Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Protocolo 
 de Estética
Protocolo 
 de Estética
Edição 01 - Ano 2013
Autores
Vanderlei Salvador Bagnato
Fernanda Paolillo
Priscila Fernanda Campos de Menezes
Cecília do Amparo Manoel
A
p
li
c
a
ç
ã
o
 e
 P
r
in
c
íp
io
s 
d
a
 F
o
to
te
r
a
p
ia
 E
st
é
ti
c
a
 
Este livro tem por objetivo nivelar o conhecimento de todos os 
profissionais da saúde quanto aos benefícios da fototerapia na 
estética. 
A compreensão dos princípios de interação da luz com a pele 
possibilita aos profissionais da área de saúde um maior entendimento 
sobre a forma efetiva do tratamento estético da pele. 
Prefácio
A
p
li
c
a
ç
ã
o
 e
 P
r
in
c
íp
io
s 
d
a
 F
o
to
te
r
a
p
ia
 E
st
é
ti
c
a
 
Sumário 
03
A
p
li
c
a
ç
ã
o
 e
 P
r
in
c
íp
io
s 
d
a
 F
o
to
te
r
a
p
ia
 E
st
é
ti
c
a
 
Introdução.......................................................................................
Propriedades benéficas da luz...........................................................
Princípios básicos da fototerapia.......................................................
 3.1. Mecanismos de interação da luz com a pele..........................
Principais tratamentos na fototerapia estética.....................................
 4.1. Envelhecimento da pele........................................................
 4.2. Hidratação..........................................................................
 4.3. Acne...................................................................................
 4.4. Manchas.............................................................................
 4.5. Estrias.................................................................................
 4.6. Celulite...............................................................................
Interação da luz com cosméticos, dermocosméticos e outras
tecnologias.....................................................................................
Tipos de luzes utilizadas nos tratamentos dermatológicos e
estéticos..........................................................................................
 6.1. Aplicação da luz na estética..................................................
 6.2. Tratamentos específicos da pele............................................
Aplicações e protocolos....................................................................
 7.1. Metodologia para Anamnese................................................
 7.2. Preparo da pele antes da aplicação da fototerapia.................
 7.3. Protocolos sugeridos............................................................
 7.3.1. Acne..........................................................................
 7.3.2. Celulite e Gordura localizada......................................
 7.3.3. Drenagem linfática.....................................................
 7.3.3. Estrias........................................................................ 
 7.3.5. Hematomas...............................................................
05
07
08
09
14
14
14
16
17
17
18
21
23
25
27
30
30
30
31
31
33
33
35
36
Sumário 
04
A
p
li
c
a
ç
ã
o
 e
 P
r
in
c
íp
io
s 
d
a
 F
o
to
te
r
a
p
ia
 E
st
é
ti
c
a
 
 7.3.6. Limpeza de pele e hidratação com fototerapia..............
 7.3.7. Maquiagem definitiva e micropigmentação...................
 7.3.8. Olheiras vasculares e/ou hiperpigmentação peri-orbital
 e edema palpebral...............................................................
 7.3.9. Pós laser fracionado e peelings químicos profundos......
 7.3.10. Pós operatórios (cirurgias estéticos)............................
 7.3.11. Quelóide.................................................................
 7.3.12. Rejuvenescimento e efeito lifting.................................
 7.3.13. Sequela de acne e hiperpigmentação (manchas), pós
 peelings mecânicos de cristal e diamante ou peelings 
 químicos..............................................................................
 7.3.14. Tratamento da dor....................................................
 7.3.15. Tricoterapia - Terapia capilar......................................
Referências Bibliográficas.................................................................
37
39
39
40
42
43
44
47
54
54
55
Introdução 
O uso da luz como elemento de tratamento para diversas patologias tem 
uma longa historia que remonta os primórdios da história do homem [1]. 
Acreditava os antigos que o poder terapêutico da luz superava as demais 
alternativas para a cura de diversos males. Ainda, no século 19 e começo 
do século 20, terapias que utilizavam a luz como elemento essencial era 
comum em toda a Europa e Ásia, incluindo até tratamentos para 
tuberculosos que envolviam ciclos de exposição solar dos pacientes com 
alternâncias de climas. 
Com o advento da fármacoquímica as técnicas terapêuticas com o uso da 
luz ficaram em um segundo plano tendo em vista o grande avanço 
farmacológico dos últimos 100 anos. O advento dos antibióticos eliminou 
por completo possíveis avanços na fototerapia nesta direção. 
Posteriormente, o uso de cosméticos substituiu na estética, feminina 
principalmente, os hábitos de utilização de luz natural ou artificial como 
ferramentas alternativas para tratamentos estéticos. 
Com o passar do tempo, todos estes produtos tantos farmacêuticos como 
cosméticos evoluíram muito passando a ser quase uma necessidade para 
o uso humano. Em paralelo, a sociedade vem sofrendo grandes 
transformações e o período dentro do qual as pessoas utilizam técnicas 
para a manutenção da estética tem se estendido. O aumento da 
expectativa de vida ocorre de forma acentuada e tem transformado os 
fatos que eram considerados normas na mudança visual em praticamente 
doenças que contribuem de forma negativa para a autoestima e 
convivência social.
Se no passado celulite, rugas e linhas, estrias, manchas eram 
consideradas naturais com o passar da idade, hoje já não são mais 
aceitáveis nos padrões de estética humana. Esta mudança de perfil da 
sociedade e das suas necessidades fez com que antigos conceitos e 
técnicas fossem revisitados e modernizados para o amplo uso tanto na 
terapêutica quanto na estética. 
05
O advento dos lasers causou uma revolução nos procedimentos estéticos, 
pois adicionaram aos bem estabelecidos procedimentos cirúrgicos um 
certo teor de menor agressividade aos tratamentos (não invasivo). Apesar 
disso, os lasers de alta potência constituem-se em procedimentos quase 
cirúrgicos, no qual as técnicas de ablação e cortes são utilizadas e, 
portanto, são procedimentos que demandam cuidado pós-tratamento.
Simultaneamente, as técnicas de fototerapia de baixa e média potência 
cresceram no ponto de vista cientifico e de aplicação clínica, 
incorporando diversas modalidades profissionais, como da fisioterapia, 
do condicionamento físico e da estética. A evolução dos lasers e LEDs 
permitiu o avanço rápido na produção de equipamentos e propiciou 
grande assistência aos profissionais, ao mesmo tempo em que promoveu 
segurança e eficácia aos pacientes. Os tratamentos que há algumas 
décadas só poderiam ser realizados em hospitais por médicos ou em 
clinicas especializadas, hoje encontram no desenvolvimento tecnológico a 
possibilidade de serem aplicados por diversos profissionais, entre eles, os 
esteticistas efisioterapeutas, de forma eficiente e mais acessível. 
O intuito deste texto é informar, aos profissionais ou usuários da 
fototerapia aplicada na estética, os fatos considerados relevantes para o 
amplo uso da fototerapia com segurança e sucesso.
O conhecimento dos princípios básicos da interação da luz com o tecido 
biológico, bem como dos instrumentos utilizados nestes procedimentos e 
os protocolos que podem ser aplicados estão aqui expostos de forma 
simplificada e de fácil compreensão. O entendimento do uso da luz nas 
áreas da estética e fisioterapia para diversos tratamentos está longe de ser 
totalmente compreendido. Estudos científicos e clínicos têm possibilitado 
uma rápida evolução deste entendimento, fato que tem permitido 
melhorias contínuas e rápidas dos resultados obtidos.
06
2. Propriedades benéficas da luz 
As propriedades benéficas da luz (fototerapia) têm sido revisitadas ao 
longo dos anos, já que se trata de uma das mais antigas terapias no 
tratamento de doenças. Esta terapia que utilizava a luz do sol natural para 
tratamento médico da pele de diferentes desordens, por exemplo, 
psoríase, vitiligo, icterícia neonatal e acne, atualmente, encontra-se bem 
difundida nos procedimentos dermatológicos de prevenção e tratamento 
da pele [1].
 A luz solar ou luz branca é constituída pela radiação ultravioleta e 
visível (UV-VIS), bem como pela radiação infravermelha. A radiação pode 
apresentar efeitos benéficos ou maléficos dependendo do comprimento 
de onda utilizado [2]. Neste contexto, o entendimento dos princípios da 
fototerapia, isto é, da interação da luz com a pele e dos efeitos dos 
diferentes comprimentos de onda ou cores, permite maior segurança e 
efetividade dos tratamentos. 
 Atualmente, a luz solar já não é a fonte mais utilizada para 
fototerapia o advento dos lasers e LEDs tornaram possíveis à criação de 
eficientes fontes de luz que permitem realizar de forma controlada diversos 
tratamentos. 
 O uso destas fontes de luz tem comprovada eficiência e recebe 
embasamento cientifico advindo de quase toda a parte do mundo 
inclusive de grandes centros médicos como, o da universidade de 
Harvard, de Miami, de Michigan, de Minnesota, entre outros centros.
 O uso benéfico da luz vai desde o tratamento da icterícia neonatal 
passando pela estética e atingindo técnicas modernas para tratamentos de 
câncer. 
 Na estética, a fototerapia vem sendo aplicada no tratamento de 
estrias, manchas, celulite, acne, bolsas e olheiras, contra os efeitos 
adversos do envelhecimento e fotoenvelhecimento (rugas, linhas de 
expressão, elasticidade e firmeza), bem como na alopecia, no pós-
operatório, nos processos de cicatrização da pele, para analgesia, 
drenagem linfática e hidratação, além de ser aplicada em hematomas, 
rosáceas, entre outros. 
07
3. Princípios básicos da fototerapia
Para entendermos os princípios básicos de interação da luz com o tecido 
biológico e seus efeitos terapêuticos é preciso ter uma noção sobre o 
tecido biológico e sua interação com a luz. De forma simplificada, a luz é 
um fenômeno de natureza elétrica e magnética que vem sendo estudada 
de forma profunda, por exemplo, pela física e engenharia. 
 A essência da luz no que diz respeito a sua interação com a 
matéria é sem duvida a sua natureza elétrica. Um dos grandes sucessos da 
física moderna foi ter entendido que a luz contém uma voltagem (campo 
elétrico) que oscila no tempo e espaço. Ainda, a frequência com que esta 
oscilação ocorre determina a sua cor. Já a ampla variedade de 
frequências ou comprimentos de onda da luz dá origem ao chamado 
espectro da radiação eletromagnética (Figura 1). É incrível que ondas de 
radio, micro-ondas, radiofrequência, infravermelho, luz visível, 
ultravioleta, raios-X e radiação gama constituem o mesmo principio físico 
que é a luz [3]. 
 De acordo com cada faixa do espectro eletromagnético, a luz 
interage de forma diferente com a matéria. Se por um lado a luz é de 
08
Figura 1: Espectro eletromagnético.
Fonte: http://luztecnologiaearte.weebly.com/luz-natural-e-luz-cecircnica.html
natureza elétrica por outro a matéria também o é. A composição de tudo 
que existe no universo inclusive os tecidos biológicos são feitos de átomos e 
moléculas compostos das cargas fundamentais (prótons, nêutrons e 
elétrons). Os elétrons realizam as ligações químicas através dos quais tudo 
adquire a forma e funcionalidade que tem. Na matéria bruta, as ligações 
químicas e configurações de cargas são fixas, enquanto na matéria viva ou 
biológica a ocorrência das reações metabólicas faz com que exista uma 
mudança dinâmica destas configurações [4]. 
 Pela natureza elétrica da luz e da matéria ocorre uma grande 
interação entre elas. As cargas da matéria podem ser severamente 
modificadas quando interagindo com a luz. Esta interação é 
acompanhada de modificações importantes nas rotas bioquímico-
metabólicas que podem sofrer aceleração resultando em fenômenos 
bioquímicos mais rápidos.
Este mecanismo básico de interação da luz com a matéria é o pilar 
principal que torna capaz de sustentar o desenvolvimento da fototerapia. 
 Fototerapia é o tratamento através da luz e eficientes fontes de luz 
são laser e LEDs. Laser é um acrônimo da palavra em inglês Light 
Amplification by Stimulated Emission of Radiation e sua tradução para o 
português significa a amplificação da luz por emissão estimulada de 
radiação. Enquanto, o LED é um acrônimo da palavra Light Emitting 
Diodes e sua tradução significa diodos emissores de luz [3].
 Laser e LED apresentam propriedades que os diferenciam. O laser 
produz um feixe de luz monocromático (mesmo comprimento de onda 
eletromagnética com pouca dispersão do calor), altamente colimado 
(paralelo) e com sincronização da radiação com ondas eletromagnéticas 
que apresentam coerência temporal e espacial, no qual os picos e vales 
das ondas se coincidem. Diferentemente do laser, a luz originada do LED 
não é coerente, nem colimada e atua numa banda mais ampla de 
comprimento de onda, mas produzem uma banda de espectro 
eletromagnético próxima do laser. 
3.1.Mecanismos de interação da luz com a pele
 Os efeitos da interação da luz com os tecidos biológicos, através de 
eventos fotoquímicos e fotofísicos, são aqueles relacionados às 
09
mitocôndrias celulares que sofrem modificações estruturais e metabólicas. 
A luz penetra nos tecidos e são absorvidas pelos fotoaceptores celulares 
denominados cromóforos. Os diferentes tipos de biomoléculas presentes 
nas células, citoplasma celular, bem com na própria membrana celular 
(proteínas, lipídeos, ácidos nucleicos, porfirinas) absorvem esta luz. Assim, 
as mitocôndrias que são organelas especializadas na regulação do 
metabolismo celular são então fotoativadas para estimular ou regular os 
processos fisiológicos [5]. 
 Então, a luz age no metabolismo energético celular quando 
absorvida por fotoaceptores celulares, como a enzima citrato sintase, 
NADH desidrogenase e citocromo C oxidase, que aceleram o transporte 
de elétrons na cadeia respiratória da mitocôndria (Figura 2), aumentam a 
síntese de energia [adenosina trifosfato (ATP)] e possibilitam diversos efeitos 
terapêuticos, como alterações nas expressões de DNA/RNA, ação 
antiinflamatória e regeneração do tecido ósseo,, muscular, neural e, 
principal-mente, o cutâneo [6]. 
É importante ressaltar que a fotobioestimulação gera aumento da 
proliferação de fibroblastos, com consequente aumento de proteínas de 
colágeno, elastina, proteoglicanas e outros componentes da matriz 
extracelular, bem como possibilita o aumento dos vasos sanguíneos e do 
aporte de oxigênio e nutrientes aos tecidos,o que potencializa o aumento 
do metabolismo e renovação celular (aumento da proliferação celular 
controlada) [7]. 
 A absorção e penetração da luz no tecido biológico são 
10
Figura 2: A luz interage com as moléculas no interior da célula e altera seu ritmo biológico com aceleração 
das reações bioquímicas o que promove diversos efeitos terapêuticos. Fonte: http://www.thorlaser.com/LLLT/
how-does-LLLT-work.htm
dependentes do comprimento de onda e dos cromóforos no tecido. A 
hemoglobina e a melanina tem alta absorção nas bandas com 
comprimentos de onda menores que 600 nm. Enquanto, a água começa a 
absorver significativamente em comprimentos de onda maior que 1.150 
nm. Assim, a janela óptica terapêutica é primeiramente limitada pela 
absorção, devido ao sangue em menores comprimentos de onda e à água 
em maiores comprimentos de onda [8]. Isto explica o fato do infravermelho 
mostrar maior penetração nos tecidos corpóreos comparado à luz visível. 
Então, o infravermelho é utilizado para atingir estruturas corpóreas mais 
profundas que vão além da pele, com consequentes efeitos não só na pele, 
mas também sobre a gordura localizada, drenagem linfática, tratamento 
da dor e aumento da atividade osteo-neuro-muscular. Em relação à luz 
visível, seu amplo uso é evidente nos tratamentos dermatológicos e 
estéticos em decorrência da sua maior absorção nas camadas da pele e 
menor penetração tecidual [9].
 Em relação ao espectro eletromagnético na faixa do ultra-violeta 
(UV), menores comprimentos de onda são ondas mais energéticas e com 
frequência maior comparada a faixa do visível e infravermelho e, por isso o 
UV pode gerar danos agudos e crônicos à pele, como manchas, 
queimaduras, descamação, envelhecimento precoce, danos ao DNA, 
inflamação e câncer de pele. Entretanto, o UV também apresenta efeitos 
benéficos para saúde, por estimular a produção da vitamina D3 
(colecalciferol) que atua no metabolismo ósseo e no sistema imunológico, 
além de ser utilizada para o tratamento de doenças de pele, como a 
psoríase e o vitiligo [10]. Portanto, a janela terapêutica na fototerapia 
compreende comprimentos de onda do UV, da luz visível e do 
infravermelho, isto é de 300 nm a 1.100 nm.
 Um dos grandes conflitos na fototerapia é a definição das variáveis 
físicas nos casos clínicos. Na evolução fototerapêutica, a aplicação em 
dias pode ser sequencial ou esporádica, e a transferência da energia é 
realizada com o emissor de luz no modo pontual com contato direto ou 
indireto (à distância), bem como, em sistema de varredura. A grande 
vantagem para o modo de contato é a perda mínima de energia, 
principalmente com a ponteira à 90º com a pele para minimizar ainda 
mais esta perda de energia. Entretanto, no modo indireto ocorrem reflexão 
11
e refração da luz que resultam em maior perda de energia. Ainda, o modo 
indireto geralmente é realizado em varredura. Assim, o tratamento com 
aplicação aleatória, pode gerar maior erro no cálculo da dose de energia 
comparado ao tratamento sequencial [9]. Neste contexto, a padronização 
de protocolos para efeito terapêutico é fundamental.
 Para efetividade terapêutica também é importante conhecer a 
potência ótica da fonte de luz para determinar o cálculo da dose 
tradicional na fototerapia. Para compreensão dos cálculos o conhecimento 
das grandezas físicas são fundamentais. Potência óptica é definida como a 
taxa com que uma quantidade de energia é transmitida ao tecido. 
Irradiância ou Intensidade ou Densidade de Potência é a razão com que a 
potência é dissipada numa certa área do tecido, ou a quantidade de 
energia por segundo aplicada numa certa área. Energia é a quantidade de 
luz depositada no tecido. Fluência ou Dose ou Densidade de Energia é a 
quantidade de energia aplicada no tecido com relação à área sobre a qual 
esta energia é aplicada, ou é a distribuição da energia por unidade de área 
[11]. As fórmulas utilizadas para o cálculo da dose na fototerapia são:
 Intensidade, irradiância ou densidade de potência = potência / área 
(mW/cm2) 
 Energia = potência x tempo (W.s ou J)
 Fluência, dose ou densidade de energia= energia / área (J/cm2)
 Na interação luz-tecido são observados efeitos termofísicos, 
químicos e biológicos. A fototerapia de baixa e média potência apresenta 
várias vantagens. Assim, destaca-se por ser um tratamento não invasivo, 
indolor e com várias aplicações nos diferentes nichos de mercado de 
clinicas médicas, odontológicas, fisioterapêuticas (tratamento e prevenção 
de doenças, bem como aumento do condicionamento físico) e estéticas. 
Além disso, devido a sua baixa complexidade de manuseio e ausência de 
efeitos colaterais os princípios da fototerapia podem ser aplicados em 
procedimentos estilo home care (em casa).
 Embora não haja efeitos colaterais, alguns cuidados devem ser 
considerados para não gerar danos teciduais, por exemplo, óculos de 
proteção devem ser usados pelos clientes e profissionais durante a 
fototerapia para não gerar lesões oculares. Também, deve-se colocar filme 
de PVC na ponteira para higiene e para não propiciar o risco de infecção. 
12
 Sempre limpar com álcool a ponteira imediatamente após sua utilização. 
Ainda, o profissional deve ser cauteloso quanto ao local de aplicação, por 
exemplo, não realizar fototerapia no abdômen de gestantes e em pacientes 
com lesões cutâneas sem diagnóstico médico [12]. Os medicamentos de 
uso contínuo ou não dos clientes também devem ser considerados para 
maior segurança e sucesso do tratamento.
13
4. Principais tratamentos na fototerapia 
estética 
4.1. Envelhecimento da pele
O envelhecimento advém do aumento progressivo dos processos 
oxidativos gerados ao longo da nossa vida. Durante estes processos 
chamados de fosforilação oxidativa, forma-se radicais livres (EROs), que 
são responsáveis pelos danos aos constituintes celulares, por exemplo, na 
peroxidação lipídica das membranas celulares, na degradação das 
biomoléculas (lipídeos, proteínas, carboidratos e outros) e até mesmo do 
DNA mitocondrial. O acúmulo de danos assim gerados pode ser definido 
como “envelhecimento intrínseco”. Por outro lado, o acúmulo de danos 
provocados pela interação com outros fatores ambientais (alimentação, 
radiação solar, doenças, estresse) pode ser definido como envelhecimento 
“extrínseco” [13]. 
O envelhecimento é um processo biológico complexo que afeta várias 
camadas da pele, principalmente a do tecido conectivo da derme. Os três 
principais componentes do tecido conectivo da derme são fibras de 
colágeno, a rede de fibras elásticas (elastina) e os glicosaminoglicanose 
proteoglicanosque juntos constituem a matriz extracelular.
Clinicamente, o envelhecimento da pele é caracterizado pela diminuição 
da elasticidade da pele (firmeza), aumento de rugas e linhas, falta de 
hidratação, excesso de manchas, dificuldade nos processos de 
cicatrização da pele e outros.
4.2. Hidratação
A hidratação do estrato córneo corresponde a um estado de equilíbrio 
entre o fornecimento e as perdas de água, resultante da evaporação da 
superfície cutânea. A intensidade de evaporação depende da temperatura 
da superfície da pele e da umidade relativa do ar. A capacidade de 
retenção de água pelo estrato córneo depende da presença de 
substâncias higroscópicas no interior das células denominadas NMF 
(Fator Natural de Hidratação), lipídeos bem como da presença da 
proteína queratina. Todos estes componentes biomoleculares tornam a 
14
camada córnea impermeável à água [14]. 
A queratina é uma proteína fibrosa porque a sua estrutura tridimensional 
lhe confere características especiais: microfilamentos com resistência,elasticidade e impermeabilidade à água. Mesmo mortas, as camadas de 
células queratinizadas detêm os micróbios e impedem a desidratação das 
células que estão logo abaixo. Isso ocorre porque a queratina é 
impermeável à água. Além disso, essas células mortas impedem que o 
atrito prejudique as células vivas, funcionando como uma barreira. A 
queratina é sintetizada em células diferenciadas - queratinócitos - do tecido 
epitelial (pele) e invaginações da epiderme e invaginações da epiderme 
para a derme (como os cabelos e unhas) de animais terrestres [15].
A hidratação cutânea se efetua pela fixação da água sobre as moléculas de 
queratina, que tem fraco poder de retenção, o que é aumentado pelo 
poder higroscópico das substâncias contidas no NMF. O teor de água no 
estrato córneo resulta do equilíbrio entre fornecimento de água do meio 
interior e exterior e a perda de água para o meio ambiente, por 
evaporação.
Fatores que causam a desidratação:
a) Vento e ar seco; 
b) Substâncias químicas: sabonetes, detergentes, álcool;
c) Desidratação orgânica;
d) Patologias cutâneas;
e) Luz solar (UV);
f) Envelhecimento.
Restabelecimento da hidratação: a pele aumenta a sua capacidade de 
reter água ao aumentar sua hidrofilia, através de substâncias emolientes, 
umectantes e hidratantes. 
Mecanismos de hidratação:
a) Oclusão: uso de tratamentos/substâncias capazes de reduzir a perda de 
água, pela formação de um filme protetor gorduroso que impede a 
evaporação de água;
b) Umectação: uso de tratamentos/substâncias capazes de reter água na 
superfície da pele e manter a umidade natural da pele;
c) Emolientes: uso de tratamentos/substâncias para restaurar a oleosidade 
perdida devido ao ressecamento da pele.
15
4.3. Acne
A acne é caracterizada por erupções na pele provenientes de inflamação 
das glândulas sebáceas. A espinha origina-se devido a uma alteração no 
processo de queratinização da epiderme, que dificulta a drenagem da 
secreção produzida pela glândula sebácea, que vai se acumulando no 
folículo, constituindo o comedão. O sebo é extremamente ácido, o que 
ajuda a corroer o tecido, formando uma espécie de rolha, que causa o 
processo inflamatório [16].
As lesões da acne são decorrentes da obstrução com ou sem inflamação 
dos folículos pilosebáceos, envolvendo os seguintes fatores. Origem da 
Patologia:
Aumento da secreção sebácea
A composição química do sebo é constituída basicamente de uma mistura 
dos seguintes elementos: triglicérides, ácidos graxos e colesterol com seus 
ésteres e o esqualeno, cuja proporção varia de uma pessoa para outra 
dependendo da ação dos hormônios androgênicos (testosterona-DHT). 
Hiperqueratinização com obstrução dos condutos pilosebáceos
O mecanismo principal de formação dos comedões que podem ser 
abertos (cravos pretos) ou fechados (cravos brancos, induz a uma 
hiperqueratinização no folículo pilosebáceo, cujo acúmulo de escamas 
aderentes obstrui a drenagem normal, preparando a formação do 
comedão. Alteração e participação da flora bacteriana da pele
Os principais microrganismos isolados da superfície cutânea e dos ductos 
pilossebáceos nos pacientes com acne são: propionibacterium acnes, 
propionibacteriumgranulosun e propionibacteriumavidum e o 
sthaphylococcusepidermides.
Classificação universal da acne:
 GRAU I: predominância de comedões sem reações inflamatórias;
 GRAU II: predominam lesões pápulo-pustulosas com reações 
inflamatórias;
 GRAU III: presença maior de nódulos, cistos, abscessos e intensa 
inflamação;
 GRAU IV: presença de cicatrizes profundas; severa reação inflamatória 
e todas as lesões anteriormente citadas. 
16
4.4. Manchas
As manchas são alterações na coloração da pele que podem aparecer em 
qualquer idade e apresentar diferentes tonalidades. As causas são 
variadas, como: alterações na produção de melanina (pigmento da pele), 
infecções (micoses, vírus), distúrbios hormonais (cloasmas), alterações 
vasculares, exposição ao sol e marcas de acne. Existem vários tipos de 
manchas, por exemplo:
· Sardas: são manchas castanho-claras ou escuras que são 
causadas após a exposição UV e principalmente após a queimadura solar. 
Elas costumam ser mais freqüentes em pessoas de pele clara, cabelos 
loiros e ruivos. Atinge principalmente a face e membros superiores. 
Acentua-se no verão e melhora no inverno;
· Melanose solar ou senil: é causada por uma ação acumulativa da 
luz solar na pele, após décadas de vida. São manchas de até 1,5 cm de 
diâmetro, castanhas, aparecem no dorso das mãos, antebraços e face;
· Melasma: atinge o rosto, é mais freqüente em mulheres com mais 
de 25 anos, aparecendo após a gravidez ou terapia hormonal. Mas, 
também podem atingir jovens que nunca estiveram grávidas ou que nunca 
receberam hormônio. Homens também podem ser afetados por este tipo 
de mancha.
Mecanismos envolvidos no tratamento das manchas: inibição da 
biossíntese de tirosina, inibindo a formação da melanina, interferência no 
transporte dos grânulos de melanina, alteração química da melanina, 
destruição seletiva dos melanócitos, e inibição da formação de 
melanossomas e transporte para os queratinócitos da pele [17].
4.5. Estrias
Estrias são cicatrizes internas na pele, consequência da ruptura da derme. 
São fibras elásticas na camada profunda da pele onde estão os 
fibroblastos; célula que produz fibras elásticas e colágenas [18]. 
Várias hipóteses para explicar sua origem não foram confirmadas. As 
estrias podem aparecer quando ocorre esticamento da pele e estão 
normalmente associadas ao aumento de peso durante a puberdade, na 
gravidez e ao ganho excessivo de peso ao longo dos anos.
17
Elas surgem numa tonalidade semelhante ao vermelho e na região, a pele 
é fina e brilhante, tornando-se esbranquiçadas, algumas vezes com até 30 
cm de comprimento, com aspecto de cicatriz. As estrias podem ser mais 
suaves e ter apenas uma textura um pouco diferente da pele normal. 
O tratamento para estrias seguem um mesmo padrão: lesionar a pele com 
estrias para estimular nova formação de células elásticas e com isso, 
melhorar o aspecto da pele.
4.6. Celulite
Obesidade e gordura localizada não são sinônimos de celulite, mas 
podem estar associadas. Na obesidade há hiperplasia e hipertrofia dos 
adipócitos, enquanto na gordura localizada há hipertrofia dos adipócitos 
que se apresentam em diferentes formas e tamanhos, desagregadas ou 
unidas. A celulite ocorre tanto em mulheres obesas quanto nas magras, 
este problema estético é caracterizado por alterações da microcirculação e 
do sistema linfático, bem como por disfunção do tecido adiposo e cutâneo 
com reação fibrótica que conduz o aspecto da pele parecido com casca de 
laranja [19].
A composição da epiderme, derme e hipoderme é bastante complexa, uma 
vez que se observa a presença em sua estrutura de elementos como: 
células, fibras, substância fundamental, vasos sanguíneos e linfáticos e 
nervos.
O acúmulo de gordura está presente na região da hipoderme, que é um 
tecido especial com funções de sintetizar, renovar, estocar e distribuir 
substâncias e nutrientes dependendo das estruturas ou órgãos onde este 
tecido se coloca. O tecido adiposo participa do metabolismo energético e 
pode sofrer alterações devido à instalação da celulite. 
Com o aumento do acúmulo de gordura, ocorrem alterações da 
microcirculação, assim como uma modificação da rede fibrosa 
(espessamento de fibras e polimerização molecular), aparecendo à 
chamada celulite. 
A etiologia da celulite é multifatorial e inclui causas endócrinas, genéticas e 
estruturais, bem como idade, dieta, estilo de vida sedentário e sexo [20].
18
Fatores Genéticos: caráter familiar; 
 Desequilíbrio Energético: quantidade de energia obtida através da 
ingestão de alimentos é maior do que a energia que se gasta, e assim, o 
organismo tende a acumular gordura; 
 Fatores Metabólicos: resistência à insulina, gravidez, hipotireoidismo, 
aumento da síntese de ácido graxo (lipogênese) e maior 
armazenamento de gordura;
 Hábitos: sedentarismo, dieta e vestuário;
 Sexo: a celulite é predominantemente encontrada na mulher porque a 
sua arquitetura tecidual é diferente do homem. Nas mulheres, as fibras 
são dispostas de maneira perpendicular á superfície cutânea, enquanto 
os homens apresentam septos fibrosos cruzados. Ainda, as mulheres 
apresentam matrix do tecido conectivo alterada e adipogênese 
aumentada o que explica as invaginações hipodérmicas (gordura 
subcutânea) dentro da derme (tecido conjuntivo) que causa a 
deformidade
 Onde se localiza a celulite: em várias regiões do corpo, porém com 
uma predileção pela região glútea, região lateral (ou externa) da coxa, a 
face interna e posterior da coxa, o abdômen, parte posterior lateral dos 
braços e a face interna dos joelhos.
São considerados 4 estágios de evolução da celulite:
1º ESTÁGIO
Acontece um aumento de volume das células do tecido gorduroso na 
região acometida, ocasionado por acúmulo de gordura dentro da célula. 
Há uma hipertrofia da camada de tecido adiposo, sendo característico de 
uma pré-disposição ao problema. A pele nas coxas e glúteos é lisa, tanto 
na posição deitada como na posição em pé.
2º ESTÁGIO
Começa a surgir alterações antiestéticas, principalmente em mulheres 
magras. Ocorre uma distermia zonal, uma hipotermia. Uma discreta 
parestesia, como um formigamento. O aumento do volume das células 
provoca alteração circulatória por provocar a compressão das microveias 
e vasos linfáticos. O sangue e a linfa (líquido aquoso que banha as células) 
ficam represados. Ocorre então um maior "inchaço" das células 
gordurosas e detritos tóxicos, que deveriam ser eliminados, começam a 
19
ficar acumulados. Na pele, já é possível se observar irregularidades à 
palpação e ainda não existe dor.
3º ESTÁGIO
Neste estágio, pode estar presente tanto em mulheres magras quanto 
obesas, uma desordenação do tecido e aparecimento dos nódulos. A pele 
é lisa somente na posição de descanso, mas mostra ondulação na posição 
em pé. Há uma alteração do relevo, lesão de fibras conjuntivas, pele 
frequentemente com hipotonia e sensibilidade aumentada. A fibrose pode 
estar presente e caracteriza-se pelo endurecimento do tecido de 
sustentação (onde estão as fibras) e a circulação fica ainda mais 
comprometida. A pele tem o aspecto parecido com "casca de laranja". 
Também, ocorre a sensação de peso e cansaço nas pernas.
4º ESTÁGIO
Há hipotonia cutânea, a palpação é dolorosa e a dor é espontânea. O 
inchaço desordenado das células gordurosas é acentuado, o tecido de 
sustentação se torna mais endurecido (fibroesclerose) e a circulação de 
retorno está muito comprometida. Nesse estágio, a celulite é dura e a pele 
fica "lustrosa", cheia de depressões e bem visível em qualquer posição. As 
pernas ficam pesadas, inchadas, doloridas e a sensação de cansaço está 
frequentemente presente, mesmo sem esforço.
O tratamento da celulite consiste em emagrecimento, realização de dieta, 
exercício físico e drenagem linfática.
20
5. INTERAÇÃO DA LUZ COM COSMÉTICOS, 
DERMOCOSMÉTICOS E OUTRAS TECNOLOGIAS 
A funcionalidade dos cosméticos no tratamento da pele já está bem 
estabelecida. Entretanto, a aplicação de luz na presença de cosméticos 
requer alguns cuidados referentes ao tipo de veículo da emulsão ou gel 
que podem conter compostos que espalham e ou refletem a luz, o que 
resulta na diminuição da penetração da luz na pele com consequente 
redução do efeito terapêutico. Por outro lado, o efeito combinado de 
cosméticos e luz deve ser realizado visando o efeito imediato para 
favorecer a penetração do creme na pele, bem como o efeito a longo 
prazo para manter e ou potencializar os benefícios contínuo de tratamento 
na pele. Neste contexto, é importante ressaltar que os princípios ativos 
podem ser aplicados seguramente após a fototerapia, pois a luz propicia o 
aumento da circulação sanguínea, favorecendo a penetração dos 
princípios ativos. 
 Ainda, diversas técnicas são associadas e utilizadas no tratamento 
estético para que os resultados sejam mais satisfatórios. Dispositivos 
mecânicos, como o ultrassom, a vacuoterapia e os sistemas vibratórios, 
bem como a estimulação elétrica e a radiofrequência promovem diversos 
estímulos ao organismo, como mudanças energéticas, metabólicas, de 
temperatura, circulação sanguínea, entre outras respostas fisiológicas que 
alteram a homeotase corpórea. Neste contexto, a fototerapia aplicada em 
associação com estas técnicas interage com as respostas fisiológicas e 
devolve mais rapidamente a homeostasia celular e tecidual ao organismo 
potencializando e acelerando os efeitos terapêuticos na estética [9]. 
Ainda, o emulgel transparente para ultrassom, utilizado como meio 
acoplador não interfere na penetração da luz na pele e, ainda, os meios 
ativos comumente utilizados na estética podem penetrar mais na pele com 
o uso de massagens manuais ou mecânicas, como a vacuoterapia e o 
ultrassom ou ainda com a estimulação elétrica. Pode-se destacar o 
conhecido efeito da iontoforese (aumento da transferência transdermal de 
princípios ativos por corrente elétrica) ou fonoforese (aumento da 
transferência transdermal de princípios ativos por ultrassom) [MASON, 
2011]. Em relação aos óleos para vacuoterapia, principalmente os
21
vegetais, não resultam em interferência na penetração da luz. Ainda, a 
pressão negativa do vácuo promove o aumento do aporte sanguíneo e de 
nutrientes com aumento da taxa metabólica na região alvo. Neste 
contexto, é importante ressaltar que os princípios ativos podem ser 
aplicados seguramente antes da fototerapia, pois diversas técnicas 
favorecem a penetração dos princípios ativos.
 Ainda, dermocosméticos fotoativos estão sendo desenvolvidos 
para realização da terapia fotodinâmica (TFD), ou seja, a aplicação 
simultânea de creme e luz. Os dermocosméticos mais utilizados em TFD 
são constituídos de ácido-5-aminolevulínico (ALA) e o seu derivado 
metilaminolevulinato (MAL) e quando aplicados na pele são absorvidos e 
convertidos via endógena em porfirina (protoporfirina IX). Após a 
iluminação do tecido sensibilizado com uma fonte de luz com comprimento 
de onda adequado, por exemplo, a luz vermelha ou azul, as porfirinas 
fotoativas são excitadas e produzem espécies reativas de oxigênio, 
especialmente o oxigênio singlet, que resulta em tratamento da acne, 
redução de cicatrizes, clareamento de manchas e rejuvenescimento 
cutâneo [30].
 Por tanto, a fotoativação de cremes na pele deve ser realizada de 
acordo com o objetivo de cada tratamento, número de sessões, cor de luz, 
tipo de creme e outras técnicas associadas.
[9] Paolillo, F.R. et al. Fototerapia Aplicada à Motricidade Orofacial e 
Corporal: Novas Perspectivas. Implant News. 2012; 9, 62-67.
[X] Mason TJ (2011). Therapeutic ultrasound an overview. Ultrasonics 
Sonochemistry. 18:847-852. DOI:10.1016/j.ultsonch.2011.01.004.
[30] Uebelhoer, N.S., Dover, J.S. Photodynamic therapy for cosmetic 
applications. Dermatol Ther. 2005, 18, 242-52.
22
6. Tipos das luzes utilizadas em tratamentos 
dermatológicos e Estéticos
Para efeito cortante, coagulante e destrutivo da luz no tecido é utilizado luz 
em altas potências (1 a 100 W) e a luz pode ser utilizada em cirurgias, na 
odontologia, oftalmologia, remoção de tatuagense em diversos 
tratamentos estéticos. O primeiro relato do uso do laser em dermatologia 
ocorreu em 1963 e foi utilizado um laser de rubi para tratamento de 
variadas doenças de pele. Posteriormente, utilizou-se o laser de argônio e 
o de dióxiodo de carbono (CO2) para má-formações vasculares 
congênitas, como as manchas vinho do porto e hemangiomas, bem como 
para lesões epidérmicas e dérmicas. Na década de 80, destaca-se a 
técnica da fototermólise seletiva que revolucionaram a cirurgia cutânea à 
laser, devido ao mínimo dano térmico fornecido a outros componentes 
teciduais adjacentes que está relacionado com o comprimento de onda 
apropriado e controlada entrega de energia através do tempo de 
exposição do tecido à luz (duração do pulso). Alguns exemplos de 
equipamentos utilizados na medicina dermatológica e estética são: 
Neodímio-Ítrio-Alumínio-Granada (Nd:YAG 1.064 nm e 1.320 nm); 
Díodo (1.450 nm); Erbium (1.540 nm); Q-switched Nd:YAG (1.064 nm); 
Crípton/Nd:YAG (532 nm), Laser pulsado de corantes (595 nm); 
Erbium:YAG (2.940 nm) e; a luz intensa pulsada (IPL) [21, 22, 23].
 Entretanto, a fototerapia de baixa e média potência não gera 
danos teciduais e na década de 60 foi desenvolvido o laser de Hélio-
Neônio (He-Ne) com emissão de luz vermelha e no final da década de 70, 
surgiu uma nova tecnologia laser à base de diodo, operando no espectro 
infravermelho próximo, denominado de diodos lasers semicondutores, 
sendo constituído de arsenieto de gálio (As-Ga) ou arsenieto de gálio e 
alumínio (GaAlAs), que podem atuar na forma contínua ou pulsada, 
enquanto que o He-Ne opera somente em modo contínuo [2]. Os LEDs 
também podem operar no modo contínuo e pulsado o que pode contribuir 
consideravelmente para aplicabilidade médica e dermatológica [8].É 
importante ressaltar que os LEDs são fontes emissoras de luz mais 
acessíveis do ponto de vista econômico e possuem uma maior área 
emissora de luz comparada ao laser [9]. Além disso, os efeitos terapêuticos 
23
sobre os tecidos biológicos parecem estar mais relacionados ao 
comprimento de onda e à dose aplicada, e menos relacionado com a fonte 
emissora de luz [7]. Ainda, a banda mais ampla de comprimento de onda 
do LED é uma vantagem para diferentes tratamentos, pois permite a 
absorção da luz por diferentes cromóforos. Em relação a outras fontes de 
luz, os LEDs têm grandes vantagens sobre as lâmpadas incandescentes 
convencionais, pois não possuem filamento que queimam facilmente, o 
que proporciona maior tempo de vida útil e possuem menor consumo 
energético.
 Dessa maneira, a fototerapia por LEDs tornou-se uma alternativa 
muito atraente para a fotoestimulação de grandes áreas corpóreas, 
produzindo efeitos satisfatórios, por exemplo, para a estética corpórea, 
incluindo a redução de medidas e o tratamento da celulite [24].
 LEDs que emitem luz azul (415 nm ou 470 nm) combinados com a 
luz vermelha (630 ou 660 nm) [25], ou quando combinado com a 
infravermelha (940 nm ou 850 nm) são utilizados para o tratamento da 
acne. Ainda, o uso de arranjos de LEDs que emitem no vermelho e no 
infravermelho tem demonstrado vários benefícios terapêuticos e estéticos, 
principalmente para o rejuvenescimento da pele [26], drenagem linfática, 
tratamento da celulite e redução de medidas [24]. Já, para o tratamento da 
perda parcial ou total de pêlos ou cabelos (alopecia) [27] a luz vermelha e 
infravermelha são bastante utilizadas. O destaque para o aumento da 
hidratação da pele e clareamento de manchas é o LED azul. Em relação ao 
tratamento de várias desordens da pele, incluindo lesões cutâneas, estrias 
e fotoenvelhecimento, o âmbar (590 nm) também tem demonstrado 
excelentes resultados [28]. 
Ainda, a fototerapia quando conjugada com substâncias fotossensíveis 
adquire o nome de terapia fotodinâmica, sendo neste caso, amplamente 
utilizada na terapia de câncer de pele [29] e em aplicações estéticas como 
acnes, remoção de manchas, pilling cutâneo, entre outras [30]. Ainda, a 
luz azul quando associada a um fotossensibilizador (por exemplo, a 
curcumina) propicia à ação bactericida que é importante para o 
tratamento de feridas cutâneas infeccionadas, além da ação fungicida, 
por exemplo, para o tratamento de micoses [31, 32]. Outra importante 
técnica é a utilização, por exemplo, do fotossensibilizador ácido 5-amino-
24
levulinico (ALA) que também auxilia no tratamento da acne, ameniza a 
cicatrização e rejuvenesce a pele, através de uma leve descamação 
seguida de regeneração cutânea [29]. 
6.1. Aplicação da luz na estética
A pele apresenta as seguintes camadas: estrato córneo, epiderme, junção 
derme epiderme, derme sendo que cada uma destas camadas apresentam 
as espessuras nas faixas descritas abaixo:
· Estrato córneo 5-15um;
· Epiderme com 20-94um;
· Junção derme epiderme: 60-94um;
· Derme 100-2716 um;
É importante salientar que a pele envelhecida difere na espessura destas 
camadas: 
1. Espessura da epiderme no grupo idoso (0,059mm = 59um); 
2. Espessura da epiderme dos grupos jovem (0,094mm=94um); 
3. Espessura da derme no grupo idoso (1,798mm =1798um);
4. Espessura da derme no grupo jovem (2,716mm= 2716um)
A luz tem que penetrar em torno de 150um na derme da pele onde 
encontramos o colágeno, elastina, proteoglicanas e outras biomoléculas 
que constituem a matriz extracelular que atuam no remodelamento da 
derme. Além disso, na derme encontramos os vasos sanguíneos 
responsáveis pelo suprimento energético das células e tecidos. 
Além de atuar na derme, a luz quando atua na epiderme e junção derme- 
epiderme leva a diminuição da quantidade de melanina na pele, esta 
responsável pelas manchas resultantes do fotoenvelhecimento, 
tratamentos hormonais e outros. Neste caso, o tratamento mais superficial 
leva a degradação da melanina já formada e quando mais profundo a 
interação da luz, ocorre à diminuição da formação de melanina via 
processos de melanogenese.
É importante considerar que na presença de manchas na pele, ocorre 
maior acúmulo de resíduos ou biomoléculas degradadas de colágeno, 
elastina, melanina, hemoglobina, entre outros. Essas moléculas absorvem 
na faixa de 400-600 nm e, por isso, comprimentos de onda acima de 600 
nm podem penetrar mais na pele e apresentar menor interferência de 
25
 competição com grupos cromóforos [33].
Os comprimentos de onda são muitas vezes referidos pela sua cor e 
incluem a luz azul (400-470 nm), verde (470-550 nm), vermelha (630-
700 nm) e o infravermelho próximo (700-1200 nm). Em geral, 
dependendo do tipo de tecido, a penetração da luz atinge diferentes 
profundidades, ou seja, em 400 nm a penetração pode ser inferiores a 1 
mm, em 514 nm a profundidade pode atingir de 0,5 a 2 mm e em 630 nm 
de 2 a 3 mm, enquanto a penetração máxima em 700-900 nm pode 
atingir até 6 mm [8], como observado na figura 3. 
Comprimentos de onda diferentes são absorvidos por cromóforos 
diferentes e podem ter vários efeitos terapêuticos sobre o tecido biológico 
para auxiliar no tratamento estético, entre eles:
 Violeta: tem ação antisséptica e germicida.
 Azul: promove a hidratação, clareia manchas e tem ação bactericida
 Vermelha e infravermelha: propicia efeito anti-inflamatório, analgésico, 
aumenta a regeneração tecidual, em especial da pele, além de vários 
benefícios biomodulatórios e bioestimulatórios.
 Amarelo ou Âmbar: auxilia no clareamento da pele, bem como, 
aumenta a síntese de colágeno e de elastina para estética facial, além 
de diminuir as depressões na pele que contribui para o tratamento da 
celulite e gordura localizada, além de melhorar o aspecto das estrias.
Figura 3: Penetração da luz em função dos 
diferentescomprimentos de onda na pele. 
Fonte: www.stelisi.co.nz
26
6.2 Tratamentos específicos da pele
6.2.1 Tratamento da hidratação da pele.
Para hidratação fotônica, deve-se utilizar a luz azul na pele para fotoativar 
a queratina presente no estrato córneo. Deste modo, aumenta-se a 
barreira de proteção natural da pele com consequente aumento do 
conteúdo hídrico da pele, já que diminui a perda de água transepidermal.
6.2.2 Tratamento da acne.
 A luz azul e violeta promove o tratamento da acne, devido sua 
absorção pela porfirina que é produzida pela bactéria Propionibacterium 
acnes (P.acnes) o que resulta em formação de oxigênio singleto com ação 
bactericida. A luz violeta também atua na redução e controle 
microbiológico do P acnes (micro-organismo responsável pela acne). 
Ainda, o tratamento para acne deve ser associado ao laser vermelho ou 
infravermelho para efeito anti-inflamatório, analgésico e cicatrizante [25]. 
Também, pode-se utilizar o LED âmbar e azul para redução da 
pigmentação da pele decorrente dos mecanismos inflamatórios, pois a 
pele quando inflamada induz uma pigmentação como mecanismo de 
defesa.
6.2.3 Tratamento de manchas.
 A luz âmbar [27] atua reduzindo a formação de melanina na pele, 
pois diminui a produção de tirosina que está relacionada com a formação 
da melanina pelos melanócitos. Já a luz azul diminui as manchas da pele 
através da degradação da melanina nas camadas superficiais.
6.2.4 Tratamento de estrias.
 Para o tratamento das estrias precisa-se primeiramente diminuir a 
queratinização superficial da pele e depois reverter o processo bioquímico 
de formação de proteínas da derme e epiderme que não é funcional. Nas 
estrias, a produção de proteínas das membranas que constituem a matriz 
extracelular, colágeno e elastina não é organizada e sim desorganizada 
[18]. Neste contexto, é importante reestabelecer os processos bioquímicos 
utilizando lasers no vermelho e infravermelho. Ainda, o âmbar pode
27
auxiliar no clareamento da pele, principalmente nos locais de estrias, além 
de aumentar a elasticidade e firmeza da pele.
6.2.5 Tratamento da celulite e redução de medidas.
 O tratamento da celulite através da luz vermelha e infravermelha 
possibilita a drenagem linfática, o tratamento da flacidez com aumento da 
tonicidade, além da redução de medidas [24]. Ainda, é importante 
considerar que para os diferentes estágios da celulite deve-se trabalhar 
modulando o tratamento. 
 Drenagem linfática: a luz possibilita a ativação da circulação saguínea, 
bem como, a redução de fluido e da concentração proteica excedente, 
que resulta em desintoxicação metabólica, desinchaço, redução de 
medidas e tratamento da celulite. A drenagem linfática pode ser feita 
com aplicação direta nos linfonodos também chamados de gânglios 
linfáticos e em toda rede linfática. A drenagem linfática é indicada para 
inflamação com quadro de edema, linfedema de membro inferior e de 
membro superior decorrente de mastectomia, em outros pós-
operatórios, bem como, nos locais de celulite e de inchaços 
principalmente na mulher;
 Tonicidade da pele: o aumento da circulação sanguínea pela luz, 
aumenta o oxigênio tecidual e promove regeneração celular, 
principalmente na pele com aumento da angiogênese e da síntese de 
colágeno e elastina o que melhora o aspecto da celulite e da textura da 
pele, como a flacidez. Assim, ocorre o remodelamento do tecido da 
matriz extracelular que constitui a pele (derme e epiderme); 
 Redução de medidas: a melhora na estética corpórea promovida pela 
fototerapia também pode ser decorrente da indução de poros 
transitórios nas membranas dos adipócitos com remoção de gordura.
6.2.6.Tratamento pós-cirúrgico (Cirurgias estéticas)
 
A fototerapia ameniza e/ou previne as intercorrências comuns no pós-
operatório, principalmente relacionado às cirurgias plásticas, dentre elas, 
o previsível processo inflamatório e o prematuro restabelecimento do 
equilíbrio das regiões agredidas, com finalidade de controlar edemas e 
28
acelerar o processo cicatricial. Além do efeito analgésico.
6.2.7 Analgesia, acupuntura e bem estar.
 Vários são os efeitos da fotobiomodulação energética, entre eles o 
alívio da dor. A fototerapia possibilita a modulação da nocicepção, bem 
como o aumento da produção de serotonina, betaendorfina e de 
antioxidantes com redução de mediadores inflamatórios, que resultam em 
efeito analgésico, anti-inflamatório e de relaxamento muscular [9, 34].
6.2.8 Terapia Capilar - Tricoterapia.
 O efeito da fotobioestimulação através da luz vermelha e 
infravermelha é muito importante para terapia capilar, pois, a luz aumenta 
a síntese de ATP, promove a liberação de óxido nítrico (um excelente 
vasodilatador periférico) e possibilita a regeneração tecidual. Assim, a luz 
aumenta a concentração de mastócitos e ativa as células do folículo pilo 
sebáceo para o processo de crescimento, aumento do tônus e resistência 
capilar, o que resulta na prevenção de queda de cabelo e tratamento da 
alopecia [27]. Outros benefícios são o controle da caspa e da dermatite. 
No entanto para este tratamento associamos também a luz azul mais 
superficial.
29
7. Aplicações e protocolos 
7.1 Metodologia para Anamnese.
 A idade do cliente, estado nutricional e imunológico, fototipo 
cutâneo, nível da lesão e objetivo de tratamento são fatores 
importantíssimos para definir a dosimetria, tempo de aplicação, e número 
de sessões do tratamento estético com fototerapia.
7.2 Preparo da pele antes da aplicação da fototerapia.
 A assepsia da pele ou até mesmo uma esfoliação se necessário for 
é o primeiro passo para qualquer tratamento, independentemente do tipo 
de pele, pois a pele é uma barreira queratinizada e é reduzir a espessura da 
camada córnea e baixar o pH da pele. O preparo tem a finalidade de 
uniformizar o extrato córneo e desobstruir os folículos pilossebáceos. 
Peelings químicos ou mecânicos, como cristal e/ou diamantes também 
podem ser associados no preparo da pele para a aplicação do 
procedimento. 
30
Protocolos sugeridos 
7.3.1 Acne - Tratamento com fototerapia
 Demaquilar: Remover a maquiagem da região dos olhos e lábios com 
demaquilante;
 Higienizar: Realizar a higienização com gel de limpeza de alta 
adstringência;
 Tonificar: Aplicar loção tônica para equilíbrio do pH da pele;
 Massagem: com o objetivo de promover o pré-aquecimento 
promovendo a emoliência da pele;
 Emoliência: Realizar compressas umedecidas com fluido emoliente, 
auxiliando na remoção dos comedões. Fazer uso do vapor de ozônio 
ou máscara térmica por 10 a 15 minutos;
 Fototerapia com LED azul: Aplicar o LED azul por 2 minutos, 
pontuando toda a face perpendicularmente sobre a pele limpa e seca;
 Fototerapia com Laser vermelho: Aplicação pontual nas lesões 
pustulares, comedões e cistos sebáceos (3/Jcm²);
 Fototerapia com Laser infravermelho: Aplicação pontual nas lesões 
papulosas e nodulares (3/Jcm²);
 Máscara Facial: Aplicar máscara calmante, deixar agir por 20 minutos 
e remover; 
 Finalizar: Aplicar secativos nas lesões e protetor F.P.S.30 para peles 
oleosas. 
Recomenda-se a realização de 8 a 12 sessões, ou mais, se o profissional 
julgar necessário.
Observações e orientações:
 As lesões nodulares e papulosas poderão ficar arroxeadas após 
aplicação de LED azul; 
 Realizar aplicações em 24, 48 e 72 horas para o melhor resultado;
 Realizar o tratamento 2 vezes por semana. Com a melhora da pele, 
realizar 1 vez por semana até término do tratamento;
 Para ajudar no processo cicatricial é importante orientar o cliente para 
31
 aumentar a ingestão de proteínas ediminuir a ingestão de carboidratos 
e gorduras saturadas;
 Não é permitido exposição solar durante o tratamento;
 Realizar drenagem linfática manual facial;
 Pele masculina deve estar com a barba feita;
 Retirar lentes de contato;
 Não remover as crostas;
 Não manipular pápulas e nódulos;
 Utilizar filtro de proteção solar.
Caso 1: Adolescente do sexo masculino com 14 anos de idade
 O adolescente apresenta quadro de acne grau 4 com proliferação 
no corpo. Tratamento realizado sem intervenção medicamentosa, somente 
tratamento tópico com dermocosméticos e fototerapia durante 10 sessões, 
sendo cada sessão realizada 1 vez por semana.
32
Quadro 2: Fotos da pele após 10 dias de tratamento da acne com 
fototerapia.
Quadro 1: Fotos da pele antes do protocolo. 
Quadro 3: Fotos da pele mostram evolução clínica durante 10 dias de 
tratamento da acne com fototerapia.
7.3.2. Celulite e gordura localizada
 Iniciar: Fazer bombeamento das cadeias linfáticas;
 Fototerapia com Laser Infravermelho: Aplicar nas cadeias dos 
linfonodos corporal (4J);
 Fototerapia com Laser Vermelho: Aplicação pontual em toda região 
de celulite e gordura localizada (6J);
 Fototerapia com Led âmbar e Laser Infravermelho: Aplicação 
pontual em toda região de celulite e gordura localizada;
 Princípios ativos: Fazer uso de ativos que interajam com a 
microcirculação periférica e gordura localizada;
 Massagem: Massagear para melhor permeação;
 Finalizar: Drenagem linfática manual para finalizar.
Recomenda-se a realização de 8 a 10 sessões.
7.3.3. Drenagem Linfática
 Iniciar: Realizar bombeamento das cadeias linfáticas;
 Fototerapia com laser Infravermelho: Aplicar nas cadeias dos 
linfonodos facial (3J) e corporal (4J);
 Finalizar: Drenagem linfática manual para finalizar.
Caso 1: Mulher com 32 anos de idade 
 Foi realizada uma limpeza de pele que pode resultar em edema 
33
(em alguns casos até excessivo) e para isso utiliza-se o LED azul para ação 
bactericida e posteriormente, o Laser infravermelho para drenagem 
linfática. 
Quadro 4: Fotos da pele antes do início da sessão.
Quadro 6: Fotos da pele mostram evolução clínica durante 1 sessão.
34
7.3.4. Estrias
 Higienizar: aplicar fluido de limpeza corporal;
 Esfoliar: aplicar emulsão esfoliante, física ou química com manobras 
circulares;
 Eletroterapia para estimulação dérmica: peeling de cristal, diamante, 
eletrolifiting e outros. Observação: A estimulação dérmica com 
corrente galvânica está contra indicada em peles de fototipo III, IV, V e 
VI;
 Fototerapia com Led Azul: Aplicar 3 minutos pontualmente nas 
estrias; 
 Fototerapia com Laser vermelho: Aplicação pontual nas estrias 
vermelhas (3J) e nacaradas (4J);
 Fototerapia com Led âmbar e Laser infravermelho: Aplicação 
pontual nas estrias;
 Finalizar: Finalizar com ácidos ascórbico, glicólico, retinóico.
Recomenda-se, intercalar os procedimentos peeling químicos com 
estimulação térmica e fototerapia. Pode-se realizar 12 sessões, ou mais, se 
o profissional julgar necessário.
Caso 1: Mulher com 36 anos de idade.
 
Foram realizadas 12 sessões, sendo cada sessão realizada 1 vez por 
semana, incluindo eletroestimulação, peeling de diamante e peeling 
químico, enquanto as sessões de fototerapia foram realizadas 2 vezes por 
semana. 
35
 
Quadro 7: Fotos da pele mostram evolução clínica durante 10 semanas de 
tratamento para estrias com eletroestimulação, peeling e fototerapia.
7.3.5. Hematomas
 Fototerapia com Laser vermelho: Aplicação pontal na região tratada 
(4J);
 Fototerapia com Laser infravermelho: Aplicação pontal na região 
tratada(3J);
Recomenda-se a realização de 5 a 8 sessões em dias alternados.
Quadro 8: Fotos de pós-cirúrgico recente e 10 dias pós-cirúrgico. 
36
7.3.6. Limpeza de pele e hidratação com fototerapia 
 Demaquilar: Remover a maquiagem das regiões olhos e lábios com 
demaquilante;
 Higienizar: Aplicar fluido de limpeza facial, de acordo com o tipo de 
pele;
 Esfoliar: Aplicar emulsão esfoliante, física ou química com manobras 
circulares;
 Tonificar: Aplicar loção tônica para equilíbrio do pH da pele;
 Massagem: Rea lizar a massagem com o objetivo de promover o 
pré-aquecimento promovendo a emoliência da pele;
 Emoliência: compressas umedecidas com fluido emoliente, 
auxiliando na remoção dos comedões. Fazer uso de vapor de ozônio 
ou máscara térmica 10 a 15 minutos;
 Extração: extração minuciosa de comedões e pústulas(acnes);
 Fototerapia com LED azul: Aplicar por 2 minutos pontuando a face 
toda;
 Fototerapia com Laser Vermelho: Aplicação pontual nas lesões 
pós-extração (3J);
 Fototerapia com Laser Infravermelho: Aplicação pontual nas 
lesões papulosas e nodulares (3J);
 Máscara Facial: Aplicar máscara descongestionante, calmante e 
cicatrizante. Se julgar necessário;
 Hidratar: Realizar a hidratação com gel, creme gel ou loção de 
acordo com o biótipo cutâneo.
 Proteção: Aplicar protetor F.P.S.30 livres de parabenos e 
benzofenonas.
Recomenda-se avaliar a sensibilidade da pele e não manipularas lesões 
sólidas.
37
Caso 1: Jovem do sexo masculino com 17 anos de idade
Quadro 9: Fotos da pele antes do protocolo.
Quadro 10: Fotos da pele após 10 dias de tratamento (limpeza de pele 
e hidratação com fototerapia).
Quadro 11: Fotos de antes e depois de 10 dias de tratamento.
38
7.3.7. Maquiagem definitiva ou micropigmentação
 Fototerapia com Laser Vermelho: Aplicar pontual sobre a 
micropigmentação (3J/cm²);
 Fototerapia com Laser Infravermelho:Aplicar pontual nas bordas 
da micropigmentação (2J/cm²);
Observação: Aplicar o Laser antes e depois do procedimento. 
Recomenda-se a realização de 3 a 5 sessões a cada dois dias.
Quadro 12: Fotos do preparo para micropigmentação e da pele logo 
após a micropigmentação e fototerapia.
7.3.8. Olheiras vasculares e/ou hiperpigmentação peri-orbital e 
edema palpebral
 Demaquilar: Remover a maquiagem da região dos olhos com 
demaquilante;
 Higienizar: Aplicar fluido de limpeza facial;
 Esfoliar: Aplicar gomagem na região peri-orbital com manobras 
circulares;
 Fototerapia com LED azul: Aplicar 3 minutos na região infra-
orbicular;
 Fototerapia com Laser Vermelho: Aplicação pontual na região 
39
infra-orbicular (3J);
 Fototerapia com Laser Infravermelho: Aplicar na região infra-
orbicular (4J);

 Máscara Facial: Aplicar máscara na região peri-orbital e deixar agir 
por 20 minutos;
 Massagem: Realizar manobras de massagem, drenagem linfática, na 
região orbicular;
 Finalizar: Aplicar serum com manobras circulares e dedilhamento;
 Proteção: Aplicar filtro de proteção solar (F.P.S. 30) livres de 
parabenos e benzofenonas.
Recomenda-se a realização de 8 a 10 sessões ou mais, se o profissional 
julgar necessário.
Caso 1: Mulher com 55 anos de idade 
Quadro 13: Fotos antes e após 8 sessões de tratamento.
7.3.9. Pós Laser fracionado e peelings químicos profundos
 Fototerapia com Laser Infravermelho: Aplicação pontual em toda 
face (3/Jcm²);
 Fototerapia com Laser Vermelho: Finalizar com a aplicação 
40
pontual na face (2/Jcm²).
Recomenda-se, a realização de 6 sessões ou mais, se o profissional 
julgar necessário. Em relação a periodicidade, o tratamento pode ser 
realizado em 24, 48 e 72 horas, iniciando com 2 vezes por semana e 
espaçando para 1 vez por semana.
Caso1: Mulher com 26 anos de idade 
 
Para o clareamento de manchas, foi realizada 1 sessão de peeling 
químico profundo e sessões de fototerapia em 24, 48 e 72 horas. 
Quadro 14: Fotos antes do tratamento.
Quadro 15: Fotos após 10 dias dotérmino do tratamento.
41
7.3.10. Pós-operatórios (cirurgias estéticas)
 Higienizar: Aplicar antisséptico na área a ser tratada, se for 
necessário;
 Tonificar: Aplicar loção tônica, caso estiver utilizado antisséptico;
 Manobras de DLM Bombeamento: Nas cadeias linfonodais 
proximais;
 Fototerapia com Laser Infravermelho: Aplicar nas cadeias dos 
linfonodos facial (3J) e corporal (4J);
 Fototerapia com Led âmbar com Laser Infravermelho: Aplicar 
em toda região cicatricial;
 Fototerapia com Laser Vermelho: Aplicar nas bordas cicatriciais e 
região central (3J);
 Drenagem linfática: Aplicar manobras de drenagem linfática 
manual, sem produto cosmético;
 Finalizar: O produto para finalização do procedimento deve ser 
indicado pelo médico cirurgião;
Recomenda-se, a realização de 10 a 15 sessões ou mais de acordo 
com a orientação do cirurgião.
Caso 1: 
Paciente realizou Blefaroplastia e lifting total na face.
42
Quadro 16: Fotos antes do início do tratamento
7.3.11. Queloide
 Demaquilar: Retirar a maquiagem das regiões dosolhos e lábios com 
demaquilante;
 Higienizar:Aplicar fluido de limpeza facial, de acordo com o tipo de 
pele;
 Tonificar:Aplicar loção tônica para equilíbrio do pH da pele.
 Esfoliar:Aplicar emulsão esfoliante, física ou química com manobras 
circulares;
 Peeling Mecânico: Aplicar peeling de cristal e/ou diamante, 
potencializando nas áreas de cicatriz após acne e manchas. Alternar 
com ácidos;
Quadro 17: Drenagem manual e aplicação laser infra 808 mn e 
vermelho 660 mn. Atenção à redução do edema após 5 dias. 
Quadro 18: Fotos mostram evolução em 10 dias de pós cirúrgico. 
Qualidade tecidual e redução de edema.
43
 Fototerapia com LED azul: Aplicar 3 minutos, pontuando a face 
toda;
 Fototerapia com Laser Vermelho: Aplicação pontual nas sequelas 
e manchas (3J);
 Fototerapia com Led âmbar e Laser Infravermelho: Aplicação 
pontual nas sequelas ou manchas;
 Máscara Facial sugerida: Ácidos, Calmantes, vitamina C ou outros.
 Hidratar: com gel, creme gel ou loção de acordo com o biótipo 
cutâneo.
 Proteção: F.P.S. 30 livres de parabenos e benzofenonas.
Observações e orientações:
 Após o tratamento com peeling e fototerapia, realizar apenas a 
fototerapia nas próximas 2 ou até 3 sessões;
 Sugere-se, a realização de 8 sessões no mínimo para peles mais 
espessas, para sequela de acne e hiperpigmentação pós 
inflamatória, ou menos sessões quando a pele for mais delicada;
 Quando a pele estiver mais sensível espaçar as sessões de peeling.
Recomenda-se, a realização de 6 sessões ou mais, se o profissional 
julgar necessário. Em relação a periodicidade, o tratamento pode ser 
realizado em 24, 48 e 72 horas, iniciando com 2 vezes por semana e 
espaçando para 1 vez por semana.
7.3.12. Rejuvenescimento e efeito lifting
 Demaquilar: Retirar a maquiagem das regiões dosolhos e lábios com 
demaquilante;
 Higienizar: Aplicar fluido de limpeza facial de acordo com o tipo d 
pele;
 Esfoliar: Aplicar emulsão esfoliante, física ou química com manobras 
circulares;
44
 Tonificar: Aplicar loção tônica para equilibrar pH da pele;
 Fototerapia com LED azul: Aplicar 3 minutos, pontuando na face 
toda perpendicularmente sobre a pele, limpa e seca;
 Fototerapia com Laser Vermelho: Aplicaçãopontualnos locais 
críticos de rugas e linhas de expressão (4J);
 Fototerapia com Laser Infravermelho e luz âmbar: Aplicação 
temporal, vital e mandibular atendendo toda a face e linhas de 
expressão e rugas;
 Máscara facial: nutritiva, com ácido glicólico ou outros;
 Hidratar: com gel, creme gel ou loção de peptídeos, aminoácido 
e/ou D.M.A.E.;
 Proteção: F.P.S. 30 livres de parabenos e benzofenonas.
Recomenda-se intercalar os procedimentos peeling com ácidos e 
fototerapia.Pode-se realizar 8 a 12 sessões ou mais, se o profissional 
julgar necessário.
Caso 1: Mulher com 55 anos de idade
Foram realizadas 10 sessões para rejuvenescimento, 1vez por semana, 
compeeling de diamante, peeling químico e fototerapia.A avaliação 
fotográfica foi realizada após 6 mesesdo término do tratamento 
eobservou-se a manutenção do rejuvenescimento.
Quadro 19: Fotos antes do tratamento.
45
Quadro 20: Fotos após 6 sessões do tratamento.
Caso 2: Mulher com 59 anos de idade
 Foram realizadas 10 sessões para rejuvenescimento, 1 vez por 
semana, com peeling de diamante, peeling químico e fototerapia. A 
avaliação fotográfica foi realizada após 6 meses do término do 
tratamento e observou-se a manutenção do rejuvenescimento.
Quadro 21: Fotos antes do tratamento.
46
Quadro 22: Fotos após 6 sessões do término do tratamento.
7.3.13. Sequela de acne e hiperpigmentação com peelings 
mecânicos de cristal e diamante ou peelings químicos.
 Demaquilar: Remover a maquiagem das regiões dos olhos e lábios 
com demaquilante;
 Higienizar: Aplicar fluido de limpeza facial, de acordo com o tipo de 
pele;
 Tonificar: Aplicar loção tônica para equilíbrio do pH da pele.
 Esfoliar: Aplicar emulsão esfoliante, física ou química com manobras 
circulares;
 Peeling Mecânico: Aplicar peeling de cristal e/ou diamante, 
potencializando nas áreas de cicatriz de acne e manchas. Alternar 
com ácidos;
 Fototerapia com LED azul: Aplicar 3 minutos, pontuando a face 
toda;
47
 Fototerapia com Laser Vermelho: Aplicação pontual nas sequelas 
e manchas (3J);
 Fototerapia com Led âmbar e Laser Infravermelho: Aplicação 
pontual nas sequelas ou manchas;
 Máscara facial: Aplicar ácidos, máscaras calmantes, vitamina C ou 
outros.
 Hidratar: Realizar a hidratação com gel, creme gel ou loção de 
acordo com o biótipo cutâneo.
 Proteção: Aplicar filtro protetor solar (F.P.S. 30) livres de parabenos e 
benzofenonas.
Observações e orientações:
 Após o tratamento com peeling e fototerapia, realizar apenas a 
fototerapia nas próximas 2 ou até 3 sessões;
 Sugere-se, a realização de 8 sessões no mínimo para peles mais 
espessas, para sequela de acne e hiperpigmentação pós 
inflamatória, ou menos sessões quando a pele for mais delicada;
 Quando a pele estiver mais sensível espaçar as sessões de peeling.
Caso 1: Mulher com 35 anos de idade
 A cliente foi submetida apenas a 1 sessão de peeling biológico e 
de peeling de diamante. A fototerapia foi aplicada em 24, 48 e 72 
horas após o peeling.
Quadro 23: Fotos pré-tratamento.
48
Quadro 24: Fotos de 3 dias após peeling e fototerapia
Quadro 25: Fotos de 7 dias após peeling e fototerapia
Quadro 26: Fotos da pele mostram evolução clínica durante 3 e 7 dias 
após tratamento de peeling e aplicação de fototerapia.
49
Caso 2: Mulher com 23 anos de idade 
Foram realizados o peeling quimico, o peeling de dimante e a fototerapia. 
Após este procedimento, o LED azul foi aplicado em todas as sessões para 
intensificar o clareamento. Foram realizadas 8 sessões, sendo cada sessão 
realizada 1 vez por semana.
Quadro 27: Fotos pré-tratamento.
Quadro 28: Fotos de 3 dias após peeling e fototerapia.
50
Quadro 29: Fotos de 8 dias após peeling e fototerapia.
Caso 3:Mulher com 28 anos de idade
 O tratamento foi realizado basicamente com ácidos de baixa 
concentração, como sálicilico, pois a cliente possui pele extremamente 
sensível e alérgica. Neste contexto, a intervenção com fototerapia foi 
importantíssima para a melhoria da qualidade tecidual. O tratamento foi 
realizado durante 5 sessões, sendo cada sessão realizada quinzenalmente, 
enquanto a fototerapia foi realizada 3 vezes por semana.
51
Quadro 30: Fotos da pele mostram evolução clínica durante 10 
semanas após tratamento de peeling químico e aplicaçãode 
fototerapia.
Caso 4 : Homem com 30 anos de idade 
 Foi realizado 1 sessão de peeling químico com ácido 
tricloroacético (ATA) seguida da realização de fototerapia.
52
Quadro 31: Fotos pré-tratamento.
Quadro 33: Fotos pós-tratamento com fototerapia
53
7.3.14. Tratamento da dor
 Fototerapia com Laser Infravermelho: Aplicar sobre o local da dor, 
ou sobre a área de lesão, nos pontos de acupuntura ou pontos gatilhos 
(4J).
7.3.15. Tricoterapia – Terapia Capilar
 Iniciar: Higienizar e esfoliar o couro cabeludo.
 Fototerapia com Laser Vermelho: Aplicar pontal na alopecia (4J);
 Fototerapia com Laser Infravermelho: Aplicar pontal na alopecia 
(2J);
 Finalizar: Aplicar tônico capilar com fatores de crescimento;
Recomenda-se a realização deste tratamento 2 vezes por semana durante 
2 mês e, posteriormente, 1 vez por semana por no mínimo 3 meses ou 
mais.
Quadro 34: Fotos antes e após 6 meses de tratamento.
54
Referências Bibliográficas
[1] Hönigsmann H. History of phototherapy in dermatology. Photochem. 
Photobiol. Sci., 2013, 12: 16-21.
[2] Baxter GD. Therapeutic lasers: theory and practice. New York: Ed. 
Churchill Livingstone, 1994. p.259.
[3] Bagnato, V.S. Novas Técnicas Ópticas. Ed. Livraria da Física. 2008b. 
pp. 1-239.
[4] Bagnato, V.S. Laser e suas aplicações em Ciência e Tecnologia. Ed. 
Livraria da Física. 2008a. pp. 1-87.
[5] Vladimirov, Y.A., Osipov, A.N., Klebanov, G.I. Photobiological 
Principles of Therapeutic Applications of Laser Radiation. Biochemistry 
(Moscow). 2004; 69, 81-90.
[6] Whelan, H.T., Smits Jr., R.L., Buchman, E.V., et al. Effect of NASA 
Light-Emitting Diode Irradiation on Wound Healing. Journal of Clinical 
Laser Medicine & Surgery. 2001; 19, 305-314.
[7] Corazza, A.V. et al. Photobiomodulation on the Angiogenesis of Skin 
Wounds in Rats Using Different Light Sources. Photomedicine and Laser 
Surgery. 2007; 25, 102-106.
[8] Barolet, D. Light-Emitting Diodes (LEDs) in Dermatology. Semin Cutan 
Med Surg. 2008; 27, 227-238.
[9] Paolillo, F.R. et al. Fototerapia Aplicada à Motricidade Orofacial e 
Corporal: Novas Perspectivas. Implant News. 2012; 9, 62-67.
[10] Zandi, S., Kalia S., Lui, H. UVA1 Phototherapy: A Concise and 
Practical Review. Skin Therapy Letter. 2012; 17, 1-4.
55
[11] Enwemeka, C.S. Intricacies of Dose in Laser Phototherapy for Tissue 
Repair and Pain Relief. Photomedicine and Laser Surgery. 2009; 27, 
387-393.
[12] Lizarelli, R.F.Z. (2010). Protocolos Clínicos Odontológicos. Uso do 
laser de baixa intensidade. 4ª edição. MM Optics Ltda. 88p.
[13] Gilchrest, B.A. Skin Aging and Photoaging: An overview. Journal of 
the American Academy of Dermatology, 1989; 21, 610-613.
[14] Tagami, H. Water Sorption-desorption Test of the Skin in Vivo for 
Functional Assessment of the Stratum Corneum. Journal of Investigative 
Dermatology, 1982; 78, 425-428.
[15] Jensen, J.H. et al. Impaired Cutaneous Permeability Barrier 
Function, Skin Hydration, and Sphingomyelinase Activity in Keratin 10 
Deficient Mice. Journal of Investigative Dermatology. 2000; 115, 708-
713.
[16] Jappe, U. Pathological Mechanisms of Acne with Special Emphasis 
on Propionibacterium acnes and Related Therapy. Acta Derm Venereol 
2003; 83, 241-248.
[17] Fisher, G.J. et al. Mechanisms of Photoaging and Chronological 
Skin Aging. Arch Dermatol. 2002;138,1462-1470.
[18] Elsaie, M.L. et al. Striae Distensae (Stretch Marks) and Different 
Modalities of Therapy: An Update. Dermatologic Surgery. 2009; 35, 
563-573.
[19] Rawlings, A.V. Cellulite and Its Treatment. International Journal of 
Cosmetic Science. 2006; 28, 175-190.
[20] Rossi, A.B.R., Vergnanini, A.L. Cellulite: a Review. European 
Academy of Dermatology and Venereology JEADV. 2000; 14, 251-262.
56
[21] Finsterbush, A.; Rousso, M.; Ashur, H. Healing and tensile strength 
of CO2 laser incisions and scalped wounds in rabbits. Plastic and 
Reconstrutive Surgery, Baltimore. 1982; 1982, 70, 360-362.
[22] Romanos, G.E.; Pelekanos, S.; Strub, J.R. A comparative 
histological study of wound healing following Nd: YAG laser with 
different energy parameters and conventional surgical incision in rat 
skin. Journal of Clinical Laser Medicine & Surgery, New York, 1995; 13, 
11-16.
[23] Babilas, P. et al. Intense Pulsed Light (IPL): A Review. Lasers in 
Surgery and Medicine, 2010; 42, 93–104.
 [24] Paolillo et al. New Treatment of Cellulite with Infrared-Led 
Illumination Applied During High-Intensity Treadmill Training. Journal of 
Cosmetic and Laser Therapy. 2011; 13, 166-171.
[25] Papageorgiou et al. Phototherapy with blue (415 nm) and red (660 
nm) light in the treatment of acne vulgaris. Br J Dermatol. 2000; 142, 
973-8.
[26] Russel et al. A study to determine the efficacy of combination LED 
light therapy (633 nm and 830 nm) in facial skin rejuvenation. Journal 
of Cosmetic and Laser Therapy. 2005; 7,196-200.
[27] Weiss et al. Clinical Trial of a Novel Non-Thermal LED Array for 
Reversal of Photoaging: Clinical, Histologic, and Surface Profilometric 
Results. Lasers in Surgery and Medicine. 2005; 36, 85-91.
[28] Avran et al. The use of low-level light for hair growth: Part I. 2009; 
11, 110-117.
[29] Kurachi, C.; Moriyama, L.T.; Bagnato, V.S. Estratégias para 
otimização da terapia fotodinâmica no tratamento do câncer de pele 
não-melanoma. Jornal brasileiro de laser, 2010; 2, 13-17.
57
[30] Uebelhoer, N.S., Dover, J.S. Photodynamic therapy for cosmetic 
applications. Dermatol Ther. 2005, 18, 242-52.
[31] Perussi, J.R. Inativação fotodinâmica de microorganismos. Química 
nova. 2007; 30,1-7. 
[32] Dovigo, L.N. et al. Investigation of the Photodynamic Effects of 
Curcumin Against Candida albicans. Photochemistry and Photobiology, 
2011, 87, 895-903.
[33] Menezes, P. F. C. de. Estudos espectroscópicos e citotóxicos do 
Photogem® fotodegradado e dos fotoprodutos formados pela 
irradiação com laser. Instituto de Química de São Carlos. Tese de 
Doutorado. 2006, 182p.
[34] Pöntinem, P.J. (2000). Laseracupuncture. In: Simunovic, Z. (Ed.). 
Lasers in medicine and dentistry: basic and up-to-date clinical 
application of low energy-level laser therapy LLLT. Croatia: Rijeka; 
Vitgraf. p.455-475.
58
MM Optics Ltda
Rua Geminiano Costa, 143 – Jd São Carlos
13560641 – São Carlos – SP – Brasil
Fone: +55 16 34115060 Fax: +55 16 34115061
www.mmo.com.br
	Página 1
	Página 2
	Página 3
	Página 4
	Página 5
	Página 6
	Página 7
	Página 8
	Página 9
	Página 10
	Página 11
	Página 12
	Página 13
	Página 14
	Página 15
	Página 16
	Página 17
	Página 18
	Página 19
	Página 20
	Página 21
	Página 22
	Página 23
	Página 24
	Página 25
	Página 26
	Página 27
	Página 28
	Página 29
	Página 30
	Página 31
	Página 32
	Página 33
	Página 34
	Página 35
	Página 36
	Página 37
	Página 38
	Página 39
	Página 40
	Página 41
	Página 42
	Página 43
	Página 44
	Página 45
	Página 46
	Página 47
	Página 48
	Página 49
	Página 50
	Página 51
	Página 52
	Página 53
	Página 54
	Página 55
	Página 56
	Página 57
	Página 58
	Página 59
	Página 60

Mais conteúdos dessa disciplina