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IMPACTO AMBIENTAL

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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE GUANAMBI – CESG 
UNIFG – CENTRO UNIVERSITÁRIO 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
ALECSANDRO ALVES DE SOUSA 
ANA CAROLINE SOUZA BARBOSA 
GABRIELE SOUZA MOTA 
NALMAR SOUZA LISBOA 
RENÊ LUIZ MATOS 
VICTOR CRUZ BOA SORTE 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUANAMBI – BA 
2019 
 
 
 
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE GUANAMBI – CESG 
UNIFG – CENTRO UNIVERSITÁRIO 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
ALECSANDRO ALVES DE SOUSA 
ANA CAROLINE SOUZA BARBOSA 
GABRIELE SOUZA MOTA 
NALMAR SOUZA LISBOA 
RENÊ LUIZ MATOS 
VICTOR CRUZ BOA SORTE 
 
 
 
 
ESTUDO DE IMAPCTO AMBIENTAL: Fabricação de estruturas de concreto 
 
 
Trabalho apresentado como requisito parcial de 
avaliação da I unidade da disciplina Segurança do 
Trabalho e Meio Ambiente, ministrado pelo professor 
Thomas Marques, do curso de Engenharia Civil do 
Centro Universitário UNIFG. 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUANAMBI – BA 
2019 
3 
 
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA 
 
Razão Social: Souza Engenharia 
CNAE: 
2330-3/01 – fabricação de estruturas pré-moldadas de concreto armado, em série e sob 
encomenda; 
2330-3/02 – fabricação de artefatos de cimento para o uso na construção; 
2330-3/05 – preparação de massa de concreto e argamassa para construção. 
CNPJ: 56.304.983/0002-98 
Atividade principal desenvolvida: fabricação de concreto usinado 
Grau de Risco – GR: 4 – médio ou alto 
Endereço: BR 122 km 03 - Saída para Pindaí, Guanambi - BA, 46430-000 
 
2. INTRODUÇÃO 
 
Não se sabe ao certo quando surgiu a utilização do concreto, mas as construções tiveram 
grandes frequências após a Segunda Guerra Mundial onde se viu a necessidade de construir edifícios 
habitacionais, hospitais, escolas, etc. A partir disso foram surgindo as peças pré-fabricadas e 
construções de grandes escalas, mas as estruturas não tinham a resistência adequada ocasionando em 
desmoronamento das construções. 
Com isso, o uso do concreto e peças pré-fabricadas foram sendo estudadas, submetidos a testes 
até chegar no conceito e na evolução que temos hoje. 
Conforme COUTO et al. (2013): 
O concreto é o principal componente utilizado para as construções, sendo um elemento 
heterogêneo composto por cimento, água e agregados como pedra, areia etc., podendo ser 
acrescentado outros aditivos. Quando misturados, esses elementos recebem o nome de 
dosagem e formam uma liga que poderá ser moldada, assumindo em diferentes formas e 
possuindo diversas aplicações. A preparação do concreto pode ser feita manualmente ou em 
betoneiras no próprio canteiro de obras, recebendo assim o nome de concreto (in loco), como 
também pode ser preparado em centrais dosadoras, ou seja, em usinas centrais de concreto, 
o que faz com que o concreto receba a nomenclatura de concreto usinado ou pré-misturado. 
 
No entanto, o vigente trabalho tem como objetivo descrever as principais atividades utilizando 
estruturas de concreto na empresa Souza Engenharia situada no município de Guanambi, fazendo 
uma avaliação de impacto ambiental na fabricação dos mesmos e propondo medidas preventivas para 
dizimar os possíveis impactos negativos ao meio ambiente. 
 
 
 
4 
 
3. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 
 
Fabricação de estruturas pré-moldadas de concreto armado em série e sob encomenda, 
fabricação de artefatos de cimento para o uso na construção como: manilhas, calhas, blocos de 
concreto e pisos, preparação de massa de concreto e argamassa para construção. 
 
3.1.Descrição das matérias – primas 
As matérias-primas utilizadas são o cimento, a areia, brita e a água. 
 
3.2.Produtos comercializados 
3.2.1. Concreto usinado 
O concreto usinado é um tipo de concreto fabricado em uma central em que a dosagem dos 
materiais utilizados é controlada e monitorada. Esperando dessa forma, que a qualidade do concreto 
seja maior do que o concreto feito em obra. 
A obtenção do concreto usinado é executada em usinas de concreto e de acordo com a NBR 
7212/2012 (Execução de Concreto Dosado em Central – Procedimento), concreto dosado em central 
pode ser transportado por caminhões betoneiras ou em veículos que não possuem equipamentos de 
agitação sendo esse somente para concretos não segregáveis. 
Esse tipo de concreto, por ser um produto industrializado, vem ganhando espaço nas áreas de 
construção pela praticidade que ele traz aos procedimentos de concretagem ao decorrer da obra. 
 
 
Figura 1 - Concreto usinado 
5 
 
3.2.2. Manilhas 
As manilhas são tubos de concreto utilizadas em estruturas de engenharia e na fabricação de 
estruturas de saneamento básico. 
Para o uso de manilhas para a drenagem em construções de grande porte, é necessário fazer 
um sistema de drenagem da água para que a estrutura não seja comprometida com o tempo. Nestes 
casos as manilhas são empregadas para a formação de estrutura subterrânea, sendo assim mais 
resistentes e feitos para aguentar uma quantidade notável de peso exercida sobre eles. 
Afim de fazer a instalação correta das manilhas, é indispensável ter o acompanhamento de um 
engenheiro ou de um topógrafo. É feita uma análise do local e uma percepção do solo, após isso são 
feitas anotações para que a escavação adequada seja iniciada. 
 
 
Figura 2 - Manilha de concreto 
 
3.2.3. Calhas 
As calhas de concreto são artefatos utilizados para conduzir o escoamento de grandes volumes 
de água pluviais em áreas abertas. São aplicadas no chão, pois assim, exprimem um melhor 
comportamento para manter o fluxo de água. 
É indispensável a manutenção e limpeza periódica das calhas, para manter o fluxo de água 
sempre corrente. 
6 
 
 
 
Figura 3 - Calhas 
 
3.2.4. Blocos 
Os blocos de concreto são usados para pavimentação, vedação e até mesmo possuir função 
estrutural, variando apenas seus formatos e especificações. 
 
Figura 4 - Blocos de concreto 
 
Para fabricação desses blocos primeiramente é feita uma análise e a seleção do cimento e dos 
agregados. Após a seleção os componentes são misturados até obter uma massa homogênea 
respeitando o traço especifico para cada tipo de bloco. Depois de misturado é despejado em uma 
vibroprensa para sua conformação, e assim, empilhados sobre paletes de madeira e plastificados para 
7 
 
a cura através de uma câmara a vapor, até obter a resistência ideal. Posteriormente, o último passo é 
fazer testes de resistência a compressão. 
 
 
Figura 5 - Fabricação dos blocos 
 
3.2.5. Piso de concreto 
Piso intertravado de concreto ou pavers são peças pré-fabricadas utilizadas para pavimentação 
de praças, calçadas e vias, dispensando o rejunte para a união das mesmas. Como o nome já diz, são 
peças com travamento lateral entre si assentadas sobre uma camada de areia, e podem ser de 3 
formatos: 
 Retangular 
 Em formato de “I” 
 Blocos maiores 
 
 
Figura 6 - Pisos intertravados de concreto 
8 
 
3.3.Insumos necessários 
 
3.3.1. Aditivos 
Os aditivos são usados para alterar as propriedades do concreto tanto no estado fresco quanto 
endurecido, com as seguintes funções: 
 Ampliar as qualidades de um concreto; 
 Minimizar seus pontos fracos; 
 Aumentar a plasticidade do concreto; 
 Reduzir o custo em termos de consumo de cimento; 
 Acelerar ou retardar o tempo de pega; 
 Reduzir a retração; 
 Aumentar a durabilidade. 
 
 
Figura 7 - Uso de aditivos no concreto 
 
3.3.2. Sílica 
Segundo Dantas (2012): 
 
Sílica ativa é uma das substancias químicas maisimportantes quando queremos deixar o 
concreto mais resistente e durável. Resistências superiores a 100Mpa são alcançadas usando 
essa substancia, além de elevar a resistência do concreto, ela também protege o aço da 
corrosão. 
 
9 
 
 
Figura 8 - Sílica ativa 
3.4.Recursos naturais 
O homem faz parte da natureza desde a sua criação e utiliza-se dela todos os seus recursos 
como fonte de subsistência das principais formas de sobrevivência, desde o surgimento até as 
tecnologias oriundas da Natureza, na qual podemos chamar de Recursos Naturais, onde estão: o solo, 
a água, oxigênio, a floresta, dentre outros. 
No mundo globalizado no qual estamos vivendo, cada vez, mais elementos são retirados da 
natureza, visando apenas o lucro e muito deles são extraídos sem nenhuma forma de fiscalização e de 
modo irracional sem a preocupação de manutenção dos mesmos. Entretanto há órgãos 
governamentais e não governamentais buscando a fomentação no que diz respeito à preservação dos 
recursos naturais, conscientizando toda a sociedade a utilizar-se desses recursos de forma sustentável. 
Os recursos naturais podem ser classificados de Renováveis e Não Renováveis. 
 Renováveis: são aqueles recursos naturais que tem como capacidade, renovar durante 
algum tempo após o uso do homem para as suas atividades produtivas, tais como: florestas, 
águas, luz do sol, dentre outros. É válido lembrar que, os recursos renováveis para se 
regenerarem, requer um tempo determinado pela própria natureza, caso isso não aconteça, 
muito deles estarão indisponíveis para gerações futuras. 
 Não Renováveis: são aqueles que não se renovam após a sua extração, são eles: o ferro, 
alumínio, ouro, petróleo, pedras preciosas, dentre outros. É válido ressaltar que, quanto 
mais extrai, mas suas reservas diminuem. 
 
10 
 
3.5.Geração de resíduos 
O planeta vive diante de um colapso no que se refere o consumo e geração de resíduos sólidos, 
uma vez que, este consumo uasado pelo ser humano ultrapassa a capacidade máxima do tempo de 
regeneração dos resíduos sólidos na natureza, há um esgotamento desses recursos naturais. 
Na construção civil os impactos negativos na geração de resíduos sólidos consistem no 
consumo dos recursos naturais e a modificação da paisagem, afetando o meio ambiente. Estima-se 
que a construção civil seja responsável pelo consumo de 50% desses recursos naturais sendo 
renováveis e não renováveis. Nas estruturas de concreto armado associadas a vedações em alvenarias 
e blocos de concretos, este consumo é de 0,10 e 0,15 cm3 de resíduos na construção – RCC m2 de 
área construída. 
Os resíduos de materiais de construção apresentam de um modo geral, grande quantidade de 
componentes. Estes resíduos podem ser provenientes dos restos dos materiais utilizados em 
construções, demolições, ou ainda, das sobras advindas da fabricação de materiais para a construção 
civil fora dos canteiros de obras, como é o caso por exemplo, das usinas de concreto. 
Os resíduos brutos como alvenaria, concreto, argamassa e cerâmicos, podem ser reutilizados 
em aterros, mas antes é preciso reconhecer as compactações do solo e a instabilidade do terreno. 
Lembrando que, para fazer essa reutilização é necessário conhecer a identificação e o perfil de cada 
resíduo, para que assim possa fazer a reciclagem e a reutilização adequada de cada um deles. Nestes 
casos é válido ressaltar a importância e o conhecimento das normas técnicas aplicadas, considerando 
a tecnologia mais adequada para atender o mercado demandante e suas especificações. 
O MMA (Ministério do Meio Ambiente) disponibiliza um manual de recomendações de 
licenciamento para as áreas de manejos desses resíduos. O manual está baseado na resolução 07/2002 
do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) que trata da destinação adequada destes 
materiais. 
 
4. ANÁLISE DOS IMPACTOS 
 
Desde meados do século 19 estão presentes praticas sanitárias e discursos sobre os problemas 
ambientais e sua interface com a saúde, com o aumento dos impactos da industrialização e da 
urbanização sobre as condições sanitárias e de saúde. No início, alguns desses problemas foi visto 
como resultado de processos políticos e sociais. Apesar disso, com o advento do paradigma 
microbiano, que diminui a solução dos problemas como de saneamento, o tamanho social e política 
passou a ocupar lugar marginal e periférico na formulação das políticas. (Freitas, 2003). 
Um pouco depois dos anos 1970, quando o aumento dos danos gerados pelos os excessos de 
impactos causados pela as indústrias que estava em produção em escala, com isso o movimento 
11 
 
ambientalista veio crescendo junto e da medicina social, com isso ouve um grande aumento da noção 
da população sobre esses problemas ambientais e problemas na saúde, foi quando se desenvolveu um 
novo campo o da saúde ambiental. 
No meio da crescente industrialização veio junto o crescimento do uso de concreto, que pela 
revista Isto É o concreto se tornou o segundo material utilizado no mundo perdendo apenas para a 
água. Tem sido apontado onde o processo produtivo do cimento é um causador de impactos 
ambientais, como sociais. Habitantes presentes ao redor de fabricas de cimento tendo que conviver 
com os impactos corriqueiros e alguns destes causavam conflitos com a comunidade, tanto pela a 
fábrica gerar problemas ambientas como problemas relacionados a saúde humana, podendo citar tais 
como: contaminação no ar, na água e no solo. Hoje em dia, nem todas as fabricas de cimento são 
problemáticas, pois grande parte delas cada vez mais vem se comportando de forma a se adequar a 
legislações, procurando uma maior responsabilidade socioambiental. Mas, existe casos de impactos 
a populações que vivem perto de algumas industrias, com a recente questão do aquecimento global e 
das mudanças climáticas, o setor começou a ser visto como emissor de gases do efeito-estufa, assim 
não apenas causando impactos regionais e sim mundial (IPCC, apud MCT, 2006). 
As indústrias do cimento são causadoras de aproximadamente 3% das emissões mundiais de 
gases do efeito estufa e por perto dos 5% das emissões de CO2 (CSI, 2002). Indústria do cimento nas 
emissões específicas, aproximadamente 50% está ligada ao processo produtivo, 5% ao transporte, 5% 
a utilização da eletricidade e os demais 40% ao processo de clinquerização (WBCSD, 2002). 
Entre as maiores fontes de emissão de poluentes atmosféricos perigosos estão as plantas de 
fabricação de cimento, podendo destacar entre elas dioxinas e metais tóxicos, como mercúrio, 
chumbo, cádmio, arsênio, antimônio e cromo, produtos de combustão incompleta e os ácidos 
halogenados. Metais pesados que contidos nas matérias-primas e combustíveis, devido à sua 
volatilidade e ao comportamento físico-químico de seus compostos, mesmo em concentrações bem 
pequenas, podem ser emitidos na forma de particulado ou de vapor, pelas chaminés das fabricas 
(USA, 1991; USEPA, 1996, apud Santi & Sevá Filho, 2004, p.7). 
Na composição do concreto encontra-se também a areia, uma matéria prima onde se encontra 
normalmente próximos á fundos de vales e aos rios, muitas vezes coincidindo com matas ciliares que 
consideradas áreas de preservação. Na extração da areia são gerados impactos sócio-econômico-
ambientais, sendo que na parte sócio-econômico pode-se ter pontos positivos e nagativos. A geração 
de empregos diretos, tanto como empregos indiretos decorrentes daqueles postos de trabalho que 
dependem da areia, dentre eles: caminhoneiros que transportam a areia, empregados da construção 
civil como um todo, pessoas ligadas ao comercio de materiais de construção em geral. Ao mesmo 
tempo gerando impostos que transformam em serviços à população, possibilitandoque projetos que 
12 
 
visem melhorar as condições de vida e obras dêem continuidade gerando um bem estar á população 
em geral. 
Assim partindo para os impactos ambientais negativos podendo destacar: destruição da mata 
ciliar, o afugento de animais, poluição das águas e dos solos pelo o uso inadequado de combustíveis 
fósseis, práticas de queimadas que visam acabar com a cobertura vegetal já que toda areia estar por 
baixo, nos leitos dos rios alterando seus cursos bem como sua profundidade que afeta até sua 
velocidade de escoamento. Ponto bastante negativo socioambiental, que é encontrado, relacionado as 
pessoas e o lugar é sua perda de identidade, ou seja, da diminuição da topofilia, proveniente da 
mineração da areia, afastando-as da beira dos rios e suas matas-ciliares. 
De interesse social pela Resolução 369/2006 do CONAMA a atividade de mineração da areia 
em que seja considerada mesmo gerando impactos sócio-econômicos positivos, causam também 
inúmeros impactos socioambientais e socioculturais negativos, além de alterar substancialmente as 
características ambientais do lugar, modifica também características naturais do lugar, afastando as 
pessoas do convívio que tinham com a natureza e com o rio, principalmente em comunidades 
tradicionais onde passam a não se identificar com o lugar, não os considerando um local agradável, 
acolhedor ou familiar. Hoje é verdade que impactos ambientais poder ser minimizados com uma 
tecnologia de extração mais adequada, com todos os pontos negativos social, desta forma evidencia-
se que apenas a preocupação com o ambiental não é suficiente. 
 
5. MONITORAMENTO 
 
Diante dos diversos impactos negativos decorrentes da produção de cimento, surge a 
necessidade de se pensar e alternativas que reduzam a pegada de carbono deixada pelo processo 
industrial de refinamento do aglomerante. 
Existem diversos estudos que buscam viabilizar alternativas que possam ser incorporadas na 
indústria do cimento para reduzir seus impactos. Hoppen et al, 2006, utiliza lodo de estação de 
tratamento de água para inserir na matriz de produção de concreto de cimento Portland para reduzir 
o impacto ambiental. O estudo consistiu na incorporação de lodo na produção de concreto visando 
alterar as propriedades de trabalhabilidade do concreto, dessa forma reduz a quantidade de insumos 
derivados de processos industriais para a produção de cimento. 
Diversos outros estudos exploram a incorporação ou substituição de materiais em concreto, 
buscando reduzir a quantidade de material utilizado. Outro exemplo é incorporação de resíduos da 
construção civil na substituição de agregados no concreto, onde destina-se material que seria 
descartado reinserindo-o no ciclo da construção civil (LEITE, 2001). 
13 
 
O relatório Rumo a uma Indústria Cimenteira Sustentável (WBCSD, 2002a) apresenta dez 
recomendações principais destinadas a promover avanços no desenvolvimento sustentável da 
indústria. São discutidas temáticas voltadas as áreas da proteção climática, produtividade dos 
recursos, redução das emissões de gases poluentes, bem-estar dos colaboradores, gestão ambiental, 
desenvolvimento regional, integração industrial, inovação e cooperação industrial (MAURY, 2012). 
Paralelamente a este estudo, foram desenvolvidos diálogos com os stakeholders em Curitiba 
(Brasil), Bangkok (Tailândia), Lisboa (Portugal), Cairo (Egito), Washington (EUA), Bruxelas 
(Bélgica) e Pequim (China). De acordo com documento do CSI (WBCSD, 2002a), o objetivo destas 
sessões foi o de conhecer as expectativas dos principais stakeholders e refletir sobre as suas 
implicações no futuro da indústria (MAURY, 2012). 
Maury (2012) analisa os objetivos da Iniciativa para a Sustentabilidade do Cimento como 
sendo: 1. Avaliar o que significa o desenvolvimento sustentável para estas dez empresas e para a 
indústria cimenteira. 
2. Identificar e promover ações suscetíveis de serem levadas a cabo pelas empresas, 
individualmente ou em grupo, as quais acelerem o processo de desenvolvimento sustentável. 
3. Criar uma estrutura operacional que permita a participação de outras empresas do setor. 
4. Criar uma estrutura operacional que estimule o envolvimento de stakeholders. 
Ainda segundo Maury (2012), as empresas identificaram seis áreas-chave em que a Iniciativa 
para a Sustentabilidade do Cimento (CSI) que, segundo eles, poderá contribuir significativamente 
para uma sociedade mais sustentável: 
1. Proteção climática. 
2. Combustíveis e matérias-primas. 
3. Saúde e segurança dos colaboradores. 
4. Redução de emissões. 
5. Impactos a nível local. 
6. Processos empresariais internos. 
 
6. MEDIDAS MITIGADORAS 
 
A lei nº 6.938, impôs como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente – 
PNMA, o licenciamento e a revisão de atividades consideradas efetivas ou potencialmente poluidoras, 
estabelecendo que a construção, localização, ampliação e operação do empreendimento e atividades 
utilizadoras de recursos ambientais capazes de causar degradação ambiental, precisará de um prévio 
licenciamento por órgão estatual competente. 
Esta mesma lei impõe competências ao Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, 
14 
 
para a proposta de normas e padrões para implantação, acompanhamento e fiscalização do 
licenciamento ambiental. 
Entre as competências do Conama compreende dentre elas determinar a realização de estudos 
das alternativas e das possíveis consequências ambientais, requisitando os órgãos públicos e privados. 
A resolução Conama 237/97 traz um rol de atividades sujeitas ao licenciamento ambiental, 
dentre elas: 
• Rodovias; 
• Ferrovias; 
• Hidrovias; 
• Metropolitanos; 
• Barragens e diques; 
• Canais para drenagem; 
• Retificação de curso de água; 
• Abertura de barras, embocaduras e canais; 
• Transposição de bacias hidrográficas. 
Para essas atividades listadas, o licenciamento é essencial, e atividades comparáveis ou que 
possuam impactos semelhantes têm grande probabilidade de necessitarem de licenciamento. 
Para tanto, a fabricação do concreto possui alguns impactos ambientais como a destruição da 
mata ciliar, o afugento de animais, poluição das águas e dos solos pelo o uso inadequado de 
combustíveis fósseis, práticas de queimadas que visam acabar com a cobertura vegetal já que toda 
areia estar por baixo, nos leitos dos rios alterando seus cursos bem como sua profundidade que afeta 
até sua velocidade de escoamento. A atividade de mineração da areia é de extrema importância para 
o CONAMA pois causa inúmeros impactos socioambientais do lugar, afastando as pessoas do 
convívio que tinham com a natureza principalmente em comunidades tradicionais onde passam a não 
se identificar com o lugar. 
Hodiernamente os impactos ambientais podem ser minimizados com uma tecnologia de 
extração mais adequada, levando em consideração todos os pontos sociais e ambientais. Deve haver 
também uma maior exigência na aplicação da resolução Conama 237/97 e uma supervisão nos locais 
de retirada. 
 
REFERÊNCIAS 
 
(s.d.). Disponivel em:< http://www.artecima.com.br/blog/calhas-de-concreto/>. Acesso em: 26 de 
set de 2019. 
 
15 
 
(s.d). Fonte: Grupo Concrenorte. Disponivel em:<: https://concrenorte.com.br/manilhas-de-
concreto/>. Acesso em 26 de set de 2019. 
 
(s.d). Fonte: Artecima. Disponivel em:< http://www.artecima.com.br/blog/calhas-de-concreto/>. 
Acesso em: 26 de set de 2019. 
 
(s.d). Fonte: Ecivil. Disponivel em:< https://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-manilha.html>. 
Acesso em: 26 de set de 2019. 
 
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Tecnosil. Disponivel em:< https://www.tecnosilbr.com.br/aditivos-para-concreto-principais-tipos-e-para-que-servem-2/>. Acesso em 28 de set de 2019. 
 
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COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO. Fonte: Periodicos. Disponivel em:< 
https://periodicos.set.edu.br/index.php/cadernoexatas/article/download/552/566>. Acesso em 30 de 
set de 2019. 
 
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