações coordenadas adversativas e conclusivas quando a conjunção estiver 
deslocada (depois do verbo) 
o Ana estudou pouco; foi, entretanto, muito bem aprovada. 
o Os atletas estão bem preparados; jogam, pois, com facilidade. 
 Marcar a elipse do verbo 
o A direção que provas descritivas; os alunos, provas objetivas. 
 Separa termos que contenham várias enumerações já separadas por vírgula 
o O ser humano busca sempre a felicidade: quando criança, nos pais; quando 
adolescente, no grupo; quando adulto, na profissão; e, na velhice, em Deus. 
Uso do travessão 
 Pode substituir parênteses e vírgulas em expressões intercaladas 
o A sociedade – hoje mais madura – não abre mão da eleição direta 
Uso dos parênteses 
 Para isolar termos ou expressões 
o (Sobre os membros da Academia Brasileira de Letras) esses que aí estão 
passarão, (diz Mário Quintana decepcionado por nunca ter sido escolhido) eu 
passarinho 
 Pode substituir parênteses e vírgulas em expressões intercaladas 
o A sociedade (hoje mais madura) não abre mão da eleição direta. 
Uso das reticências 
 Denotam suspensão de pensamento, ideia de etc (entre outras coisas) 
o Ela foi chegando lentamente e... 
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 30 
Uso das aspas 
Destacar citações e expressões: estrangeiras, nome de obras, termos e gírias, sentido figurado, 
ironia. 
Uso da exclamação 
Expressa emoção (Interjeição) 
Uso da interrogação 
Expressa questionamento direto. 
Exercícios 
1. Use sinais de pontuação, se necessário. 
a. A colega que é casada com o Pedro estuda para concursos. 
b. Em determinado momento todos foram para o almoço. 
c. Prefiro a leite café. 
d. Como queria casar na igreja estudava com afinco. 
e. Eu gosto às vezes de cozinhar. 
f. Meu amor compre leite e pão para o café da manhã? 
g. Português um dos conteúdos da prova é demais! 
h. Não fique com medo meu amigo pois Deus ajuda quem cedo madruga. 
i. Procure escrever de caneta preta pois escreve melhor. 
j. Procure escrever com a caneta preta a qual escreve melhor. 
k. É preciso saber esperar seja pois paciente. 
l. Meu pai sempre dizia estuda que passa. 
m. Nunca esqueça disto seja forte e persista 
n. Nesta sala de aula existem muitos alunos dedicados. 
o. Prepara que agora é hora de matemática. 
TEMPOS E MODOS VERBAIS 
O verbo pode se flexionar de quatro maneiras: PESSOA (eu, tu ele, nós vós, eles), NÚMERO 
(singular, plural), TEMPO (presente, passado, futuro) e MODO (indicativo, subjuntivo, 
imperativo). Através da desinência modo temporal, são marcados o tempo e o modo de um 
verbo. 
Modos verbais 
Caracteriza as várias maneiras como podemos utilizar o verbo, dependendo da significação 
que pretendemos dar a ele. 
 Indicativo – Fatos concretos, certeza – Com tempo 
o O verbo expressa uma ação que provavelmente acontecerá, uma certeza, 
trabalhando com reais possibilidades de concretização da ação verbal ou com 
a certeza comprovada da realização daquela ação. 
 Subjuntivo – Possibilidade, dúvida – Com tempo 
o Ao contrário do indicativo, é o modo que expressa a dúvida, a incerteza, 
trabalhando com remotas possibilidades de concretização da ação verbal. 
 Imperativo – Ordem – SEM TEMPO 
o Apresenta-se na forma afirmativa e na forma negativa. Com ele nos dirigimos 
diretamente a alguém, em segunda pessoa, expressando o que queremos que 
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 31 
esta(s) pessoa(s) faça(m). Pode indicar uma ordem, um pedido, um conselho 
etc., dependendo da entonação e do contexto em que é aplicado. 
Tempos verbais 
Informa, de uma maneira geral, se o verbo expressa algo que já aconteceu, que acontece no 
momento da fala ou que ainda irá acontecer. 
 Presente 
 Passado 
 Futuro 
Tempos Verbais do Indicativo 
Presente do indicativo 
O presente do indicativo pode indicar: 
 Fato habitual, que ocorre com frequência 
o O sol nasce para todos. 
 Fato que ocorre no momento em que se fala 
o Chove forte em Porto Alegre 
 Fato futuro 
o Amanhã vou ao teatro. / Se continuar as indiretas, perco a paciência. 
 Fato passado – geralmente, utilizado em textos jornalísticos 
o Em 1939, inicia a segunda guerra. 
Conjugando no presente do Indicativo: 
 
Pretérito perfeito do indicativo 
O pretérito perfeito do indicativo pode indicar: 
 Fato concluído, iniciado e terminado no passado 
o Eu avisei que estudar ajudaria na aprovação! 
 Pretérito Perfeito Composto do Indicativo 
o Ação repetida, habitual, iniciada e terminada no passado 
 PRESENTE DO INDICATIVO DO VERBO “TER” + PARTICÍPIO DO VERBO 
PRINCIPAL 
 Eu tenho cantado 
 Tu tens cantado 
 Ele tem cantado 
 Nós temos cantado 
 Vós tendes cantado 
 Eles têm cantado 
 
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 32 
Conjugando no pretérito perfeito do indicativo 
 
Pretérito imperfeito do indicativo 
O pretérito imperfeito do indicativo pode indicar: 
 Fato no passado, mas não concluído 
o Eu almoçava quando o telefone tocou. 
o Ele estudava quando bateram na porta. 
 Fato que era habitual, que se repetia no passado 
o Eu estudava para concursos naquela época. 
o Eu corria quando estava no ensino médio. 
o Eu fazia academia perto de casa. 
Conjugando no pretérito imperfeito do indicativo 
 
Pretérito mais que perfeito do indicativo 
O pretérito mais que perfeito do indicativo pode indicar: 
 Fato ocorrido no passado antes de outro também no passado. 
o Ele revisará o conteúdo quando saiu o edital. 
 Elehavia revisado a matéria quando saiu o edital. 
 Ele já tinha revisado a matéria quando saiu o edital. 
o Quando a aula acabou, eles já tinham dormido. 
 Eles já haviam dormido quando a aula acabou 
 Eles já tinham dormido quando a aula acabou 
Conjugando no pretérito mais que perfeito do indicativo 
 
Anoteções: 
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 33 
Futuro do presente do indicativo 
O futuro do presente do indicativo pode indicar: 
 Fato que vai OU não ocorrer após o momento em que se fala 
o Estudarei conhecimentos bancários mais tarde. 
 Vou estudar conhecimentos bancários mais tarde (presente do 
indicativo) 
o Nós seremos aprovados no concurso do Banrisul. 
 Nós vamos ser aprovados no concurso do Banrisul (presente do 
indicativo) 
o Comprarei um carro com meu primeiro salário do Banrisul. 
 Vou comprar um carro com meu primeiro salário do Banrisul. 
(presente do indicativo) 
o Verás que um filho teu não foge à luta. 
 Você vai ver que um filho teu não foge à luta. 
Conjugando no futuro do presente do indicativo: 
 
Futuro do pretérito do indicativo 
O futuro do pretérito do indicativo pode indicar: 
 Expressa um fato futuro em relação ao passado. 
o Se eu soubesse de sua presença, traria mais chocolates. 
o Aceitaria um não se você fosse mais gentil. 
o Se eu fosse você, estudaria mais para este concurso. 
 Pode indicar dúvida, incerteza ou cordialidade. 
o Poderia me passar o açúcar? 
o Você poderia, por gentileza, trazer a conta? 
o Você faria isso por mim? 
Conjugando no futuro do pretérito do indicativo 
 
Anotações: 
 
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 34 
Tempos Verbais do Subjuntivo 
Presente do subjuntivo 
O presente do subjuntivo pode indicar: 
 Fato atual exprimindo possibilidade, fato hipotético 
o Espero que vocês sejam aprovados no concurso do Banrisul. 
o Talvez você possa entender melhor português depois desta aula. 
Conjugando no presente do subjuntivo (QUE + PRONOME + VERBO) 
 
Pretérito imperfeito do subjuntivo 
O pretérito imperfeito do subjuntivo pode indicar: 
 Fato passado dependente de outro passado 
o Se eu estudasse mais, conseguiria um bom resultado. 
o Chegaria mais cedo se eu levantasse no horário certo. 
o Se nós estudássemos, tudo seria fácil! 
Conjugando no pretérito imperfeito do subjuntivo (SE + PRONOME + VERBO) 
 
Futuro do subjuntivo 
O futuro do subjuntivo pode indicar: 
 Fato hipotético que poderá ocorrer no futuro 
o Se tudo der certo, passarei no concurso. 
o Farei a janta quando você chegar. 
o Quando você chegar, tira essa roupa molhada. 
Conjugando no futuro do subjuntivo (QUANDO + PRONOME + VERBO) 
 
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 35 
Modo Imperativo 
O modo imperativo é o modo verbal pelo qual se expressa uma ordem, pedido, desejo, súplica, 
conselho, convite, sugestão, recomendação, solicitação, orientação, alerta ou aviso. 
IMPORTANTE: O imperativo não possui tempo verbal! 
Imperativo afirmativo 
 
 
Imperativo negativo 
 
Anotações: 
 
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 36 
IMPORTANTE: Terminações verbais: 
TERMINAÇÕES VERBAIS EM: TROCA: 
TER TIVER 
POR PUSER 
VER VIR 
VIR VIER 
Exemplos: 
 Se você mantiver a calma, tudo dará certo. 
 Quando você propuser um aumento, estarei à disposição. 
 Se eu vir o gabarito, informo sua pontuação. 
 Quando você vier, traga a apostila de português. 
Exercícios 
1. Preencha as lacunas conforme o verbo e tempo indicado na ordem que segue: 
a. Ela não ___________ no assunto. Contudo, eu ____________. (Intervir – Pretérito perf.) 
b. Eles __________ o jogo que eu tanto queria. (Ter) 
c. Se eu _________ da sua presença, _________ mais um caderno. (Saber / Trazer) 
d. ______ até o atendente e _______ sua ficha. (Ir / Pedir – Imperativo Afirmativo) 
e. Seria bom se nós _____________ os horários antigos. (Manter) 
f. Você _________ emprestar uma caneta? (Poder – Cordialidade) 
g. Por favor, _________ o documento e vamos embora. (Assinar – Imperativo Af.) 
h. Se Juliana __________ um novo cronograma, os alunos não reclamariam (Propor) 
i. Quando Juliana ___________ uma nova grade, será maravilhoso. (Propor) 
j. Se eu _________ dinheiro, certamente faria outra vez! (Ter) 
k. Paulo, quando você ______ o gabarito, poderia me informar? (ver) 
l. Quando minha mãe ______ vou fazer pizza. (Vir) 
 
VOZES VERBAIS 
Voz verbal é a forma assumida pelo verbo para indicar a relação dele com o sujeito. 
Voz ativa 
O verbo está na voz ativa quando o sujeito gramatical é o agente da ação, ou seja, quando o 
sujeito gramatical pratica a ação verbal. 
Os estudantes resolveram os exercícios. 
Os alunos farão o concurso deste ano. 
Note que nas frases acima o sujeito pratica a ação, enquanto que o objeto direto sofre essa 
ação. 
Voz passiva 
O verbo está na voz passiva quando o sujeito gramatical é o paciente da ação, ou seja, quando 
o sujeito gramatical sofre a ação verbal, praticada pelo agente da passiva. 
Os exercícios foram resolvidos pelos estudantes. 
O concurso deste ano será feito pelos alunos. 
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 37 
Note que nas frases acima o sujeito sofre a ação, surgindo o agente da passiva “pelos 
estudantes” e “pelos alunos” 
Voz passiva analítica 
Formada pelo verbo “ser” + o particípio do verbo principal. 
O romance será lido pelos alunos. 
A casa de espetáculos será inaugurada amanhã. 
Voz passiva sintética ou pronominal 
Formada pelo verbo principal na 3° pessoa seguido do pronome “se” (partícula apassivadora). 
Construiu-se um novo cinema no bairro. 
Vendem-se casas. 
REGRA 1 
Para passar a oração da voz ativa para a passiva, é necessário o objeto direto (OD) – VTD / 
VTDI. 
Voz reflexiva 
O verbo está na voz reflexiva quando o sujeito gramatical é ao mesmo tempo agente e 
paciente da ação, ou seja, quando o sujeito gramatical pratica e sofre a ação verbal. É formada 
por um verbo na voz ativa mais um pronome oblíquo reflexivo (me, te, se, nos, vos, se), 
atuando como objeto. A voz reflexiva pode ser recíproca, ou seja, quando há dois sujeitos que 
praticam a ação um no outro. 
O menino feriu-se com o espinho. 
A menina penteou-se. 
A menina penteia-se todos os dias. 
O cozinheiro feriu-se com a faca. 
Nós olhamo-nos no espelho. 
Eles olharam-se longamente antes de se abraçarem. 
Pedro e Bianca amam-se muito. 
Note que nas frases acima o(s) sujeito(s) faz(em) e sofre(m) a ação estipulada pelo verbo. 
Transformações – Ativa para Passiva 
 O OD da voz ativa torna-se SUJEITO da voz passiva analítica 
 O tempo do verbo principal é transferido ao verbo SER, e o principal vai para o 
particípio (ado, ido ito) 
 A Preposição “POR” junta-se ao sujeito, formando o agente da passiva 
 O verbo, na passiva, concorda com o sujeito paciente. 
Os alunos estudaram português no dia de hoje. 
 
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 38 
Português foi estudado pelos alunos no dia de hoje. 
 
Joãozinho joga videogame no quarto. 
 
O videogame é jogado pelo Joãozinho no quarto. 
REGRA 2 
Os verbos ter, haver e possuir, por exigirem OD, não podem ser apassivados 
Transformações – Ativa para Passiva Sintética ou Pronominal 
 Verbo fica no mesmo tempo e modo + SE quando na ativa 
 OD será o sujeito paciente 
 Não há agente da passiva 
 Número de verbos é o mesmo que na ativa 
Venceram o concurso. 
 
Vendem apartamentos. 
 
Exercícios 
1. Passe as frases para a voz passiva analítica. 
a. Os deputados promoveram o debate. 
 
b. João deu um presente a seu amigo. 
 
c. Todos amam aquele professor. 
 
d. Nunca sabemos a hora certa de ir embora. 
 
e. A experiência ensina-nos muitas coisas. 
 
f.O povo perdeu benefícios com a nova reforma. 
 
g. O povo julga os crimes através do júri popular. 
 
2. Passe as frases para a voz passiva sintética/pronominal. 
a. Vende casa. 
 
b. Desenhou o esboço do edifício. 
 
c. O senhor alugou os apartamentos. 
 
d. Os atletas conquistaram a medalha. 
 
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 39 
ORTOGRAFIA 
Ortografia é a parte da gramática normativa que ensina a escrever corretamente as palavras 
de uma língua. Caracteriza-se por estabelecer padrões para a forma escrita das palavras. É 
importante compreender que a ortografia é fruto de uma convenção, logo a forma de grafar as 
palavras é produto de acordos ortográficos que envolvem os diversos países em que a língua 
portuguesa é oficial. 
Uso dos porquês 
 Por que - Equivale a “pelo qual, pelos quais, por qual razão, por qual motivo, por qual 
razão” 
o Por que você não estuda mais? 
o Descubra por que Ana chegou tarde 
 Por quê - Igual a Por que, só que bate no ponto! 
o Ana ainda não enviou a petição por quê? 
o Poucos estudam. Por quê? 
 Porque – Conjunção explicativa = pois 
o Porque cheguei, estás tão feliz? 
o Estudamos porque queremos a aprovação 
 Porquê – Substantivo = Razão/Motivo 
o O porquê da ausência dela, eu não sei. 
o Dê-me ao menos um porquê para não estudar! 
Homônimos 
São palavras que representam significados diferentes, porém possuem a mesma escrita ou 
grafia. 
 Governo (substantivo ou verbo) 
 Sede (lugar ou vontade de beber) 
 Acender – por fogo 
 Ascender – Subir 
 Acento – Sinal gráfico 
 Assento – Local para sentar 
 Afim – Semelhante 
 A fim – Com a finalidade de 
 Tachar – Acusar de defeito 
 Taxar – precificar 
 Acerca de – a respeito de 
 A cerca de – a aproximadamente (distância) 
 Há cerca de – Faz aproximadamente (tempo) 
 Mal - Bem - Advérbio 
 Mau - Bom – Adjetivo 
 Caçar – Perseguir 
 Cassar – Anular 
 Incipiente – Iniciante 
 Insipiente – Ignorante 
 Cessão – Cedência (Ceder) 
 Seção – Departamento, parte de um todo 
 Sessão – Reunião de pessoas 
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 40 
 Censo – Contagem 
 Senso – Juízo 
 Concerto – Sessão musical 
 Conserto – Ato de consertar, arrumar 
Parônimos 
São palavras que representam significados diferentes, mas são parecidas na grafia. 
 A princípio – Primeiramente 
 Em princípio – Em tese 
 Amoral – Indiferente à moral 
 Imoral – contrário à moral 
 Descriminalizar – Inocentar 
 Discriminar – Separar 
 Flagrante – Evidência 
 Fragrante – Aroma 
 Infligir – Aplicar a pena de 
 Infringir – Transgredir, desrespeitar, violar 
 Ao encontro de – Favorável 
 De encontro a – Contra 
 Delatar – Denunciar 
 Dilatar – ampliar 
 Eminente – Elevado 
 Iminente – Próximo 
 Ratificar – Confirmar 
 Retificar – Corrigir 
 Mandado – Ordem 
 Mandato – Tempo 
 Emergir – Vir à tona, subir 
 Imergir – Afundar 
 Descrição – Ato de descrever 
 Discrição – Modéstia, sigilo 
 Emigrar – Sair do país 
 Imigrar – Entrar no país estranho 
 Tráfego – Trânsito 
 Tráfico – Negócio ilícito 
 Acidente – Desgraça 
 Incidente – Episódio 
Sentidos da palavra 
Conotativo 
Uso da palavra no sentido figurado, metafórico, abstrato, irreal. 
 Choveram flores na apresentação de dia das mães. 
 Trovejam estouros de metralhadoras nos subúrbios. 
 Meu amigo soltou os cachorros no atendente. 
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Denotativo 
Uso da palavra no sentido real. (Sentido de dicionário) 
 Chove muito hoje. 
 Está trovejando em Porto Alegre. 
 Soltei os cachorros no pátio. 
Sinônimos e Antônimos 
Sinônimos 
Palavras que possuem significados próximos. 
 Bonito – Belo – Lindo 
 Casa – Lar – Moradia – Residência 
 Longe – Distante 
 Perto – Próximo 
 Morrer – Falecer 
Antônimos 
Palavras que possuem significados opostos. 
 Mal – Bem 
 Forte – Fraco 
 Preto – Branco 
 Presença – Ausência 
 Feliz – Triste 
 Bom – Ruim 
Colocação pronominal 
Modo como se dispõe os pronomes dentro de uma frase. 
Próclise 
O pronome fica antes do verbo 
 Termos negativos: não, nem, nunca, jamais, ninguém, etc... 
o Não me refiro ao professor de português. 
 Orações exclamativas 
o O quanto me diz isso tudo! 
 Orações interrogativas 
o A quem você se refere? 
 Orações subordinadas 
o Espero que o encontre logo. 
 Advérbios e pronomes 
o Tudo se desfez depois que eu perdi o emprego. 
 Verbo no gerúndio e regido pela preposição “em” 
o Em se tratando de concursos, sou especialista. 
 Verbo proparoxítono com sujeito expresso, exceto se estiver no futuro do indicativo 
o Nós nos dávamos muito bem. 
Mesóclise 
O pronome fica no meio do verbo. 
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 42 
 Verbos no futuro do presente ou no futuro do pretérito, desde que não dê para utilizar 
a próclise 
o Falar-te-ei quando estiver em aula. / Far-lhe-ia um convite, se não fosse 
comprometida. 
Ênclise 
O pronome fica depois do verbo. 
 Verbo no início do período 
o Entregou-me o caderno ontem. 
 Verbo no gerúndio, caso não for regido pela preposição “em” 
o Considerando-me um sujeito de sorte, estou contente. 
 Quando o sujeito estiver imediatamente antes do verbo sem sentido negativo 
o Eles encontravam-se muito bem preparados para a prova. 
Exercícios 
1. Complete as lacunas com os porquês. 
a. Juliana não veio, sabes o ________? 
b. Juliana não veio, sabes ________? 
c. Todos gostariam de saber _________ ela não veio. 
d. Vamos juntos _________ é mais barato. 
e. Não há ___________ discutir por isso. 
f. Um ________ pode te ajudar a sair dessa! 
g. Pense bem, _________ é fácil confundir os _________! 
h. O professor explicou ___________ concordava com o aluno. 
i. O time todo se empenhou, __________ queria a vitória. 
FONÉTICA 
Fonema 
Qualquer unidade sonora capaz de estabelecer distinção entre as palavras de uma língua. 
Letra 
Representação gráfica do fonema. 
Regras 
 Uma palavra pode ter o mesmo número de fonemas e letras 
o Bar, Sofá, Baú 
 Número de fonemas pode ser menor do que número de letras 
o Horário, Arroz, Assassino, Aquecer 
 Número de fonemas pode ser maior que número de letras 
o Tóxico, Fixo 
 Mesmo fonema representado por diferentes letras 
o Z – Azul, azar / S – Caso, Base / X – Exame, Êxodo 
 Dígrafos consonantais – Duas letras, um fonema 
o CH – Chave 
o LH – Malha 
o NH – Marinho 
o RR – Carro 
o SS – Assado 
 Prof. Leonardo Gomes 
 43 
o QU – Queijo 
o GU – Guerra 
o SC – Ascender 
o SÇ – Desça 
o XC – Excelente 
 Dígrafos Vocálicos – Duas letras, UM fonema (M e N Nasal) 
o AM – NA: Também, amplitude, Canto 
o EM – EM: Sempre – Mente 
o IM – IN: Limpar, Assim 
o OM – ON: Compras, Conta 
o UM – UM: Tumba, Fundo 
CUIDADO!!!! 
AM E EM no final da palavra, não são dígrafos 
TAMBÉM (Letras: T-A-M-B-É-M: 6 letras) 
TAMBÉM (Fonemas: T-AM-B-É-M: 5 fonemas) 
Encontros vocálicos e consonantais 
o Ditongos Encontro de vogais e semivogais 
o Ditongo aberto ou crescente – Semivogal + Vogal (fraco + forte) 
 lírio, Infância, Ócio, História 
o Ditongo fechado ou decrescente – Vogal + Semivogal (forte + fraco) 
 Pai, Herói, Caixa, Põe, Muito 
o Tritongo – Vogal + duas semivogais 
o Paraguai, enxaguou, delinquiu, quais 
 Tritongo nasal – Saguão, enxáguam 
o Hiato – Vogal + Vogal 
o Raiz, Saúde, saída, baú 
o Encontro de duas ou mais consoantes 
o Absoluto, Prato, Blusa, Primo, Gnomo, Psicólogo 
ACENTUAÇÃO 
Divisão silábica 
 Não se separam ditongos e tritongos 
o ó-cio / lei-te / meu / lín-gua/ quais-quer / pa-ra-guai 
 Hiato – separa 
o sa-ú-de / co-o-pe-rar / po-e-ta 
 Dígrafos CH, LH, NH, QU, GU – não separa 
o cha-ve / mo-lho / ra-i-nha 
 Dígrafos RR, SS, SC, SÇ, XC – separa 
o car-ro / mas-sa / nas-cer / cres-ça / ex-ce-to 
Proparoxítonas 
Possui a sílaba tônica na antepenúltima posição. Todas as proparoxítonas são acentuadas. 
 re-tân-gu-lo / hi-pó-te-se / sí-la-ba / rí-gi-do / lâm-pa-da 
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 44 
Paroxítonas 
Possui a sílaba tônica na penúltima posição. 
Regras de acentuação 
 Ditongo crescente (SV+V) – seguidas ou não de “s” 
o ci-ên-cias / ré-gua / far-má-cia 
 Ã, ÃS, ÃO, ÃOS 
o ór-gão / ór-fã / ben-ção 
 EI, EIS 
o jó-quei / pô-nei / ú-teis 
 I, IS 
o lá-pis / tá-xi / bi-quí-ni 
 ON, OM, ONS 
o Nél-son / pró-ton / nêu-trons 
 L, N, R, X, PS (I, US) 
o a-gra-dá-vel / pó-len / ca-rá-ter / tó-rax / bí-ceps 
 UM, UNS, US 
o ví-rus / ál-bum / ál-buns 
Oxítonas 
Possui a sílaba tônica na última posição. 
Regras de acentuação 
 A, E, O, EM, ENS, Ditongo aberto (V+SV) 
o va-ta-pá / vo-cê / com-tém / tam-bém / Entregá-lo / fazê-lo / compô-lo 
Hiato 
Quando as letras I e U são tônicos e ficam sozinhos ou seguidos de S. 
 ba-ú / sa-ú-de / sa-í-da / Lu-í-sa / Lu-ís/ Destruí-lo / Possuí-lo 
HIATO – não leva acento seguido de NH, quando forem outras sílabas diferentes de “s” ou 
quando formar ditongo. 
 ra-i-nha / ju-iz / dividi-lo / gra-tui-to / flui-do / in-tui-to – for-tui-to 
Monossílabos 
Regras de acentuação 
 Terminadas em A, E, O 
o pá / pé / já / só / pó 
Reforma ortográfica 
 HIATOS EE / OO – Não leva acento 
o Voo / Enjoo / perdoo / creem / deem / leem 
 HIATOS I / U – Precedidos de ditongos: Não leva acento 
o bai-u-ca / fei-u-ra / bo-cai-u-va / cau-i-la 
 Porem alguns casos mantêm: Piauí 
 TREMA – Não existe mais! 
o EXCEÇÃO: Nomes próprios e estrangeirismos: Müller 
 Paroxítonas terminadas em “em”, “ens” e ditongo aberto (V+SV): Não são acentuadas 
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 45 
o ho-mem / i-tens / i-dei-a / heroico / as-sem-blei-a / pa-ra-noi-co 
Acento diferencial 
VERBOS E VERBOS 
DERIVADOS DE: TER/VIR 
SINGULAR (ELE/ELA) PLURAL (ELES/ELAS) 
TER Tem Têm 
Intervir Intervém Intervêm 
Manter Mantém Mantêm 
Deter Detém Detêm 
Provir Provém Provêm 
Convir Convém Convêm 
 Verbo pôr / Preposição Por 
 Verbo Pôde (Pretérito perfeito do ind.) / Verbo pode (Presente do ind.) 
Alfabeto: 
26 letras. 
 A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z 
Uso do hífen 
Quando não usar 
 Quando a primeira palavra terminar em vogal diferente da segunda: 
o Autoajuda / Autoescola / Agroindustrial / Semiautomático / Semiaberto 
 Quando a primeira palavra terminar em vogal e a segunda começar por “r” ou “s” 
o Antirrugas / antessala / Contrarregra / Semirreta / Infrassom / Autorretrato 
 Justaposição – Pode hífen (não há perda fonética) 
o Guarda-chuva / Beija-flor / Maria-chuteira 
 Aglutinação – Não Pode hífen (há perda fonética) 
o Aguardente / Planalto / Pernalta 
Quando usar 
 Quando a primeira palavra termina em vogal e a segunda começar pela mesma vogal 
o Micro-ônibus / Micro-ondas 
 Quando a primeira terminar em consoante e a segunda começar pela mesma 
consoante 
o Inter-racial / Super-romântico 
Exercícios 
1. Quantas letras e quantos fonemas possuem as palavras abaixo? 
a. Homem 
b. Chave 
c. Constituição 
d. Legislação 
e. Amém 
f. Também 
g. Tóxico 
h. Prejudicial 
i. Amador 
j. Aquecedor 
k. Autoescola 
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 46 
2. Identifique a regra de acentuação das palavras abaixo: 
a. Pôde 
b. Hilário 
c. Júpiter 
d. Atlético 
e. Luís 
f. Cipó 
g. Chapéu 
h. Ônus 
i. Pônei 
j. Táxi 
k. Rápido 
l. Só 
m. Egoísta 
n. Comprá-lo 
o. Destruí-lo 
ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS 
Maneira como os morfemas se organizam para formar as palavras. 
Os principais processos de formação de palavras são: 
 Família de palavras – palavras que possuem o mesmo radical (cognatas) 
o Terra – terraço, terreno, terrestre, térreo, terreiro 
o Mar – marítimo, marinho, marinheiro, maré, maresia 
o Poeira – empoeirar, empoeirado 
o Pedra – pedreiro, pedrada, apedrejar 
o Corpo – corporal, corpóreo, incorporar, corporação 
o Livro – livraria, livreto, livreiro 
 Radical ou Raiz: Menor unidade significativa da palavra (SENTIDO) 
o Pedra / feliz / ferro / sol / livro 
 Tema: Radical acrescido da vogal temática 
o Cantar / vender / partir 
Afixos 
São elementos que são acrescidos em um radical de forma: 
 Prefixos – Antes 
o Antever / dispor / empobrecer / infeliz 
 Sufixos – Depois 
o Casamento / felizmente / lealdade / empobrecer 
Desinências 
Terminações – indicam flexões gramaticais: 
 Nominais – Gênero e número: menino / meninos / menina / meninas 
 Verbais – tempo, modo do verbo: faço / fiz / farei / faria 
 
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 47 
Derivação 
Nova palavra é derivada de outra chamada primitiva 
 Derivação prefixal: acréscimo de um prefixo (ANTES) 
o Antever / conter / inapto / ilegal / desleal 
 Derivação sufixal: acréscimo de um sufixo (DEPOIS) 
o Lealdade / laranjal / menininho / felizmente 
 Derivação prefixal e sufixal: ANTES E DEPOIS (NÃO PERDE SENTIDO) 
o Deslealdade / impraticável / infelizmente / descumprimento 
 Derivação parassintética: ANTES E DEPOIS (simultâneo) (PERDE SENTIDO) 
o Empobrecer / desalmado / envergonhar 
 Derivação regressiva (deverbal): Verbo para substantivo abstrato 
o Combater – combate / cantar - canta / perder – perda 
 Derivação Imprópria: Mudança de classe gramatical 
o Os bons vencem no final / Ela queria um vestido laranja 
Composição 
É o processo que forma palavras compostas, a partir da junção de dois ou mais radicais 
Justaposição 
Ao juntarmos duas ou mais palavras ou radicais, não ocorre alteração fonética. 
 Malmequer 
 Girassol 
 Passatempo 
 Segunda-feira 
 Guarda-chuvas 
Aglutinação 
Ao unirmos dois ou mais vocábulos ou radicais, ocorre supressão de um ou mais de seus 
elementos fonéticos. 
 Planalto (plano alto) 
 Embora (em boa hora) 
 Você (vossa mercê) 
 Fidalgo (filho de algo) 
 Aguardente (água ardente) 
Outros processos 
 Onomatopeia: Reprodução de ruídos pela escrita 
o Tique-taque / zunzum 
 Hibridismo: Oriundos de línguas diferentes 
o Automóvel (auto: grego / móvel: latim) – Sociologia (sócio: latim / logia: grego) 
 Abreviação: Parte da palavra 
o Pneu – pneumático / Tevê – televisão / Quilo – quilograma / Chimas – 
Chimarrão / Redença – Parque da Redenção 
 Sigla: Conjunto de letras de diversas palavras 
o POA – Porto Alegre / STF – Supremo Tribunal Federal / Bacen – Banco Central 
do Brasil / CEF – Caixa Econômica Federal / GHC – Grupo Hospitalar Conceição 
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 Estrangeirismo: empréstimo linguístico 
o Shopping / Marketing / Smartphone 
Exercícios 
1. Identifique o processo de formação de palavra das palavras abaixo: 
a. Conversa 
b. Corrida 
c. Casarão 
d. Autoescola 
e. Facebook 
f. Desfeito 
g. Amoroso 
h. Dedilhar 
i. Descumprimento 
j. Acorrentado 
k. Anoitecer 
l. Sambódromo 
INTERPRETAÇÃO E COMPREENSÃO DE TEXTOS 
Dicas de resolução 
 Não leia o texto logo de início. Faça as questões primeiro. 
 Antes de ler o texto, verifique a fonte bibliográfica. 
o Identifique o tipo de texto – Editorial, Artigo, crônica, textos literários, textos 
científicos, etc. 
 Antes de ler o texto, leia o título (menor resumo de um texto) 
 Análise dos enunciados. 
o Compreensão – O que tá escrito. 
o Leitura Global (...otexto...) 
 Resposta na totalidade do texto. 
o Ideia central do texto – O que tá escrito 
 Primeiro parágrafo, geralmente no primeiro e segundo períodos. 
 CUIDADO: Texto não literários 
o De acordo com o trecho... – O que tá escrito 
 De acordo com o parágrafo 1°... 
 A expressão “x” segundo o texto... 
 Leitura do trecho solicitado 
o Inferência / Subentendido – Estará implícito 
 Infere-se... 
 Deduz-se... 
 Análise das alternativas (...o texto...) 
o Expressões de cunho fechado, duvide! 
 Não, Nunca, Sempre, Jamais... 
o Destaque das palavras-chave (substantivo e quem concorda e expressões 
verbais) 
 Destaque do sentido. 
 Leia o texto destacando as palavras-chave. 
 Depois de lido texto, responda a pergunta: Este texto fala sobre o quê?! 
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 49 
Brasília, 1º/07/08 (MJ) - “Após a invasão de camelôs nas ruas brasileiras vendendo produtos falsos, 
agora esse tipo de mercado migra para a Internet, com potencial ofensivo muito maior. Verdadeiras redes 
estão se estruturando e há vinculação de várias delas com o crime organizado, como o tráfico de drogas 
e de armamentos”. A declaração é do presidente do Conselho Nacional de Combate à Pirataria, Luiz Paulo 
Barreto, também secretário-executivo do Ministério da Justiça. Segundo o secretário, o trabalho da Polícia 
Federal na Operação I-Commerce 2, que teve início nesta terça-feira (1º) é de fundamental importância, 
para acabar com o problema na raiz, antes que comece a se alastrar. Barreto informou que se trata de 
uma segunda fase da operação, que começou em 2006, em que a PF deu início à repressão da pirataria 
na Internet em 13 estados e no Distrito federal. 
“A pessoas, por Download, estão comprando gato por lebre. Nossa ação é positiva, não apenas pelas 
prisões, mas principalmente pela desarticulação das quadrilhas, numa forte demonstração de que o 
Governo está atento, para não permitir que a Internet se torne um campo livre de práticas ilícitas”, disse 
o secretário. “Não há como punir o consumidor, mas devemos educar e alertar para os fins que o dinheiro 
da pirataria é utilizado, como o narcotráfico”. Luiz Paulo Barreto informou, ainda, que o a pirataria 
provoca uma redução de dois milhões de postos de trabalho no mercado formal. O Brasil, de acordo com 
o secretário, perde, por ano, R$ 30 bilhões em arrecadação de impostos. No mundo, a Interpol (Polícia 
Internacional) já considera a pirataria o crime do século, movimentando U$ 522 bilhões/ano, bem mais 
do que o tráfico de entorpecentes, de U$ 360 bilhões/ano. 
(Disponível em: http://www.mj.gov.br, acesso: 16/08/2008) 
1. (FUNRIO – 2008) De acordo com o texto, a Operação I-Commerce 2 objetiva: 
(a) acabar com a pirataria na internet. 
(b) coibir a ação de camelôs nas ruas brasileiras. 
(c) corrigir os rumos de uma operação anterior. 
(d) identificar e punir os consumidores de pirataria. 
(e) dar início à repressão da pirataria em 13 estados e no distrito federal. 
 
As categorias que um leitor traz para uma leitura e as categorias nas quais essa leitura é colocada – as 
categorias cultas sociais e políticas, além das categorias físicas em que uma biblioteca se divide – 
modificam-se constantemente e afetam umas às outras, de maneira que parecem, ao longo dos anos, 
mais ou menos arbitrárias ou mais ou menos imaginativas. Cada biblioteca é uma biblioteca de 
preferências, e cada categoria escolhida implica uma exclusão. 
 Há bibliotecas cujas categorias não estão de acordo com a realidade. O escritor francês Paul 
Masson, que trabalhara como juiz nas colônias francesas, notou que a Biblioteca Nacional de Paris tinha 
deficiências de livros em italiano e latim do século XV e decidiu remediar o problema, compilando uma 
lista de livros apropriados sob uma nova categoria que “salvaria o prestígio do catálogo” – uma categoria 
que incluía somente livros cujos títulos ele inventara. Quando perguntaram-lhe que utilidade teriam livros 
que não existiam, Masson deu uma resposta indignada: “Ora, não esperem que eu pense em tudo!”. 
 Uma sala determinada por categorias artificiais, tal como uma biblioteca, sugere um universo 
lógico, um universo de estufa onde tudo tem seu lugar e é definido por ele. Numa história famosa, o 
escritor Borges levou esse raciocínio às últimas consequências, imaginando uma biblioteca tão vasta 
quanto o universo. Nessa biblioteca (que, na verdade, multiplica ao infinito a arquitetura da velha 
Biblioteca Nacional de Buenos Aires, da qual Borges era o diretor cego), não há dois livros idênticos. Uma 
vez que as estantes contêm todas as combinações possíveis do alfabeto e, assim, fileiras e fileiras de 
algaravia indecifrável, todos os livros reais ou imagináveis estão representados: “a história minuciosa do 
futuro, as autobiografias dos arcanjos, o catálogo fiel da Biblioteca, milhares e milhares de catálogos 
falsos, a demonstração da falácia desses catálogos, uma versão de cada livro em todas as línguas, as 
intercalações de cada livro em todos os livros ...”. No final, o narrador de Borges (que também é 
bibliotecário), perambulando pelos exaustivos corredores, imagina que a própria Biblioteca faz parte de 
outra categoria dominante de Bibliotecas e que a quase infinita coleção de livros repete-se 
periodicamente pela eternidade. E conclui: “Minha solidão alegra-se com essa elegante esperança.” 
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 50 
 Salas, corredores, estantes, prateleiras, fichas e catálogos computadorizados supõem que os 
assuntos sobre os quais nossos pensamentos se demoram são entidades reais, e, por meio dessa 
suposição, determinado livro pode ganhar um tom e um valor particulares. Classificado como ficção, As 
Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift, é um romance de aventuras engraçado; como sociologia, é um 
estudo satírico da Inglaterra no século XVIII; como literatura infantil, uma fábula divertida sobre anões e 
gigantes e cavalos que falam; como fantasia, um precursor da ficção científica; como literatura de 
viagem, um roteiro imaginário; como clássico, uma parte do cânone literário ocidental. Categorias são 
exclusivas; a leitura não o é – ou não deveria ser. Não importa que classificações tenham sido 
escolhidas; cada biblioteca tiraniza o ato de ler e força o leitor – o leitor curioso, o leitor alerta – a 
resgatar o livro da categoria a que foi condenado. 
 
2. (FAURGS) Considere os seguintes conceitos: 
 I – categorização 
 II – preferência 
 III – tirania 
Quais deles estão associados às bibliotecas, de acordo com o texto? 
(a) apenas I 
(b) apenas I e II 
(c) apenas I e III 
(d) apenas II e III 
(e) I, II e III 
 
A redução da pobreza e das desigualdades sociais no Brasil é um processo que depende não só 
do crescimento econômico com geração de renda e emprego, mas também da transposição de barreiras 
culturais. Há pouco mais de cinquenta anos o país tinha uma população predominantemente rural e 
analfabeta, sem possibilidade de acesso à educação e às comodidades da vida moderna. 
Desde então, o Brasil se transformou em um país essencialmente urbano e atualmente cada vez 
mais próximo de universalizar os serviços básicos. Embora a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) do 
IBGE não tenha o objetivo de diagnosticar a qualidade de vida da população, mas sim detectar o peso dos 
diversos itens nos gastos domésticos para permitir que os índices de preços ao consumidor refletiam 
melhor a realidade, tal levantamento permite que se tire algumas conclusões sobre a situação financeira 
dos brasileiros. 
E o que outras pesquisas já haviam apontado é agora mais uma vez referenciado pelo POF: o grau 
de instrução é de suma importância na formação de renda das famílias. 
Famílias nas quais nenhum de seus membros tinha diploma de curso superior( e elas 
correspondiam a 84% do total até 2003) não conseguiam poupar. Já as famílias com pelo menos um 
membro diplomado triplicavam sua renda média e passavam a poupar. 
Evidente que não basta pôr um diploma debaixo do braço para que a renda brote por milagre. 
No entanto, não há dúvida de que as pessoas com mais tempo de instrução também têm mais facilidade 
para se qualificar profissionalmente e aproveitar as oportunidades que surgem no mercado. 
Praticamente todos os jovens até 14 anos frequentam a escola, mas nem todos chegam a concluir 
o ensino fundamental. O primeiro desafio: criar escola para todos foi vencido, e daqui para a frente as 
barreiras a serem transpostas são a da qualidade de ensino e a da motivação. Em face dessa terrível 
herança cultural (grande número de famílias analfabetas) o Brasil precisa redobrar seus esforços para 
aumentar a capacidade de aprendizado dos nossos jovens, especialmente os de renda mais baixa. 
Eis a razão pela qual o governo deveria dar uma prioridade à educação pública maior do que a 
concedida ao assistencialismo. Com este, políticos podem garantir vitórias eleitorais a cada quatro anos. 
Já o apoio à educação tornará a população capaz de traçar seu destino sem o paternalismo estatal, por 
ficar em condições de empregar-se num mercado de trabalho cada vez mais exigente e competitivo. 
(O Globo, 30/08/2007) 
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 51 
3. (CONSULPLAN – 2008) A outra prioridade que o texto se refere é: 
(a) Projetos assistencialistas do governo. 
(b) Educação básica pública. 
(c) Diagnóstico da qualidade de vida do povo. 
(d) Criação de projetos que atendam às necessidades dos pobres. 
(e) Crescimento econômico do país. 
 
A RIO-SÃO PAULO TEM 61 ANOS 
Jornal dos Transportes – julho de 1969 
01. A primeira viagem de automóvel entre o Rio e São Paulo foi realizada em 876 horas. O herói da 
02. façanha foi o Conde Lesdain, que trouxe da França o seu carro “Brassiler”. A viagem teve início às 
03. cinco horas do dia 7 de março de 1908, há portanto, 61 anos, e terminou às 17,24h de 12 de abril, 
04. percorrendo os mesmos caminhos do Século XVIII. 
05. Depois da duplicação da Rodovia Presidente Dutra, feito expressivo da nossa engenharia, que 
06. exigiu a maior concentração de máquinas rodoviárias jamais verificada entre nós, o percurso entre as 
07. duas principais cidades brasileiras pode ser coberto em seis horas apenas. 
08. Com a duplicação, o movimento diário da estrada elevou-se a duzentos mil veículos. O índice de 
09. acidentes, por outro lado, também aumentou, porque as novas pistas de mão única favorecem 
a 
10. imprudência dos motoristas, principalmente nos fins de semana. 
11. A imprudência dos motoristas é observada por toda parte. Nas rodovias, porém, assume 
12. proporções alarmantes. Ao contrário do que muitos imaginam, dirigir nas estradas não é tarefa das 
13. mais fáceis, porque, além de perícia e habilidade, exige contínua e redobrada atenção, em função da 
14. velocidade e da distância a percorrer. 
15. [....] As estatísticas demonstram que o número de mortos e feridos em desastres rodoviários na 
16. maioria dos países industrializados é, hoje em dia, maior que o de qualquer outro tipo de acidentes, 
17. como acontece, por exemplo, nos Estados Unidos, onde, nas suas magníficas estradas, registram-se 
18. os mais elevados índices. A solução, portanto, é atender rapidamente os feridos, no próprio local do 
19. acidente, quando necessário, para salvar o maior número de vítimas. Foi observado, em relação à 
20. nossa principal rodovia, que, graças a medidas postas em prática, tem diminuído o número de 
21. mortes, embora o de desastres continue em escala crescente. 
 
4. (NCE – 2005) Segundo o que se depreende da leitura global do texto, sua principal motivação é: 
(a) comemorar o aniversário da Rodovia Presidente Dutra; 
(b) chamar a atenção para a duplicação da Rodovia Presidente Dutra; 
(c) condenar o progresso sem as necessárias medidas de proteção; 
(d) alertar para o perigo de acidentes nas estradas; 
(e) elogiar a redução de mortos e feridos em nossas estradas. 
 
As últimas duas décadas de nosso século vêm registrando um estado de profunda crise mundial. É uma 
crise complexa, multidimensional, cujas facetas afetam todos os aspectos de nossa vida - a saúde e o modo de 
vida, a qualidade do meio ambiente e das relações sociais, da economia, tecnologia e política. É uma crise de 
dimensões intelectuais, morais e espirituais; uma crise de escala e premência sem precedentes em toda a história 
da humanidade. Pela primeira vez, temos que nos defrontar com a real ameaça de extinção da raça humana e de 
toda a vida no planeta. 
5. A ideia principal do texto é: 
(a) A crise atual ameaça particularmente as nações do terceiro mundo. 
(b) Os problemas vivenciados pela humanidade, em nosso tempo, afetam as condições de vida de toda a terra. 
(c) A ameaça em que vive o homem de nosso século é uma repetição de épocas anteriores da história da 
humanidade. 
(d) A qualidade de vida no planeta é amplamente discutida pelos homens. 
(e) A crise do mundo moderno é um problema resultante da falta de planejamento político. 
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 52 
Alguns conceitos 
1. TEXTO – é um conjunto de ideias organizadas e relacionadas entre si, formando um 
todo significativo capaz de produzir INTERAÇÃO COMUNICATIVA (capacidade de 
CODIFICAR E DECODIFICAR). 
2. CONTEXTO – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma 
certa informação que a faz ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando 
condições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interligação dá-se 
o nome de CONTEXTO. Nota-se que o relacionamento entre as frases é tão grande, 
que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, 
poderá ter um significado diferente daquele inicial. 
3. INTERTEXTO - comumente, os textos apresentam referências diretas ou indiretas a 
outros autores através de citações. Esse tipo de recurso denomina-se INTERTEXTO. 
4. INTERPRETAÇÃO DE TEXTO - o primeiro objetivo de uma interpretação de um texto é 
a identificação de sua ideia principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias, 
ou fundamentações, as argumentações, ou explicações, que levem ao esclarecimento 
das questões apresentadas na prova. 
Normalmente, numa prova, o candidato é convidado a: 
1. IDENTIFICAR – é reconhecer os elementos fundamentais de uma argumentação, de um 
processo, de uma época (neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais 
definem o tempo). 
2. COMPARAR – é descobrir as relações de semelhança ou de diferenças entre as 
situações do texto. 
3. COMENTAR - é relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade, opinando a 
respeito. 
4. RESUMIR – é concentrar as ideias centrais e/ou secundárias em um só parágrafo. 
5. PARAFRASEAR – é reescrever o texto com outras palavras, dizendo a mesma coisa. 
Tipologia Textual 
 Descrição: Características de alguma coisa (uso de adjetivos) 
o É o retrato verbal de alguma coisa que queira se descrever. 
 Narração: Contam um ou mais fatos (tempo e lugar) 
o Contar fatos que ocorreram com determinados personagens. Tempo 
predominante é o pretérito 
 Dissertação: Analisa, explica e interpreta alguma coisa (com opinião) 
o Defesa de uma ideia/ponto de vista, questionamento de um determinado 
assunto. Compõe-se de introdução, desenvolvimento e conclusão 
 Argumentação: Expõe ideias (objetivo é persuadir o leitor) 
o Semelhante ao texto dissertativo. 
 Informação: Texto informativo (isento de duplos sentidos) 
o Expõe um tema, fato ou circunstância 
Injunção ou Instrução 
o Indica como realizar alguma coisa. 
 
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 53 
Leia os textos e identifique a alternativa que melhor reflete o caráter geral de cada texto. 
Na publicação de Annalen der Physik de 1905, Einstein publicou seu primeiro esboço da Teoria da 
Relatividade. Dizem que 1905 foi o ano mágico para Einstein assim como 1766 foi para Newton. Neste 
ano Einstein fez as descobertas que mudaram para sempre o nosso entendimento do que significa 
realmente tempo e espaço. Existe, porém, uma descoberta feita nesta publicação de 1905 que 
provavelmente é a fórmula mais conhecida da humanidade, já que não é conhecida apenas por físicos. 
Seu significado, no entanto, requer um pouco de análise mais aprofundada. 
1. Qual a melhor alternativa? 
a) narrativo 
b) descritivo 
c) dissertativo 
 
Nas proximidades deste pequeno vilarejo, existe uma chácara de beleza incalculável. Ao centro avista-se 
um lago de águas cristalinas. Através delas, vemos a dança rodopiante dos pequenos peixes. Em volta 
desse lago pairam, imponentes, árvores seculares que parecem testemunhas vivas de tantas histórias 
que se sucederam pelas gerações. 
2. Qual a melhor alternativa? 
 
a) narrativo 
b) descritivo 
c) dissertativo 
 
As crianças sabiam que a presença daquele cachorro vira-lata em seu apartamento seria alvo da mais 
rigorosa censura da mãe. Não tinha qualquer cabimento: um apartamento tão pequeno que mal acolhia 
Álvaro, Alberto e Anita, além de seus pais, ainda tinha de dar abrigo a um cãozinho! Os meninos 
esconderam o animal em um armário próximo ao corredor e ficaram sentados na sala à espera dos 
acontecimentos. A mãe chegou e logo foi ao banheiro da casa. 
3. Qual a melhor alternativa? 
 
a) narrativo 
b) descritivo 
c) dissertativo 
 
Joaquim trabalhava em um escritório que ficava no 12o andar de um edifício da Avenida Paulista. De lá 
avistava todos os dias a movimentação incessante dos transeuntes, os frequentes congestiona-mentos 
dos automóveis e a beleza das arrojadas construções que se sucediam do outro lado da avenida. Estes 
prédios moderníssimos alternavam-se com majestosas mansões antigas. 
4. Qual a melhor alternativa? 
 
a) narrativo 
b) descritivo 
c) dissertativo 
 
 
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 54 
Dizem as pessoas ligadas ao estudo da Ecologia que são incalculáveis os danos que o homem vem 
causando ao meio ambiente. O desmatamento de grandes extensões de terra, transformando-as em 
verdadeiras regiões desérticas, os efeitos nocivos da poluição e a matança de muitas espécies são 
apenas alguns dos aspectos a serem mencionados. 
5. Qual a melhor alternativa? 
 
a) narrativo 
b) descritivo 
c) dissertativo 
 
Gêneros Textuais 
 Editorial 
o Tem por objetivo informar acerca de determinado assunto. Geralmente 
utilizado pela imprensa, não tem a obrigação de ser neutro e indiferente. 
Contudo, o autor demonstra a opinião do Grupo. (Jornal, Revista, ou 
Companhia a qual pertence) 
 Artigos 
o Mais comuns. São textos autorais, ou seja, assinados. Cuja a opinião é de 
inteira responsabilidade de quem escreveu. (O objetivo é persuadir o leitor) 
 Notícias 
o Características narrativas. São autorais, mas nem sempre assinadas. O objetivo 
é tão somente informar (SEM OPINIÃO) 
 Crônica 
o Retrato do cotidiano. Geralmente apropria-se de um assunto atual para fazer 
críticas a este. São baseadas quase que exclusivamente nas opiniões do autor. 
Linguagem predominante é a coloquial. 
 Ensaio 
o Texto literário, breve, situado entre o poético e o didático. Expõe ideias, 
críticas, reflexões éticas e filosóficas a respeito de um determinado assunto. 
Não possui estilo definido. 
 Texto literário 
o Construção de acordo com as normas cultas da literatura. Possui função 
poética notável, organização específica das palavras e alta criatividade. 
 Peça Publicitária 
o Exclusivo para apresentação de alguma coisa (marca, empresa, produto, 
serviço...). Procura mecanismos para influenciar e persuadir o receptor. 
 Piada 
o Pequena história ou estória engraçada. Humor é o seu objetivo. 
 Charge 
o Ilustração que tem como objetivo ironizar, satirizar um fato, acontecimento ou 
situação atual. Se caracteriza por exagerar nos traços do caráter de alguém ou 
de algo para torna-lo ridículo, engraçado e até mesmo zombado. 
 Quadrinhos 
o Apresentam elementos básicos de uma narrativa. Considerado um 
hipergênero por agregar diferentes outros gêneros. 
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 55 
Exemplos 
Editorial 
O Brasil tem a fama de muitas vezes fazer a coisa certa... depois de tentar todas as 
erradas. Indo para o fim da segunda década do século 21, o atual momento indica que o país 
está maduro para levar adiante reformas importantes, sem as quais não conseguirá ter 
crescimento econômico, desenvolvimento social e êxito na superação da pobreza. O quadro 
geral da economia brasileira e a situação de deterioração acelerada das finanças do setor 
público consolidado – que inclui municípios, estados, União e empresas estatais – andam tão 
precários e caminhando para o caos que boa parcela da população já compreendeu que as 
reformas são necessárias. Entre as muitas variáveis importantes que por si demonstram serem 
várias as reformas necessárias, três se destacam: a precária e insuficiente infraestrutura física, 
a falência financeira de quase todos os entes estatais e o aumento da expectativa de vida da 
população – que já passa dos 75 anos. 
Artigo 
A educação no Brasil tem sido discutida cada vez mais, uma vez que ela é o principal aspecto 
de desenvolvimento de uma nação. 
Enquanto nosso governo investe na expansão econômica e financeira do país, a educação 
regride, apresentando muitos problemas estruturais. Principalmente nas pequenas cidades, o 
investimento para a educação é mal aplicado e, muitas vezes, as verbas são desviadas. 
Por esse motivo, o nosso país está longe de ser um país desenvolvido até que o descaso com a 
educação persista. 
Acima de tudo, os governantes do nosso país precisam ter a consciência de que enquanto a 
educação estiver à margem, problemas como violência e pobreza persistirão. Assim, o lema da 
nossa bandeira será sempre uma ironia. “Ordem e progresso” ou “Desordem e Regresso”? 
Notícia 
Segundo a página oficial do “Rio 2016”, os Jogos Olímpicos vão ocorrer durante 17 dias (05 e 
21 de agosto) em quatro regiões da Cidade Maravilhosa, que totalizam 32 locais de 
competição: Copacabana, Barra, Maracanã e Deodoro. As Modalidades Olímpicas incluem 42 
esportes, onde participarão 10.500 atletas de 206 países. Duas novas modalidades foram 
inclusas nos jogos Olímpicos de 2016: o Golfe e o Rugby. 
Já os Jogos Paraolímpicos, destinados para atletas com necessidades especiais, acontecerão 
durante 11 dias (7 a 18 de setembro) nas mesmas regiões da cidade (Copacabana, Barra, 
Maracanã e Deodoro), que no total contemplam 20 locais de competição. São 23 modalidades 
esportivas, onde participarão 4.350 atletas de 178 países. A novidade é a inclusão de duas 
novas modalidades: a Canoagem e o Triatlo. 
Crônica 
Era uma festa familiar, dessas que reúnem tios, primos, avós e alguns agregados ocasionais 
que ninguém conhece direito. Jogada no sofá, uma garota não estava lá muito sociável, a cara 
era de enterro. Quieta, olhava para a parede como se ali fosse encontrar a resposta para a 
pergunta que certamente martelava em sua cabeça: o que estou fazendo aqui? De soslaio, 
flagrei a mãe dela também observando a cena, inconsolável, ao mesmo tempo em que 
comentava com uma tia: "Olha pra essa menina. Sempre com esta cara. Nunca está feliz. Tem 
emprego, marido,filho. O que ela pode querer mais?" 
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Nada é tão comum quanto resumirmos a vida de outra pessoa e achar que ela não pode 
querer mais. Fulana é linda, jovem e tem um corpaço, o que mais ela quer? Sicrana ganha rios 
de dinheiro, é valorizada no trabalho e vive viajando, o que é que lhe falta? 
Imaginei a garota acusando o golpe e confessando: sim, quero mais. Quero não ter nenhuma 
condescendência com o tédio, não ser forçada a aceitá-lo na minha rotina como um inquilino 
inevitável. A cada manhã, exijo ao menos a expectativa de uma surpresa, quer ela aconteça ou 
não. Expectativa, por si só, já é um entusiasmo. 
Quero que o fato de ter uma vida prática e sensata não me roube o direito ao desatino. Que 
eu nunca aceite a ideia de que a maturidade exige um certo conformismo. Que eu não tenha 
medo nem vergonha de ainda desejar. 
Quero uma primeira vez outra vez. Um primeiro beijo em alguém que ainda não conheço, uma 
primeira caminhada por uma nova cidade, uma primeira estreia em algo que nunca fiz, quero 
seguir desfazendo as virgindades que ainda carrego, quero ter sensações inéditas até o fim dos 
meus dias. 
Quero ventilação, não morrer um pouquinho a cada dia sufocada em obrigações e em 
exigências de ser a melhor mãe do mundo, a melhor esposa do mundo, a melhor qualquer 
coisa. Gostaria de me reconciliar com meus defeitos e fraquezas, arejar minha biografia, deixar 
que vazem algumas ideias minhas que não são muito abençoáveis. 
Queria não me sentir tão responsável sobre o que acontece ao meu redor. Compreender e 
aceitar que não tenho controle nenhum sobre as emoções dos outros, sobre suas escolhas, 
sobre as coisas que dão errado e também sobre as que dão certo. Me permitir ser um pouco 
insignificante. 
E, na minha insignificância, poder acordar um dia mais tarde sem dar explicação, conversar 
com estranhos, me divertir fazendo coisas que nunca imaginei, deixar de ser tão misteriosa pra 
mim mesma, me conectar com as minhas outras possibilidades de existir. O que eu quero 
mais? Me escutar e obedecer o meu lado mais transgressor, menos comportadinho, menos 
refém de reuniões familiares, marido, filhos, bolos de aniversário e despertadores na segunda-
feira de manhã. E também quero mais tempo livre . E mais abraços. 
Pois é, ninguém está satisfeito. Ainda bem. 
Textos Literários 
“A todos que aí estão atravancando meu caminho: Eles passarão, eu passarinho. ” Mário 
Quintana 
“...Eu possa lhe dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama, mas que 
seja infinito enquanto dure. ” Vinícius de Moraes. 
“Prepara! Que agora é hora do show das poderosas que descem e rebolam. Afrontam as 
fogosas...” Anitta. 
Campo Semântico e Lexical 
 Lexical 
o Conjunto de palavras que fazem parte da mesma área do conhecimento. 
 Campo lexical da palavra trabalho: Trabalhador, trabalhista, 
funcionário, patrão, salário, profissão, operário, profissional, gerente. 
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 Campo semântico 
o Sentidos que uma única palavra apresenta quando inserida em determinado 
contexto. 
 Campo semântico de partir: sair, ir embora, dar o fora, sumir, morrer, 
quebrar, espatifar etc. 
 Campo semântico de morrer: falecer, apagar, bater as botas, passar 
para um plano superior, apagar, foi para o céu etc. 
 Campo semântico de brincadeira: divertimento, distração, piada, 
gozação, palhaçada, zoação etc. 
 Campo semântico de fabricar: construir, montar, criar, projetar, 
edificar, confeccionar, fazer, elaborar etc. 
 Campo semântico de cansaço: canseira, fadiga, esgotado, pregado, 
lombeira, prostrado, exausto etc. 
1. Leia o texto e responda 
A secretária, além de esquecer-se de apresentar as notas de sua última viagem, ainda não 
trouxe a ata da reunião passada para essa reunião tão importante. Essas blungatides 
acabarão resultando em demissão por seus pludores. 
Poderíamos substituir as palavras em destaque, mantendo o mesmo sentido e correção, 
na ordem em que aparecem e respectivamente por: 
(A) Bugigangas e Pudores 
(B) Coisas e Ações 
(C) Atitudes e Consequências 
(D) Resultados e Ações 
(E) Consequências e Ações 
Sentidos das palavras 
A palavra possui, por si só, uma determinada carga semântica. Quando empregada em um 
contexto, pode reduzir ou agravar um determinado sentido. 
 Bonita / Bela / Linda / Gata 
 Feia / Horrorosa / Demônio 
 Nua / Despida / Pelada 
 Pobre / Rico / Milionário / Magnata 
Sentido Conotativo 
Sentido figurado, abstrato, metafórico, irreal 
Sentido Denotativo 
Sentido real, de dicionário. 
Anotações: 
 
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Leia o texto abaixo e responda a questão seguinte. 
01. O ponto de venda mais forte do condomínio era a sua segurança junto às belas casas, 
02. os jardins, as piscinas, mas destacava-se acima de tudo, segurança. Toda a área era cercada 
03 . por um muro alto. No portão principal, muitos guardas controlavam tudo por um circuito 
04. fechado de TV. Só entravam no condomínio os proprietários e visitantes devidamente 
05. identificados, portando crachá. Mas os assaltos começaram assim mesmo. Ladrões 
06. pulavam os muros e assaltavam as casas. 
07. Os condôminos decidiram colocar torres com guardas ao longo do muro alto, nos 
08. quatro lados. As inspeções tornaram-se mais rigorosas no portão de entrada. Agora não 
09. só os visitantes eram obrigados a usar crachá. 
 
1. Todas as palavras abaixo são equivalentes do adjetivo rigorosas (l. 7), EXCETO 
(a) inflexíveis. 
(b) prejudiciais. 
(c) severas. 
(d) rígidas. 
(e) intransigentes. 
 
2. “Nesta época, no ano passado, começou a se constatar nas prateleiras dos supermercados 
uma 'maquiagem' de produtos.”; a correspondência correta entre os elementos presentes 
nessa primeira frase do texto é: 
(a) nesta época = por essa época; 
(b) no ano passado = no ano vindouro; 
(c) começou a se constatar = começou a ser constatado; 
(d) uma 'maquiagem' de produtos = produtos maquiados; 
(e) começou a se constatar = começou a constatar-se. 
 
3. “A viagem teve início...”; o segmento “teve início” pode ser corretamente substituído por 
“começou” ou “principiou”; o item abaixo em que o segmento sublinhado NÃO apresenta uma 
substituição adequada é: 
(a) o problema teve solução = solucionou; 
(b) a viagem teve fim = terminou; 
(c) o conde teve disposição = dispôs-se a; 
(d) o conde teve prazer em viajar = gostou de; 
(e) os carros têm obrigação de parar nos sinais = devem. 
 
Inferência 
A inferência é uma dedução lógica permitida a partir da leitura de um determinado texto. 
Se o texto permitir uma determinada conclusão a partir das ideias nele registradas, isso é uma 
inferência. Portanto envolve informação garantida pelo texto. Outras formas de ser solicitada 
este tipo de análise são as perguntas do tipo: 
 Depreende-se... 
 Conclui-se... 
 Deduz-se... 
 Infere-se... 
 Podemos garantir que... 
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 Segundo o texto, está subentendido que... 
Leia o texto abaixo e a seguir marque (V) para as informações garantidas pelo texto – 
inferências – e marque (F) para as falsas inferências. 
 Texto 
1. “A principal forma de dignidade humana é auxiliar o menos favorecido.” 
( ) Quem auxilia o menos favorecido é digno. 
( ) Quem auxilia o mais abastado não é digno. 
( ) Auxiliar outra pessoa pode ser digno. 
( ) Quem auxilia outra pessoa pensa em ser digno. 
( ) Os menos favorecidos necessitam de auxílio. 
 
A alternativa correta é: 
(a) F-F-V-V-F 
(b) V-F-V-F-F 
(c) V-F-F-V-F 
(d) F-V-F-F-F 
(e) V-V-V-F-F 
 
2. A frase que equivale, em sentido,a “Apenas neste século as mulheres passaram a ter a 
oportunidade de agir mais diretamente na construção da cidadania” é 
(a) Neste século, apenas as mulheres passaram a ter a oportunidade de agir mais diretamente 
na construção da cidadania. 
(b) As mulheres passaram a ter, neste século, apenas a oportunidade de agir mais diretamente 
na construção da cidadania. 
(c) Neste século, as mulheres passaram a ter a oportunidade de apenas agir mais diretamente 
na construção da cidadania. 
(d) Neste século apenas, as mulheres passaram a ter a oportunidade de agir mais diretamente 
na construção da cidadania. 
(e) As mulheres passaram a ter, neste século, a oportunidade de agir mais diretamente apenas 
na construção da cidadania. 
 
A questão seguinte refere-se ao texto abaixo. 
 
01. O Rio, nos primeiros anos trinta, sabia 
02. onde eram os cafés dos sambistas, dos 
03. músicos, dos turfistas e dos boêmios. Noel 
04. Rosa, não sei por que razão, evitava o ponto 
05. do samba – o Café Nice – e preferia a Lapa, 
06. onde vivia o pessoal da madrugada, bons 
07. bebedores, alguns cafetões, várias meretrizes, 
08. que se portavam com dignidade nas horas de 
09. folga, e gente solitária; ignorávamos de que 
10. vivia, e nenhuma era endereçada a ele, esse 
11. amigo de todos, Noel da Lapa. Bebendo muito 
12. e se alimentando pouco, Noel se tornou presa 
13. fácil da tuberculose. Naquele tempo, a doença 
14. era meia morte. 
 
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3. Considere as seguintes afirmações a respeito do texto. 
I. O autor do texto conviveu com Noel Rosa, como se depreende pelo emprego de “sei” (l. 4). 
II. Durante algum tempo, algumas pessoas não souberam de que vivia Noel Rosa, como se 
infere do emprego de “ignorávamos” (l. 9). 
III. Noel Rosa foi vitimado pela tuberculose, como se depreende da leitura do trecho "se 
tornou presa fácil" (l. 12 e 13). 
 
Quais estão corretas? 
(a) apenas I 
(b) apenas II 
(c) apenas I e II 
(d) apenas II e III 
(e) I, II e III 
 
EXERCÍCIOS DE CONCURSOS 
 
As questões 1 e 2 são baseadas no texto abaixo. 
Paisagens e riquezas 
Se pudéssemos viajar por diferentes estradas do país, e em diferentes épocas, ficaríamos 
espantados com a variedade de plantações com que nos depararíamos. Ao longo de algumas poucas 
incursões minhas pelo interior de minha região, fui encontrando mares de cana, de algodão, de 
laranjeiras, de café, de soja, de milho e sei lá quantos mais cultivos, espelhando ciclos econômicos 
os mais variados. Com frequência, essas paisagens vegetais faziam parceria com instalações 
industriais, deixando clara a proeminência do agronegócio em nosso país. 
Como sou sentimental, não me rejo apenas pelo aspecto econômico dos bons negócios; deixo-me 
envolver pela sedução poética que os quadros exercem sobre mim. Lembro-me, por exemplo, da 
melancolia com que vi desaparecem os algodoais, que regularmente floresciam com suas vestes 
brancas, para darem lugar ao verdor da cana mais prosaica, que viraria álcool. 
“O Brasil se dá ao luxo de plantar seu combustível”, diziam, não sem razão, os nacionalistas mais 
entusiasmados. O fato é que nosso país está habilitado a explorar e produzir uma inimaginável gama 
de riquezas, a partir da diversidade de suas terras, de seus climas, de seus relevos. Por conta dessas 
variações, são múltiplas também as atividades pecuárias e as industriais, que a elas se atrelam. 
O lugar-comum de que o Brasil é um país generosamente atendido em suas formações naturais 
confirma-se com as paisagens tão variadas que desfilam diante do viajante. É desafio nosso cultivar, 
processar e distribuir com empenho os produtos dessa riqueza disponível. (Percival de Holanda, 
inédito) 
1) Se pudéssemos viajar por diferentes estradas do país (...), ficaríamos 
espantados com a variedade de plantações com que nos depararíamos. (1o 
parágrafo) A frase acima continuará correta caso se substituam os elementos 
sublinhados, na ordem dada, por: 
a. atônitos diante da / que avistaríamos 
b. perplexos mediante a / em que assistiríamos 
c. aturdidos com cuja / de que testemunharíamos 
d. surpresos na / de cujas daríamos conta 
e. pasmos porquanto a / nas quais nos confrontaríamos 
 
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2) A pluralidade das plantações que se oferecem a um viajante nos diferentes 
espaços e épocas do nosso país tem sua razão de ser indicada no seguinte 
segmento do texto: 
a. essas paisagens vegetais faziam parceria com instalações industriais 
(1º parágrafo) 
b. deixando clara a proeminência do agronegócio em nosso país (1º 
parágrafo) 
c. espelhando ciclos econômicos os mais variados. (1º parágrafo) 
d. não me rejo apenas pelo aspecto econômico dos bons negócios (2º 
parágrafo) 
e. O Brasil se dá ao luxo de plantar seu combustível (3º parágrafo) 
As questões 3 e 4 são baseadas no texto abaixo: 
Visitante 
ao penetrar neste país 
deixe a alma entreaberta 
quem dorme em São Luís 
acorda poeta. 
(A Cidade de São Luís, AUGUSTO, LUÍS) 
3) A oração “ao penetrar neste país” exprime circunstância de: 
 
a. causa. 
b. tempo 
c. concessão 
d. lugar 
e. finalidade. 
 
4) No poema, a cidade de São Luís é apresentada como: 
a. paisagem destituída de atributos naturais. 
b. destino de quem busca ascensão econômica. 
c. capital de escritores profissionais. 
d. lugar propício ao aflorar da inspiração. 
e. local estratégico em termos de geopolítica 
 
5) No que se refere ao emprego do acento indicativo de crase e à colocação do 
pronome, a alternativa que completa corretamente a frase O palestrante deu 
um conselho... é: 
a. à alguns jovens que escutavam-no. 
b. à estes jovens que o escutavam. 
c. àqueles jovens que o escutavam. 
d. à juventude que escutava-o. 
e. à uma porção de jovens que o escutava. 
 
6) “Muitas vezes perdemos a serenidade...” 
Transpondo-se o segmento acima para a VOZ PASSIVA, a forma verbal 
resultante será: 
a. É perdida. 
b. Tem-se perdido. 
c. Haverá de se perdida. 
d. Havíamos perdido. 
e. Perdem-se 
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7) ...desrespeitando interlocutores 
Enxurrada de fotos invadem o espaço virtual 
...que caracteriza a obsessão pelos cliques 
Fazendo-se as correções necessárias, os elementos sublinhados nos 
segmentos acima foram corretamente substituídos por um pronome, na ordem 
dada, em: 
a. desrespeitando-lhes – o invadem – caracteriza-lhe. 
b. desrespeitando-o – lhe invadem – a caracteriza. 
c. desrespeitando-os – invadem-no – a caracteriza. 
d. desrespeitando-nos – invadem-no – lhe caracteriza 
e. desrespeitando-lhes – invadem-no – caracteriza-a 
 
8) O verbo pode ser flexionado em uma forma do plural sem prejuízo para 
correção e sem que nenhuma outra modificação seja feita no segmento, 
encontra-se em: 
a. É claro que isso depende de termos atingido... 
b. ...cada um de nós parece ter uma velocidade ideal... 
c. A serenidade corresponde a um estado de espírito... 
d. O termo serenidade costuma estar associado a mais de um 
significado... 
e. A maior parte das pessoas sente-se mal quando. 
 
9) “Essa condição emocional que os filósofos antigos consideravam como muito 
criativa é algo gerador de um estado de alma que chamamos de tédio. ” 
Uma redação alternativa para o segmento acima em que se mantêm a 
correção e a lógica, encontra-se em: 
a. O estado de alma que chamamos de tédio, cujos filósofos antigos 
consideravam como condição emocional na qual é muito criativa, é 
gerado por ele. 
b. Essa condição emocional cujos filósofos antigos consideravam como 
muito criativo é algo gerador de um estado de alma que chamamosde 
tédio. 
c. Considerada muito criativa pelos filósofos antigos, essa condição 
emocional é algo gerador de um estado de alma que chamamos de 
tédio. 
d. Uma vez que os filósofos antigos a consideravam muito criativa, 
chamamos de tédio essa condição emocional que gera tal estado de 
alma. 
e. Tem-se essa condição emocional à qual os filósofos antigos 
consideravam muito criativa, como algo capaz de gerar um estado de 
alma, que chamamos de tédio. 
10) ...recuperar esse valor... 
...mostram numerosas oportunidades... 
...compreender seus mecanismos... 
Fazendo as alterações necessárias, os segmentos sublinhados acima foram 
corretamente substituídos por um pronome, na ordem dada, em: 
a. recuperar-lhe – mostram-nas – compreender-lhes. 
b. recuperá-lo – mostram-nas – compreendê-los. 
c. recuperá-lo – lhes mostram – lhes compreender. 
d. o recuperar – mostram-lhes – os compreender. 
e. lhe recuperar – as mostram – compreendê-los 
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11) Antes dele, não ______ explicações plausíveis. 
Os arquivos estão _____ neste e-mail. 
Somo favoráveis a _____: Devemos lutar pelos nossos direitos! 
______ dez anos que não passava por esta cidade. 
A opção que preenche as lacunas, corretamente e na ordem dada, está em: 
a. haviam – anexo – isso – faz 
b. haviam – em anexos – isto - faz 
c. havia – em anexo – isso - faz. 
d. havia – anexos – isto - fazem. 
e. havia – em anexo – isto – faz 
 
12) Para ir ____ feira ou ao supermercado, as donas de casa utilizavam sacolas de 
lona. 
O que até ___ pouco era considerado “antigo” agora é moderníssimo. 
...o consumo desenfreado não entrega ___ felicidade prometida pela 
publicidade. 
...as gerações mais jovens já estão mais atentas ___ urgência de economizar 
recursos naturais. 
Assinale a alternativa que preenche corretamente e respectivamente as 
lacunas: 
a. à – a – à – a. 
b. à – há – a – à. 
c. a – há – à – a. 
d. a – faz – a - a. 
e. a – à – a – a. 
 
13) Sua senhoria, o Prefeito, foi extremamente ______ às nossas reivindicações, 
as quais foram respaldadas pelos documentos enviados _____ ao relatório que 
____ foi apresentado. Na próxima reunião, _____ haver outras autoridades 
locais presentes. 
A alternativa que preenche, na ordem dada e corretamente, está em: 
a. atencioso – anexos – lhe - deverá. 
b. atenciosa – anexos – o - deverão 
c. atencioso – anexo – o - deverá 
d. atenciosa – anexo – lhe - deverão 
e. atencioso – anexo – lhe – deverá 
 
 
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14) Textos manuscritos [...] e até uma fotografia e 12 cartas inéditas do patrono da 
Academia ficaram guardados [...] em um antigo gaveteiro de madeira... 
A passagem acima está reescrita em conformidade com a norma culta, com o 
sentido preservado, em linhas gerais, em: 
a. Em um antigo gaveteiro de madeira, textos manuscritos e até uma 
fotografia e 12 cartas inéditas do patrono da Academia reteram-se 
guardadas. 
b. Um antigo gaveteiro de madeira guardaram textos manuscritos e até 
uma fotografia e 12 cartas inéditas do patrono da Academia. 
c. Textos manuscritos e até uma fotografia e 12 cartas inéditas do patrono 
da Academia deteram-se guardados em um antigo gaveteiro de 
madeira 
d. Textos manuscritos e até uma fotografia e 12 cartas inéditas do patrono 
da Academia foi o que tinham guardado um antigo gaveteiro de 
madeira. 
e. Um antigo gaveteiro de madeira manteve guardados textos manuscritos 
e até uma fotografia e 12 cartas inéditas do patrono da Academia. 
 
15) Analise a imagem abaixo:
 
Na opinião do palestrante: 
a. o arrependimento com relação à tatuagem é dado como certo. 
b. o adulto tem mais maturidade para não se arrepender de se tatuar. 
c. a tatuagem deve ser uma marca que diferencia jovens e adultos. 
d. os jovens devem dedicar anos à escolha da tatuagem perfeita. 
e. a tatuagem feita durante a vida adulta não provoca arrependimentos. 
 
16) A jornada que acompanhamos durou aproximadamente dois dias. 
Identifique a alternativa em que os termos destacados exercem a mesma 
função sintática dos termos destacados no período acima respectivamente: 
a. É preciso que se mude a maneira de pensar acerca desses assuntos. 
b. Trabalhar com saúde da família é o que dizia àquela psicóloga. 
c. O Escritor, de cuja crítica eu discordava, foi fundamental para a 
mudança deste pensamento tão cruel. 
d. Comparando os fatos, víamos que existiam muitas pessoas que 
pensavam desta forma naquela cidade. 
e. Muitas pessoas que pensavam assim, foram percebendo que tudo era 
uma questão de perspectiva. 
 
 
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17) Regularmente alguns grupos de especialistas se reúnem para terem ideias e 
decidirem quais eventos serão comemorados. 
Ao substituirmos o termo “alguns grupos” por “um grupo” quantas outras 
palavras sofreriam alteração de acordo com a norma culta vigente? 
a. 3 
b. 4 
c. 5 
d. 6 
e. 7 
18) Assinale a opção correta: 
a. Anunciaram-se as reformas administrativas. O termo destacado 
exerce a função de predicativo da oração. 
b. Houve um problema durante a viagem. O termo destacado exerce a 
função de objeto direto da oração. 
c. Não havia motivos para preocupações. O termo destacado exerce a 
função de sujeito da oração. 
d. Não se preocupe, disse-nos aquele bombeiro. O termo destacado 
exerce a função de objeto direto da oração. 
e. Existe algum motivo para tanto? O termo destacado exerce a função 
de objeto direto da oração. 
19) A palavra “picaretaço” é formada por: 
a. aglutinação 
b. justaposição 
c. parassíntese 
d. derivação sufixal 
e. derivação prefixal 
 
20) A palavra “polícia” recebe o acento devido à mesma regra do que em: 
a. sensível 
b. pólen 
c. espontâneo 
d. característico 
e. rígido 
 
21) Na ortografia da língua portuguesa, usam-se combinações de duas letras para 
representar apenas um som. Isso não ocorre em: 
a. Crescer 
b. Possibilidades 
c. Escolha 
d. Exame 
e. Humanas 
 
22) Assinale a alternativa que apresenta o mesmo número de fonemas da palavra 
“aquele” 
a. Trepou 
b. Covarde 
c. Desceu 
d. Caminho 
e. Cheirou 
 
 
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23) Assinale a alternativa que apresenta um substantivo derivado de um verbo: 
a. Surpreendente 
b. Administrativa 
c. Construção 
d. Poluídos 
e. Indignados 
 
24) “...Mas a melhor hora para isso é, normalmente, quando elas querem. ” 
 
I – A palavra “isso” refere-se a uma informação já mencionada no mesmo 
parágrafo. 
II – O nexo coesivo “mas” atribuiu à frase uma ideia de concessão. 
III – A supressão de “normalmente” não provocaria nenhuma alteração na 
frase. 
 
Quais estão incorretas? 
a. Apenas I 
b. Apenas II 
c. Apenas III 
d. I e II 
e. II e III 
 
25) “...Os pesquisadores reproduziram a canção de um pássaro adulto macho para 
ensinar aos pássaros jovens uma música, depois ensinaram outra composição 
com as mesmas sílabas numa ordem diferente...” 
 
A expressão destacada tem a função de: 
 
a. Orientar temporalmente a sequência de ações expressa no período 
b. Separar duas orações concomitantes. 
c. Priorizar a ação subsequente 
d. Alinhar a leitura do fragmento 
e. Conduzir a leitura, fazendo com que o leitor retorne ao que foi dito. 
 
26) “...Os erros flagrados no livro não diminuem a importância desses gênios...” 
 
I – O sujeito da frase é classificado como composto. 
 
II – A palavra “não” exerce a função de adjunto adverbial. 
 
III – O verbo “diminuem” é transitivo direto e está conjugado no presente do 
indicativo. 
 
Estão corretas:a. Apenas I 
b. Apenas II 
c. Apenas III 
d. II e III 
e. I, II e III 
 
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27) “Ninguém está afirmando que o canto dos pássaros é um tipo de fala, mas 
existem vários paralelos.” 
Quais das afirmações está correta? 
a. O termo “ninguém” representa um sujeito indeterminado. 
b. A palavra “que” é um pronome relativo. 
c. A expressão “é um tipo de fala” caracteriza um predicado verbal. 
d. A forma verbal “existem” não tem sujeito. 
e. A palavra “mas” é um nexo coesivo adversativo. 
 
28) A - “_____ várias formas de lidar com o dinheiro.” 
B - “O que essas profissões _____ em comum? 
C – “Às vezes, por ganharem pouco, preferem não se _____ no dinheiro...” 
Assinale a alternativa que completa corretamente as colunas A, B e C nesta 
ordem? 
a. Existe / Têm / Ligaram 
b. Existe / Tem / Ligar 
c. Existem / Teem / Ligarem 
d. Existem / Tem / Ligar 
e. Existem / Têm / Ligar 
 
29) “A rede possibilitou que pessoas se conheçam. Estudantes escrevem para 
suas bibliografias. E, estranhamente, para a surpresa dos jovens, as 
bibliografias respondem. Aproximou colegas distantes, promovendo o 
intercâmbio científico e cultural, acelerou o mundo dos negócios, a bolsa de 
valores, e promete uma revolução da a educação para os próximos anos. Fez 
surgir impensadas amizades e até grandes paixões” 
Passando o termo “A rede” para o plural, quantas outras no parágrafo sofrerão 
ajustes? 
a. Quatro 
b. Cinco 
c. Seis 
d. Sete 
e. Oito 
30) A - “...antes dele, não havia explicações plausíveis...” 
B - “...a explicação aceita era bíblica” 
C - “...Mesmo que fósseis de animais estranhos (leia-se dinossauros e 
mamíferos terrestres agigantados)...” 
D - “...As que facilitariam sua concorrência seriam passadas de prole em prole 
mais eficientemente, enquanto aquelas que dificultavam a sobrevivência dos 
animais seriam aos poucos eliminadas. Com isso, após muitas gerações, a 
espécie como um todo se alteraria...” 
E - “...que nos é acessível quando nos dispomos a refletir...” 
a. A substituição de havia por existia (A) manteria a frase correta. 
b. A forma aceita (B) é incorreta e deveria ser substituída por aceite. 
c. A forma leia-se (C) poderia ser substituída por tratam-se de, sem 
prejuízo para correção da frase. 
d. As formas seriam, seriam e alteraria (D) poderiam ser substituídas por 
eram, eram e alterava, respectivamente, sem prejuízo para correção da 
frase. 
e. Caso o verbo é (E) fosse substituído por será, a forma dispomos 
deveria ser substituída por dispormos. 
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31) “Quando os pais quiserem conselhos, eles mesmos solicitarão e, quando o 
professor os der, é importante reconhecer que ninguém realmente tem todas 
as respostas” 
Ao passar o termo destacado para o singular, quantas outras palavras sofrerão 
ajustes? 
a. Uma 
b. Duas 
c. Três 
d. Quatro 
e. Cinco 
 
32) “A impossibilidade de depender de uma só carreira – às vezes aquela da qual 
mais se gosta...” 
As preposições destacadas são exigidas, respectivamente, por: 
a. Impossibilidade e aquela 
b. Depender e gosta 
c. Impossibilidade e gosta 
d. Depender e carreira 
e. Gosta e depender 
 
33) Assinale a alternativa INCORRETA: 
a. Não o via desde o ano passado. 
b. Fomos à cidade pela manhã. 
c. Informou ao cliente que o aviso chegara. 
d. Respondeu à carta no mesmo dia. 
e. Avisamos-lhe de que o cheque já foi pago 
 
34) Assinale a alternativa que não apresenta incorreção de regência conforme a 
norma culta da língua portuguesa: 
a. Prefiro sair antes do que ficar até o fim da peça. 
b. O cargo a que todos visavam já foi preenchido. 
c. Lembrou de que precisava voltar ao trabalho. 
d. As informações que dispomos não são suficientes para esclarecer o 
caso. 
e. Não tenho dúvidas que ele chegará em breve. 
 
35) Sempre____ desobedeceu, embora ____ quisesse muito, porque não 
suportava que ninguém ____ orientasse. 
 
Assinale a alternativa que completa, respectivamente e corretamente, as 
lacunas acima: 
a. O / O / O 
b. LHE / LHE / LHE 
c. LHE / O / O 
d. LHE / LHE / O 
e. O / LHE / O 
 
 
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36) O Departamento Pessoal _______ que julgou suficientes os conhecimentos 
_____ o candidato dispõe. 
Assinale a alternativa que completa, respectivamente e corretamente, as 
lacunas acima: 
a. Informa-lhe / de que 
b. Informa-o / a que 
c. Informa-lhe / que 
d. Informa-o / que 
e. Informa-lhe / de quem 
 
37) “De seus ídolos os adolescentes querem apenas a diversão.” 
Das substituições abaixo que poderiam substituir a expressão “querem”, qual 
delas exigiria a troca da preposição “de”? 
a. Desejam 
b. Encontram 
c. Esperam 
d. Exigem 
e. Pedem 
 
38) A – O lugar ____ moro é muito pequeno 
B – Esse foi o número ____ gostei mais. 
C – A novela ____ enredo é fraco, tem dado grande prejuízo. 
Assinale a opção que completa corretamente as lacunas abaixo: 
a. ONDE / QUE / CUJO 
b. EM QUE / DE QUE / CUJO O 
c. QUE / QUE / CUJO 
d. EM QUE / DE QUE / CUJO 
e. NO QUAL / DO QUAL / CUJA 
 
39) “Ele não ___ viu.” 
Assinale a única opção que não poderia preencher a lacuna acima 
a. Nos 
b. Te 
c. Lhe 
d. O 
e. Me 
 
40) A – “...A decisão trouxe novamente ____ tona a discussão sobre...” 
B – “...daqui ___ duas gerações, as pessoas não vão conseguir...” 
C – “... habilidades ligadas exclusivamente ___ escrita...” 
As lacunas são, corretamente e respectivamente, preenchidas em: 
a. À – A – À 
b. A – A – A 
c. À – À – À 
d. À – À – A 
e. A – A – À 
 
 
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41) “...Há, no entanto, uma grande perversidade na rede...” 
A palavra “no entanto” poderia ser substituída, mantendo o significado e 
correção, por: 
a. Por conseguinte 
b. Mesmo assim 
c. Posto que 
d. Todavia 
e. Por isso 
 
42) “...funcionam melhor à noite e, por conseguinte, acabam deitando e levantando 
mais tarde...” 
O termo destacado exerce o sentido de: 
a. Origem 
b. Proporção 
c. Condição 
d. Consequência 
e. Adversidade 
 
43) “Os textos são bons e entre outras coisas demonstram que há criatividade.” 
Com relação ao uso da vírgula, no período acima, cabem – no máximo: 
a. Uma 
b. Duas 
c. Três 
d. Quatro 
e. Cinco 
 
44) Com relação ao emprego das formas verbais, considere as frases abaixo e 
responda: 
I - “Neste momento, vimos solicitar ao diretor que nos libere da tarefa.” 
II - “Requeiro a Vossa Senhoria que nos entregue o escritório.” 
III - “Se eu vir o Romualdo, pretendo confessar a verdade.” 
 
Quais estão corretas? 
a. Apenas I 
b. Apenas II 
c. Apenas III 
d. II e III 
e. Todas estão corretas. 
 
45) “Segundo ele, a mudança climática contribuiu para a ruína dessa sociedade, 
uma vez que eles dependiam muito dos reservatórios que eram preenchidos 
pela chuva.” 
A locução conjuntiva destacada pode ser corretamente substituída por: 
a. Quando 
b. Porquanto 
c. Conquanto 
d. Todavia 
e. Contanto 
 
As questões 46 e 47 são baseadas no texto abaixo 
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Salustiano era um bom garfo. Mas o jantar que lhe haviam oferecido nada teve 
de abundante. 
- Quando voltará a jantar conosco? - perguntou-lhe a dona da casa. 
- Agora mesmo, se quiser. 
(Barão de Itararé, in Máximas e Mínimas do Barão de Itararé) 
 
46) Deduz-se do texto que Salustiano: 
a. come pouco. 
b. é uma pessoa educada. 
c. não ficou satisfeito com o jantar. 
d. é um grande amigo da dona da casa. 
e. decidiu que não mais comeria naquela casa.47) O adjetivo que não substitui sem alteração de sentido a palavra “abundante” é: 
a. copiosa 
b. frugal 
c. opípara 
d. lauta 
e. abundosa 
As questões 48, 49 e 50 são baseadas no texto abaixo: 
A mulher foi passear na capital. Dias depois o marido dela recebeu um telegrama: 
“Envie quinhentos cruzeiros. Preciso comprar uma capa de chuva. Aqui está chovendo 
sem parar”. 
E ele respondeu: 
“Regresse. Aqui chove mais barato”. 
(Ziraldo, in As Anedotas do Pasquim) 
 
48) A resposta do homem se deu por razões: 
a. econômicas 
b. sentimentais 
c. lúdicas 
d. de segurança 
e. de machismo 
 
49) Com relação à tipologia textual, pode-se afirmar que: 
a. se trata de uma dissertação. 
b. se trata de uma descrição com alguns traços narrativos. 
c. o autor preferiu o discurso direto. 
d. o segundo período é exemplo de discurso indireto livre. 
e. não se detecta a presença de personagens. 
 
50) Com relação aos elementos conectores do texto, não se pode dizer que: 
a. dela tem como referente mulher. 
b. o referente do pronome ele é marido. 
c. a preposição de tem valor semântico de finalidade. 
d. A oração “Aqui está chovendo sem parar” poderia ligar-se à anterior, 
sem alteração de sentido, pela conjunção conquanto. 
e. O advérbio aqui, em seus dois empregos, não possui os mesmos 
referentes 
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Gabarito 
1 A 
2 C 
3 B 
4 D 
5 C 
6 A 
7 C 
8 E 
9 C 
10 B 
11 E 
12 B 
13 E 
14 E 
15 A 
16 D 
17 A 
18 B 
19 D 
20 C 
21 D 
22 C 
23 C 
24 E 
25 A 
26 D 
27 E 
28 E 
29 B 
30 D 
31 D 
32 B 
33 E 
34 E 
35 D 
36 A 
37 C 
38 D 
39 C 
40 A 
41 D 
42 D 
43 B 
44 E 
45 B 
46 C 
47 B 
48 A 
49 C 
50 D

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